terça-feira, 10 de novembro de 2009

"New York Times": Portugal é "o país mais improvável para lançar um novo jornal"

O "New York Times" dedicou um artigo ao nascimento de um novo jornal "no país mais improvável": Portugal. Enquanto os jornais fecham noutras paragens, lê-se no artigo, em Portugal nasceu um novo jornal, referindo-se ao "i". Faltam leitores aos jornais em Portugal, conta a história do "New York Times". Como em todos os outros países. Fogem para as edições online, como acontece também noutras paragens. Mas, para além disso, continua o artigo do "New York Times", em Portugal já poucos liam jornais e o investimento publicitário caiu 40 por cento no último ano.
Feita a descrição do contexto, o jornal admira-se como acabou de nascer um novo título, o "i", em Portugal.
http://www.publico.pt/Media/new-york-times-portugal-e-o-pais-mais-improvavel-para-lancar-um-novo-jornal_1409082

2 comentários:

il _messaggero disse...

Mas a questão é que a meu ver o I tem realmente muita qualidade e vai muito além dos que os jornais diários de referência costumam efectuar. Creio que o facto de parte da sua equipa não ter carteira de jornalismo ou formação na área, ajuda muito a esse tratamento diferente de informação que é efectuado.

Graficamente é um jornal deveras atractivo que consegue atrair franjas de leitores que não liam jornais, os artigos de reportagem são deveras interessantes [na linha da P2 so Público mas em quantidade e qualidade] e apresentam uma linha de cronista bem refrescante muitos saídos da blogosfera o que em certa medida renega a habitual status quo de opinião escrita que existe em Portugal. Depois as notícias são escritas focando ângulos algo específicos ou dando conta de pormenores que pessoalmente aprecio. E desde o início houve uma preocupação em aproveitar o potencial da web 2.0.

Noto que mesmo discordando de algumas ideias do director, adoro os editoriais que são bem mais escritos e menos "proselitistas" que os do Público assinados pelo seu anterior director, algo que confesso me fez deixar de comprar este jornal.

Pessoalmente sempre comprei o Público, pelo que ainda considero este o meu jornal. No entanto com a baixa de qualidade e isenção registada, mas em abono de verdade, com o aparecimento do I, passei a comprar este último, confessando ser muito difícil voltar a optar pelo primeiro.

Pela pedrada no charco que representou, saúda-se desde já o aparecimento deste jornal, lamentando eu que não haja mais casos semelhantes a nível nacional ou local.

Ailime disse...

E nasceu mais um jornal, porque este nosso querido País tem raízes culturais muito profundas e apesar de toda a informação na TV e Net, sabe sempre bem ler um jornal com o seu cheiro tão característico.
Posso afirmar embora timidamente que me dá a impressão de que actualmente se estará a ler mais em Portugal, tanto livros como jornais.
Verifico-o diariamente no transporte colectivo em que me desloco para Lisboa.
Um abraço.