E ontem, durante uma conferência, ironicamente dedicada a analisar o papel da escola numa época de grave crise económica, o ex-secretário regional de Educação, Francisco Santos, falou das dificuldades dos estabelecimentos de ensino em gerir os "parcos" orçamentos.
"É preciso fazer escolhas, sacrifícios e definir prioridades", recomendou o actual director coordenador do 'Millennium BCP' na Madeira, durante a conferência, que decorreu na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.
Perante uma plateia com cerca de duas dezenas de professores (as aulas só arrancam na segunda-feira), Francisco Santos lembrou que o papel da escola é ser um espaço para educar em todas as componentes sociais.
"A matemática ou uma língua estrangeira, são instrumentos que nós vamos depois utilizar para nos 'desenrascarmos', disse, defendendo que os alunos devem ser educados também para a forma como devem gerir o dinheiro.
"Eles [os alunos] devem, quando saírem da escola, saber o que está em causa quando gerimos o nosso próprio dinheiro, seja numa componente familiar, seja num ambiente empresarial", afirmou Francisco Santos, que responsabiliza todos os cidadãos pela actual crise económica e financeira.
O que os nossos pais nos ensinaram, continuou o responsável do 'Millennium BCP', é que primeiro poupamos e depois compramos. "O que se assistiu agora foi o oposto, mas todos - famílias, pessoas e até Estados - compramos na base da expectativa, sem ter em conta cenários negativos", explicou, exemplificando com os 'três d's' - divórcio, desemprego e doença - que são os principais responsáveis pelo crédito imobiliário mal parado.
O encontro, disse antes o presidente da escola, Rui Caetano, foi o primeiro de um ciclo de colóquios, que pretendem ser um "espaço de reflexão e debate" para toda a comunidade escolar.
Festa sim, mas no início
"É preciso fazer escolhas, sacrifícios e definir prioridades", recomendou o actual director coordenador do 'Millennium BCP' na Madeira, durante a conferência, que decorreu na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.
Perante uma plateia com cerca de duas dezenas de professores (as aulas só arrancam na segunda-feira), Francisco Santos lembrou que o papel da escola é ser um espaço para educar em todas as componentes sociais.
"A matemática ou uma língua estrangeira, são instrumentos que nós vamos depois utilizar para nos 'desenrascarmos', disse, defendendo que os alunos devem ser educados também para a forma como devem gerir o dinheiro.
"Eles [os alunos] devem, quando saírem da escola, saber o que está em causa quando gerimos o nosso próprio dinheiro, seja numa componente familiar, seja num ambiente empresarial", afirmou Francisco Santos, que responsabiliza todos os cidadãos pela actual crise económica e financeira.
O que os nossos pais nos ensinaram, continuou o responsável do 'Millennium BCP', é que primeiro poupamos e depois compramos. "O que se assistiu agora foi o oposto, mas todos - famílias, pessoas e até Estados - compramos na base da expectativa, sem ter em conta cenários negativos", explicou, exemplificando com os 'três d's' - divórcio, desemprego e doença - que são os principais responsáveis pelo crédito imobiliário mal parado.
O encontro, disse antes o presidente da escola, Rui Caetano, foi o primeiro de um ciclo de colóquios, que pretendem ser um "espaço de reflexão e debate" para toda a comunidade escolar.
Festa sim, mas no início
O primeiro dia de aulas na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, marcado para a próxima segunda-feira, vai ser bastante musical, numa tentativa de inverter a lógica da festa ser realizada no final do ano lectivo.
"O incentivo, a motivação, a preparação para o trabalho, faz-se antes, no início e não no final do ano lectivo", explicou o presidente do Conselho Executivo da escola, Rui Caetano.
O dia de aulas começa às 8h10, com a concentração dos professores e alunos do 5.º ano, - os 'caloiros' da escola - , que vão receber uma 'visita guiada' ao estabelecimento, repetindo-se o mesmo 'tour' no começo do turno da tarde.
Ao longo de todo o dia, incluindo a noite, e sempre nos intervalos, haverá muita música, através da 'prata da casa' e de vários convidados: Quarteto de Saxofones do Conservatório, Banda Militar, Tuna de São Roque do Faial e a Tuna da Universidade da Madeira (Tuna D'Elas).
"A ideia é receber os novos alunos e os do ano passado com alegria", disse Rui Caetano, acrescentando que o objectivo passa por motivar os alunos para um ano lectivo que vai exigir muito trabalho, esforço pessoal e dedicação.
"O incentivo, a motivação, a preparação para o trabalho, faz-se antes, no início e não no final do ano lectivo", explicou o presidente do Conselho Executivo da escola, Rui Caetano.
O dia de aulas começa às 8h10, com a concentração dos professores e alunos do 5.º ano, - os 'caloiros' da escola - , que vão receber uma 'visita guiada' ao estabelecimento, repetindo-se o mesmo 'tour' no começo do turno da tarde.
Ao longo de todo o dia, incluindo a noite, e sempre nos intervalos, haverá muita música, através da 'prata da casa' e de vários convidados: Quarteto de Saxofones do Conservatório, Banda Militar, Tuna de São Roque do Faial e a Tuna da Universidade da Madeira (Tuna D'Elas).
"A ideia é receber os novos alunos e os do ano passado com alegria", disse Rui Caetano, acrescentando que o objectivo passa por motivar os alunos para um ano lectivo que vai exigir muito trabalho, esforço pessoal e dedicação.
in DIÁRIO
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