terça-feira, 31 de agosto de 2010

PS diz que Jardim parece "um pirómano político profissional"

Jacinto Serrão critica presidente do Governo Regional por proferir "declarações incendiárias" longe do palco dos fogos, estando em gozo de férias no Porto Santo
Líder do PS-M defende ambientalistas das cíticas do Governo e desafia-os a constituírem um grupo de trabalho multidisciplinar
O líder do PS-Madeira disse hoje que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, parece "um pirómano político profissional", por proferir "declarações incendiárias" contra ambientalistas.
Jacinto Serrão falava no Terreiro da Luta, nas serras sobranceiras ao Funchal, sobre os vários focos que desde 13 de Agosto consumiram uma grande área do património natural da ilha, cenário que considerou ser "uma tragédia com grandes proporções e impacto na economia, turismo e ecossistema" da Região.
Referiu que ao longo dos tempos o Governo Regional rejeitou os alertas lançados por "responsáveis políticos, técnicos ambientalistas, investigadores" para a necessidade de um plano eficaz de prevenção e combate aos incêndios.
Acrescentou que Alberto João Jardim está "longe da ilha, do local da tragédia, constantemente a atacar essas pessoas que estão a lançar alertas para estas grandes fragilidades da governação", considerando que "devia ter uma outra atitude", pois com a sua postura "mais parece um pirómano politico profissional".
Para Jacinto Serrão, desde o Porto Santo - onde goza férias -, Jardim tem "pura e simplesmente ateado declarações incendiárias para dificultar ainda mais uma solução em torno deste grave problema que vai afectar a economia da Região".
O líder socialista madeirense apelou a essas várias figuras conhecidas na Madeira, a quem reconheceu "competência" nesta área ambiental, enunciando Violante Saramago Matos, Raimundo Quintal, Gil Canha, Hélder Spínola e Domingos Abreu, para que constituam um grupo de trabalho multidisciplinar para "preparar um plano que garanta a sustentabilidade do ecossistema por muitos anos e uma politica de prevenção e combate a incêndios eficaz".
"Precisamos de um novo paradigma de governação na Região que saiba ouvir as forças vivas da sociedade", afirmou.
Sustentou que o "nervosismo" de Jardim só pode estar a relacionado com um único facto novo na política regional, o repto que o PS-M lançou aos outros partidos da oposição, organizações cívicas e cidadãos para criar uma "plataforma democrática para encontrar uma solução de governação eficaz e séria para esta região".
Conclui que "não se pode imputar responsabilidades" a ninguém pelas tragédias, mas que a "incúria e irresponsabilidade" dos governantes para resolver os problemas já deve ser censurada.

in: DIÁRIO

Funchal tão vulnerável como no século XIX

A foto que acompanha este trabalho é, por si só, sintomática da vulnerabilidade da cidade do Funchal face à desertificação provocada pelos últimos incêndios.
As pedras soltas, sem sustentação, ameaçam rolar sem esforço encosta abaixo.

Raimundo Quintal, que tem estudado as aluviões na Madeira, refere que a cidade voltou a estar tão vulnerável como estava no princípio do século XIX. Ou seja, tão vulnerável como estava na altura das cheias em 1803.

Num artigo publicado na Revista 'Territorium', o geógrafo refere que "de todas as catástrofes que martirizaram os madeirenses, a maior foi a aluvião de 9 de Outubro de 1803. Segundo relatos da época, devem ter morrido devido à força bruta das águas cerca de 1000 pessoas, a maioria delas no Funchal. A cidade capital da Região Autónoma da Madeira naquela altura não teria sequer 25.000 habitantes!".

O mesmo artigo conclui que "uma situação meteorológica geradora dum temporal como o de 9 de Outubro de 1803 é perfeitamente possível em qualquer Outono ou Inverno", na Madeira.

Citando vários textos de testemunhas da altura, Raimundo Quintal destaca, no referido artigo, "que na origem de tão grande tragédia esteve uma situação atmosférica caracterizada pela existência de vento de SW, trovoadas e forte precipitação. A calvície das montanhas sobranceiras ao Funchal, bem visível nas gravuras da época, e a falta de encanamento das ribeiras dentro das áreas urbanas, funcionaram como causas para o agravamento da catástrofe".

Reflorestar em 2011

A vulnerabilidade da cidade do Funchal é também realçada por Hélder Spínola. O dirigente da Quercus reconhece que a situação é bem pior do que a 20 de Fevereiro e diz que nem será preciso chover tanto para que o material solto escorregue pela encosta abaixo. Isto com a agravante de algumas obras de recuperação estarem a afunilar ainda mais certos ribeiros e existirem muitas zonas ainda fragilizadas pelas cheias e desmoronamentos.
E o mais dramático é que agora é difícil resolver a situação. Hélder Spínola diz que o que havia a fazer teria de ter sido feito antes, apostando na prevenção ou no reforço dos meios de combate.

Sempre se pode dispor algum material de forma diferente, ou colocar os troncos carbonizados ao longo das linhas de quota, de forma a que não deslizem e que sirvam de barreira aos outros materiais.

Contudo, Hélder Spínola defende que todo este trabalho tem de ser feito com muito cuidado, em virtude do solo estar fragilizado e de as rochas estarem fragmentadas pelo calor dos incêndios.

Apesar de se falar em reflorestar tudo muito rapidamente, entende que tal não resolve o problema para o próximo Inverno e pode até piorar a situação.
Aliás, refere que, mesmo podendo ser mal interpretado, é da opinião que a reflorestação não deveria avançar já no terreno.

Hélder Spínola manifesta-se contra intervenções muito profundas, que poderiam piorar a situação em áreas já muito fragilizadas.

Nos casos mais complicados deveria haver uma tentativa de reter os materiais, mas, de resto, defende que se deveria deixar espaço à regeneração natural, apostando na sementeira de herbáceas indígenas e depois esperar que as primeiras chuvas não sejam muito fortes.

Fazer buracos para plantar árvores é, em seu entender, uma medida perigosa no estado actual em que estão os solos.

Diz mesmo que há que dar espaço à regeneração natural, com a ajuda de sementes de herbáceas indígenas, e então avançar com um plano de reflorestação, mas só no Outono de 2011. Hélder Spínola diz que esta não é a solução ideal, mas seria a mais segura.

In DIÁRIO
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Será que alguém vai ouvir os especialistas? Será que os governantes vão ouvir os técnicos que conhecem estas questões?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

.Jaime Ramos defende criação de um banco público regional

Jaime Ramos defendeu esta manhã que a Região deveria estudar a possibilidade de criar um banco público regional, para que as empresas não estejam dependentes da crise económica e financeira.
"Se a banca que opera não entrar no circuito económico de acordo com as necessidades e as obrigações, eu acho que a Região Autónoma da Madeira devia pensar, repensar e estudar, a criação de um banco público regional”, defendeu Jaime Ramos, falando na qualidade de empresário e presidente da ASSICOM, à margem da conferência de imprensa de apresentação da feira de indústria que acontece em Outubro.

