sábado, 31 de maio de 2008

As prioridades do PSD-Madeira!

As famílias madeirenses atravessam grandes dificuldades económicas. O desemprego aumenta, os bens de primeira necessidade aumentam. Os combustíveis estão a preços incomportáveis porque o PSD-M não baixa os impostos, as Câmaras do PSD-Madeira aumentam o valor da água e para substituir a taxa do contador, criaram mais um imposto para que os madeirenses paguem os desperdícios e os esbanjamentos da má gestão autárquica.
Mas o PSD-M, em vez de auxiliar os madeirenses, define outras prioridades demasiado discutíveis.
Sim, é mesmo verdade, a grande prioridade do PSD-Madeira e do Governo Regional é, novamente, gastar o dinheiro dos madeirenses na compra de toneladas de areia amarela de Marrocos para a praia da Calheta. Quanto irá custar esta grande medida? É tudo uma questão de prioridade! E os madeirenses onde ficam?
O Diário de Notícias anuncia na sua edição de hoje: "Passados que estão dois meses do temporal que se abateu sobre a Região, o qual levou muita da areia amarela da praia artificial da Calheta, para o fundo do mar, o DIÁRIO sabe que aquele espaço receberá uma recarga de 2,8 mil toneladas de areia oriunda de Marrocos. (...) Confirmada que está a chegada ao porto do Caniçal do navio graneleiro 'Seisbulk' procedente do porto de Laayoune, o mesmo transporta nos respectivos porões cerca de 2.800 toneladas de areia amarela, que será depositada ao longo da zona de solário daquela praia.
O navio deverá atracar amanhã, pelas 20 horas, no porto do Caniçal dando início às operações de descarga apenas na próxima segunda-feira. (...)
De destacar, ainda, que o mesmo está equipado com uma máquina retroescavadora, a qual encontra-se assente sobre carris, que permite a descarga dos inertes directamente dos porões para os camiões".

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O negócio do futebol

O Campeonato da Europa de Futebol vai começar e considero oportuno fazer uma breve reflexão sobre o mundo das importações e das exportações de jogadores de futebol.
No Brasil, a venda de jogadores é uma das maiores receitas do país. Só no ano passado, em 2007, saíram do Brasil 1.064 jogadores de futebol, à procura de sucesso. O curioso, ou não, é que este negócio transformou-se no principal produto de exportação brasileiro.
Segundo uma notícia do DN Online, entraram no país cerca de 195,2 milhões de euros só em negociações de jogadores.
Como seria de esperar, o maior importador destes jogadores é Portugal. Em 2007, foram contratados por clubes portugueses 227 jogadores brasileiros, enquanto que em 2006 tinham sido contratados 142.
O que está aqui em causa não são os direitos dos trabalhadores estrangeiros exercerem a sua profissão em Portugal, ou noutro qualquer país, o problema que se coloca é o da qualidade da esmagadora maioria deles.
Ora, esta moda de contratar jogadores brasileiros vem prejudicar os escalões de formação e o trabalho de continuidade dos nossos novos valores. O que vemos, época após época, é o reenvio de grande quantidade destes jogadores brasileiros para o Brasil, por falta de qualidade, enquanto outros se arrastam pelas divisões secundárias e campeonatos regionais, acabando depois no desemprego.

Urge reflectir sobre esta questão de um modo sério. Na nossa Selecção Nacional de Futebol, já temos dois brasileiros a representar o nosso país e, na minha modesta opinião, julgo que haveria jogadores portugueses, sem serem brasileiros nacionalizados portugueses, que poderiam ocupar, e muito bem, a sua posição na equipa das Quinas.Mas são opções. Não concordo, mas não será por isso que deixarei de torcer pela minha Selecção Nacional.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

As novas taxas da água

As levadas que transportam a água

As Câmaras Municipais da Madeira demonstram a sua dificuldade em gerir os destinos dos Concelhos com orçamentos de contenção e de rigor. As últimas decisões vêm dar a entender que primeiro olham para os seus interesses imediatos, alguns deles longe do anseio dos munícipes, e só depois é que surge a preocupação com os problemas dos cidadãos. A medida de criar uma tarifa de disponibilidade de serviço em substituição da taxa de aluguer dos contadores da água vai nessa linha de actuação. As justificações apontadas não conseguem abafar o erro estratégico nem o quanto estão a prejudicar os munícipes.


