Os dias
Os dias não se desvanecem
enquanto o vento nunca se afasta
os dias não se apagam no furor das vagas
ao encontro do canto das gaivotas
os dias não morrem
e se o calor do sol adormecer na esquina das trevas
entre os lençóis negros das nuvens
os dias continuam a não morrer
os dias não morrem quando o verde
vivo da natureza se atira contra o murmúrio da terra ...
porque auscultam sempre o eco dos séculos
porque vêem sempre a magia acesa na face oculta do teu rosto
os dias não morrem.
Os dias não se desvanecem
enquanto o vento nunca se afasta
os dias não se apagam no furor das vagas
ao encontro do canto das gaivotas
os dias não morrem
e se o calor do sol adormecer na esquina das trevas
entre os lençóis negros das nuvens
os dias continuam a não morrer
os dias não morrem quando o verde
vivo da natureza se atira contra o murmúrio da terra ...
porque auscultam sempre o eco dos séculos
porque vêem sempre a magia acesa na face oculta do teu rosto
os dias não morrem.
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Rui Caetano
Rui Caetano
20 comentários:
Um belíssimo poema de quem contempla os ciclos contínuos dos dias que não morrem. Uma influência insular muito bela.
Talentoso Amigo:
Um poder admirável como lida e manusea as palavras que lhe saem do seu sentir e pensar.
Grandioso talento concebido por um poema fabuloso que registo com agrado e satisfação.
Parabéns, gosto muito do que escreve de forma deliciosa e sentida.
Abraço forte de estima e amizade.
Com imenso respeito e consideração
pena
Poema interessante... E eu que nem gosto muito de literatura e poesia mas está bonito. Já pensou em escrever um livro de poesia?
Já agora, podia aproveitar e escrever um livro de gestão autárquica e oferecer um exemplam aos pe-pe-deias que andam aflitos a pedir socorro à AMRAM! haha. :)
realmente bello este poema, pasaba a saludarte, besos....
Oie Ruy, impressionantes versos! "a magia acesa na face oculta do teu rosto os dias não morrem" Poxa lindo, viu?
Que sua semana seja de realizações!
Beijos
Estas palavras são bonitas. Obrigado visitando meu blog.
Karla
Gostei do poema, sim!
Gostaria de saber a sua opinião acerca do tema que postei em Silêncio Culpado, cujo link está nas minhas Netamizades.
Obrigada!
Lindo!
Os dias não morrem, renovam-se!
Abraço
os dias não morrem ....
enquanto continuares a nos oferecer este "lado de ti" frente ao teu mar...de marés Vivas.
um beijo.
Os dias nascem depois de todas as noites e madrugadas.
Beijo.
Os dias só morrem com o fim de nós.
O fim da vida.
Bem legal aqui!
E obrigada pelo elogio!
;*
Pois não, assim os dias não morrem.....
Muito bonito!
Beijo
os dias não morrem, mas a vida não espera... muito bom seu poema!
Nao os dias nao morrem, por vezes nos mata-mo-los quando nao somos capazes de contribuir cada dia com algo util para toda a sociedade.
Um pouquinho de cada vez talvez daqui a mil anos o mundo seja muito melhor!
Um abraco d'algodrense.
Já estou naquele ponto do caminho em que prefiro os dias de sol.
E os dias de sol são também feitos de sombras...
Acho mais ricos os dias de sol.
Troco um sorriso rasgado pelas tuas palavras.
És sempre bem vindo, mesmo quando eu nada tenha para trocar.
Os dias não morrem... e como isso é fantástico!
CAro Amigo, gostei da sua poesia e tambem da pintura !
Um abraço
"...porque auscultam sempre o eco dos séculos..."
Ei, Rui! Deveria publicar mais textos com a dimensão dos versos desta poesia, eternos, ternos e cósmicos.
Pelo menos não se estressaria com os maus políticos. Pois estes, meu caro, também não morrem jamais. São como a tropa de elite do exército da antiga Pérsia, os 10.000 imortais, à medida que alguns sucumbiam em batalha, eram imediatamente substituídos por outros, dando a ilusão ao inimigo de uma tropa indestrutível.
Grande texto, gostei muito!
Saudações do Brasil!
Há sempre uma razão mágica para que "os dias não morram" ;) bonito texto poético.
É... Os dias insistem em sê-lo, já o dizia eu, de outra maneira, lá no tasco, por coincidência!
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