O espanto da população camachense reside no facto de a Casa Etnográfica ter sido inaugurada com pompa e circunstância pelo presidente do Governo Regional, a 23 de Novembro de 2001 (há somente sete anos), e em tão pouco tempo já não oferecer quaisquer condições de segurança.
Acontece que, como sucede com qualquer edifício, a lei define que o construtor é obrigado a assegurar a garantia do edifício durante cinco anos (dado que nem precisa de ser referenciado no contrato), e desse modo, a construtora poderia ser responsabilizada pelo mau trabalho ali feito. Só que o prazo da garantia foi ultrapassado em 2006.
1 comentário:
Mas este "imbróglio" já não será em si mesmo etnográfico? Como que uma etnografia imaterial? Vejamos. Tem os condimentos todos do nosso quotidiano bem regional: a inauguração com pompa; a activação seguida da inanição; a suspeição; por fim a ruína e a sua ocultação. E a indiferença, claro... Um must etnográfico!
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