O Governo da República criou uma nova lei de Serviços Públicos Essenciais que proíbe a cobrança de taxas de aluguer dos contadores de água, luz e gás.
Esta proposta viria beneficiar os cidadãos, reduzindo as suas despesas e equilibrando, um pouco, os orçamentos familiares.
Não obstante, as autarquias recusam perder aquelas verbas, fundamentando a iniciativa com os problemas de tesouraria e a necessidade de não reduzir os seus orçamentos. Estas Câmaras lembram-se das suas dificuldades, todavia, esquecessem dos graves problemas das famílias madeirenses.

Estas famílias, ao longo dos anos, têm gerido os seus orçamentos com rigor e contenção, definindo as suas prioridades. As autarquias, por outro lado, têm vivido ao sabor do esbanjamento e do desperdício. Nunca souberam actuar com regras, não sabem governar com poupança nem conseguem investir em projectos sustentáveis. Por isso, querem que seja o povo a custear os seus erros e a má gestão dos dinheiros públicos.
As Câmaras, nos últimos tempos, andaram a viajar com inúmeras comitivas à Venezuela, despejaram milhares de euros no futebol profissional, sem qualquer retorno para os concelhos, pagaram jantares e outras festas de clubes desportivos profissionais.
Gastaram sem ter em conta critérios objectivos ou qualquer sentido de prioridade. Não é justo nem correcto exigir mais esforço das famílias madeirenses.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Os senhores do PSD-Madeira recusam o HINO NACIONAL

Não há mesmo nada a fazer! A hipocrisia de tanta gente do PSD-M e de muitos dos presidentes de Câmara desta nossa terra tornou-se no lema do seu exercício de poder.
Novamente, em São Vicente, a Câmara Municipal, durante as comemorações do dia do concelho, recusou-se a tocar o Hino Nacional.
Se isto não são manias separatistas, então o que é? Provocação anti-patriótica?
Quando o Presidente da República esteve de "férias" na Madeira, era vê-los todos, hipocritamente, e contrariados, a mandar tocar o Hino Nacional e a distribuir bandeirinhas de PORTUGAL entre as crianças e o povo madeirense que assistia às visitas do presidente Cavaco Silva.
Como o representante máximo da República já não está para assistir à fantochada, os senhores do PPD espezinham e escondem o HINO NACIONAL.
Agora, que se aproxima o Campeonato da Europa de Futebol, o povo madeirense vai encher as janelas de BANDEIRAS DE PORTUGAL, não de bandeiras da flama.
O povo vai vibrar e gritar de alegria, ou chorar de tristeza, pela Selecção de Portugal e não por uma selecção de flamistas.
O povo madeirense vai beijar, com as lágrimas a correrem pelo rosto, a BANDEIRA DE PORTUGAL e nunca a bandeira da flama.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Governo Regional do PSD aumenta impostos

O Diário de Notícias da Madeira lembra a todos os madeirenses que os impostos pagos na Região são da responsabilidade do Governo Regional da Madeira do PSD. Quem impõe os valores a pagar é o Governo Regional da Madeira e não o Governo da República. É por isso que o custo de vida nos Açores, com o Governo PS, é mais baixo do que na Madeira.
DN: data: 26-05-2008
"GR 'carrega' nos impostos para compensar perdas da UE

