Li no Diário de Notícias: Pedras para calar extracção ilegal
O automóvel do DIÁRIO foi apedrejado ontem à noite no sítio dos Moinhos, no Faial, durante uma reportagem sobre extracção ilegal de inertes na ribeira.
O automóvel do DIÁRIO foi apedrejado ontem à noite no sítio dos Moinhos, no Faial, durante uma reportagem sobre extracção ilegal de inertes na ribeira.
A violência ocorreu na Estrada Regional 101 cerca das 19h45, minutos depois de termos apanhado em flagrante uma retroescavadora e três camiões a retirar inertes da ribeira do Faial.
A ilegalidade, a segunda na mesma zona a ser denunciada em pouco mais de uma semana, estava mais uma vez a decorrer em horário tardio, para escapar à fiscalização ambiental. Mas, se os fiscais não viram, a população da zona há muito que está habituada ao barulho das pedras a serem reviradas e ao vaivém dos camiões a subir e a descer a ribeira, num movimento agora visível a partir da zona da 'Casa de Chá do Faial'.
Uma dessas viaturas pesadas de matrícula 15-41-VQ, já carregada de pedra, foi seguida e filmada pelo DIÁRIO desde a ribeira até ao estaleiro das obras de construção da via expresso, onde, apercebendo-se da presença de jornalistas no local, imobilizou-se e desligou as luzes.Pouco depois, quando o automóvel do DIÁRIO estava parado na ER101 e a nossa equipa tentava apurar o destino dos inertes, uma carrinha de caixa aberta desceu o arruamento em sentido contrário, de onde atiraram uma pedra que atingiu o vidro dianteiro do carro de reportagem.
Uma situação que foi já comunicada à PSP, inviabilizou a continuação da reportagem e poderá estar relacionado com ameaças que circulam na zona de que os jornalistas iriam ser recebidos com uma "chuva de pedras". Um assunto que será desenvolvido na edição de amanhã.
Ao que se chegou! O "cantinho do céu" já se transformou num inferno! Um inferno para quem, apesar de agredido e ameaçado com pedras, tem a coragem de informar as ilegalidades, mas é já inferno também para os vigaristas que têm enriquecido à custa das ilegalidades e da impunidade protegida pelo silêncio de quem conhece e faz que não conhece a realidade. Agora, não podem esconder mais!
Parabéns ao Diário e aos jornalistas que têm denunciado estas atrocidades ambientais. Estão a cumprir um serviço público.
4 comentários:
O ambiente é um recurso colectivo que nos pertence e ao qual estamos obrigados a preservar. Estes atentados acontecem porque alguém que deveria nos defender deste saque, assobia para o lado. A cultura de impunidade está também enraizada na sociedade madeirense. Se as multas de trânsito revertem para equipamentos de apoio ao policiamento, seria bom que deixassem os parquímetros por um pouco (tanto que estes saques operam-se fora do período de taxação), e autuassem estes prevaricadores reincidentes.
Estes cavalheiros usurpadores são criminosos e actuam na mais perfeita impunidade perante a passividade das autoridades locais, regionais, policiais e judiciais.
Isto já chegou a um blog brasileiro sobre ambiente.
Tomou contornos internacionais.
Esperemos que abram os olhos.
Penso que algo ira ser feito contra isso. Agora quando,... eu nao sei... Mas espero que cedo.
O facto de os trabalhadores o fazerem so mostra ignorancia para com a sua ilha!
Se eles saissem e fossem viver para uma cidade de so cimento e metal, eles comecariam a dar o devido valor a sua terra.
Eu felizmente sempre dei o devido valor desde que me lembro.
data passada 18/3/2009
Ano depois dos jornalistas serem apedrejados pelos engnorantes da Natureza 20 Fevereiro 2010 com o diluvio a uma entidade Superior ao sistema emunologico debilitado a corrupcao Quem vai trazer a tranquilidade e e conforto para as familias que foram envolvidas o que A futilidade do ser humano perante ao universo
QUEM VAI PAGAR PARA OS PREJUIZES
de muitas familias destruidas
O pobre sera sempre pobre
Deus os protege a todos com a luz da paz Grace
Enviar um comentário