sexta-feira, 23 de julho de 2010

Novo estatuto não agrada aos alunos mas é bem recebido por pais e professores

Onde os estudantes vêem factores de exclusão, os mais velhos descobrem mecanismos de responsabilização, que valorizam a aprendizagem.
Os representantes das associações de pais e de professores respiraram ontem de alívio com a aprovação do novo Estatuto do Aluno, que vem substituir a versão em vigor desde 2008. Agrada-lhes o reforço da autoridade dos docentes e dos directores, a valorização da aprendizagem, a agilização das medidas disciplinares e a responsabilização dos estudantes. Já estes vêem as mesmas alterações ao documento de uma perspectiva diferente. E consideram que, com a aprovação do novo estatuto pela Assembleia da República, ontem, "se deu mais um passo para afastar os alunos da escola".
Três ideias-chave
Faltas que dão "chumbo": Regressa a distinção entre faltas justificadas e injustificadas. Ultrapassados os limites destas últimas, o aluno é sujeito a um plano individual de trabalho. Em caso de insucesso, o director ainda pode propor um percurso escolar alternativo, mas se continuarem as faltas injustificadas o aluno fica retido.
Maior responsabilização: Quando é atingida a metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de educação são chamados a colaborar numa solução que permita garantir o cumprimento do dever de assiduidade. Se tal for impraticável, a escola deve alertar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
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Concordo com este novo ESTATUTO DO ALUNO. Vem trazer mais autoridade para dentro das escolas e uma maior responsabilização para os alunos e para as suas famílias.
Os alunos têm de perceber que a ESCOLA é um local de aprendizagens diversas e uma das mais importantes é a aprendizagem do saber estar na escola, em casa, na rua, no mundo e na VIDA.

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