terça-feira, 12 de maio de 2009

Savoy despede mais de 100 num processo duvidoso

Li no DIÁRIO:
Cabelos brancos, mãos e rosto enrugados de mais de 40 anos de trabalho. Semblante triste. Os homens não choram, rezam as crónicas, mas ontem o inesperado último dia de trabalho dos colaboradores da empresa Siet Savoy fez chorar homens e mulheres que deram fama ao Hotel Savoy. Uma onda de tristeza e de revolta marcaram a saída dos trabalhadores desta unidade hoteleira, que pela boca de Horácio Roque - e perante o silêncio de Joe Berardo - ficaram a saber que o hotel onde trabalharam toda a sua vida ia fechar.

1 comentário:

Ailime disse...

É muito triste o que se está a passar no que respeita ao encerramento de muitas empresas das mais diversas áreas!
O modo como as pessoas são in(directamente) convidadas a pedir a reforma antecipada é outro aspecto negativo deste governo, nas empresas públicas, por exemplo.
Há uma frustração enorme por um lado em relação à precária situação financeira em que fica a maioria das pessoas e por outro lado a tristeza por não se poder continuar a dar ainda um contributo válido por mais alguns anos, o que tem dado origem a graves depressões pondo em risco a estabilidade emocional dos próprios e de suas famílias.
Este aspecto não tem sido muito divulgado e deveria merecer mais atenção do governo.
Um abraço e obrigada por trazer também este assunto.