domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu apoio Manuel Alegre

Com MANUEL ALEGRE vamos derrotar CAVACO SILVA

Google lança pesquisa social

Nova capacidade vai permitir acesso a resultados obtidos nas suas redes sociais, assim como álbuns de fotografias partilhados, blogues e outros.
Numa tentativa de melhorar a experiência do seu motor de busca, a Google vai permitir aos seus utilizadores criarem um perfil que lhes permita incluir nas suas buscas informação relevante encontrada nas suas redes sociais.
Esta funcionalidade tem o nome de 'Social Search' (busca social), e até agora estava disponível apenas no site Google Labs, onde a empresa realiza experiências e testa os seus novos programas.
A empresa anunciou no seu blogue que a busca social vai passar a estar disponível no Google.com e que os utilizadores a poderiam utilizar em inglês, através de uma versão beta.
A iniciativa já tinha sido anunciada no ano passado na conferência Web 2.0, em São Francisco, e trata-se de uma aposta da Google que visa permitir a personalização dos seus serviços.

ACAPORAMA sem dinheiro leva a demissões - A dívida atinge os 265 mil euros

Cinco funcionários da Associação das Casas do Povo da Madeira apresentaram no último mês a sua carta de demissão por terem cinco meses de salários em atraso. Desde Setembro que a ACAPORAMA não consegue pagar os vencimentos e não há previsão de poder cumprir com os compromissos dos trabalhadores.
Como se tudo isto não bastasse, a Associação regista actualmente um passivo na ordem dos 265 mil euros. Números 'gordos' apresentados aos sócios na última Assembleia Geral e que levou ao espanto da esmagadora maioria dos presentes naquela Assembleia. Pior.
A asfixia financeira origina já ao incumprimento com as contribuições às Finanças e à Segurança Social o que a impede de celebrar o contrato-programa com o Governo Regional para assim receber o respectivo subsídio anual tal como vinha sucedendo por esta altura. No ano transacto, a subvenção foi de 57 mil euros para cobrir as despesas das diferentes actividades.
Desta feita, foi impossível fazê-lo. Mas há mais problemas. Por exemplo. 36 das 40 Casas do Povo da Região encontram na ACAPORAMA uma porta aberta para ali entregar a sua contabilidade. A Associação, através dos serviços de contabilidade, organizam a documentação ao prestar este serviço. Agora, com a onda de demissões, não há técnicos suficientes para poderem, com rigor e celeridade,prestar a colaboração que vinha a ser prestada. De acordo com informações recolhidas e que o próprio presidente da direcção, Luís Madruga, confirmou ao DIÁRIO, a 'bola de neve' vem crescendo com as direcções anteriores à sua recém-chegada à presidência. Rui Moisés, actual presidente da Câmara de Santana e ainda José Alberto Gonçalves também presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, ambos eleitos pelo PSD, estiveram à frente da agremiação durante alguns mandatos. Agora, ambos são visados com criticas à gestão.
Tanto assim é que há vozes dentro da ACAPORAMA que se manifestaram surpresos quando descobriram que a colectividade é co-proprietária de duas lojas em Lisboa de artigos regionais e cuja despesa ajuda a aumentar o défice da agremiação.
Ao DIÁRIO mostraram-se renitentes em proferir declarações, mas sob a capa do anonimato afirmam que é de todo conveniente que haja urgentemente uma auditoria às contas.
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Espero que o Governo Regional e as Câmaras que atribuem subsídios a estas Casas do Povo mandem investigar a gestão desta Associação sem fins lucrativos. O DIÁRIO publicou e ninguém veio desmentir a informação de que esta associação era co-proprietária de duas lojas em Lisboa.

Excelente artido de opinião do deputado do PS André Escórcio - Direitos e deveres

André Escórcio, no DIÁRIO:

Não aceito que a Região dependa das migalhas do Orçamento de Estado. Há direitos que não podem ser esquecidos, mas também há deveres para cumprir.
Não se questiona o porquê, a história do processo, a deriva governativa, o esbanjamento em obras, apoios e avales não prioritários, as razões do crescimento da pobreza, as causas mais remotas do desemprego, as bases da política económica e financeira regional, a história da incontrolável dívida pública, enfim, poucos parecem preocupados no enquadramento das causas para, depois, determinar um rumo susceptível de um compromisso com o futuro.
Das leituras fico com a impressão que, em defesa da expressão eleitoral, as causas tornaram-se irrelevantes o que conduz a um alinhamento pelo discurso fácil de mais dinheiro para a Região. Não entro na romaria de coitadinha da Região, do garrote que estão a impor, do roubo que estão a fazer, não alinho no discurso que ignora os incorrectos procedimentos estratégicos, os projectos insensatos, as apostas megalómanas e os compromissos geradores de subsidiodependência. Simplesmente porque existem causas e incoerências múltiplas.
Esqueço, até, as graves ofensas, a permanente conflitualidade, as excelentes propostas chumbadas na Assembleia Legislativa e até o que o Dr. Jardim disse ao Prof. Virgílio Pereira quando, em 1994, este reclamou o pagamento da grave dívida da Câmara do Funchal. Lembro-me de ter assumido, no areal, que "bom é aquele que governa bem e faz obras mesmo sem dinheiro".
Ignoro por ser pouco relevante e, infelizmente, fazer parte do habitual discurso e estilo de fazer política. Determinante é perceber o que se fez, como e por que se fez, reflectir como foi desenhado o futuro da Região e se o colapso não teria sido evitado se outra fosse a visão do desenvolvimento. Aliás, é paradoxal, por um lado, o discurso da falta de planeamento, da insustentabilidade das opções e, depois, todos reivindicarem mais para a eternização dos erros cometidos. Não bate certa uma coisa com a outra. "Escândalo" é isto!
Não reivindico a solidariedade nacional, mas a responsabilidade nacional, pois a Madeira deve dispor de meios para o seu desenvolvimento. Importante, todavia, é determinar o que se entende por desenvolvimento. Definido o conceito, a dignidade jurídico-constitucional da Região e tudo o que isso envolve na assunção de responsabilidades bilaterais, implica que a administração da coisa pública seja concretizada com rigor e diálogo institucional, no interesse do País, em geral, e da Região, em particular. Uma obra deve servir o desenvolvimento e não o partido que a desenvolveu.
Não aceito, por isso, que a Região dependa das migalhas do Orçamento de Estado. Há direitos que não podem ser esquecidos, mas também há deveres para cumprir. A responsabilidade política que deriva da legitimidade democrática de administrar a Região não pode partir do pressuposto leviano que a história dos políticos não fala de dívidas mas de obras. Simplesmente porque vivemos tempos complexos, onde a interioridade reclama tantos direitos quanto os resultantes da insularidade. E na insularidade não é legítimo que se comparem situações incomparáveis. Não dou para este peditório do governo regional.
A estratégia da chantagem e da conflitualidade foi chão que deu uvas. Com este ou qualquer outro governo. A Lei, como todas em tempo próprio, deve ser reflectida e, eventualmente, reajustada, neste caso, com rigor e disciplina orçamental no quadro de um compromisso na educação, na saúde, no combate à pobreza, na criação de postos de trabalho e na consecução do direito de todos poderem viver numa sociedade mais justa e mais fraterna. Uma lei apenas para ajudar a ganhar eleições, definitivamente, NÃO!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Madeira deve aos bancos 4.600 milhões ou seja 92% do seu PIB