Em 2000 os impostos pesavam 56% nas receitas.
Em 2006, o peso dos impostos eram já de 65%
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A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou há cerca de duas semanas a Conta da Região de 2006, um documento que reflecte a mudança silenciosa que vem ocorrendo nos últimos anos nas finanças públicas deste arquipélago. O que ressalta mais à vista é a importância crescente dos impostos no equilíbrio das contas regionais. A contas com uma redução das transferências de capital oriundas da União Europeia e do governo central, o executivo de Alberto João Jardim parece financiar cada vez mais o seu orçamento à custa dos impostos pagos pela população madeirense.
Uma comparação entre a estrutura de receitas e despesas da última conta da responsabilidade do ex-secretário do Plano e Finanças, Paulo Fontes (ano 2000), e a do último ano já "fechado" por Ventura Garcês (2006) não deixa margens para dúvidas. Se há oito anos, os impostos representavam 56 por cento de todas as receitas do Governo Regional, no ano 2006 o mesmo indicador subia para os 65 por cento.
A pressão foi colocada sobretudo nos impostos directos, que incidem sobre os rendimentos das pessoas e das empresas. Assim, naquele hiato, as receitas de IRS e de IRC passaram de 163 milhões de euros para 292 milhões de euros
, o que significa um aumento de quase 80 por cento"

Bombeiros ameaçados?

O conceito de democracia do Presidente do Governo Regional e presidente do PSD-M, dr. Alberto João Jardim, continua preso às amarras da autocracia e da prepotência.
Ontem, ameaçou deste modo:

"Não permitirei que os bombeiros da Madeira sejam incomodados por energúmenos e, portanto, quem os perturbar é expulso".

sábado, 24 de maio de 2008

Parque desportivo de Água de Pena

Este Governo do PSD-M tem feito algumas obras mal planeadas, algumas sem qualquer sentido estratégico, no entanto, reconheço que existem outras obras de boa qualidade, como por exemplo esta.
Considero, pessoalmente, que o Parque Desportivo de Água de Pena, construído debaixo da pista do Aeroporto da Madeira, é uma obra de grande qualidade. Se este projecto for bem gerido, não esquecendo as questões relacionadas com os transportes para o recinto, tem todas as condições para ser um sucesso.
O Parque desportivo de Água de Pena ocupa uma área de 105.200 m2.
Os 20 milhões de investimentos permitem oferecer campos de: hóquei/futsal, de mini-basquete, de voleibol/futsal, de futsal. Um campo de voleibol de praia/futebol de praia, de voleibol/basquetebol, dois campos de ténis, dois campos de Madeira-Ball, três campos de padel, três campos de squash e um espaço equipado com aparelhos destinados a exercícios físicos vocacionados para pessoas mais idosas.
Tem também uma pista para prática de skate/BMX, uma zona de bança hip-hop ou patinagem, um parque infantil. Encontramos ainda uma parede para escalada com 12 metros e um slide a cinco metros de altura.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O PSD-Madeira engana os madeirenses?

Na Madeira, com o Governo PSD, os madeirenses pagam mais IRS do que nos Açores que tem um Governo Socialista. Na Internet, tentem fazer uma simulação de entrega da vossa declaração do IRS. Primeiro, introduzam todos os vossos dados e valores correspondentes e seleccionem a Região Madeira. Depois, exactamente com os mesmos dados e valores, seleccionem a Região Açores. Ficarão atónitos com os resultados.
Os valores que teriam direito a receber, se assim fosse o caso, são completamente desproporcionais. Ao entregar a sua declaração nos Açores, o reembolso seria muito maior do que na Madeira. Porque será?
O PSD-Madeira e o Governo Regional da Madeira andam a enganar os madeirenses? É preciso lembrar também que o Governo Regional do PSD fica com todos os impostos pagos pelo povo madeirense. O nosso dinheiro vai direito para a conta do Governo Regional.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

PS-M propõe a redução dos combustíveis na Madeira


O deputado do Partido Socialista, Carlos Pereira, publicou no seu blogue, http://apontamentossemnome.blogspot.com/, a proposta do PS-Madeira que "pretende criar as condições adequadas para a redução do preço dos combustíveis na Madeira".

