"Falência técnica e política" é a avaliação mais recente que o grupo parlamentar do PS-M faz da Região. Reagindo a notícias que apontam para grandes dificuldades financeiras nas Casas do Povo, André Escórcio, líder da bancada socialista, começa por afirmar que este caso não pode ser visto "de forma isolada", mas inserido num cenário mais amplo de grave crise financeira.
"O problema situa-se no desastre das contas públicas cujas responsabilidades atingem os 6.000 milhões de euros", afirma.
As Casas do Povo, garante, são "uma gota no oceano do descalabro financeiro". As sociedades de desenvolvimento, com 600 milhões em dívidas, e as autarquias madeirense que têm, em conjunto, um passivo de 300 milhões, são dois casos muito complicados que se juntam ao das empresas que atravessam graves problemas devido aos atrasos nos pagamentos do sector público e à dificuldade de acesso ao crédito.
Escórcio também aponta o caso dos estabelecimentos de ensino "sem dinheiro para cumprirem o seu projecto educativo" e de um sistema de saúde "completamente descapitalizado", com enormes dívidas às farmácias e aos fornecedores.
Continuando a mostrar o cenário de "falência" da Região, o PS-M recorda a situação do associativismo desportivo e cultural, completamente asfixiado pelos atrasos, superiores a quatro anos, no pagamento de subsídios.
"Enquanto isto acontece, de uma forma absolutamente obscena, várias empresas, as protegidas pelo regime imposto pelo PSD, apresentam resultados que provam que este Governo rouba a pouca riqueza existente para entregá-la aos que constituem as estacas do regime", acusa.
O líder parlamentar socialista não tem dúvidas de que todos estes casos colocam "em vidência o polvo de interesses e o efeito da magalomania da obra pública". Uma "péssima gestão" que, segundo Escórcio, não pode ser corrigida com estratégias político-partidárias.
"A solução desta tragédia financeira que implica o aumento do desemprego, da pobreza e da exclusão social, nada tem a ver com a revisão constitucional", afirma, numa referência directa à intenção do PSD-M de transformar o processo de alteração da Constituição no tema central da política regional e nacional.
As Casas do Povo, garante, são "uma gota no oceano do descalabro financeiro". As sociedades de desenvolvimento, com 600 milhões em dívidas, e as autarquias madeirense que têm, em conjunto, um passivo de 300 milhões, são dois casos muito complicados que se juntam ao das empresas que atravessam graves problemas devido aos atrasos nos pagamentos do sector público e à dificuldade de acesso ao crédito.
Escórcio também aponta o caso dos estabelecimentos de ensino "sem dinheiro para cumprirem o seu projecto educativo" e de um sistema de saúde "completamente descapitalizado", com enormes dívidas às farmácias e aos fornecedores.
Continuando a mostrar o cenário de "falência" da Região, o PS-M recorda a situação do associativismo desportivo e cultural, completamente asfixiado pelos atrasos, superiores a quatro anos, no pagamento de subsídios.
"Enquanto isto acontece, de uma forma absolutamente obscena, várias empresas, as protegidas pelo regime imposto pelo PSD, apresentam resultados que provam que este Governo rouba a pouca riqueza existente para entregá-la aos que constituem as estacas do regime", acusa.
O líder parlamentar socialista não tem dúvidas de que todos estes casos colocam "em vidência o polvo de interesses e o efeito da magalomania da obra pública". Uma "péssima gestão" que, segundo Escórcio, não pode ser corrigida com estratégias político-partidárias.
"A solução desta tragédia financeira que implica o aumento do desemprego, da pobreza e da exclusão social, nada tem a ver com a revisão constitucional", afirma, numa referência directa à intenção do PSD-M de transformar o processo de alteração da Constituição no tema central da política regional e nacional.
in DIÁRIO
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