Governo, câmaras, empresas públicas e as parcerias público-privadas na Madeira já representam uma dívida de 4.600 milhões de euros.
É uma bomba. Um estudo desenvolvido pelo BPI veio tornar público que a dívida pública da Madeira é duas vezes superior ao valor que até a data era conhecido. Porque se o governo inscrevia nas suas contas mil milhões de euros de passivos bancários - dívida directa - e cerca de 1.200 milhões de garantias financeiras (dívida indirecta), sabe-se agora que esse valor não traduz a totalidade das dívidas à banca, pelo que deverão existir mil milhões de euros que não estão avalizados pela Região.

De acordo com a nota metodológica do BPI, a dívida das Regiões Autónomas, tanto directa, como indirecta, foi considerada para efeitos de apuramento dos compromissos adicionais do Estado, tendo-se incluído na dívida indirecta a dívida dos municípios, a dívida remunerada das empresas participadas com e sem aval, o recurso a factoring e no caso da Região Autónoma da Madeira, as responsabilidades com concessões rodoviárias.
Contabilizados todos os passivos bancários, os empréstimos feitos, pode-se concluir que o Governo Regional, as onze câmaras municipais, as trinta e cinco empresas públicas/participadas e equiparadas, bem como os encargos com a Vialitoral, ViaExpreso e ViaMadeira totalizam 4.600 milhões de euros.

PASSIVOS BANCÁRIOS PÚBLICOS DA MADEIRA


http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010706290110&id_user=

Câmara do Funchal apela à intervenção de Cavaco Silva

A proposta de Orçamento de Estado para 2010 volta a penalizar a autarquia funchalense em cerca de cinco milhões de euros, uma atitude de “má-fé” do Governo, segundo Pedro Calado.

Pelo segundo ano consecutivo a Câmara Municipal do Funchal (CMF) volta a ser penalizada nas transferências do Orçamento de Estado, em cerca de cinco milhões de euros relativas às verbas do IRS.
Face a esta situação, o vereador da CMF, Pedro Calado, apelou ontem à intervenção do Presidente da República no sentido de «acabar com esta atitude de má-fé do Governo Central».
«Há deliberadamente uma atitude de má-fé de prejudicar os municípios e os madeirenses por parte do Governo da República», criticou o autarca, referindo que «é urgente que alguém ao mais alto nível ponha mão nisto e acabe com esta situação».
Em dois anos o Funchal fica assim privado de uma verba superior a 10 milhões de euros, o equivalente a cerca de 10 por cento do orçamento camarário que é de 108 milhões de euros.
Pessimista sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2010, Pedro Calado salientou que, este ano, as verbas do IRS nem sequer constam do mapa orçamental.

http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=17&id=143897&sdata=2010-01-29
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E em relação às dívidas do Governo Regional à Câmara Municipal do Funchal. O que tem a dizer?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CMF - Planos de urbanização e de Pormenor

Hoje, foram aprovados alguns Planos de Pormenor e de Urbanização para a Cidade do Funchal, na reunião da vereação.
Naturalmente que a preocupação da autarquia em avançar com estes planos é positiva, demonstra uma preocupação com o planeamento e o ordenamento urbanístico. No entanto, torna-se estranho que estes planos surjam agora durante a revisão do actual PDM. Deste modo, ao serem aprovados neste momento, os planos terão de obedecer e seguir as regras do PDM em vigor, mas em revisão.
Se foi defendido que o PDM actual encontra-se desactualizado e não responde às reais necessidades da Cidade do Funchal, então porque não aguardar? Porquê só agora?
Estamos na presença de uma opção estratégica da autarquia e se consideram que assim defendem os interesses da Cidade, estou totalmente de acordo.
Ao analisar os referidos Planos, com a excepção de um deles, considero-os uma mais-valia para o Funchal, estão muito bem elaborados e irão proporcionar um novo dinamismo no tecido empresarial da nossa capital e votei favoravelmente.
Não obstante, é preciso ter em atenção que nenhum Plano de Pormenor ou de Urbanização poderá violar o PDM em vigor.
Ora, verifica-se que o Plano de Urbanização dos Socorridos, proposto pela empresa Tâmega, não respeita o Plano Director Municipal, porque, além de propor alargar aquela zona industrial numa zona demasiado instável, com consequências gravíssimas num passado recente, invade uma zona classificada no PDM como zona verde. A sua aprovação constitui uma vergonha.
Apesar das exigências, bem intencionadas, da Câmara, votei contra esta intenção de se fazer um Plano de Urbanização nos Socorridos, nos termos em que é proposto.

Segurança em primeiro lugar



O presidente do observatório afirma que a segurança não é um direito menor do que a privacidade, justificando medidas de protecção que possam representar uma intromissão na vida privada.
“Claro que os cidadãos têm o direito à privacidade, mas há outro direito que não dispensam que é o direito à segurança no seu quotidiano e nas viagens de avião”, afirmou. Admitiu, ainda assim, a possibilidade de minimizar os aspectos intrusivos dessas medidas, mas nunca acabar com elas. Para José Manuel Anes, são providências “absolutamente indispensáveis” e que terão de continuar, porque “as ameaças e os riscos estão a aumentar”.

O orçamento "nim"


Fernando Sobral

A abstenção define, pelas razões erradas, a política portuguesa. Os políticos indígenas fazem da abstenção a sua ideologia. Compreende-se e aceita-se: quando nos abstemos de dizer "sim" ou "não", escondemos a nossa falta de ideias. A abstenção é a burka...

A abstenção define, pelas razões erradas, a política portuguesa. Os políticos indígenas fazem da abstenção a sua ideologia. Compreende-se e aceita-se: quando nos abstemos de dizer "sim" ou "não", escondemos a nossa falta de ideias. A abstenção é a burka nacional. A abstenção de ideias cria, de resto, o carreirista perfeito, como se pode verificar pelos inúmeros cogumelos que frequentam o Parlamento. A abstenção é o encolher de ombros: os outros que decidam, e se decidirem mal, a culpa há-de ser deles. O novo OGE vai ser aprovado pela ideologia da abstenção.

O PP abstém-se, para bem do País. O PSD, entalado pela decisão do PP, terá de se abster porque não pode votar contra, ao lado do BE e do PCP, sob pena de ser excomungado pelo FMI. O Governo, por seu lado, é o abstencionista completo: absteve-se de alterar muitas coisas no OGE que tem de gerir. Este OGE é uma vitória política de Paulo Portas, mas é uma derrota de Portugal. Não é positivo, de estratégia, de tendência para o futuro. É um OGE envergonhado. Não é sim nem não: é "nim". Há quem diga que este é o derradeiro orçamento de Teixeira dos Santos, mas parece mais o último do resto das nossas vidas.

