Tal como a direcção do PS, Manuel Alegre também não gostou de ver Ferro Rodrigues advogar alianças dos socialistas com o PSD, caso vençam as eleições sem maioria absoluta. "É uma forma de contribuir para o aumento da abstenção", diz o ex-candidato presidencial, para quem o que está em causa é uma escolha entre o PS e o PSD e não "um governo dos dois"
O agora quase ex-deputado começou por desvalorizar ao DN o facto de Ferro Rodrigues ter considerado que, antes de ponderar uma aliança com o PSD, o PS devia, caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tentar primeiro um entendimento com o PCP e o Bloco de Esquerda.
"Ferro Rodrigues sabe tão bem como eu que nem o PCP nem o Bloco de Esquerda querem qualquer coligação com o PS", começou por dizer. Acrescentando: "E também sabe que a direcção do PS não quer nenhuma coligação com qualquer deles." Assim, no entender do ex-candidato presidencial, o que o actual embaixador de Portugal na OCDE (Paris) propôs "foi, em substância, um governo de bloco central".
"É uma proposta legítima mas de que eu discordo", prosseguiu Alegre: "Vem a destempo. O que está em causa é uma escolha entre um governo do PS e um governo do PSD. Propor um governo dos dois é uma forma de poder contribuir para o aumento da abstenção." "E para - concluiu - desvirtuar o sentido das escolha e do voto."
O agora quase ex-deputado começou por desvalorizar ao DN o facto de Ferro Rodrigues ter considerado que, antes de ponderar uma aliança com o PSD, o PS devia, caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tentar primeiro um entendimento com o PCP e o Bloco de Esquerda.
"Ferro Rodrigues sabe tão bem como eu que nem o PCP nem o Bloco de Esquerda querem qualquer coligação com o PS", começou por dizer. Acrescentando: "E também sabe que a direcção do PS não quer nenhuma coligação com qualquer deles." Assim, no entender do ex-candidato presidencial, o que o actual embaixador de Portugal na OCDE (Paris) propôs "foi, em substância, um governo de bloco central".
"É uma proposta legítima mas de que eu discordo", prosseguiu Alegre: "Vem a destempo. O que está em causa é uma escolha entre um governo do PS e um governo do PSD. Propor um governo dos dois é uma forma de poder contribuir para o aumento da abstenção." "E para - concluiu - desvirtuar o sentido das escolha e do voto."
in: DN
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