In DIÁRIO
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Esta ideia do banco público regional não é uma brincadeira, é uma forma de chamar analfabetos aos madeirenses. Só o facto de levantar esta hipótese é já uma ofensa aos madeirenses que lutam, dia a dia, para sustentar as suas famílias.
O desplante é tão grande, a prepotência é tão segura, a irresponsabilidade é tão intensa que estes senhores do PSD-M chegam a este ponto. Criar "um banco público regional".
Naturalmente que o sr. PSD-M quer criar mais uma fundação social democrata com outro nome, ou então mais uma sociedade de desenvolvimento, ou mais uma empresa pública daquelas que abrem falência ao fim de pouco tempo.
Estes senhores do PSD-M endividaram a Madeira de um modo incontrolável, desperdiçaram os dinheiros públicos sem qualquer vergonha, gastaram os bens públicos sem critérios sem planeamento e sem definirem as prioridades do povo.
E agora querem um "banco público regional"? Mas para quê? Com que dinheiro?Quem é que vai gerir este banco? Quem serão os funcionários? Quem vai decidir os empréstimos e definir os juros? E os outros bancos?
Os madeirenses vão continuar a aceitar que estes senhores do PSD-M governem a nossa Região?

domingo, 29 de agosto de 2010

"Plataforma Democrática", por ANDRÉ ESCÓRCIO

Clepsidra: o relógio do tempo joga a favor da Plataforma Democrática.

A "Plataforma Democrática" constitui um acto de cultura, de liberdade e de respeito do Homem por si próprio. Um acto que, objectivamente, pretende dizer à sociedade, de lés-a-lés, dos pobres aos ricos, do sistema empresarial às instituições, sejam elas quais forem, de natureza social, cultural ou desportiva, que em defesa de todos nós madeirenses e porto-santenses, não podemos continuar com este jogo de cabra-cega que nos está a empurrar para o abismo fatal.


In: blogue Basta Que Sim

BENFICA no seu melhor

O Benfica fez uma boa exibição. No entanto, a nossa baliza está com problemas muito graves. O Júlio César teve azar, o Roberto, desta vez, teve sorte. Mas ou o Roberto corrige, em toda a linha, a sua forma de sair dos postes, ou não pode continuar a defender a baliza do meu BENFICA. A defesa do penalti não consegue esconder as suas deficiências. Veremos!

sábado, 28 de agosto de 2010

Líder do PS-Madeira desafia Jardim a dizer se quer rotura com Governo da República

O líder do PS-Madeira desafiou hoje o presidente do governo regional da Madeira a dizer se quer continuar a comportar-se de acordo com a função institucional que desempenha ou se deseja “criar a rotura com o Governo da República”.

Na sequência de alegadas declarações de Alberto João Jardim, o líder socialista, Jacinto Serrão, em comunicado, desafiou o presidente do executivo regional e do PSD-Madeira “a responder se quer ou não manter o diálogo institucional com o Governo da República e com o primeiro-ministro em nome dos superiores interesses da Madeira”.
Para o dirigente socialista, José Sócrates, “em consequência da tragédia do 20 de Fevereiro, com o sentido de Estado que o caracteriza, dispôs-se a criar as condições exigíveis e a disponibilizar os meios materiais e humanos necessários para acudir à tragédia”.
Assim, “o primeiro-ministro e o Governo do PS congregaram esforços para desencadear a cooperação entre a União Europeia, a região e a República e o sistema financeiro, e conseguir os fundos necessários à reconstrução da Madeira, os quais, com o contributo de todos e com a Lei de Meios, atingem o montante de mais de 1080 milhões de euros”.
Diz Serrão que, num primeiro momento, o “presidente do governo regional da Madeira pareceu compreender o momento grave que vivia a Região e foi capaz de estar à altura do cargo que ocupa”.“Estariam normalizadas as relações institucionais a bem dos madeirenses, finalmente”.Contudo, “numa afronta às vítimas da tragédia e aos desalojados, Alberto João Jardim volta ao impropério e ao insulto. Haja contenção e respeito por quem morreu, por quem perdeu a casa, por quem ficou sem emprego, por quem ainda chora os seus entes queridos”, acusa.
“O PS não aceita que se faça política inqualificável com a desgraça do 20 de Fevereiro e muito menos admite que se façam insinuações sobre o comportamento do primeiro-ministro e do Governo de que é o mais alto responsável”, acrescenta.Jacinto Serrão refere que “o Governo da República não rouba a Madeira, antes a ajuda, ao contrário do líder do PSD-M, que privou a Madeira de 500 milhões de fundos europeus com a sua política irresponsável” e que o primeiro-ministro “não abandona a Madeira em momento de aflição, antes é solidário com os madeirenses”.

O Líder do PS-Madeira desafia o Líder do PSD-Madeira



Na sequência das declarações do Dr. Alberto João Jardim, desafio ao líder do PSD-Madeira: quer ou não manter o diálogo institucional com o Governo da República e com o Primeiro-Ministro em nome dos superiores interesses da Madeira?
O Primeiro-Ministro, José Sócrates, em consequência da tragédia do 20 de Fevereiro, com o sentido de Estado que o caracteriza, dispôs-se a criar as condições exigíveis e a disponibilizar os meios materiais e humanos necessários para acudir à tragédia.
O Primeiro-Ministro e o Governo do PS congregaram esforços para desencadear a cooperação entre a União Europeia, a Região e a República e o sistema financeiro, e conseguir os fundos necessários à Reconstrução da Madeira, os quais, com o contributo de todos e com a Lei de Meios, atingem o montante de mais de 1080 milhões de euros.
Num primeiro momento, o Presidente do Governo Regional da Madeira pareceu compreender o momento grave que vivíamos e foi capaz de estar à altura do cargo que ocupa. Estariam normalizadas as relações institucionais a bem dos madeirenses, finalmente.
Contudo, numa afronta às vítimas da tragédia e aos desalojados, o Dr. Alberto João Jardim volta ao impropério e ao insulto. Haja contenção e respeito por quem morreu, por quem perdeu a casa, por quem ficou sem emprego, por quem ainda chora os seus entes queridos.
O PS não aceita que se faça política inqualificável com a desgraça do 20 de Fevereiro e muito menos admite que se façam insinuações sobre o comportamento do Primeiro-Ministro e do Governo de que é o mais alto responsável.
O líder do PSD, em atitude de esquizofrenia política, propala solidariedade ao executivo central e ao seu principal responsável mas continua a acusar de roubo o Governo em Lisboa.
O Governo da República não rouba a Madeira, antes a ajuda; ao contrário do líder do PSD, que privou a Madeira de 500 milhões de fundos europeus com a sua política irresponsável; o Primeiro-Ministro não abandona a Madeira em momento de aflição, antes é solidário com os Madeirenses.
O PS desafia o líder do PSD, a dizer, claramente se, – sim ou não – o Governo da República da responsabilidade do Primeiro-Ministro José Sócrates rouba a Madeira ou ajuda a Madeira.
O PS desafia o Presidente do Governo do PSD a dizer se quer continuar, como vinha até aqui a fazê-lo, a comportar-se de acordo com a função institucional que desempenha, em nome dos interesses da Madeira e dos Madeirenses ou se pretende criar a ruptura com o actual Governo da República presidido pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, voltando as costas aos reais problemas da população da Região.
10. Finalmente, o PS percebe o claro desnorte do líder do PSD. De facto, ele já percebeu que os tempos começam a mudar. É de facto, necessário, um novo paradigma de governação, uma nova Plataforma Democrática para retirar a Madeira do atoleiro em que a lançou o Governo do PSD e o seu líder.