Há vida para lá do OGE, mas ela não vai ser muito alegre para Portugal nos próximos tempos. Porque não somos como David Copperfield e não nos conseguimos libertar, sem ruído, das cordas que prendem a nossa economia, a nossa sociedade e a nossa política abstencionista para tomar as decisões fortes que se exigem. Depois deste orçamento, Portugal torna-se o País que não é sim nem não.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=406547

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Belmiro diz que Cavaco Silva é um ditador

O presidente da Sonae considera, em entrevista à revista Visão, que o presidente da República, Cavaco Silva, "é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim de mão directa". Sobre a candidatura de Manuel Alegre à presidência da República, considera que o ex-deputado socialista "devia ter juízo. No final do mandato já terá 80 anos, não é muito sensato".
A respeito das alegadas pressões do Governo, afirma que "o primeiro-ministro telefona ou manda telefonar com muita frequência".
Belmiro está contra a existência de um Bloco Central, porque se existisse, virava "ditadura a dois, compadrio. Neste momento, e quase direi por felicidade, não há um Governo de maioria". Afirma que se "criou um sistema em que o povo vota pelas festas, frigoríficos e passeios".
Quanto à líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, considera que "teve muitos anos de trabalho, mas no Estado. Nunca dormiu mal por ter a responsabilidade de saber como pagar salários".
O líder da Sonae diz que tem dificuldade em saber os nomes de metade dos ministros que estão no Governo e refere que "muitas vezes as promessas são feitas sem o Teixeira dos Santos assinar pior baixo".
"Os salários são baixos. O pessoal do meio é que ganha de mais. Têm de ser aumentados o último piso e o rés-do-chão", acrescenta.
Belmiro de Azevedo diz ainda na entrevista que "a Sonae é incorruptível" e defende que se acabe o "devaneio das grandes obras". Sobre o jornal Público, refere que o ex-director José Manuel Fernandes "era acusado - e bem acusado - de não criar climas de consenso no jornal".

Apple lança iPad

O director executivo da Apple, Steve Jobs, acaba de revelar o gadget mais aguardado deste início do ano: o iPad, que deverá estar à venda na Primavera. Tal como se esperava, o resultado foi mesmo um tablet, uma espécie de híbrido entre um iPod e um laptop. Depois de muita e longa especulação, o Ipad é um aparelho com um ecrã de 25 cm - touchscreen IPS LCD - cerca de 500 g e pouco mais de um centímetro de espessura.
O novo gadget tem uma bateria que dura 10 horas em utilização e um mês em stand by, com versões de 16, 32 e 64 GB. Permite navegar na net (ainda sem suporte Adobe Flash, como o iPhone e iPod Touch), ver vídeos e ouvir músicas, com downloads directos da iTunes Store. O ecrã, tal como os seus 'irmãos', é sensível a múltiplos toques e permite digitar em teclado virtual. Usa um processador Apple A4 de 1 GHz e tem conectividade Wi-Fi, Bluetooth 2.0, altifalantes e microfone.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fraqueza...

Duas coisas indicam fraqueza - calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se.
(Provérbio persa)

Nadal se rinde a Murray

NADAL abandona lesionado el Abierto de Australia tras perder los dos primeros sets del partido.

PSD prepara alteração à Lei de Finanças Regionais

Hugo Velosa sublinha que «o impacto com a compensação dos 111 milhões viria em 2011», e acrescenta que não é garantido que as propostas sejam apresentadas até ao princípio da tarde na comissão parlamentar do Orçamento e Finanças.
«Não é garantido que apresentemos propostas, vamos fazer uma reunião para tentar encontrar uma maneira de alterar a lei, porque já se intoxicou de tal forma este assunto que nós achamos que podemos fazer alguma coisa», explicou o deputado e dirigente do PSD Madeira.
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O PS não tem a maioria, os partidos da oposição, todos juntos, têm a maioria dos deputados na Assembleia da República, mas, mesmo assim,o PSD-M não demonstra capacidade para convencer os restantes partidos a viabilizar as alterações à Lei das Finanças Regionais? Afinal, são incompetentes? Enganaram os madeirenses? Esperemos pelos resultados. E o PP de José Manuel Rodrigues? Vendeu-se? Tanto alarido para nada?

A incompetência do PSD e do seu governo

Alberto João, irresponsavelmente, demitiu-se por causa da Lei das Finanças Regionais. Demitiu-se e tudo ficou na mesma, ou melhor, tudo piorou, porque o seu novo governo, apesar de ter tido mais votos não foi capaz de resolver os problemas dos madeirenses. Endividou-se muito mais, esbanjou muito mais e agravou a situação dos madeirenses.
Apenas quis reforçar a influência do seu partido cá dentro, na Região, porque lá fora, na UE e na República, ficou ainda mais enfraquecido.
Perdemos 500 milhões da UE por culpa do PSD e do seu governo regional e os cortes da Lei das Finanças Regionais aconteceram devido à incapacidade, negligência, prepotência, arrogância e agressividade ofensiva e gratuita do dr. Alberto e companhia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Governo dá à Valor Ambiente 31,5% dos incentivos da UE

Tratamento do lixo recebe 10,4 milhões do dinheiro dos sobrecustos.
O Governo Regional já comprometeu perto de um terço dos apoios anunciados para as empresas, a título dos sobrecustos de funcionamento.
E fê-lo em benefício de uma só empresa... pública. De acordo com a informação que o DIÁRIO conseguiu apurar, a Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais apresentou uma candidatura no âmbito do Eixo V do Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da RAM, designado por Programa Intervir +, a favor do sistema regional de tratamento de lixo.
Embora este eixo esteja direccionado para incentivar as empresas para compensação dos sobrecustos da ultraperifericidade, apoiar o funcionamento e prestação de serviços de interesse económico geral e as infra-estruturas e equipamentos colectivos, não se excluindo por via disso as empresas públicas, a verdade é que o montante atribuído à Valor Ambiente, através do Governo Regional, suscita muitas dúvidas e condiciona toda o programa, já que com esta opção o governo reduz o montante disponível para as outras empresas regionais.
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GRAVE,MUITO GRAVE. E AS OUTRAS EMPRESAS?

domingo, 24 de janeiro de 2010

Um OLHAR

"A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular. "

sábado, 23 de janeiro de 2010

Professores em Espanha passam a ser considerados AUTORIDADE PÚBLICA

Madrid dará al maestro rango de autoridad pública

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"Los docentes serán autoridad pública en la Comunidad de Madrid. Es una de las medidas que introducirá la futura Ley de Autoridad del Profesor que la presidenta madrileña, Esperanza Aguirre, va a anunciar mañana en la cámara regional, según fuentes de su Ejecutivo, y cuyo texto llevará al hemiciclo en las próximas semanas.
La iniciativa de elevar el rango de los maestros ya la asumió el año pasado la Comunidad Valenciana y existe también, aunque sólo para los directores de los centros escolares, en Cataluña, desde hace unos meses. En el caso de Madrid persigue el objetivo de reforzar la figura del maestro.
Al ser reconocidos como autoridad pública, los profesores -al igual que jueces, policías, médicos o los pilotos y marinos al mando de una nave- cuentan con una protección especial. La agresión a uno de ellos está tipificada por el Código Penal como atentado contra la autoridad en los artículos 550 a 553, que recogen penas de prisión de dos a cuatro años.
Además, la autoridad pública tiene presunción de veracidad, lo que significa que su palabra tiene más valor que la de un ciudadano de a pie. Y permite a la fiscalía perseguir de oficio los delitos contra estos funcionarios públicos.
La futura ley de Aguirre también recogerá una mejora de la retribución para los niveles intermedios de mando de los centros escolares: secretarios y jefes de estudios. Esta subida se aplica ya desde el 1 de enero para los directores de los colegios madrileños, que perciben una media de 320 euros más que hace un año.

