sábado, 30 de maio de 2009

Filósofo José Gil diz que o Ministério da Educação “virou todos contra todos”

Li no Público

A relação afectiva entre professor e aluno foi substituída pelo desprezo deste para com o primeiro, acusa o filósofo e professor universitário José Gil

Entrevista

PÚBLICO - No seu último livro apresenta o “homem avaliado” como sendo a “figura social do século XXI”. Trata-se de facto de uma alteração radical? Ser-se avaliado não é propriamente uma novidade destes tempos.
José Gil - Estamos a falar de uma situação generalizada na sociedade dita da modernização. Não é só em Portugal, é em toda a Europa. Não há duvida que não pode haver aprendizagem sem haver avaliação e que toda a aprendizagem, a mais arcaica que se conheça, a aprendizagem do discípulo que tinha um mestre na Renascença, na pintura, ou na Índia com um yogui que ensinava um discípulo. Em todas essas práticas há avaliação. Quer dizer a avaliação é inerente, necessária, à própria aprendizagem.
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1 comentário:

Espaço do João disse...

Estou completamente de acordo com o professor José Gil.
A educação é dada pelos pais, a insrtução é ministrada pelos professores. ~~ao possoaceitar que se convoquem os pais para falarem com os professores e eles não comparecerem, preferindo ficar no café ou resfatelados no sofá a ver o seu programa preferido. Um abraço de amizade João