Li no DN: Sem o estudo, o combate à droga será sempre feito por intuição, de forma empírica.
Quantos vendem, quantos consomem ? A Universidade da Madeira e a Polícia Judiciária assinaram um protocolo para a elaboração de um estudo aos consumos de droga na Região. Um ano depois, sem os resultados do estudo à vista ( a UMa ainda não os apresentou), os conhecimentos do fenómeno continuam empíricos. Sabe-se que há consumidores e roubos associados, os vizinhos queixam-se e os traficantes pressionam um mercado muito rentável.
Quantos vendem, quantos consomem ? A Universidade da Madeira e a Polícia Judiciária assinaram um protocolo para a elaboração de um estudo aos consumos de droga na Região. Um ano depois, sem os resultados do estudo à vista ( a UMa ainda não os apresentou), os conhecimentos do fenómeno continuam empíricos. Sabe-se que há consumidores e roubos associados, os vizinhos queixam-se e os traficantes pressionam um mercado muito rentável.
Um grama de heroína - ou cocaína - vende-se a 50 euros na periferia de Lisboa, por cá não se compra por menos de 120. Sem conhecer o perfil dos consumidores - a idade, à quanto tempo são viciados, como iniciaram a dependência e em que tipo de drogas - as campanhas de prevenção e as propostas de tratamento serão sempre uma aposta no escuro.
Quem lida com toxicodependentes todos os dias defende que é tempo de evoluir. Trocar heroína por metadona não será a melhor solução e a Madeira continua a não ter uma comunidade terapêutica, que dê respostas globais a quem procura apoio.
A droga é, por estes dias, um drama para as famílias e uma ameaça à segurança dos cidadãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário