Jacinto Serrão critica presidente do Governo Regional por proferir "declarações incendiárias" longe do palco dos fogos, estando em gozo de férias no Porto Santo
Líder do PS-M defende ambientalistas das cíticas do Governo e desafia-os a constituírem um grupo de trabalho multidisciplinar
O líder do PS-Madeira disse hoje que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, parece "um pirómano político profissional", por proferir "declarações incendiárias" contra ambientalistas.
Jacinto Serrão falava no Terreiro da Luta, nas serras sobranceiras ao Funchal, sobre os vários focos que desde 13 de Agosto consumiram uma grande área do património natural da ilha, cenário que considerou ser "uma tragédia com grandes proporções e impacto na economia, turismo e ecossistema" da Região.
Referiu que ao longo dos tempos o Governo Regional rejeitou os alertas lançados por "responsáveis políticos, técnicos ambientalistas, investigadores" para a necessidade de um plano eficaz de prevenção e combate aos incêndios.
Acrescentou que Alberto João Jardim está "longe da ilha, do local da tragédia, constantemente a atacar essas pessoas que estão a lançar alertas para estas grandes fragilidades da governação", considerando que "devia ter uma outra atitude", pois com a sua postura "mais parece um pirómano politico profissional".
Para Jacinto Serrão, desde o Porto Santo - onde goza férias -, Jardim tem "pura e simplesmente ateado declarações incendiárias para dificultar ainda mais uma solução em torno deste grave problema que vai afectar a economia da Região".
O líder socialista madeirense apelou a essas várias figuras conhecidas na Madeira, a quem reconheceu "competência" nesta área ambiental, enunciando Violante Saramago Matos, Raimundo Quintal, Gil Canha, Hélder Spínola e Domingos Abreu, para que constituam um grupo de trabalho multidisciplinar para "preparar um plano que garanta a sustentabilidade do ecossistema por muitos anos e uma politica de prevenção e combate a incêndios eficaz".
"Precisamos de um novo paradigma de governação na Região que saiba ouvir as forças vivas da sociedade", afirmou.
Sustentou que o "nervosismo" de Jardim só pode estar a relacionado com um único facto novo na política regional, o repto que o PS-M lançou aos outros partidos da oposição, organizações cívicas e cidadãos para criar uma "plataforma democrática para encontrar uma solução de governação eficaz e séria para esta região".
Conclui que "não se pode imputar responsabilidades" a ninguém pelas tragédias, mas que a "incúria e irresponsabilidade" dos governantes para resolver os problemas já deve ser censurada.
O líder do PS-Madeira disse hoje que o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, parece "um pirómano político profissional", por proferir "declarações incendiárias" contra ambientalistas.
Jacinto Serrão falava no Terreiro da Luta, nas serras sobranceiras ao Funchal, sobre os vários focos que desde 13 de Agosto consumiram uma grande área do património natural da ilha, cenário que considerou ser "uma tragédia com grandes proporções e impacto na economia, turismo e ecossistema" da Região.
Referiu que ao longo dos tempos o Governo Regional rejeitou os alertas lançados por "responsáveis políticos, técnicos ambientalistas, investigadores" para a necessidade de um plano eficaz de prevenção e combate aos incêndios.
Acrescentou que Alberto João Jardim está "longe da ilha, do local da tragédia, constantemente a atacar essas pessoas que estão a lançar alertas para estas grandes fragilidades da governação", considerando que "devia ter uma outra atitude", pois com a sua postura "mais parece um pirómano politico profissional".
Para Jacinto Serrão, desde o Porto Santo - onde goza férias -, Jardim tem "pura e simplesmente ateado declarações incendiárias para dificultar ainda mais uma solução em torno deste grave problema que vai afectar a economia da Região".
O líder socialista madeirense apelou a essas várias figuras conhecidas na Madeira, a quem reconheceu "competência" nesta área ambiental, enunciando Violante Saramago Matos, Raimundo Quintal, Gil Canha, Hélder Spínola e Domingos Abreu, para que constituam um grupo de trabalho multidisciplinar para "preparar um plano que garanta a sustentabilidade do ecossistema por muitos anos e uma politica de prevenção e combate a incêndios eficaz".
"Precisamos de um novo paradigma de governação na Região que saiba ouvir as forças vivas da sociedade", afirmou.
Sustentou que o "nervosismo" de Jardim só pode estar a relacionado com um único facto novo na política regional, o repto que o PS-M lançou aos outros partidos da oposição, organizações cívicas e cidadãos para criar uma "plataforma democrática para encontrar uma solução de governação eficaz e séria para esta região".
Conclui que "não se pode imputar responsabilidades" a ninguém pelas tragédias, mas que a "incúria e irresponsabilidade" dos governantes para resolver os problemas já deve ser censurada.
in: DIÁRIO