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Tradução de dois parágrafos: "Ao serem reconhecidos como autoridade pública, os professores - tal como os juízes, polícias, médicos e pilotos e comandantes de navios - contam com uma protecção especial. A agressão a um professor está tipificada pelo Código Penal como atentado contra a autoridade".
"Além de serem autoridade pública, têm presunção da verdade, o que significa que a sua palavra tem mais valor do que a de outro cidadão"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Marina do Lugar de Baixo 'encravada' pela Constituição

Li no DIÁRIO:
Afectação dessa área do domínio público marítimo à Ponta do Oeste teve 'chumbo' do TC.
O Tribunal Constitucional (TC) decidiu declarar, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade da norma na qual o Governo Regional da Madeira se baseou para afectar áreas do domínio público marítimo no sítio do Lugar de Baixo à Sociedade de Desenvolvimento Ponta do Oeste (SDPO), onde esta construiu a Marina, actualmente encerrada.
O processo foi desencadeado por um grupo de 25 deputados do Partido Socialista na Assembleia da República, que requereu a apreciação e declaração de ilegalidade e inconstitucionalidade não só da desafectação de 46.500 metros quadrados onde hoje está a Marina e os serviços a ele agregados, mas também de um decreto legislativo regional (19/99/M, de 1 de Julho) que transformou a Administração dos Portos da Madeira (APRAM), até então um instituto público numa sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PSD desvaloriza Finanças Regionais nas conversações sobre orçamento

A conversa com o ministro das Finanças é sobre o Orçamento do Estado e não sobre a Lei das Finanças Regionais. O diploma que serviu ao Governo para ameaçar com um aumento de impostos é importante, mas Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, considera-o um “assunto lateral”.
Para “discutir na Assembleia da República”, mas não na reunião com Teixeira dos Santos sobre o Orçamento do Estado, afirmou Ferreira Leite à chegada ao Ministério das Finanças para a segunda ronda de conversações. A Lei das Finanças Regionais foi hoje adiada na comissão de Orçamento e Finanças, por proposta do PS, que quer fazer coincidir a sua discussão com o orçamento, com o apoio do CDS.
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O PS está em minoria na Assembleia da República e o PSD-Madeira não consegue fazer aprovar as propostas de revisão da Lei das Finanças Regionais? Onde pára esse poder negocial com os partidos da oposição? Os senhores deputados do PSD-Madeira estão a ser negligentes e incompetentes na defesa dos interesses da Região?

Assis pede moderação aos deputados do PS sobre presidenciais

O dossier presidenciais divide os socialistas e o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, fez hoje um apelo à moderação dos deputados, menos de uma semana depois de o histórico Manuel Alegre ter dito que está disposto a candidatar-se.
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Moderação? Eu não gosto muito dos complexos de superioridade do Manuel Alegre, não aprecio as suas atitudes de arrogância intelectual, no entanto, reconheço que, nesta conjuntura política, é o único capaz de derrotar o Cavaco. O PS não tem de ter moderação tem é que decidir se quer ou não um Presidente da República da área do Partido Socialista. Se quer então tem de apoiar o Manuel Alegre. Se não quiser apresenta outro candidato e logo percebemos a estratégia.
Eu defendo que, apesar de tudo, devemos apoiar a candidatura do Manuel Alegre.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Beyonce - Still In Love (Kissing You)

Governo Regional da Madeira deve 80 milhões de euros às farmácias

A dívida da região autónoma já ascende a cerca de 80 milhões de euros.
A Região Autónoma da Madeira já tem uma dívida acumulada às farmácias portuguesas de quase 80 milhões de euros. E nem sequer há qualquer compromisso do Governo Regional para pagamento das mesmas.
Um problema que já está a colocar dificuldades às farmácias na obtenção de crédito junto da banca, e que pode levar mesmo à suspensão do fornecimento de medicamentos ao arquipélago, avançou ao DN João Cordeiro, o presidente da ANF - Associação Nacional das Farmácias.
Depois de várias cartas trocadas e reuniões realizadas com o secretário Regional dos Assuntos Sociais, todas as tentativas para resolver o problema não tiveram sucesso. Agora, João Cordeiro pre- para-se para pedir uma audiência ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, e para levar o assunto à Comissão Parlamentar de Saúde. E se não houver a curto prazo um compromisso do Governo Regional com a ANF para pagar faseadamente a dívida, as farmácias admitem cortar o fornecimento de medicamentos aos utentes da Madeira.
"Sentimos que o Governo regional nos está a utilizar contra a população da Madeira. Porque na hipótese de não existir nenhum acordo para o pagamento das dívidas, a situação pode conduzir- -nos à rotura e obrigar-nos a suspender os fornecimento de medicamentos", afirma João Cordeiro, defendendo que as farmácias "não podem ficar sem saber quando é que isto vai acabar".
Em causa está uma dívida consolidada, referente a 2004 e 2005, no valor total de 18,1 milhões de euros, relativos a comparticipações de medicamentos fornecidos a utentes do Serviço Nacional de Saúde, que não foram pagas. Uma dívida que já tinha sido objecto de um acordo firmado entre a ANF e o Governo da região autóno- ma em 2005. O acordo previa a possibilidade de a Madeira pa- gar o montante em dívida até 2005 em três anos, comprometendo-se esta a liquidar mensalmente o que consumisse a partir dali.
"O compromisso foi cumprido em 2005, 2006 e até Dezembro de 2007. Mas a partir dali, praticamente não houve mais pagamentos, salvo excepções de alguns meses de 2008", explica João Cordeiro. Por isso, a somar à dívida consolidada, há ainda mais 61,3 milhões de euros de dívida corrente acumulada desde Dezembro de 2007 até Outubro de 2009, com 27 meses de atraso.

