Ao analisarmos o estado da saúde na Madeira, incidindo o olhar junto dos mais novos, apercebemo-nos, sem complexos, de que os jovens, em idade escolar, não têm consciência da importância dos cuidados a ter com a sua própria saúde. E para se obter nesta matéria mais e melhores resultados no futuro, é nestas idades que se deve iniciar um trabalho sério e contínuo que promova os cuidados com a saúde.
Esta população juvenil, salvo algumas reduzidas excepções, procura um médico de família ou outro técnico de saúde apenas em situação de doença ou para os casos obrigatórios da vacinação.
As razões são diversas: porque o acesso ao Sistema Público de Saúde é reduzido, porque as consultas clínicas exigem esperas desesperantes, porque existem insuficientes médicos de família ou ainda porque os estudantes não sentem necessidade imediata em procurar serviços médicos nem para consultas de rotina, nem para qualquer tipo de prevenção.
Perante esta realidade, considero urgente tomar medidas políticas eficazes. Na linha de pensamento de um artigo de opinião publicado por Helena Matos, no Público, reconheço que seria um passo importante, talvez estratégico, recuperar os gabinetes médicos nas escolas, geridos por técnicos de saúde, embora com novas valências e outras responsabilidades. Estes gabinetes, como estariam mais próximos dos jovens, poderiam funcionar como os grandes promotores dos Cuidados Primários de Saúde junto dos adolescentes. Não serviriam apenas para os atendimentos de urgência na escola, mas também como espaços de prevenção e sensibilização para a necessidade de se investir na saúde, enquanto pedra angular da qualidade de vida.
Os técnicos de saúde poderiam criar, juntamente com um programa de atendimento clínico geral dos alunos nas escolas, projectos de formação, informação e sensibilização sobre educação sexual, doenças sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, alimentação, higiene, alertar para a importância da actividade física regular e acerca de todos os cuidados de saúde considerados fundamentais nesta fase do desenvolvimento integral dos jovens.
Esta população juvenil, salvo algumas reduzidas excepções, procura um médico de família ou outro técnico de saúde apenas em situação de doença ou para os casos obrigatórios da vacinação.
As razões são diversas: porque o acesso ao Sistema Público de Saúde é reduzido, porque as consultas clínicas exigem esperas desesperantes, porque existem insuficientes médicos de família ou ainda porque os estudantes não sentem necessidade imediata em procurar serviços médicos nem para consultas de rotina, nem para qualquer tipo de prevenção.
Perante esta realidade, considero urgente tomar medidas políticas eficazes. Na linha de pensamento de um artigo de opinião publicado por Helena Matos, no Público, reconheço que seria um passo importante, talvez estratégico, recuperar os gabinetes médicos nas escolas, geridos por técnicos de saúde, embora com novas valências e outras responsabilidades. Estes gabinetes, como estariam mais próximos dos jovens, poderiam funcionar como os grandes promotores dos Cuidados Primários de Saúde junto dos adolescentes. Não serviriam apenas para os atendimentos de urgência na escola, mas também como espaços de prevenção e sensibilização para a necessidade de se investir na saúde, enquanto pedra angular da qualidade de vida.
Os técnicos de saúde poderiam criar, juntamente com um programa de atendimento clínico geral dos alunos nas escolas, projectos de formação, informação e sensibilização sobre educação sexual, doenças sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, alimentação, higiene, alertar para a importância da actividade física regular e acerca de todos os cuidados de saúde considerados fundamentais nesta fase do desenvolvimento integral dos jovens.
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