Destacar sete locais ou actividades imperdíveis no Atlântico é quase como eleger estrelas preferidas na Via Láctea... Eis a nossa selecção de algumas maravilhas que não deve deixar de ver antes de morrer.
Katia Delimbeuf
Açores
Banco Princesa Alice e Banco D. João de Castro
Cento e seis milhões duzentos mil quilómetros quadrados de mar - 106.200.000 km2, escrito por extenso, ainda tem mais impacto - e um dos destaques é nosso. Nosso, português, dos Açores. A 90 quilómetros do Pico, esconde-se um tesouro debaixo de água, considerado pelos entendidos como um dos melhores locais de mergulho de todo o Atlântico.
O Banco Princesa Alice - assim chamado porque descoberto a bordo do navio de investigação "Princesse Alice", do príncipe Alberto I, do Mónaco, em 1896 - é uma montanha submarina de águas límpidas, a 500 metros de profundidade, e uma imensa biodiversidade. Ali reina a fauna típica de mar aberto, os chamados "peixes do azul", grandes exemplares em enormes cardumes.
Outro local de mergulho soberbo é o Banco D. João de Castro, um vulcão submarino onde os mergulhadores descem habitualmente ao topo da cratera. Ali, podem ver-se as bolhinhas a sair das frestas, sinal da actividade sísmica. "É como mergulhar num aquário", partilha Luís Quinta, um dos raros privilegiados a ter fotografado estes locais ainda pouco divulgados.
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