Novo Hospital da Madeira é uma prioridade para o governo da República


No DIÁRIO:
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Governo de Sócrates tem hospital da Madeira entre as prioridades

A concretização do projecto de construção do novo hospital do Funchal é um dos objectivos delineados no capítulo da saúde das Grandes Opções do Plano entre 2010 e 2013, para a Região Autónoma da Madeira.
No documento a que a agência Lusa teve acesso, para esta área, a prioridade é "culminar todo o trabalho que tem sido desenvolvido na melhoria da cobertura, acessibilidade e qualidade dos serviços de saúde na região".
Acrescenta que o Governo pretende garantir uma "rede que permita uma resposta adequada e um efectivo apoio social às populações" e quer desenvolver um sistema de informação na Saúde.
"Optimizar a rede actual de cuidados primários, redistribuindo e reorganizando as urgências dos centros de saúde, face às novas acessibilidades" é outra das prioridades realçadas nas Grandes Opções do Plano que adoptam propostas incluídas no Plano de Desenvolvimento Económico e Social definido na
Madeira para o período 2007/2013.

http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010111200110

CDS/PP vendeu-se??

Li no Blogue :

http://bastaqsim.blogspot.com/
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Comendo o pão que o diabo amassou: CDS trai a Madeira por um prato de lentilhas!

Seja eu escravo por um dia ou por uma postagem como (quase) toda a Oposição e mais a comunicação social ao serviço do regime: o CDS vai trair a Madeira às custas da sua estratégia de querer neutralizar o PSD nacional e vai aprovar o Orçamento do Estado para 2010 às custas da coerência e do sacrifício da LFR que votou na ALR.

O CDS vai provar do pão que o Diabo amassou e que ele tantas vezes ajudou a levedar como ajudante do Diabo e vai cair nas profundezas do Inferno onde há-de arder nas labaredas laranjas. A blogosfera do sistema laranja, ainda a mais circunspecta, já está a atear o lume!.
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http://bastaqsim.blogspot.com/2010/01/comendo-o-pao-que-o-diabo-amassou-cds.html

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O PSD-M desperdiça os recursos financeiros da Região

Os recursos financeiros da Madeira são escassos, representam um bem público precioso que deve ser utilizado com rigor e contenção. Não basta pedir mais dinheiro à República, não é suficiente exigir mais meios financeiros à UE, não basta aumentarem os impostos dos madeirenses para encherem os cofres do governo regional se depois não têm critérios rigorosos nem sabem gerir com responsabilidade estes recursos.
Os dinheiros públicos representam um bem precioso insubstituível que deve servir para sustentar um conjunto de prioridades fundamentais para garantir o futuro da Região bem como a qualidade de vida dos madeirenses.
Ora, o que se tem assistido ao longo dos anos de governação PSD na Região é que tanto o governo como as autarquias nunca assumiram esta responsabilidade. Na grande parte dos investimentos têm vindo a privilegiar a quantidade em detrimento da qualidade e da real necessidade para as populações.
Adoptaram o artifício da pressa, do fazer por fazer, sem se preocuparem com a qualidade, na maior parte das vezes, com o objectivo de inaugurar em períodos eleitorais, obrigando os trabalhadores a laborarem dia e noite.
Deste modo, se olharmos para a Região encontramos diversos exemplos que sustentam esta realidade.
Os prejuízos que se acumulam ano após ano, provam a falta de planeamento, de estudos, de qualidade da execução das obras e a falta de responsabilidade para impedir os gastos de milhões do erário público em investimentos sem futuro algum.
Quase todos os anos, a história repete-se. Basta haver um mar agitado fora do normal, assiste-se logo a uma destruição desoladora dos investimentos nesta nossa orla costeira. Alguma desta destruição atinge a própria estrutura da obra, obrigando a grandes intervenções juntamente com outras de recuperação.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Lisboa candidata-se a Capital Mundial do Livro 2013

Lisboa é candidata a Capital Mundial do Livro da UNESCO para 2013. A candidatura prevê a elaboração de um programa extenso de actividades a pôr em prática dentro de três anos, associadas à promoção do livro e da leitura.
“O desafio da candidatura de Lisboa foi assumido após a ideia ter sido bem acolhida pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros”, declarou Manuel Maria Carrilho, embaixador português junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
O ex-ministro da Cultura acrescentou que a candidatura de Lisboa a Capital Mundial do Livro ficou definida após encontros recentes com António Costa, presidente da autarquia lisboeta, e Paulo Teixeira Pinto, que lidera actualmente a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.
A iniciativa de uma Capital Mundial do Livro foi lançada pela UNESCO em 2001, com Madrid, tendo a organização decidido que as cidades seguintes seriam Alexandria (Egipto) e Nova Deli (Índia).
Desde então, e por um processo internacional de candidaturas, foram escolhidas Antuérpia (Bélgica), Montreal (Canadá), Turim (Itália), Bogotá (Colômbia), Amesterdão (Holanda), Beirute (Líbano), Ljubljana (Eslovénia) e Buenos Aires (Argentina).
http://www.publico.pt/Cultura/lisboa-candidatase-a-capital-mundial-do-livro-2013_1418399

Risco de pobreza em Portugal acima da média europeia


O risco de pobreza em Portugal superava, em 2008, a média europeia e situava-se em 18 por cento, estando em igual risco 12 por cento das pessoas com emprego, revela hoje o Eurostat.
O risco de pobreza em Portugal sobe cinco pontos percentuais, (de 18 para 23 por cento) no caso das crianças (até aos 17 anos inclusive) e é de 22 por cento no caso dos idosos (a partir dos 65 anos).
O Eurostat revela ainda que mais de metade dos habitantes em Portugal (64 por cento) não consegue pagar uma semana de férias no estrangeiro e nove por cento da população não tinha, em 2008, possibilidades de adquirir viatura própria.
Relativamente aos consumos de primeira necessidade, 35 por cento dos que habitam em Portugal não têm capacidade para manter a casa adequadamente quente (face a dez por cento da Europa a 27) e quatro por cento da população não tem condições financeiras para fazer uma refeição, pelo menos dia sim dia não, de carne, peixe ou equivalente vegetariano (um número mais positivo do que a média europeia, que se situa nos nove por cento).
De entre os 27 países que compõem a União Europeia, Portugal não é, ainda assim, dos mais severamente afectados pelo risco de pobreza.
Em 2008, Letónia (26 por cento), Roménia (23 por cento), Bulgária (21 por cento) e Espanha e Grécia (21 por cento), eram, segundo o estudo do Eurostat, os mais afectados pelo risco de pobreza.
Os países da União Europeia com menos risco de pobreza são a República Checa (9 por cento) e Holanda e Eslováquia (11 por cento).

Governo Regional da Madeira deve milhões de euros às Câmaras Municipais


O Governo Regional da Madeira deve milhões de euros às Câmaras Municipais, mas em relação a esta volumosa dívida nem a Associação dos autarcas nacionais nem a Associação dos municípios da Madeira reagem. Nem uma palavra. Falta-lhes coerência.

O governo regional do PSD Assina contratos-programa com as autarquias que não cumpre, além de ter verbas em atraso, obriga as câmaras a pagar as obras a mais, as revisões de preços e os juros de mora da responsabilidade do governo regional.
Contudo, perante esta afronta ao poder local, os senhores presidentes de Câmara da Região preferem o silêncio, porque têm medo de exigir o que lhes pertence.