Proposta
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Se analisarmos a situação da Região Autónoma dos Açores, no que diz respeito à situação dos combustíveis, é possível concluir que a Autonomia naquela região contribui de forma decisiva para o bem estar das populações.
Apesar de um aparente menor desenvolvimento, conforme gosta de referir o PSD na Madeira, a verdade é que todos os índices de bem estar são favoráveis à RAA e, neste caso dos combustíveis as vantagens são bastante evidentes (ver quadro em anexo), conforme é possível verificar pelas seguintes diferenças:
A gasolina sem chumbo é 12,5% mais barata que na Madeira;
O Gasóleo rodoviário é 44% mais barato que na Madeira;
O Gasóleo agrícola é 60% mais barato que na Madeira;
O Gasóleo das pescas é 65% mais barato que na Madeira.
O Gás butano no revendedor é 35% mais barato que na Madeira.
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Infelizmente, para todos os madeirenses, a autonomia do PSD é um processo de poder. Não é, como devia e como o PS-M defende, a utilização, plena e sistemática, do princípio da subsidariedade, de modo a contrariar os obstáculos, os problemas e as ansiedades dos madeirenses.
(...)
Medidas propostas

1. Implementação de medidas de carácter fiscal que contribuam para minimizar os efeitos do aumento do preço do petróleo. O grupo parlamentar do PS na ALRAM propõe a redução de, pelo menos 20% (o máximo possível são 30%) no ISP em comparação com o ISP a nível nacional;
2. Implementação de medidas de fiscalização no âmbito da aplicação do IVA de modo a garantir que a redução de 30% praticada na RAM tenha efeito consistente no preço final dos combustíveis.
3. Ao mesmo tempo, implementação de procedimentos de fiscalização que garantam que a redução do ISP proposto não seja internalizado pelas empresas distribuidoras.
4. Implementação de medidas adequadas de acompanhamento da concorrência de modo a evitar os comportamentos ilegais de cartelização.
5. Implementação de medidas urgentes de modo a acabar com o monopólio existente no porto do Funchal e dessa forma garantir a diminuição urgente dos transportes marítimos.
6. Desafectar o financiamento da empresa RAMED – Estradas de Portugal SA (ou de outras situações pouco claras e de prioridade duvidosa) das receitas dos combustíveis, pagos pelas famílias madeirenses, garantindo uma efectiva redução no preço final dos combustíveis.

terça-feira, 20 de maio de 2008

"potência no Atlântico"

O Presidente do Governo Regional, Dr. Alberto João, não pára de nos impressionar. O sr. Presidente disse que "A Madeira tem todas as condições para ser até ao final deste século uma grande potência no Atlântico... potência económica...".
Até ao final do século? Tendo em conta os graves problemas sociais existentes na Região, o desemprego que aumenta a cada dia que passa, já chegam aos 9 mil, a situação económica do Governo e das autarquias que desperdiçam sem olhar à contenção nem ao rigor, somando as dívidas contraídas e que têm de ser pagas, a Madeira enfrenta um futuro com muitas dificuldades e por culpa de quem nos governa há 30 anos, isto é, o PSD-M.

domingo, 18 de maio de 2008

Lançamento do meu livro




O Lançamento do livro foi um grande sucesso. Esteve imensa gente amiga a assistir, adorei. Foi uma forma de reunir alguns amigos que não os via há anos.
Correu tudo muito bem, a sessão foi bonita, com recitação de poesias, acompanhadas à viola e outros tipos de música. Houve ainda os habituais autógrafos. A apresentação foi feita pela Lília Bernardes.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O grupo parlamentar do PSD-M desprestigia o Parlamento

Eis de novo um comportamento condenável do Grupo Parlamentar do PSD-M, em plena Assembleia Legislativa da Madeira.
O líder da bancada do PSD-M, o porta-voz do grupo parlamentar, a consciência e o saber mor do PSD-M, dirigiu-se ao presidente do grupo parlamentar do PS-M de modo insultuoso, chamando-o, entre outras ofensas, de "garoto".Estas atitudes vêm mostrar o nível do grupo parlamentar do PSD-M, estes comportamentos, a juntar a tantos outros, vêm clarificar quem são os verdadeiros responsáveis pela má imagem do Parlamento madeirense.
Depois, queixam-se quando aparecem histórias de relógios e afins...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Blogue http://replicaecontrareplica.blogspot.com/ do presidente do grupo parlamentar do PS-M apresenta a iniciativa do PS-M que propõe a contagem efectiva do tempo de serviço dos professores para efeitos de progressão na carreira.
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"Apresentado à imprensa pelo Deputado do PS André Escórcio


Os educadores e professores da Região, de todos os graus de ensino, viram suspensa a contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira e, obviamente, de vencimentos, entre 30 de Agosto de 2005 e 31 de Dezembro de 2007.