O Presidente do PS-Madeira
28.08.2010
Jacinto Serrão


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Plataforma Democrática: Convergência e União!

Artigo de opinião, por Jacinto Serrão

Há momentos na vida dos povos e das nações que impõem um sobressalto de consciência face daquilo que é necessário e urgente fazer. A crise que a Madeira atravessa exige uma tomada de posição cívica, em que cada cidadão e as instituições, individualmente e em diálogo, possam ser capazes de propor uma solução que dê resposta à situação difícil que vivemos.

Toda a gente sente - desde o homem da rua, àqueles que fazem a opinião pública, aos que criam riqueza, aos agentes culturais, às instituições públicas e privadas, às formações sociais, políticas, cívicas, sindicais, ambientais, empresariais e de toda a ordem - que, por um lado, a Madeira vive uma das crises mais profundas da sua história. Por outro, o PSD já não é solução para retirar a Madeira da profunda crise, que ele próprio criou e que se arrasta desde 2004.

É também um facto que cada uma das forças da oposição pode ter um bom projecto mas há poucas condições políticas e democráticas exigíveis para que esses projectos das várias forças possam ser dados a conhecer aos cidadãos e possa, cada um, isoladamente, dar corpo a uma solução global alternativa. E digo-o com total franqueza, mesmo sendo reconhecido que o Partido Socialista, até por ser um partido alternativo de governo, está em melhores condições de vir, futuramente, a governar a Região, quando os madeirenses assim o entenderem.

Acontece que não devemos pensar egoistamente os problemas que atingem o nosso Povo. Por isso, no espírito de congregar vontades e sinergias, o PS decidiu propor uma Plataforma Democrática que é um verdadeiro Manifesto ao Povo da Madeira, dirigido a todos, sejam forças políticas, cívicas ou sociais, com o objectivo essencial de reunir, debater e propor um conjunto de soluções que vão ao encontro daqueles que são os reais problemas da Madeira, em que o desemprego será certamente o que mais aflige as famílias, como consequência da crise social, económica e financeira que vivemos e que, para além de causas externas é, obviamente, o resultado de uma governação regional que já não está à altura das circunstâncias.

A Plataforma Democrática procura a convergência social, democrática e autonómica de todas as forças sociais e políticas que a ela queiram aderir, é uma força dinâmica em movimento, passe a redundância, não exclui aqueles que queiram activa e positivamente dar o seu contributo e nunca por nunca ser fechará as portas a ninguém que, tarde ou cedo, decida nela participar.

A Plataforma Democrática faz-se em respeito pelas convicções pessoais e pela autonomia de cada instituição participante, não pretende anular ideologias, não está sujeita aos governos em funções, em Lisboa ou na Madeira. E pretende ter como base social para a mudança aqueles cidadãos de vários quadrantes político-ideológicos que desejam criar uma verdadeira alternativa ao actual regime.

A esses - que votam legitimamente nas várias forças políticas da Oposição e os cidadãos actualmente descrentes da política, que formam um universo eleitoral maioritário, a que se devem juntar e muitos milhares de sociais-democratas que já não confiam e acreditam no actual poder do PPD/PSD - convocamos, para que, em Convergência e União, pacientemente, com elevação, com empenho e com determinação, possamos construir convictamente e com esperança, a Plataforma Democrática, sempre de portas abertas à sociedade e ao serviço do bem-comum. Juntos, vamos conseguir!

Publicado no CIDADE - Plataforma democrática

A Madeira atravessa uma grave crise económica, financeira, social e cultural. O desemprego ganha contornos assustadores, as falências técnicas de empresas públicas atingem valores preocupantes, o encerramento de uma grande parte do nosso comércio tradicional é uma realidade incontornável, o endividamento monstruoso da Região saiu do controlo. As famílias madeirenses sentem dificuldades em garantir os estudos aos seus filhos, em comprar os medicamentos aos idosos e, em muitos casos, já não conseguem juntar o dinheiro suficiente para pagar as suas casas.
E quem foi que nos governou nos últimos 35 anos? Quem definiu sozinho, desprezando o papel das oposições, o modelo de desenvolvimento responsável pela actual situação da nossa Madeira? O único poder político que geriu os destinos da Madeira foram os governos do PSD, com relevo para a incompetência do actual, e mais ninguém!
Perante esta realidade, torna-se urgente uma resposta política para tirar a Madeira da crise. A Plataforma Democrática é lançada com o objectivo de tentarmos encontrar, em conjunto, soluções para os diversos problemas políticos, sociais, económicos, financeiros e culturais que assolam as vidas dos madeirenses.
Esta estratégia só será possível se houver uma convergência de objectivos entre os partidos políticos que querem uma alternativa ao PSD, os movimentos sociais e com todos os homens e mulheres que, numa atitude de cidadania, se envolvam na construção de soluções para os diversos problemas que afectam a sociedade madeirense e já não acreditam no PSD, por saberem que ele é o problema e não a solução.

Rui Caetano

terça-feira, 24 de agosto de 2010

GRANDE BRAGA... É O MAIOR


Excelente opinião do presidente do grupo parlamentar do PS-Madeira, André Escórcio


Todos deveriam reflectir no que aconteceu em 2007, que fizeram ponto de honra atacar, em uníssono, o PS, a propósito da Lei das Finanças Regionais, e nas consequências dessa atitude. Todos perderam, todos foram vítimas daquela monumental mentira que foi a LFR. Todos acabaram por entregar de bandeja ao PSD mais quatro anos de governo.