Atrasos no IRS deixam câmaras sem dinheiro para salários

Municípios não receberam 33 milhões referentes ao duodécimo de 5% do imposto. ANMP envia carta dura ao Governo.
O poder central atrasou a transferência de pagamento dos duodécimos da participação dos municípios nas receitas do IRS, o que está a causar sérios problemas de tesouraria em algumas câmaras, podendo mesmo levar a que o pagamento de salários de Janeiro - que se realiza tradicionalmente por volta do dia 25 de cada mês - possa estar em causa.
Perante a gravidade da situação, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), liderada por Fernando Ruas, escreveu na sexta-feira passada uma carta ao ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. Na missiva, a que o DN teve acesso, refere-se que neste momento "estão os municípios de todo o País a verificar que as transferências de duodécimos do Orçamento do Estado, a que se refere o respectivo mapa XIX, não estão a ser efectuadas como seria normal".
Ou seja , "constata-se que a parte das transferências respeitantes à participação dos municípios em até 5% do IRS, num total de cerca de 33 milhões de euros, não está a ser paga".
Fonte da ANMP explicou ao DN que "que estes 33 milhões a serem transferidos são o correspondente aos 5% sobre os 660 milhões de IRS cobrados pelo Estado em Janeiro de 2009". Ou seja, frisa a mesma fonte, " o Governo já recebeu efectivamente este dinheiro dos contribuintes, estando a atrasar a transferência para os municípios".
A carta de Fernando Ruas frisa que "desnecessário se tornará referir a gravidade desta situação, particularmente complicada para as tesourarias municipais, em vésperas de pagamento de salários, em especial nos municípios em que esta parcela tem maior peso, cujo exemplo extremo é Lisboa, em que 100% das transferências se referem a IRS, pelo que a câmara não terá recebido nada".
Mas se em Lisboa a situação é particularmente grave, fonte da ANMP frisa que também outras autarquias de dimensão como Oeiras ou Sintra venham a sentir dificuldades graves quando a 25 deste mês tiverem de pagar os salários aos funcionários municipais.
Fernando Ruas refere ao ministro da Presidência, braço- -direito de José Sócrates, que "oportunamente, a ANMP colocou a Pedro Silva Pereira "no passado mês de Novembro, a necessidade de assegurar que este tipo de situações não viesse a acontecer em 2010, agravando ainda mais a inaceitável não transferência destes valores para os municípios dos Açores e Madeira desde Março de 2009, questão que continua por resolver".
Em relação às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, esta questão terá de ser reequacionada no âmbito da discussão em torno da Lei das Finanças regionais neste momento em discussão na Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças (COF). Refira-se que até ao fim da tarde de hoje serão apresentadas novas propostas de alteração devendo o diploma ser votado na COF na quarta-feira.
O presidente da ANMP solicita na carta que " sejam tomadas de imediato as medidas políticas e administrativas necessárias para que estas transferências tenham lugar durante a próxima semana e que esta situação não se repita".

sábado, 16 de janeiro de 2010

Manuel Alegre anuncia candidatura à Presidência da República

Manuel Alegre é novamente candidato a Presidente da República. Anunciou a sua disponibilidade “para esse combate” hoje à noite em Portimão, a terra que deu a Portugal o único presidente-poeta, Manuel Teixeira Gomes (1860-1941).
No final do discurso e perante uma plateia de mais de 200 apoiantes, o socialista tornou-se assim no primeiro candidato à corrida presidencial de 2011.
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Considero que é o único candidato com possibilidades de derrotar o Cavaco. Se o PS e toda a esquerda quiserem, na verdade, vencer as presidenciais, então têm de apoiar Manuel Alegre.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Haiti - o desespero da pobreza...

Já antes do sismo era um país paupérrimo - em 2008 correram mundo as histórias de haitianos que comiam bolos de lama para sobreviver. O terramoto veio trazer dimensões incalculáveis ao drama.

Governo da República - Bolsas no Superior vão ter mais 16 milhões

O primeiro-ministro anunciou um aumento, em cerca de 16 milhões de euros, da dotação orçamental para as bolsas da acção social escolar no Ensino Superior.

Não gostei de ouvir hoje o primeiro-ministro, quando falou sobre a Lei das Finanças Regionais

Embora a responsabilidade seja toda do PSD-Madeira e do seu governo regional, apesar de considerar que o primeiro-ministro tem razão quando fala de esbanjamento e excesso de endividamento da Região, mesmo que seja verdade que as transferências do OE para a Região servem, em grande parte, não para o governo regional desenvolver a Madeira e criar emprego, mas para o PSD-M ganhar eleições, apesar de tudo isto, não gostei de ouvir o primeiro-ministro dizer que não apoia a alteração da Lei das Finanças Regionais para não enviar mais dinheiro para o governo regional da Madeira.
Não gostei do que disse nem da forma como disse.
E os madeirenses? E os portugueses que vivem na Madeira que estão a atravessar uma grave crise? E os critérios? E o PIB empolado? E a falência de empresas? E a pobreza? Somos uma região pobre com um PIB desvirtuado da realidade madeirense.
O PSD-M é o único responsável por esta situação, mas o governo da república não pode esquecer os cidadãos madeirenses.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Foi apanhada a roubar e o patrão é que foi o acusado????????????


Esta notícia do DIÁRIO sobre um roubo é de bradar ao profundo dos infernos!! Em Portugal não existe justiça, quem rouba está protegido e quem é roubado tem de se calar.
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Vídeo não prova despedimento.
Empregada furtou, foi filmada, mas foi o patrão que foi condenado a pagar 940 euros
É a prova de que a verdade formal se afasta da verdade material. E que a Justiça nem sempre é justa. Foi um caso que se passou numa padaria de Machico aberta há cerca de 16 meses.
Desconfiado de que uma sua colaboradora de 46 anos, empregada de balcão, andava a roubar, a gerência instalou câmeras de filmar e apanhou a empregada em flagrante delito. Está tudo filmado. Para além do desvio de dinheiro da caixa registadora também desconfiou de desvio de bens da padaria (pão, queijo, fiambre, manteiga e até garrafas de wiskie), com a suposta cumplicidade do marido da empregada.
(...)
Além disso, uma coisa é a prova em processo-crime outra em processo laboral. E mesmo em processo crime há imagens que são ilicitamente captadas pelo que podem ser provas nulas.
Daí que mande a prudência que, ainda que o crime seja flagrante, sob pena de nulidade do vídeo, se faça prova do mesmo por outras vias. Sendo que a 'prova rainha' é sempre a testemunhal, mais do que a documental.
Moral da história: a 11 de Janeiro último, em Tribunal, a empregada ainda viu o poder judicial reconhecer-lhe que tem direito a receber do patrão 940 euros referentes a subsídio de férias e subsídio de Natal.
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Ler a notícia em:
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010201140110

