quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PS e PCP convergem na acção e distanciam-se na 'plataforma democrática'

PS E PCP-Madeira "convergem na acção" contra regime "bloqueador" mas divergem na 'Plataforma Democrática'. As estrruturas regionais das duas forças partidárias encontraram-se esta manhã na sede regional do PCP. A primeira reunião no contexto da chamda 'palataforma democrática' fora da sede do PS.
No fim dos trabalhos, os dirigentes dos dois partidos manifestaram identidade de pontos de vista relativamente à necessidade de convergirem na acção contra o regime jardinista. Mas divergiram na 'paltaforma democrática'. É que, para os comunistas, "é prematuro" falar de 'plataforma' e muito cedo para cerrar fileiras em torno da "convenção" aprazada para a Primavera de 2011.
Em conferência de imprensa conjunta, os líderes partidários, Jacinto Serrão e Edgar Silva reconheceram a necessidade “de serem abertos caminhos de ruptura com o sistema vigente e que conduzam à queda do regime”. Mas o PCP é mais prudente. Para já, é um 'Sim' à convergência mas um 'Não' à 'Plataforma' e à 'Conevenção'.
O presidente do PS-Madeira, reafirmou a tese de que o Governo Regional (GR) “já não tem quaisquer soluções de governação”, sendo nesta altura uma força “bloqueadora” ao normal desenvolvimento da Região.
Para o líder dos socialistas madeirenses, é urgente “relançar a esperança” e apresentar contributos que libertem a Madeira do “impasse em que mergulhou”, política, social e economicamente.
O encontro, de natureza preparatória, serviu essencialmente para as duas forças políticas explanarem linhas de intervenção política no plano da acção. Os contornos teóricos da iniciativa foram debatidos, mas a sua operacionalização será decidida apenas em tempo oportuno.
Jacinto Serrão e Edgar Silva optaram antes por destacar a necessidade de trabalharem em conjunto na elaboração de propostas que dinamizem o projecto do ‘Arco Democrático’. “É preciso dar tempo ao tempo”, sintetizou Jacinto Serrão.
Por seu turno, o coordenador Regional do PCP, Edgar Silva mostrou-se favorável a uma convergência na acção “que derrube o regime iníquo do jardinismo”. Considerou que, face à inércia governativa, é indispensável “uma ruptura no plano do combate político” e declarou-se disponível para contribuir “na abertura de caminhos que acelerem a queda do regime”.

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