O Presidente do PS-Madeira, Dr. Jacinto Serrão, tem vindo a apelar a uma "plataforma democrática", isto é, a um acordo de princípios entre todos os partidos da oposição, no pleno respeito pelos posicionamentos ideológicos de cada partido.
Apoio, sem reservas, esse entendimento. Considero-o fundamental, até porque, para uma situação de total anormalidade democrática e em uma terra que caminha ou já está no abismo, nos planos económico, financeiro, social e cultural, o bom senso faz apelo a essa convergência que salve a Madeira.
Aliás, pelo que assisto na Assembleia, aquando dos debates sobre os diplomas que por ali passam, globalmente, a ideia com que fico é que são maiores os pontos de convergência relativamente às divergências. No fundo, trata-se de dar corpo a esse sentimento, envolvendo toda a sociedade, todas as forças políticas, para que todos possamos sair deste sufoco de 36 anos de regime absoluto.
É isto que está em jogo, repito, no pleno respeito pelos posicionamentos ideológicos e até programáticos. Inventar outras coisas corresponderá a um insuportável ruído.Acho estranho que não se compreenda isto, que subsista uma onda de algum egoísmo, como se o PS, mentor da iniciativa, até porque é o maior partido da oposição, não tivesse legitimidade para o fazer ou, então, queira retirar dividendos dessa convergência. Puro engano. Todos ganham com isso e mais, só a Madeira ficará a ganhar com uma atitude de bom senso.
Todos deveriam reflectir no que aconteceu em 2007, que fizeram ponto de honra atacar, em uníssono, o PS, a propósito da Lei das Finanças Regionais, e nas consequências dessa atitude. Todos perderam, todos foram vítimas daquela monumental mentira que foi a LFR. Todos acabaram por entregar de bandeja ao PSD mais quatro anos de governo.Pasmo quando ouço declarações que confundem a situação da Madeira com a do Continente, quando se quer arrastar para lá e para o Primeiro-Ministro uma luta política local, quando o debate político é aqui, os contextos são os daqui, as pessoas são as daqui, a sofisticada engrenagem está aqui e as políticas e os compadrios estão aqui. Como se esta terra não fosse Autónoma e não tivesse órgãos de governo próprio. Confundir as duas situações porque a sigla do partido proponente é a mesma, não me parece correcto.
O que poderá acontecer, repito, é a entrega, de bandeja, com um naperon laranja, de bordado Madeira, a vitória eleitoral ao PSD. Àquele PSD que todos dizem combater e que todos dizem que, pelo futuro da Madeira, precisa de uma cura de oposição.A leitura que faço é que, possivelmente, o problema não está a ser bem analisado. Precisa, naturalmente, de uma outra e mais ponderada reflexão.
Precisa que o Presidente do PS-Madeira, explique, pessoalmente, partido a partido e a toda a sociedade, as suas grandes preocupações. Espero que todos convirjam, partidos e sociedade no seu conjunto, porque a Madeira e o seu futuro devem estar em primeiro lugar.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Raízes da palmeira estavam podres

Li no DIÁRIO: Roberto Silva já concluiu que não havia maneira de ver as raízes
O presidente da Câmara do Porto Santo afirmou que a queda da palmeira domingo à noite durante o comício do PSD-Madeira, que provocou a morte de uma mulher e dois feridos graves, tinha as "raízes completamente podres".
No Porto Santo já está um técnico especialista solicitado pela autarquia à direcção regional de Florestas para "recolher amostras da palmeira. De acordo com o autarca Roberto Silva a primeira conclusão da peritagem é a de que a árvore tinha a raiz completamente podre, não tinha sustentabilidade, o que não era visível a olho nu, e não apresentava sinais exteriores. Esse poderá ter sido o motivo da queda", disse.
O autarca realçou ainda que perante este acidente a "câmara tem de tomar precauções e vai fazer uma peritagem às restantes árvores. Já falei com o director regional das Florestas que vai mandar uma técnica fazer uma ´biopsia´ a cada uma das palmeiras para saber qual o estado delas", anunciou.
Roberto Silva esclareceu que "a quente" declarou que a palmeira tinha tombado para o sentido contrário à sua inclinação, adiantando que foi "induzido em erro". O autarca justificou que o tronco da árvore estava mais afastado do local porque foi necessário remover a palmeira e partir o banco para prestar socorro às vitimas.
A palmeira já foi removida do local, tendo sido necessário aguardar pela actuação do Ministério Público, recolha de amostras e registos fotográfico.
"Penso que é uma situação que não vai voltar a acontecer", declarou o autarca, mencionando que a câmara municipal irá assumir as suas responsabilidades na sequência da peritagem que será feita ao acidente.
ler AQUI: DIÁRIO
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MAS QUANDO É QUE ALGUÉM NESTA TERRA ASSUME AS SUAS RESPONSABILIDADES? O ROBERTO SILVA PARECE UMA ANEDOTA!!

domingo, 22 de agosto de 2010

Serrão apela à criação de uma "plataforma democrática"


Líder do PS-M disponível para dialogar com restantes partidos para derrubar o PSD-M


O presidente do PS-M, Jacinto Serrão, apelou hoje à criação de uma "plataforma democrática" na Madeira para a viabilização de uma alternativa política aos mais de 30 anos de governação do PSD-M liderado por Alberto João Jardim.
"Nós propomos a criação de uma plataforma democrática para resolver os grandes problemas da nossa terra, quer os económicos, que os financeiros, quer os políticos, quer os sociais", declarou Jacinto Serrão na festa anual do PS-M na Fonte do Bispo, no concelho da Calheta.
"Com esta plataforma democrática que nós lançamos a partir desta grande festa, queremos atingir dois objectivos que estou certo são comuns à sociedade madeirense e aos portossantenses - queremos a defesa intransigente do Estado Social e os direitos nele consagrados e a reforma do sistema autonómico criando condições democráticas para a afirmação dos diferentes projectos políticos", sustentou.
O presidente do PS-M realçou, no entanto, que a proposta não implicava a abdicação dos programas e projectos dos diferentes partidos mas o entendimento em torno do aprofundamento da democracia e da afirmação de uma alternativa democrática a um regime "que já está ultrapassado e gasto".
Nessa medida, disse estar disponível para discutir a reforma da Assembleia Legislativa, a revisão do Estatuto Político-Administrativo, o alargamento das competências autonómicas no âmbito da revisão Constitucional "desde que isso signifique mais democracia, mais pluralidade dos órgãos de governo próprio".
Jacinto Serrão apelou ainda a uma convergência na luta contra o projecto de revisão constitucional do PSD.
Impossibilitado por motivos de agenda de estar presente na festa dos socialistas madeirenses, o secretário geral do PS, José Sócrates, enviou uma mensagem aos militantes e simpatizantes salientando as qualidades de liderança de Jacinto Serrão e apelando à necessidade da "confiança, determinação, iniciativa e capacidade de agir" para uma mudança política na Madeira.
O líder da JS-M, Orlando Fernandes, e o presidente do Grupo Parlamentar do PS-M na Assembleia Legislativa, André Escórcio, lembraram que cabe ao povo protagonizar a mudança política na Região.

sábado, 21 de agosto de 2010

DIA DA CIDADE DO FUNCHAL

Opinião publicada no TRIBUNA.
Comemora-se mais um dia da Cidade do Funchal. Infelizmente, hoje, a nossa cidade atravessa enormes problemas, porque os seus governantes, ao longo dos anos, não foram capazes de gerir a nossa cidade segundo um planeamento sustentável.
A cidade do Funchal de hoje poderia ser melhor. Houve meios financeiros e humanos para que se tivesse feito desta cidade uma capital de referência nacional, mas, os interesses colectivos foram descurados em benefício dos interesses privados. Faltou visão de futuro. Cometeram demasiados erros estratégicos do ponto de vista do ordenamento, do planeamento, do ambiente e até em termos económicos, recusando investir na preservação das nossas potencialidades patrimoniais e naturais.
O Funchal não cresceu fruto de uma política urbana coerente, onde se soubesse que tipo de centro urbano se apostava, que modelo de desenvolvimento seria melhor, como se distribuiria o tecido económico, que áreas a privilegiar, que mais-valias a preservar, que historia seria interessante guardar para as gerações futuras e que poderiam servir como pólos de atracção turística, definindo, etapa a etapa, o carácter da nossa cidade, criando uma identidade funchalense. Em suma, faltou desenhar uma cidade que é a montra da Madeira, que é a nossa capital.
A ganância e a cegueira pela construção desenfreada, sobressaindo a especulação imobiliária, destruíram os bens públicos colectivos, isto é, grande parte do património histórico, o ar puro, o ambiente, as paisagens, o mar e respectivos acessos.
Em virtude deste crescimento apressado, o Funchal é uma cidade com demasiados problemas estruturais, começando nas zonas altas e terminando no centro urbano. Não se construiu uma cidade a pensar nos cidadãos e na sua qualidade de vida. Como se verifica, os problemas sociais aumentaram e diversificaram-se.
Não houve uma política de protecção e promoção do comércio tradicional. Apostou-se demasiado na construção de bairros sociais monstruosos sem qualidade, sem o devido acompanhamento nas deslocalizações das pessoas, sem espaços de lazer. Hoje, temos uma cidade onde a criminalidade aumenta e o sentimento de insegurança existe.
A cidade do Funchal é uma cidade com futuro, todavia, necessita de um novo rumo e de uma visão estratégica que garanta a qualidade de vida dos funchalenses.
Torna-se fundamental gerir a nossa cidade sem esquecer as traves mestras do planeamento, licenciamento e fiscalização, incidindo a atenção no lançamento de um plano de ordenamento da orla costeira e outro para a recuperação e preservação do centro histórico do Funchal. Os funchalenses esperam ainda por soluções para o trânsito caótico, por uma outra nova política de mobilidade e políticas de coesão social.
Do ponto de vista cultural, falta um verdadeiro investimento na produção artística e cultural. Lançar um projecto que crie no centro do Funchal uma “movida cultural”, dinamizando a cidade com actividades culturais: teatro, música, dança, artes plásticas entre outras.
O Funchal deve estruturar-se como uma rede de intervenção social, que identifique os que estão em regime de exclusão social e encontre caminhos de integração.
Rui Caetano

O Funchal em Pessoa

Por Luís Calisto


Quando Virgílio Pereira, na renhida campanha eleitoral de 1993 contra o socialista André Escórcio, usou o lema "Funchal de alto a baixo", presumivelmente queria exprimir um propósito de harmonização do crescimento urbano. Mas os tubarões do cimentismo tomaram a palavra à letra e escaqueiraram a capital. De cima a baixo e dos Socorridos à Cancela. Resultado, 17 anos depois: um sufoco de construção na terra e no mar, praias-fantasma, trânsito enervante, desordem urbanística que dói.
Tudo agravado agora pelas enxurradas e pelos incêndios.

Hoje, Dia da Cidade, é de mau gosto falar em desgraças. No entubamento de pequenos ribeiros às centenas, canalização de ribeiras e estrangulamento ao nível da foz. Ou perguntar onde andam os propagandeados postos de vigilância nas serras do norte funchalense, barreira anti-derrocadas que o lume levou.

ler mais aqui no DIÁRIO
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Um texto de opinião que mostra o ESTADO da NOSSA CIDADE do FUNCHAL

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PSD e PASSOS COELHO querem o fim do ESTADO SOCIAL

Constituição
PSD vai manter propostas de revisão aprovadas no Conselho Nacional

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, declarou hoje que o partido vai manter as propostas de revisão constitucional que foram aprovadas no Conselho Nacional, nas áreas do emprego e das políticas sociais.
"O órgão próprio do partido não fez nenhuma proposta de recomendação ou de alteração em relação a essa matéria pelo que, no domínio das políticas sociais, aquilo que foi contido no ante projecto de revisão constitucional que foi à Comissão Política Nacional e depois ao Conselho Nacional é para manter", afirmou Miguel Macedo.
O jornal Sol publicou hoje em manchete que o PSD iria "suavizar" as propostas de revisão constitucional, citando declarações do jurista Calvão da Silva, que integra a comissão constituída no partido para elaborar uma proposta de revisão constitucional e que é coordenada por Paulo Teixeira Pinto.
Calvão da Silva defendeu que o processo de revisão constitucional "ainda não começou" e que a comissão que integra tem "um mandato lato" para propor alterações.
Em declarações aos jornalistas, Miguel Macedo insistiu que as propostas aprovadas no Conselho Nacional nas "matérias mais delicadas", como as que visam pôr fim à tendência de gratuitidade no ensino ou na saúde ou a substituição da expressão "justa causa" por "razão atendível" como motivo para despedimento "é para manter".
"O que eu estou a dizer tem o entendimento do líder do partido, nem outra coisa podia deixar de ser. Em relação a essas matérias, nós vamos manter as propostas que fizemos na ante proposta que foi ao Conselho Nacional", disse.
Questionado sobre os objectivos da reunião da comissão de revisão constitucional convocada para segunda feira, Miguel Macedo sublinhou que a comissão "tem um mandato que foi aprovado no conselho nacional".
"A comissão tem o mandato que foi aprovado no Conselho Nacional e que propôs (...) naquilo que tem a ver com o sistema político, e recomendações em áreas como o ambiente, justiça e outras para serem estudadas na comissão. Era o que mais faltava que a comissão não cumprisse o mandato que lhe foi dado pelo órgão próprio do partido que é o Conselho Nacional", disse.


in: Diário de Notícias

PASSOS COELHO DEFENDE O FIM DO ESTADO SOCIAL

Serrão defende convergência alargada

Proposta visa uma base de trabalho com partidos e movimentos sociais.
O líder do PS-Madeira vai defender, depois de amanhã, na festa da Fonte do Bispo, uma actuação conjunta de forças políticas e movimentos sociais da Madeira. A ideia, apurou o DIÁRIO, é criar uma base de trabalho que não se esgote na esfera partidária.
O projecto passa por criar pontes de diálogo com outras formações políticas e movimentos sociais ou até mesmo com cidadãos que estejam comprometidos com diferentes formas de intervenção cívica, como o ambiente, a cultura, o sindicalismo ou a vida empresarial.
É nesse patamar que a actual liderança socialista procura fazer nascer uma postura diferente ao nível do combate político à maioria social-democrata. Cresce, junto da liderança socialista, a ideia de é preciso estabelecer pontes de diálogo e consulta entre as diferentes forças políticas. Esse plano passa por propor aos partidos da oposição uma estratégia de actuação conjunta em algumas matérias concretas, sobretudo naqueles temas que são mais directamente sentidos pelas populações. Dessa acção conjunta deverão resultar propostas concretas que vão para além do tradicional debate sobre a autonomia ou a Democracia, mas que apontem respostas aos problemas sociais mais sentidos na Região.
Numa segunda fase, o PS espera confrontar o PSD com o resultado desse trabalho conjunto em áreas mais políticas, nomeadamente na reforma do parlamento, no regimento, na do Estatuto Político e na própria revisão constitucional.
Entre o discurso que Jacinto Serrão fará amanhã na Fonte do Bispo estará certamente esta ideia de uma convergência alargada para encontrar propostas concretas para determinadas matérias. Resta saber que resposta darão os partidos e os movimentos que o PS pretende atrair.

