Se a lei permitisse, Manuel Alegre avançava com o seu movimento de cidadãos para se candidatar às próximas legislativas, admitiu o próprio deputado do PS em entrevista ao semanário "Expresso", com excertos já divulgados "online".
Segundo Alegre, candidatava-se “com o MIC [Movimento de Intervenção e Cidadania] e com uma plataforma cívica alargada”. No entanto, a sua posição não seria ser contra o PS, até porque uma iniciativa destas seria pela “renovação da democracia e pelo próprio PS” -porque isso iria abrir um “espaço que forçaria a renovação da vida política dos próprios partidos”, disse o deputado, que é vice-presidente da Assembleia da República.
Manuel Alegre candidatou-se à revelia do partido às presidenciais de 2006, onde obteve mais de um milhão de votos, e tem vindo a desvincular-se da linha governativa do PS de José Sócrates.
1 comentário:
Meu caro Rui.
Sou militante do PS desde 1975 e, pelo que conheço de Manuel Alegre , nem sempre me alegra. Não tenho nada contra ele, mas suponho que já era tempo de passagem de testemunho. Quando ouço ele dizer que " a mim ninguém me cala" fico um tanto ou quanto apreensivo. Que eu saiba, dentro do PS ninguém ainda mandou calar ninguém. Penso que a atitude de Manuel Alegre não comparecer no congresso não foi a melhor maneira de combater algo que esteja mal dentro do PS, mas sim, tentar dividir para reinar. Manuel Alegre é uma figura de proa dentro do PS mas isso não lhe dá o direito de tentar dividir. Sempre ouvi dizer que os poetas são uns sonhadores, e bem me parece ser real.Manuel Alegre tem sempre o seu mérito e, não será o PS que o vai destituir.Talvês se a sua actividade dentro do congresso fosse maior traria outros benefícios não só para ele como também para o próprio partido. Sou tão socialista como ele e, de modo algum faria o que ele faz. Se não se sente bem no partido que foi um dos fundadores de mérito,passe á reforma e dê oportunidade a outros mais novos.
Um abraço amigo João
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