Esta suspensão, como é evidente, revelou-se de uma grande injustiça, não só pelo facto de atentar contra um direito à luz do Estatuto da Carreira Docente em vigor na altura, mas também por uma certa perversidade face às novas regras de progressão.
Neste pressuposto, em função da relevância social, entendemos que os educadores e professores, enquanto corpo especial da Administração Pública, não devem ser penalizados, através da não contagem do tempo de serviço efectivamente prestado, apenas para efeitos de progressão na carreira docente regional.
Neste sentido entregámos, hoje, na mesa da Assembleia Legislativa da Madeira, uma proposta de alteração ao Artigo 4º do Estatuto da Carreira Docente, no quadro do Regime Especial de Reposicionamento Salarial.
No essencial, defendemos que os docentes dos estabelecimentos de educação, ensino básico e secundário, que à data em vigor do presente diploma se encontrem a prestar serviço no sistema educativo regional, o tempo de serviço prestado neste sistema, durante o período de congelamento ocorrido de 30 de Agosto de 2005 e 31 de Dezembro de 2007 conte, na actual carreira, apenas para efeitos de progressão, de acordo com os módulos de tempo previstos e nos seguintes termos: a) 50% daquele período de congelamento a partir da data de entrada em vigor do presente diploma;b) Os restantes 50% a partir de 01 de Setembro de 2009.
Os docentes abrangidos deverão apresentar, como é óbvio, o documento de reflexão crítica a que estavam obrigados nos termos do Artigo 7º do Decreto Regulamentar nº 11/98, de 15 de Maio, do Governo da República, tendo, para efeitos de progressão, de obter a menção qualitativa mínima de Satisfaz.
A partir do início do 1º ano escolar completo que ocorra após a retoma da contagem de tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira, todas as progressões na nova carreira ficarão condicionadas ao novo regime de avaliação do desempenho constante do Estatuto aprovado, sem prejuízo de serem consideradas as classificações atribuídas nos anos anteriores, desde que necessárias para completar os módulos de tempo de serviço respectivos.
Acrescentamos que esta alteração já tinha sido por nós apresentada aquando do debate em sede de especialidade do ECD regional e que foi chumbada pela maioria PSD na Assembleia.
Entretanto, na Região Autónoma dos Açores, onde se coloca exactamente o mesmo quadro, o Governo Regional, assumiu esta contagem pelo que os educadores e professores serão reposicionados na nova tabela, de acordo com todo o serviço docente efectivamente prestado até ao momento."

Marítimo na UEFA

O Campeonato Nacional de Futebol terminou. O meu Benfica foi uma desgraça para nunca mais esquecer, o meu Nacional outra desilusão, por isso, o Campeonato terminou e ainda bem. No próximo ano há mais.
Embora não seja maritimista, reconheço que o Marítimo esteve muito bem, atingiu os seus objectivos da UEFA e está de parabéns.
No entanto, esta conquista da Europa, no meu entender, só terá sentido e sucesso pleno se forem capazes de passar aos grupos de qualificação.
Se esta entrada na UEFA for apenas para o Marítimo fazer um jogo cá e outro lá, então, não vale a pena o esforço.
Ou apostam num projecto de continuidade ou, mais uma vez, muito pouco, ou nada, se conseguirá a nível da promoção do destino Madeira.
Mais um faz-de-conta, não!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Lançamento do meu livro de POESIA

Finalmente, vou lançar o meu primeiro livro de poesia, editado pela Editora O Liberal.
Como o convite indica, será no próximo dia 16 de Maio, pelas 18h, no átrio do Teatro Municipal.
Estão todos convidados.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

E quando são os senhores deputados do PSD-M?