in: DIÁRIO

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DIA DA CIDADE DO FUNCHAL

No próximo dia 21 de Agosto, comemora-se o DIA DA CIDADE do FUNCHAL. Um dia FESTIVO, um dia marcado também pelos discursos do presidente da câmara e do presidente do governo.
Espera-se que o presidente da câmara reivindique do governo regional mais e melhor autonomia para o seu executivo. Deve exigir ainda respeito pelo poder local e pelo FUNCHAL devendo ser ouvido e devendo participar nas decisões políticas que digam respeito aos funchalenses.
Espera-se que o presidente da autarquia explique aos funchalenses que tipo de planeamento, ordenamento, urbanismo e que tipo de cidade pretende.
Esperamos que o dr. Albuquerque apresente os planos de prevenção existentes e elaborados com o objectivo de preparar a CIDADE para as tempestades que assolam a Madeira, como aconteceu a 20 de Fevereiro, tal como os incêndios.
Queremos ouvir o sr. presidente falar do plano de prevenção que existia(?) que tipo de investimento foi feito pela câmara no parque ecológico e em outros terrenos com o propósito de vigiar, controlar e prevenir as nossas florestas contra os incêndios.
E, o mais importante, é saber que tipo de soluções, que tipo de medidas políticas vai implementar para evitar que se repitam os mesmos incêndios bem como o nível de consequências ocorridas com o temporal de 20 de Fevereiro.
Um dos temas que esperamos ouvir é de que modo a câmara tem sido ouvida nas decisões sobre as obras na orla costeira e sobre a execução da Lei de meios.
Que medidas irá implementar para tentar minorar os problema sociais, a crise do tecido empresarial e o aumento do desemprego na nossa cidade?
Não queremos ouvir as mesmas lamentações, a mesma desculpa, e a atirar as responsabilidades das catástrofes contra o vento, a chuva, o sol e os criminosos. Queremos conhecer as suas soluções, os planos delineados para o futuro da nossa CIDADE.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Para quando o fim do JARDINISMO?

Tive de retirar o relógio que marcava o fim do jardinismo, porque parece que o dr. Alberto vai mesmo continuar a se candidatar. A desgraça de 20 de Fevereiro foi a desculpa que o dr. Alberto precisava para dizer que tem de continuar.
Vai ter dinheiro para obras, vai continuar a inaugurar com os dinheiros da LEI DE MEIOS e vai continuar a organizar festas. Como sabemos, só sabe governar com dinheiro nos cofres!
Não obstante, mesmo assim, continuo com algumas dúvidas, porque mesmo com dinheiro não sei se o dr. Alberto vai mesmo continuar. Veremos!

GRANDE SP. BRAGA!!


Tampão verde por pagar há dois anos

O Governo Regional expropriou, há cerca de dois anos, centenas de parcelas de terrenos florestais nos montados de Santo António e São Roque, para integrá-los no chamado 'tampão verde'. Chamou a si a propriedade de 332 hectares do domínio privado por entender que estavam mal geridos.
A maioria ardeu e ainda nem foi paga.
DIÁRIO

Estamos perante mais um exemplo da falta de planeamento e da falta de palavra do Governo Regional!! Não assumem as suas responsabilidades. É mais do que evidente que nesta tragédia dos incêndios houve muita negligência!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sociedades vivem à custa de não pagarem

Dívida das 'sociedades' a terceiros aumentou 55,2 milhões de euros, com recurso à banca e aumento do calote aos fornecedores que totaliza 87,2 milhões.
Empresas registam prejuízos em 2009 de 30 milhões e um acumulado de 140,5 milhões.
São números necessariamente inquietantes. Os proveitos gerados pela actividade das quatro sociedades de desenvolvimento, - Norte, Ponta Oeste, Porto Santo e Metropolitana - bem como pela Madeira Parques, cobre apenas 13,7% dos custos de funcionamento, o que representa uma degradação de cinco pontos percentuais na capacidade que estas empresas públicas têm de satisfazer os seus compromissos, sem terem de recorrer a novos passivos financeiros ou ao orçamento regional.
O descalabro da governação do PSD-MADEIRA.

sábado, 7 de agosto de 2010

Entidade reguladora detecta 300 clínicas ilegais

Falta de registo impede vistorias às condições de segurança das unidades.
Em apenas dois anos, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) identificou entre 200 e 300 clínicas privadas em situação ilegal, por não estarem registadas no organismo. Álvaro Almeida, presidente da ERS, diz que "esta é uma situação muito grave, porque se desconhecemos que a unidade existe não podemos fazer fiscalizações para verificar se cumprem as condições de higiene e segurança", alerta.

Uma vergonha!! Então, só agora é que descobrem que existem clínicas ilegais? Como é possível? Mas em que país vivemos? Instala-se uma clínica num local qualquer e ninguém procura fiscalizar? É só construir e abrir uma clínica?
É assim em Portugal?

O BENFICA inicia hoje uma grande caminhada. FORÇA BENFICA!!


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

NASA divulga imagens de rara erupção solar

O Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA filmou esta semana uma rara erupção solar, a maior dos últimos quinze anos. Em simultâneo com a explosão de um filamento magnético, a erupção enviou para a Terra toneladas de plasma, que esta noite resultou na observação de auroras boreais nas regiões mais a norte do planeta.
A sonda SDO foi lançada em fevereiro para órbita, exatamente para estudar o Sol, a sua estrutura e os seus humores. "É a primeira grande erupção em direção à Terra dos últimos tempos", garantiu à CNN e ao "Daily Mail" o astrónomo Leon Golub, do Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics.

Conta 2009 da Região fecha com um défice de 12,3%

Despesa superior às receitas em 113,1 milhões com saldo primário negativo de 70,9 milhões.

