Li no DN: "Dúvidas de favorecimento sobre cúpulas do hospital. O director clínico delega na mulher chefia da comissão de farmácia.
Há elementos de cúpula da administração da Saúde na Região que são criticados por terem alegadamente usado da sua posição para beneficiar familiares directos. Em questão, estão as colocações no internato médico hospitalar, dos filhos do director clínico e do enfermeiro-director e ainda de um familiar de um destacado dirigente do PSD/M, ao abrigo de uma oportunidade extraordinária de transferência cujo único critério de selecção foi a ordem de chegada, ou seja, quem primeiro entregou os papéis.
Há elementos de cúpula da administração da Saúde na Região que são criticados por terem alegadamente usado da sua posição para beneficiar familiares directos. Em questão, estão as colocações no internato médico hospitalar, dos filhos do director clínico e do enfermeiro-director e ainda de um familiar de um destacado dirigente do PSD/M, ao abrigo de uma oportunidade extraordinária de transferência cujo único critério de selecção foi a ordem de chegada, ou seja, quem primeiro entregou os papéis.
Alguns visados confirmam os pedidos de transferência dos familiares, com base no contestado critério de selecção, mas desmentem qualquer favorecimento num processo que dizem ter seguido a lei em vigor.
Mas não só. O director clínico da SESARAM volta ainda a estar no epicentro das críticas por ter colocado a mulher, médica anestesista, a presidir à Comissão de Farmácia do próprio hospital, o que é considerado legal mas eticamente questionável".
O curioso de todos estes episódios, relacionados com o hospital, tem a ver com o momento. Ora, até há bem pouco tempo, as informações eram escassas e apenas ouvíamos os relatos e os lamentos de alguns utentes acerca do serviços prestados no hospital, que eram prontamente explicados e desvalorizados pelos responsáveis clínicos. Logo após as tão contestadas mudanças dos cargos de chefia dentro do hospital, a comunicação social passou a ter acesso fácil e com frequência a informações, algumas melindrosas, outras vergonhosas, sobre a forma como se dirige o nosso hospital. Mas são simples e normais coincidências!
Não haverá por aí outro organismo público ou governamental que possa fazer umas mudanças nos cargos de chefia para que se possa ter conhecimento de algumas coisinhas!
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