Movimento Madeira-Autonomia desafia partidos à solidariedade
Numa altura em que a Assembleia Legislativa confirmou a manutenção dos valores das subvenções aos partidos, em mais de cinco milhões de euros anuais, o Movimento Madeira-Autonomia vem a público fazer uma sugestão aos partidos, de forma a que devolvam à sociedade parte do dinheiro que recebem. É proposto, muito concretamente, "que as diferentes forças políticas com representação parlamentar, reafectem ao 'programa de emergência social' um terço das verbas que lhes são destinadas pelo financiamento público".
Os membros do Movimento lembram que um terço do valor corresponde a propostas vindas a públicos por parte de alguns partidos. Mas essas propostas não vingaram no parlamento.
O Madeira-Autonomia diz que essas reivindicações correspondem a uma "justa indignação" de vários políticos e partidos e afirmam que, actualmente, defender os madeirenses (lema do movimento) "é defender os madeirenses mais pobres".
O movimento propõe aos partidos, que recebem subvenções, que façam com o dinheiro o que o Orçamento da Região deveria ter feito e não fez. "Em nome da justiça distributiva" criem um programa de emergência social.
Esse programa deverá contemplar várias vertentes, umas de curto prazo, outras mais alargadas no tempo. "De natureza urgente e imediata" é defendido um programa de emergência alimentar para crianças e jovens, que, em colaboração com as escolas, possa garantir, no mínimo, uma refeição diária.
Numa "intervenção mais alargada", é proposta a doação de verbas a instituições de solidariedade social e religiosas, "nomeadamente paróquias ou jurisdição equivalente de diferentes credos".
"De natureza estratégica e de sustentabilidade económica e social" é proposto um plano alimentar regional, sustentado nas actividades marítima, piscícola e de produção horto-frutícola. Um programa que teria a mais-valia de conter um componente paisagística e de ordenamento do território.
"Este programa pode e deve ser pensado tendo em conta os recursos humanos disponíveis, nomeadamente desempregados, a quem seria dada a formação necessária a este projecto, feito em colaboração com organismos de natureza diversa, nomeadamente a Universidade da Madeira e organismos profissionais de várias ordem."
Dar a caraApós um primeiro momento, em que apenas três pessoas aceitaram dar a cara pelo movimento, nesta altura existe um conjunto de pessoas que já assumem publicamente estarem empenhadas no projecto Madeira-Autonomia.
Para já, são mais dez, mas Rui Caetano assegura que, muito em breve, mais pessoas estarão dispostas a assumir a participação no projecto. Trata-se um processo lento, mas seguro, garante. A ideia é não fazer do Madeira-Autonomia um projecto que venha a desaparecer, como aconteceu com vários outros na região.
Os nomes que aceitam a divulgação são: Eduardo Freitas - licenciado em engenharia biomédica; Sancho Gomes - licenciado em filosofia; Rosália Ornelas - professora; Duarte Franco - licenciado em gestão; Carolina Santos - licenciada em psicologia; Sérgio Abreu - professor; Fátima Pitta Dionísio - poetisa; José Abreu - enfermeiro; Patrícia Spínola - professora; e Maria José Fernandes - reformada.
(Membros fundadores : Miguel Fonseca, Aires Pedro e Rui Caetano)
Numa altura em que a Assembleia Legislativa confirmou a manutenção dos valores das subvenções aos partidos, em mais de cinco milhões de euros anuais, o Movimento Madeira-Autonomia vem a público fazer uma sugestão aos partidos, de forma a que devolvam à sociedade parte do dinheiro que recebem. É proposto, muito concretamente, "que as diferentes forças políticas com representação parlamentar, reafectem ao 'programa de emergência social' um terço das verbas que lhes são destinadas pelo financiamento público".
Os membros do Movimento lembram que um terço do valor corresponde a propostas vindas a públicos por parte de alguns partidos. Mas essas propostas não vingaram no parlamento.
O Madeira-Autonomia diz que essas reivindicações correspondem a uma "justa indignação" de vários políticos e partidos e afirmam que, actualmente, defender os madeirenses (lema do movimento) "é defender os madeirenses mais pobres".
O movimento propõe aos partidos, que recebem subvenções, que façam com o dinheiro o que o Orçamento da Região deveria ter feito e não fez. "Em nome da justiça distributiva" criem um programa de emergência social.
Esse programa deverá contemplar várias vertentes, umas de curto prazo, outras mais alargadas no tempo. "De natureza urgente e imediata" é defendido um programa de emergência alimentar para crianças e jovens, que, em colaboração com as escolas, possa garantir, no mínimo, uma refeição diária.
Numa "intervenção mais alargada", é proposta a doação de verbas a instituições de solidariedade social e religiosas, "nomeadamente paróquias ou jurisdição equivalente de diferentes credos".
"De natureza estratégica e de sustentabilidade económica e social" é proposto um plano alimentar regional, sustentado nas actividades marítima, piscícola e de produção horto-frutícola. Um programa que teria a mais-valia de conter um componente paisagística e de ordenamento do território.
"Este programa pode e deve ser pensado tendo em conta os recursos humanos disponíveis, nomeadamente desempregados, a quem seria dada a formação necessária a este projecto, feito em colaboração com organismos de natureza diversa, nomeadamente a Universidade da Madeira e organismos profissionais de várias ordem."
Dar a caraApós um primeiro momento, em que apenas três pessoas aceitaram dar a cara pelo movimento, nesta altura existe um conjunto de pessoas que já assumem publicamente estarem empenhadas no projecto Madeira-Autonomia.
Para já, são mais dez, mas Rui Caetano assegura que, muito em breve, mais pessoas estarão dispostas a assumir a participação no projecto. Trata-se um processo lento, mas seguro, garante. A ideia é não fazer do Madeira-Autonomia um projecto que venha a desaparecer, como aconteceu com vários outros na região.
Os nomes que aceitam a divulgação são: Eduardo Freitas - licenciado em engenharia biomédica; Sancho Gomes - licenciado em filosofia; Rosália Ornelas - professora; Duarte Franco - licenciado em gestão; Carolina Santos - licenciada em psicologia; Sérgio Abreu - professor; Fátima Pitta Dionísio - poetisa; José Abreu - enfermeiro; Patrícia Spínola - professora; e Maria José Fernandes - reformada.
(Membros fundadores : Miguel Fonseca, Aires Pedro e Rui Caetano)
In DIÁRIO
Sem comentários:
Enviar um comentário