Dívida da região

No final do ano passado a dívida directa da Região totalizava 863,9 milhões de euros, mais 129 milhões (+17,5%). A despesa com os encargos com a dívida totalizou 72,9 milhões de euros. Durante o ano foi contraído um empréstimo de 30,8 milhões tendo em vista amortizar parte de um empéstimo.
Já a dívida pública indirecta atingiu 1.195 milhões de euros, o que representa um acréscimo de cerca de 21 milhões de euros (+1,8%). As empresas Valor Ambiente (17 milhões), APRAM(10 ), GESBA (3), duas empresas ligadas ao sector de produção de vinho (0,4 milhões de euros) e o Clube de Futebol União (1,5 milhões de euros) foram os beneficiários das garantias financeira dadas pela Região.
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/221849/economia/221940-conta-2009-da-regiao-fecha-com-um-defice-de-123

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Serviço Regional de Saúde, que espectativas

Por Juan Carvalho
Temos assistido ao longo dos últimos anos a um conjunto de acontecimentos, com repercussões em vários sectores do Serviço Regional de Saúde. Esta situação tem originado diversas reacções e intervenções dos vários grupos profissionais com impactos ainda por contabilizar e mensurar aos vários níveis de actividade.
(...)
Repensar a administração dos serviços de saúde na procura constante da qualidade dos cuidados, na melhoria da segurança dos doentes, no combate ao desperdício e na responsabilidade partilhada, é um desafio contínuo de qualquer governante. No período mais recente da administração do serviço regional de saúde, temos acompanhado uma gestão, que relega e marginaliza todo um percurso e experiência passada e não hesita perante objectivos e critérios meramente economicistas, com insipientes resultados, disputar com a maioria dos actores e sectores a imposição unilateral de regras e decisões sem diálogo, com frágil fundamentação e de duvidosa eficácia.
(...)
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/221727-servico-regional-de-saude-que-espectativas

Questões levantadas por Monteiro Diniz sobre o Estatuto da Carreira Docente sem efeito prático

Garantia foi dada esta manhã pelo Secretário de Educação.
Francisco Fernandes, secretário regional de Educação e Cultura, garantiu esta manhã, à margem da reunião do Conselho de Governo, que as questões levantadas ontem pelo Representante da República, Monteiro Diniz, no âmbito da promulgação do Estatuto da Carreira Docente (ECD) na Região, "não vai ter qualquer efeito prático".
Segundo explicou, não existem quaisquer ilegalidades "até porque relativamente o diploma que vamos adaptar que é a 10ª alteração ao Estatuto da Carreira Docente que saíu em Junho, temos a proposta pronta e já colocamos à disposição dos sindicatos no início do mês Julho". O governante acrescenta que as negociações para "esse diploma resolve definitivamente as dúvidas ontem levantadas" foram já marcadas para meados do mês de Setembro. "Evidentemente não podemos estar a contar com uma legislação que ainda vai ser negociada e aprovada, em rigor não o vamos fazer, mas na prática é isso que está a acontecer", admitiu ainda.
Ainda sobre o ECD, Francisco Fernandes disse que o passo que deriva da promulgação do diploma é uma avaliação intercalar que já está a ser preparada e cujos procedimentos deverão ter início logo após o regresso de férias dos professores. "Logo que essa avaliação esteja feita, o que se prevê que demore pouco mais de um mês, terá lugar a progressão que os professores já ambicionam há tanto tempo e que creio que finalmente conseguiremos fazer", acrescentou.
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Os professores anseiam que esta questão do ESTATUTO seja resolvida o mais breve possível. Já estamos fartos de tanto esperar!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cores da literatura

Por: Francisco José Viegas
‘O vermelho e o negro’, um livro magistral de stendhal, serve para dizer aquilo que é tantas vezes mal-entendido – leiam os clássicos, por favor.
O debate sobre "a leitura dos clássicos" devia ser reaberto em regime permanente. Não se percebe como, a certa altura, o tema passou a ser polémico e pessoas insuspeitas apareceram no confronto de cenho franzido – como se "a leitura dos clássicos" fosse uma obrigação do antigo regime, reservada a senhoras desiludidas ou a cavalheiros na andropausa.
Pessoalmente, esqueci-me de alguns. E, periodicamente, vou à estante recolher ‘Jane Eyre’, ‘Orgulho e Preconceito’, ‘O Monte dos Vendavais’, ‘Anna Karenina’, a lista não tem fim, mas inclui ‘A Cidade e as Serras’, ‘A Brasileira de Prazins’ ou, para rebolar de riso, ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’. Para efeitos de ressentimento político, criou-se a ideia de que "a leitura dos clássicos" era uma "parcela de elitismo" nos programas de ensino.
Já tinha visto maus argumentos mas um assim tão mal rebuscado jamais me passara pela ideia; justamente, a leitura dos clássicos na escola é uma oportunidade para que os menos favorecidos pelo destino possam contactar de perto com a respiração de grandeza que fez a literatura ser literatura.

A paixão de ‘Sorel
Na escola, a substituição de grande parte dos clássicos pelos chamados "discursos contemporâneos" abre caminho para o empobrecimento estético, para a destruição do próprio conceito de literatura – e, a coberto da "democratização" (perversa), para o nivelamento de todos os livros. Assim, ler Eça de Queirós é "a mesma coisa" que ler um romance de Danielle Steel ou Stephenie Meyer.
O leitor que ajuíze, mas a minha recomendação desta semana vai para ‘O Vermelho e o Negro’, de Stendhal (nome literário de Henri-Marie Beyle, 1783-1842) – o mesmo autor de ‘A Cartuxa de Parma’, cujo cenário, as guerras e campanhas napoleónicas, é o pano de fundo de toda a sua obra.
Em ‘O Vermelho e o Negro’, originalmente publicado em 1830, o personagem é ‘Julien Sorel’, que, tal como ‘Fabrizio’ (o personagem ‘italiano’ de ‘A Cartuxa’), sonha em participar na guerra. O que poderia ser um ‘livro de aventuras’ ou um fresco social do início do século XIX, ou ainda o retrato das ambições de um jovem no Império, acaba por ser uma história densa, perturbadora, sobre a ascensão e queda do Império, sobre as paixões de ‘Julien Sorel’ (ora pela mulher do seu protector, ora pela filha de outro, ora pela mãe desta), num crescendo trágico que culminará na morte ou na desventura.
O leitor suspeita, a história enevoa-se e irrita, o personagem desilude (em constantes manobras de hipocrisia, disfarçando a origem plebeia) mas, ao mesmo tempo, é um "homem demasiado humano" a quem desculpamos tanto o ciúme como o exibicionismo ou o arrivismo. Em última instância, trata-se de um retrato, colorido e a quente, da sociedade romântica francesa.
Há um fio de ‘Romeu e Julieta’ nesta história e nos amores turbulentos de ‘Sorel’ e de ‘Matilde La Mole’ – até a morte, enfim, aparece como uma sinfonia imperdível, à beira da epopeia e dos precipícios da paixão. É isto um clássico.

