Hoje, assumir como opção de vida o exercício da cidadania plena, integrando um partido político, com o objectivo de participar de forma activa na construção de uma sociedade mais justa e mais livre não constitui uma tarefa fácil nem no interior da estrutura partidária nem no exterior!
Na política, em qualquer região do país e do mundo, não basta parecer bem, ter uma gravata bonita, um fato bem engomado, uma licenciatura e boas ideias. Torna-se imprescindível além do respeito pelos outros e da capacidade de interacção e da disponibilidade para conviver com as regras da pluralidade, ter o discernimento de saber como expressar os argumentos necessários para defender as suas ideias.
Na política, em qualquer região do país e do mundo, não basta parecer bem, ter uma gravata bonita, um fato bem engomado, uma licenciatura e boas ideias. Torna-se imprescindível além do respeito pelos outros e da capacidade de interacção e da disponibilidade para conviver com as regras da pluralidade, ter o discernimento de saber como expressar os argumentos necessários para defender as suas ideias.
Infelizmente, há gente na política partidária demasiado presa ao calculismo dos seus passos e age apenas porque se integrou num qualquer jogo de sombras que, em vez de unir e assumir uma causa comum, um interesse colectivo, se limita a desenhar o seu pequeno espaço utilizando as cores do preconceito, da rejeição, da exclusão e da ofensa.
Esta forma de actuar não tem nada a ver com política, este procedimento significa oportunismo e serve para destruir o que a política tem de mais genuíno que é o pluralismo, o debate de ideias e a construção de projectos em prol de uma causa comum.
Esta forma de actuar não tem nada a ver com política, este procedimento significa oportunismo e serve para destruir o que a política tem de mais genuíno que é o pluralismo, o debate de ideias e a construção de projectos em prol de uma causa comum.
Quem está há, relativamente, pouco tempo na política e já utiliza a estratégia da exclusão e da ofensa pessoal como meios para atingir os seus objectivos políticos, mostra a sua fraqueza e, em pouco tempo, tornar-se-á vítima da sua própria estratégia. Os comportamentos de arrogância e sobranceria não encontram sucesso na vida quotidiana e muito menos no sistema político democrático.
Como dizia Hipócrates “O tempo é aquele em que há oportunidade e a oportunidade é aquilo em que há tempo, mas não muito”. Por isso, devemos agarrar as oportunidades que nos surgem e não deixá-las escapar por meros egoísmos ou porque não queremos contar com todos, mas apenas com alguns.
10 comentários:
Não sei o que acontece, mas esta publicação traz relação estreita com a realidade que vivemos aqui no Brasil. Impressionante.
Cadinho RoCo
Penso que está a falar no João Carlos Gouveia? Ou estou enganado?
*
eu já me recuso
a pensar em "tal",
quanto mais . . .
falar ou escrever . . .
,
um abraço,
,
*
Mai nada! Embrulha! heheh :D
A foto do gato que se vê com cara de leão ao ver-se ao espelho lembra-me umas personalidades do PSD-M :D
Não! Não me refiro ao Joâo Carlos Gouveia.
Meu caro Rui.
Estou completamente de acordo. No entanto há também aqueles que fazem política única e simplesmente para melhoria do cidadão. Não sei se já comentei que quando estive na política autarquica, até as senhas de presença rejeitei, oferecendo-as aos bombeiros locais. Sempre pugnei que a política não é uma profissão mas, uma dedicação á causa nacional e ao povo. Acima de tudo, o político não deve ter mancha . Também não pode viver sem dinheiro, mas penso que não se vai para a política por dinheiro. Um abraço do João.
De política só sei que todos os imbecis com que lidei, mesmo no partido que votei e não escondo, foi PS, foram os que treparam mais e mais depressa.
Não posso referir concelhias, que ia descobrir a careca a carecas, mas quando fui arrastado, posso dizer o nome, por Orlando de Barros Gaspar, para militância, nunca mais me esquece do que lhe disse.
Política no nosso país, só de armas na mão.
E não mudo o pensamento, mesmo que não disparasse contra ninguém, tenho a certeza que muitos valentões que acusam a república, porque já não há monarquia, até se borrav ...
Fui sempre assim e o Orlando Gaspar sabe que cerca de 1100 funcionários estavam contra mim, (houve quem me quisesse bater - mas um a um era um pouco difícil que nunca fui fácil de assoar) para meu bem, possuía a verdade do que se ia tratar e eu e o Orlando não saímos em ombros porque não gosto de melífluos.
Um dia ainda lhe hei-de contar uma cena com o camarada das bebedeiras ... como se chama ele, ah! Alberto João Jardim, o Imperador das Frutas Tropicais e outras que tais ...
Olhe optimo atigo...
Considero-o pelo o pouco que o conheço um verdadeiro socialista, dentro de um partido como o PS, que cada vez mais practica politicas de direita..
Voce faz bem ao PS...
Que nem uma luva para o Dr. CARLOS PEREIRA!
E ao Rui Caetano? Conhece?
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