O escritor José Luís Peixoto lançou ontem, na Casa do Alentejo, em Lisboa, o seu novo romance, ‘Livro’, que reflecte sobre a emigração portuguesa nas décadas de 60 e 70.
"Este título pesou sobre mim por todo o respeito que me merece o objecto ‘livro’ e pela formação que me levou à escrita. Foi o ponto de partida para escrever o livro. Não tinha uma palavra e já sabia que este seria o título", afirmou Peixoto durante a apresentação da sua nova obra.
‘Livro’ aborda a interioridade de uma aldeia portuguesa e o lado cosmopolita de uma cidade francesa. Temas fortes são a necessidade de fugir da fome, da guerra, da política e da pobreza extrema.
O tema não é estranho ao escritor, que é filho de pais emigrados em França. "Ter a idade que o meu pai tinha quando eu nasci fez-me compreender o livro de outra maneira. O que antes era mitológico, neste livro atinge uma dimensão mais perto da realidade", diz o romancista, acrescentando que a obra não é exactamente o retrato da sua vivência pessoal, mas os seus pais poderiam ter passado por tais experiências. Peixoto garante estar ansioso para saber qual a reacção dos leitores, pois a sua relação com as personagens é muito próxima.
"É possível falar de livros sem os ler, mas neste é necessário lê--lo. É muito ambicioso", concluiu José Luís Peixoto, que vai iniciar um conjunto de viagens com o objectivo de divulgar as suas obras literárias no estrangeiro.
‘Livro’ aborda a interioridade de uma aldeia portuguesa e o lado cosmopolita de uma cidade francesa. Temas fortes são a necessidade de fugir da fome, da guerra, da política e da pobreza extrema.
O tema não é estranho ao escritor, que é filho de pais emigrados em França. "Ter a idade que o meu pai tinha quando eu nasci fez-me compreender o livro de outra maneira. O que antes era mitológico, neste livro atinge uma dimensão mais perto da realidade", diz o romancista, acrescentando que a obra não é exactamente o retrato da sua vivência pessoal, mas os seus pais poderiam ter passado por tais experiências. Peixoto garante estar ansioso para saber qual a reacção dos leitores, pois a sua relação com as personagens é muito próxima.
"É possível falar de livros sem os ler, mas neste é necessário lê--lo. É muito ambicioso", concluiu José Luís Peixoto, que vai iniciar um conjunto de viagens com o objectivo de divulgar as suas obras literárias no estrangeiro.
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Um dos meus escritores preferidos.
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