Os senhores do PSD-M na Assembleia estão muito preocupados com o prestígio do Parlamento Regional. Estão ofendidos. Coitadinhos! Até parece que não conhecemos o tipo de comportamento que, em tantas ocasiões, têm tido na Assembleia Legislativa da Madeira. Por muitas vezes, estes senhores deputados do PSD-M procedem de um modo mesmo mauzinho, negativo e inqualificável.
O grupo parlamentar do PSD-M é, diversas vezes, o primeiro a provocar incidentes do nível do relógio do deputado do PND, talvez menos hilariantes, mas tão desprestigiantes.
1 - Quantas vezes é que estes senhores do PSD-M abandonaram o parlamento, deliberadamente e aos montes, numa falta de respeito inaceitável, enquanto o líder do maior partido da oposição falava?
2 - E aquela vez em que os senhores deputados do PSD-M, ao estilo de uma homenagem, aplaudiram de pé, durante 2 minutos, o dr. Alberto João Jardim só porque ele ofendeu directamente os jornalistas, utilizando uma linguagem de baixíssimo nível e sem qualquer respeito.
3 - E quando os senhores deputados do grupo parlamentar do PSD-M, sempre que falava um determinado deputado do PS, faziam um barulho de fundo imitando, em coro, o zumbido das moscas.
4 - E quando o grupo parlamentar do PSD-M pediu um exame psiquiátrico a um deputado do PS e que foi aceite pela mesa da Assembleia Legislativa da Madeira.
5 - E quando alguns senhores deputados do PSD-M se dirigem a alguns deputados da oposição, a boca pequena, mas com modos ofensivos e com uma linguagem jocosa.
Estes comportamentos, entre tantos outros que acontecem, mancham ou não mancham o bom nome e a credibilidade da Assembleia Legislativa da Madeira? Naturalmente que sim.
Não se façam de inocentes, caros senhores do PSD, porque também são culpados.

As Câmaras não querem fundos europeus?



Custa a crer, mas é verdade. A Associação dos Municípios da Madeira referiu publicamente que não pretende concorrer aos fundos europeus abrangidos pelo Quadro Estratégico de Referência Nacional, integrados na componente regional.
Uma oportunidade perdida. Esperava-se desta Associação, que representa todas as Câmaras Municipais da Região, uma conduta mais responsável e defensora dos reais interesses dos munícipes madeirenses.
Esta atitude vem demonstrar que os senhores presidentes de Câmara do PSD-M estagnaram no tempo, não têm soluções para os seus problemas nem ideias para um novo modelo de desenvolvimento autárquico. Desta forma, dizem aos madeirenses que não são capazes de olhar o futuro com um plano estratégico diferente do que traçaram ao longo destes últimos anos. Ou estamos na presença de falta de ambição, de visão ou mesmo de vontade política destes senhores presidentes.
A dispensa destes apoios transforma-se num erro grave com consequências previsíveis para todos os municípios. Esperava-se que as Câmaras abraçassem um novo ciclo de desenvolvimento, uma nova era de investimentos em áreas até agora muito pouco atendidas pelas autarquias madeirenses.
Se quisessem, o leque de intervenção seria bastante diversificado. Com competência, com projectos estruturantes credíveis, bem sustentados, seria possível apostar mais e melhor em projectos ligados à sociedade do conhecimento e da inovação; à qualificação dos munícipes e a iniciativas intermunicipais relacionadas, por exemplo, com a melhoria da eficiência e cobertura de sistemas de abastecimento de água potável e de rega. Seria possível intervir na conservação do ambiente, da biodiversidade e das florestas. Seria possível investir mais na reabilitação urbana e rural, lançando também as condições necessárias para que surjam novas iniciativas na área cultural.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Assembleia Legislativa da Madeira?