Em Santana Moisés desvia para a Câmara presentes dos funcionários

Garrafas, queijos e relógios deste natal ficaram para a autarquia. Nem todos gostaram.
O novo presidente da Câmara Municipal de Santana não pára de surpreender. Desta vez, Rui Moisés voltou a dar mais uma 'alfinetada' no corpo de funcionários da edilidade. Depois do almoço oferecido na cantina da escola do Porto da Cruz, agora o autarca deu ordens para que todas as prendas entregues na autarquia nesta quadra natalícia fossem directamente para o seu gabinete.
A medida foi igualmente extensiva ao restante 'staff' político onde naturalmente se encontravam vários presentes destinados ao presidente, aos vereadores, à adjunta e ao chefe de gabinete que também foram alvo da generosidade de homens de negócios, mesmo sabendo de antemão que só estão a pouco mais de dois meses no exercício das funções. Entre o rol de ofertas contam-se relógios, vinhos (várias marcas), whisky, licores, queijos e chocolates que, de acordo com o presidente, passam a pertencer ao erário.

http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010108140110
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Se o presidente da Câmara de Santana fez tudo o que o DIÁRIO conta, eu compreendo e concordo com a medida. Demonstrou imensa coragem. A sua explicação tem todo o fundamento. Todos sabemos os problemas que alegadamente esse tipo de presentes implica e insinua.
Esperemos é que ele não esteja a abrir o caminho para que apenas ele e os seus mais próximos possam receber presentinhos. Mas penso que não.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

HAITI - mais de 100 mil mortos

Jean-Max Bellerive, primeiro-ministro haitiano, diz que podem ter morrido «bem mais de cem mil pessoas». Horas antes o Presidente do país admitiu a possibilidade de haver milhares de mortos no sismo que segundo a Cruz Vermelha pode ter afectado mais de três milhões de pessoas. O Haiti é um dos países mais pobres do hemisfério norte, e tem fracos recursos que lhe permitam estar preparado para este tipo de catástrofes.
in SOL

Obras do Governo Regional - 11,5 milhões a afundarem-se

DIÁRIO: Governo minimiza abatimento do solo (junto à muralha) do estádio de C.ª Lobos.
Apesar de ser uma obra recente e muito vultuosa, é já notório o abatimento que ocorre no solo junto da muralha que suporta o recém-inaugurado Estádio de Câmara de Lobos.
O brutal investimento de 11,5 milhões de euros parece assim afundar-se, embora a situação seja minimizada pelo promotor da obra, o Governo Regional. Com apenas pouco meias de meio ano de existência, aquele que é hoje o principal recinto desportivo do Concelho já motiva alguma apreensão entre responsáveis e utentes do recinto, perante a notória cedência do solo que suporta a muralha Sul do Estádio, entre este a Escola Secundária do Carmo.
Recorde-se que o denominado Estádio de Câmara de Lobos, cuja construção ascendeu aos 7,5 milhões de euros, acrescidos de mais 4 milhões para a estabilização do talude sobranceiro - lado Norte - o que perfaz um investimento global na ordem dos 11,5 milhões, foi inaugurado em Maio passado com pompa e circunstância, mas desde cedo começou a evidenciar alguns problemas na consolidação dos terrenos adjacentes na parte inferir da muralha que 'segura' o complexo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Coelho volta à Assembleia. De novo deputado!

José Manuel Coelho volta a desempenhar o papel de deputado na Assembleia Legislativa da Madeira.
José Manuel Coelho regressa e, como da primeira vez, para o lugar de Baltasar Aguiar.
Conhecido como o 'deputado do relógio', pelas iniciativas de protesto que teve de relógio ao pescoço, Coelho regressa com a promessa de surpreender de novo.

OE 2010 - AEP defende reforma da Justiça, controlo da despesa e investimentos criteriosos

A reforma da Justiça, o controlo da despesa primária e um investimento público criterioso são as prioridades apontadas pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) para o Orçamento de Estado (OE) para 2010.
«Cabe ao Governo proceder, sem mais demoras, às reformas que ainda falta executar, em especial a do sistema judiciário. Cabe-lhe, igualmente, elaborar um Orçamento de grande rigor, não permitindo qualquer crescimento da despesa corrente primária.
Cabe-lhe, finalmente, assegurar a mais correcta orientação do investimento público, visando criar emprego e reduzir importações, tendo em grande atenção o endividamento externo do nosso país», afirmou o presidente da AEP, em declarações à agência Lusa.

SAVIOLA sabe o que diz. Para quem quiser ter sucesso na vida...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Serviço Regional de Saúde - um caso real

O Serviço Regional de Saúde da nossa Região tem lacunas demasiado graves. Abordando a situação da Saúde Oral, embora tenha havido algum esforço em melhorar este serviço, a realidade actual é muito dramática. As insuficiências atingem o desespero dos utentes.
Por exemplo, os alunos com mais de 12 anos, que pertencem a famílias desfavorecidas, nem é preciso ser muito pobre, não têm direito a um serviço de dentista de um modo rápido, eficiente e, em alguns casos, não têm mesmo nenhuma hipótese em resolver o seu problema de saúde oral. Apresento uma situação concreta e verídica.
Em Dezembro de 2009, uma minha aluna estava na aula com dores de dentes. Cabeça deitada na secretária, com um lenço embrulhado na cara. Não suportava as dores. As lágrimas corriam na sua face. Contou que há uns dias atrás acordara com uma leve dor, como piorou depois, devido aos seus fracos recursos financeiros, dirigiu-se ao Centro de Saúde, ao médico de família que a enviou para o hospital. Todavia, apesar da urgência, não teve direito a consulta de um dentista do Serviço Regional de Saúde, porque já tinha 15 anos.
Então, nova consulta ao médico de família, mais uma semana, e aí o médico, perante a situação e sem alternativa, como as dores de dentes da adolescente continuavam, receitou uns antibióticos e uns analgésicos para tentar remediar a situação e assim adiar o inadiável.
Um escândalo. Estupefacto com o relato da aluna e sensibilizado pela situação, pois a aluna não tinha condições sociais para um dentista particular e tinha excesso de idade para ser atendida no Hospital, tive de agir.
Não faz parte da minha filosofia de vida ficar parado a assistir sem nada fazer. Embora a aluna estivesse uns tempos melhor, pois esteve anestesiada com os medicamentos, mas logo que efeito passou, as dores insuportáveis voltaram. Ali estava ela perdida com dores. E eu sei o que são dores de dentes.
Entretanto, contactei, desde logo, a directora de turma que tentou tudo fazer para resolver o problema, mas não havia solução através da Escola. O seguro não cobria, a Acção social escolar muito menos e, deste modo, a escola estava amarrada sem nada poder fazer.
Lembrei-me de contactar o meu caro amigo André Escórcio a solicitar a sua ajuda. Como sei que é um homem preocupado com estas situações de injustiça e tem mais experiência do que eu, pedi-lhe ajuda.
Fez os seus contactos e eis que surge uma solução. A Directora de turma deveria contactar a Assistente Social da zona de residência da aluna para que esta técnica fizesse o estudo da família e depois de comprovar que a família não tinha realmente condições económicas para pagar um médico dentista particular, então seria solicitado a intervenção da Segurança Social.
E assim se fez. A Assistente Social foi contactada, fizeram o processo de avaliação da família, que demorou alguns dias mais.
A directora de turma informou-me, na passada sexta-feira, que o caso, finalmente, mais de um mês depois, vai ser encaminhado para a segurança social. Vai ser!! Hoje tive aula com a aluna e perguntei se já tinha tido a consulta e disse-me, toda satisfeita, que já estava tudo resolvido e que agora só faltava marcar a consulta. Ainda não foi consultada!! Ainda tem as dores, mais suaves, porque os analgésicos cumprem o seu papel.
Ficamos muito contentes com o desfecho, embora insatisfeitos com a demora e com o tempo perdido em burocracias desnecessárias.