PS quer poder local a intervir na Orla Costeira

Rui Caetano, vereador do PS, vai entregar na Câmara Municipal do Funchal uma proposta de resolução propondo que aquela autarquia recomende ao Governo Regional que, antes de concluir, discutir, apresentar e aprovar os Planos de Ordenamento da Orla Costeira, crie um novo enquadramento legislativo de âmbito regional, de modo a que as autarquias locais, no contexto insular, tenham poderes de intervenção, directa e indirecta, nas áreas costeiras.
Entende o PS que esta seria uma forma de considerar um modelo de poder local mais autónomo e uma participação mais activa das Câmaras no ordenamento da orla costeira, modernização e desenvolvimento da Região.
Na proposta, Rui Caetano diz mesmo que "com os POOC aprovados, teremos as garantias necessárias de que haverá critérios mais rigorosos para a utilização da orla costeira, bem como para o uso de fins específicos do domínio público marítimo, por parte de entidades públicas ou privadas". Uma forma de melhor preservar as áreas protegidas, a beleza paisagística e os acessos ao mar, "oferecendo aos funchalenses a integridade do equilíbrio ambiental da nossa cidade".
"Defendemos a aprovação dos POOC não para impedir qualquer construção na orla costeira, mas para que essas construções respeitem os princípios da qualidade ambiental, as regras de ordenamento do território e as directivas definidas pelo referido Plano", refere a proposta, a qual não deixa de recordar que a Madeira é, neste momento, a única região do país com os POOC por aprovar.
Rui Caetano entende que em matéria da orla costeira, em vez de andar a acusar e a falar dos erros cometidos, o importante é olhar para o presente e para o futuro. "Precisamos de encontrar soluções e medidas alternativas que tenham como propósito corrigir todos erros cometidos, que ainda sejam possíveis corrigir, e evitar que outros voltem a ocorrer", sublinha.
Deste modo, sustenta que a orla costeira não pode continuar ao sabor dos caprichos, e defende, por isso, "propostas construtivas credíveis e viáveis"."No meu entender, esta proposta tem todo o sentido estratégico porque vem, por um lado, integrar o poder local no âmago das decisões sobre a orla costeira, o que até agora nunca aconteceu, e, por outro, vem também proporcionar ao governo regional uma maior capacidade de decisão sobre a nossa costa, embora com responsabilidades repartidas", salienta.
Outra das coisas que destaca é o facto da legislação actual dos POOC's não diferenciar as regiões insulares do restante continente. "Como sabemos, as nossas especificidades de ilhéus são completamente diferentes e essa diferença tem de ser respeitada. A nossa realidade é completamente diferente e temos que adaptar estes planos aos nossos interesses. Com esta proposta, reforçamos também a nossa autonomia", vincou.

DEIXEM DE FUMAR!!

Cigarros têm metade do tabaco e mais químicos.
Os cigarros actuais têm metade do tabaco vegetal do que aqueles que se fabricavam há 40 anos, sendo-lhes adicionados centenas produtos químicos para os tornar mais apelativos para os jovens e aumentar o poder viciante da nicotina. Esta a conclusão do Comité Nacional para a Prevenção do Tabagismo (CNPT) espanhol num relatório hoje divulgado pela agência EFE.
O relatório reflecte um estudo do Comité Científico para a Identificação dos Riscos Emergentes para a Saúde Pública, da Comissão Europeia, que avalia o uso de aditivos no tabaco com o objectivo de aumentar o vício.
'A indústria tabaqueira adiciona aos cigarros entre 400 a 600 substâncias químicas', escreve a CNPT. Estes químicos servem para dar a cada marca o seu sabor próprio, mas através da combustão transformam-se em elementos por si só prejudiciais à saúde.
A CNPT exemplifica: os açúcares adicionados aos cigarros para lhes dar sabor convertem-se, após a combustão, em acetaldeído, um produto químico que 'é viciante por si mesmo e que aumenta o poder da nicotina'.
Outra substância também utilizada pelos fabricantes é o cacau cujo fumo, após inalado, tem um efeito dilatador nos brônquios, o que 'facilita o trânsito dos vapores da nicotina nos pulmões', que assim chega com mais facilidade ao sangue, ainda segundo a CNPT citada pela EFE.

domingo, 1 de agosto de 2010

O dr. Luís Filipe Malheiro e a estratégia do insulto

O dr. Luís Filipe Malheiro, alto dirigente do PSD-M, não consegue resistir à tentação de se servir da estratégia da ofensa e da injúria para combater os seus adversários políticos.
Volta a se dirigir ao meu trabalho político de um modo insultuoso. Em vez de se limitar a discordar e a argumentar com posicionamentos políticos, serve-se, novamente, de uma linguagem de baixo nível e procura atingir não apenas as ideias, mas também a pessoa.
Dr. Malheiro, pode continuar a se comportar dessa forma, porque a atitude de cada um fica com quem a pratica e as palavras com quem as profere.
Da minha parte, garanto-lhe que, por muito que me tente ofender ou me denegrir pessoalmente, nunca terá uma resposta do mesmo nível. Eu tenho outra concepção de VIDA. Eu nasci na Madeira, mesmo em casa, na freguesia de Santo António, e foi esta a educação que os meus pais me deram. Não abdico dos valores nem dos princípios que o berço me deu.
Eu não concordo com esse seu modo de fazer política, discordo dessa sua forma ofensiva e insultuosa de falar dos seus adversários políticos, mas isso é lá consigo e com a sua estratégia. Esse seu comportamento político serve apenas para denegrir ainda mais a política e os políticos.
Devo esclarecer ainda que nunca ouviu da minha boca dizer que eu não fazia política, o que sempre disse e repito é que eu não sou profissional da política, isto é, não faço política a tempo inteiro, isto é, não vivo da política.
Hei-de continuar a fazer o meu trabalho político do modo que eu entender, com os argumentos que eu escolher e da forma que eu decidir e, como sempre, verá que em nenhum momento ouvirá da minha boca ofensas pessoais ou qualquer tipo de insultos.
A política faz-se com o combate das ideias e não com os ataques pessoais.

PS-Machico promove coligação para derrotar PSD

Avelino Conceição acredita na vitória do PS mesmo que concorra só.
É um desafio dos responsáveis do PS-Machico aos cidadãos, personalidades independentes e aos demais partidos da oposição. Avelino Conceição apela a que haja "uma convergência de pessoas e partidos" no sentido de afastar o PSD do poder municipal.
O líder da concelhia socialista, empossado ontem à noite, fala na disponibilidade local do partido para um acordo, uma coligação, com independentes e com os partidos que a queiram integrar. Avelino Conceição lembra que, por vezes existem acusações contra o PSD, mas que não há disponibilidade para uma acção concertada no sentido de o afastar do poder. É isso que propõe às várias forças políticas concelhias.
A disponibilidade do PS para actuar em coligação não significa que não acredite na possibilidade de alcançar o poder por si só. Pelo contrário, garante Avelino Conceição. "O PS é muito capaz de ganhar só."

http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/221169/politica/221258-ps-machico-promove-coligacao-para-derrotar-psd

Valor médio da descida de preço dos genéricos vai ser de 4,45 euros

A partir de hoje, a maior parte dos medicamentos genéricos vai ficar mais barata. Em média, a descida será de 4,45 euros.
A redução de preços determinada pelo Governo abrange 2681 apresentações (formas farmacêuticas e embalagens com dosagens diferentes) que correspondem a 111 substâncias activas (do total das cerca de 180 disponíveis no mercado), adiantou ao PÚBLICO a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
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Eis uma medida positiva do Governo da República. O PSD quer acabar com o ESTADO SOCIAL e o PS reduz os preços dos genéricos.