Mais um episódio que vem denegrir a Assembleia Legislativa da Madeira. O deputado do PND, José Manuel Coelho, que substituiu o deputado eleito, dr Baltazar Aguiar, trouxe para o Parlamento um relógio de grandes dimensões ao peito como forma de protesto contra o vergonhoso regimento que o PSD-M pretende impor aos deputados da oposição, tudo fazendo para os calar.
Concordo com a análise de Carlos Pereira, deputado do PS-M, ao afirmar, no seu blogue, Apontamentos Sem Nome, que o presidente da Assembleia e o PSD-M não tiveram bom senso nem habilidade para solucionar a questão. Bastava ignorar.

Ministério Público nos Sindicatos?

No Diário de Notícias da Madeira, continua a "novela" dos sindicatos. O Mnistério Público já foi chamado. Isto está lindo, está. -
Data: 06-05-2008
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"SITAM faz queixa ao Ministério Público
O Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio e Serviços (SITAM) apresentou uma participação no Ministério Público para que seja considerado nulo o acto eleitoral do último congresso da USAM (União dos Sindicatos da Madeira).
Numa conferência de imprensa, que lançou mais achas para o diferendo com o Sindicato de Hotelaria e a União dos Sindicatos, o presidente do SITAM, Ivo Silva, afirmou não "reconhecer" a direcção da USAM, pelo facto do Sindicato do Comércio ter sido excluído da mesma.
Nesse sentido, Ivo Silva recusa a proposta feita pelo Sindicato de Hotelaria para uma reunião a realizar-se no próximo Conselho Regional da USAM, embora admita que esta é uma decisão pessoal, que será submetida ao colectivo que constitui a direcção do SITAM. Na mesma reunião, será ponderada a possibilidade de pedir ao Ministério Público para que "comece a olhar para o funcionamento dos sindicatos".
O conflito adensou-se com as declarações do sindicalista da Hotelaria José António Jardim, que acusou o SITAM de ter irregularidades. Por seu lado, o SITAM acusa a Hotelaria de aliciar trabalhadores dos supermercados, que estariam afectos ao Sindicato de Comércio. Razão pela qual, "o SITAM não reúne com pessoas desse género", afirmou Ivo Silva.
O dirigente do SITAM acusou o Sindicato de Hotelaria de estar o estar a prejudicar porque não "monopoliza" os trabalhadores que representa, tentando orientá-los a votarem no partido que hoje está por detrás da maior parte das estruturas sindicais, o PCP. Deixa por isso o aviso: "Suspeitamos da existência de um plano político-ideológico de controlo e domínio dos sindicatos que pode ter o Sindicato de Hotelaria como seu executor".
Dirigente "ilegal"Eulógio Gonçalves, que durante mais de 20 anos presidiu ao Sindicato de Hotelaria, acusou ontem José António Jardim, na conferência de imprensa do SITAM, de estar a assumir de forma ilegal um cargo como dirigente sindical, uma vez não está vinculado a nenhuma empresa e como "desempregado" não pode exercer essas as funções."

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Os nossos sindicatos

O Diário de Notícias da Madeira do dia 2 de Maio trouxe uma notícia que mostra o estado actual dos sindicatos na Região. Porque razão chegaram a este ponto? Em tempos, não muito longínquos, escrevi sobre os sindicatos e os eternos dirigentes sindicalistas. Lembro-me bem das reacções de alguns sindicalistas. E agora? Então, como vai o nosso sindicalismo? Basta ler a referida notícia e as respostas de outros sindicalistas nos dias seguintes. Este nosso sindicalismo está num caminho oposto ao dos interesses dos trabalhadores.
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Diário de Notícias da Madeira
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Data: 02-05-2008
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"Pior 1.º de Maio de sempre"
USAM está à deriva: Há sindicatos que se atropelam para angariar sócios a outros