Esta é a realidade do nosso sistema regional de saúde. A aluna teve sorte em ter encontrado professores interessados e atentos que detectaram o seu estado de saúde e não descansaram enquanto não encontraram uma solução, apesar da morosidade do processo. Contudo, este é um mero caso. Como esta aluna existem centenas sem solução.

domingo, 10 de janeiro de 2010

A UNIDADE do PS-Madeira

A UNIDADE do PS não se faz apenas com quem ganhou as eleições. O discurso de UNIDADE dos candidatos não serve apenas para quem ganhou, a UNIDADE só existe se ambas as partes assumirem uma postura de responsabilidade e de defesa dos interesses do partido.
A candidatura do Jacinto Serrão, o novo líder do PS, mantém a mesma postura, o mesmo discurso, a mesma estratégia de UNIR, na diferença, o partido e promover a UNIDADE.
Ontem, quem ganhou foi o partido, e o Jacinto é o presidente de todos os socialistas. Não existe um partido dos vencedores e outro dos vencidos, hoje, há o PS e o presidente é o Jacinto Serrão.
Nós assumimos uma atitude de vencedores porque ganhamos, porque os militantes reconheceram que o Jacinto liderava a melhor candidatura. Comemoramos porque lutamos, trabalhamos, esforçamo-nos e vencemos, mas respeitamos os que perderam, e terminadas as eleições somos todos militantes com os mesmos DIREITOS e DEVERES.
A arrogância dos vencedores é uma forma de estar em democracia muito negativa e condenável, no entanto, a falta de humildade e o mau perder dos derrotados é igualmente negativa e condenável.

Ao tempo que guardo esta sentida gargalhada...





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Jacinto ganhou as eleições internas

O Jacinto ganhou. O Partido ganhou. A Madeira ganhou. O Partido não está partido ao meio, o partido é um apenas, os militantes fizeram a sua escolha e agora todos unidos, embora com ideias diferentes, devemos construir um PS de todos e para todos. Este será o nosso caminho, a nossa postura, a nossa estratégia.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Rui Marques contesta opção do Governo

"Levar primeiro antes de repor é má política", diz Rui Marques que se vai queixar à tutela
Frontalmente contra a debandada dos inertes está o presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol. Apesar desta operação estar fora da alçada camarária e de até concordar com o "necessário desassoreamento junto da foz", o autarca lamenta que a pedra esteja a ser levada para obras, e promete mesmo queixar-se formalmente à tutela.
"Esse material faz falta, tanto na zona da praia, junto ao pontão, como também faz falta junto à via expresso - marginal -, onde o mar entrou", apontou Rui Marques. Daí que no seu entender "se faz falta naquela zona, primeiro reponha-se e só depois é que retirava-se o excedente", regista. Contudo e perante a operação em curso, Rui Marques assume-se "contra" a opção posta em prática pelos serviços do GR, até porque entende que "levar primeiro antes de repor é má política", sentencia.
O edil ponta-solense, que só soube da retirada do material através do DIÁRIO, garante que a intervenção "se fosse de gestão camarária, talvez funcionasse de outra forma". Como não é, promete reclamar junto do Governo. "Vou fazer chegar informação aos serviços a lamentar esta situação", concretizou.

Orlando Drumond
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010204080110

Desassoreamento já rendeu 700 camiões de pedra.

10.500 m3 de inertes já foram extraídos da foz da ribeira da Madalena do Mar.
Mais de 10.500 metros cúbicos de inertes já foram retirados e transportados para os estaleiros das duas empresas que operam, desde o passado dia 23 de Dezembro, no desassoreamento da foz da ribeira da Madalena do Mar, depois desta ter ficado obstruída na sequência da forte enxurrada ocorrida na noite anterior.

http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010203080110

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

66 municípios devolvem IRS de 2010 aos moradores

Na hora de pagar IRS sobre o dinheiro que ganhar este ano, pode vir a ter uma agradável surpresa. Dos 308 municípios do País, 66 comunicaram recentemente à Direcção-Geral dos Impostos que pretendem devolver parte do imposto aos seus moradores.
Mas, infelizmente, na Região, nenhuma autarquia aderiu a esta iniciativa.

"This Is It", música inédita de Michael Jackson

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Política com diálogo

Para mim, a política séria e com grande possibilidade de sucesso faz-se com debate de ideias, com o confronto de propostas, constrói-se também na firmeza das convicções, mas sem nunca esquecer o respeito pelos outros nem banir o diálogo da actuação política. O que os Governos Regionais têm feito, ao longo dos anos, é adoptar uma estratégia de guerrilha permanente
contra os governos da República prejudicando, em larga medida, os madeirenses e o futuro da Região. A arrogância política, a prepotência e a recusa do diálogo com as instituições políticas da República caracterizam a postura de um Governo Regional que tem dado votos ao partido do poder, no entanto, tem vindo a prejudicar a Madeira.
O exemplo de que o diálogo e a concertação de posições representam a melhor estratégia para solucionar problemas e a melhor forma de ajudar os madeirenses aconteceu recentemente em três situações muito concretas.
1 - Além das transferências regulares da República, a CMF vai receber mais um apoio do Orçamento de Estado na ordem dos 217 mil euros para a concretização do projecto social “Escolhas”. Este apoio foi possível através de um protocolo assinado entre a CMF e o Ministério da Presidência.
2 - A instalação do primeiro Julgado de Paz na Região, um tribunal com características de funcionamento e organização muito próprias, mais ágeis e eficazes em termos da administração da justiça, foi uma realidade porque houve uma parceria entre a CMF e o Ministério da Justiça. Aliás, uma “cooperação exemplar”. A CMF assumiu o investimento na infra-estrutura, a rondar os 350 mil euros, o Ministério da Justiça garantiu a colocação e a formação do pessoal que vai exercer funções neste tribunal.
3 – A Assembleia da República aprovou uma proposta de alteração do OE para que a Madeira possa contrair mais um endividamento até 79 milhões de euros, porque houve diálogo e cedências entre as partes envolvidas.
É assim em democracia!