"É o meu pior 1.º de Maio de sempre". A confissão da ex-dirigente sindical, Guida Vieira, traduz a "mágoa, a vergonha e a tristeza" sentidas ontem, no Dia do Trabalhador. A crispação interna não demoveu a manifestação da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), mas o melindre que rebentou há dois dias está longe de voltar a unir as estruturas sindicais na tão ambicionada coesão de bandeiras.
As declarações de José António Jardim, do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, caíram como nódoas no melhor pano de seda.
Mesmo fora, Guida Vieira saiu em defesa da USAM, não poupando críticas ao dirigente da Hotelaria que, anteontem, acusou Ivo Silva, o colega do Sindicato de Escritórios, Comércio e Serviços, de irregularidades e de não proteger os seus trabalhadores.
"Nunca vi um descaramento desta natureza: o Sindicato de Hotelaria pensa que é uma superpotência sindical? Que não há críticas a fazer ao seu trabalho? Claro que há!", aponta a histórica da USAM.
A legitimidade e a ética sindical de José António Jardim são também postas em causa. Guida Vieira acusa o coordenador do Sindicato de Hotelaria de aliciar trabalhadores dos supermercados, afectos ao sector do Comércio, tentando 'comprá-los' através de benefícios sociais como descontos em lojas.
"Através de comunicados que mais parecem um anúncio que segue as normas da publicidade e que apela à adesão sindical - venham para aqui que a gente tem mais regalias e mais descontos em lojas -, isto é ridículo, não tem nada a ver com aquele sindicalismo em que os sindicatos apoiam todos os trabalhadores do sector que representa e que defende, independentemente da religião, do partido, da orientação sexual, ou seja do que for", dispara a ex-dirigente do Sindicato dos Bordados e ex-deputada do Bloco de Esquerda.
A haver irregularidades no Sindicato do Comércio, conforme considerou José António Jardim, então estas devem ser discutidas na Rua dos Ferreiros, sede da USAM, e não na praça pública.
Guida Vieira não gostou também da data e do local escolhidos por José António Jardim para atacar Ivo Silva. "É uma provocação, é gravíssimo e se essas declarações são feitas numa conferência de imprensa da USAM, onde estava também o secretariado actual da União sentado, então há que assumir a responsabilidades". Só uma tomada de posição da CGTP poderá devolver a ordem e acabar com os atropelos numa União de Sindicatos à deriva, considera.
Com este conflito, a USAM perde credibilidade e dá razão a sindicatos como o dos Professores ou dos Enfermeiros que sempre recusaram filiar-se numa frente sindical. "Porque desconfiam deste tipo de actuações, porque não querem colaborar com este tipo de coisas, isso é que é grave: em vez de se criar condições para chamar mais sindicatos, ainda se cava mais o fosso", observa Guida Vieira. "Quem deve estar a esfregar as mãos de contente é o patronato e, de certa maneira, o poder regional, enquanto os sindicatos vão-se digladiando uns contra os outros, é claro que eles vão esfregando as mãos e vão atentando os direitos dos trabalhadores, isso é que me preocupa bastante", conclui.
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domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe


Mãe


Os teus sentidos mãe ainda vivem
à flor do coração da criança que fui
entreabrem-se todos os dias como um rio a recolher
a sua grandeza no orvalho definitivo

hoje há sempre o teu rosto
há sempre a tua voz
presa ao silêncio dos meus gestos
.-

Rui Caetano

sexta-feira, 2 de maio de 2008

As minhas poesias



A minha oferta




Ofereço-te os sons da Natureza

o todo magnífico

ofereço-te

a alma dos segredos soltos

em asas selvagens sem firmamento


repara:

a harmonia das cores

o vasto mar

o sol a aquecer o sangue até à tua inquietação


é tudo para ti

agarra

como se fosse a grande crença


e

esconde no coração apenas aquela porção de céu

a bater no silêncio da maresia

não desisto enquanto não te oferecer a eternidade

a riqueza única

o húmus da minha paixão.


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Rui Caetano

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1.º de Maio - Dia Internacional do Trabalhador

As grandes greves e acções de massas do operariado norte-americano pela redução da jornada de trabalho para 8 horas, que vieram dar origem à fixação do 1.º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador, aconteceram há mais de 100 anos, foi em 1890.
Contudo, alguns dos problemas, dos objectivos reivindicativos, dos ideais e dos valores que exigiam na época, embora em contextos políticos, sociais e económicos completamente diferentes, permanecem actuais.

Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
No entanto, só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia.