Está a decorrer um concurso público para a construção de 32 pavilhões nos parques empresariais da Madeira e do Porto Santo. O procedimento concursal para as infra-estruturas têm como preço base 4,6 milhões de euros.
O concurso foi lançado pela MPE - Madeira Parques Empresariais e destina-se à construção de 10 pavilhões no parque de Câmara de Lobos, 6 no de Machico e 4 em cada um dos concelhos de Porto Moniz, Camacha (Santa Cruz), Porto Santo e Santana.O critério de adjudicação definido é o da proposta economicamente mais vantajosa, depois de ponderadas várias questões técnicas.
A MPE, empresa de capitais exclusivamente públicos, foi crida em 2001, por iniciativa da vice-presidência do Governo, com o objectivo de gerir os parques de actividade empresarial da Região. De acordo com a informação da própria MPE, os "objectivos passam pela constituição de espaços delimitados e devidamente infra-estruturados de forma a facilitar a instalação de determinado tipo de actividades, com vista a estimular o espírito empresarial, favorecendo a competitividade das empresas e a captação de novos investimentos".
A construção de pavilhões para entregar aos empresários mediante uma renda foi uma decisão mais recente e teve a ver com a dificuldade na obtenção de financiamento, por parte das empresas, para construir em terrenos que não lhes pertencia. Aliás, tem havido dificuldades na legalização de muitos terrenos.
Admissibilidade aos parquesAinda de acordo com informações difundidas pela empresa, nos parques empresariais "são admitidas actividades industriais, de armazenagem, de serviços e de comércio, exercidas por entidades públicas ou privadas".
De fora ficam as "actividades que apresentem riscos consideráveis para o ambiente e/ou para a segurança de pessoas e bens, a menos que estas se revelem de elevado interesse regional ou local, sendo, neste caso, necessário, um estudo de avaliação e minimização dos impactes e dos riscos significativos, e os pareceres favoráveis da Direcção Regional do Ambiente, da Câmara Municipal e de outras entidades cujos pareceres se afigurem relevantes".
A política seguida pelo Governo com a MPE tem sido muito criticada pela oposição política regional, o que não tem demovido o Governo do rumo traçado.
In DIÁRIO-
O concurso foi lançado pela MPE - Madeira Parques Empresariais e destina-se à construção de 10 pavilhões no parque de Câmara de Lobos, 6 no de Machico e 4 em cada um dos concelhos de Porto Moniz, Camacha (Santa Cruz), Porto Santo e Santana.O critério de adjudicação definido é o da proposta economicamente mais vantajosa, depois de ponderadas várias questões técnicas.
A MPE, empresa de capitais exclusivamente públicos, foi crida em 2001, por iniciativa da vice-presidência do Governo, com o objectivo de gerir os parques de actividade empresarial da Região. De acordo com a informação da própria MPE, os "objectivos passam pela constituição de espaços delimitados e devidamente infra-estruturados de forma a facilitar a instalação de determinado tipo de actividades, com vista a estimular o espírito empresarial, favorecendo a competitividade das empresas e a captação de novos investimentos".
A construção de pavilhões para entregar aos empresários mediante uma renda foi uma decisão mais recente e teve a ver com a dificuldade na obtenção de financiamento, por parte das empresas, para construir em terrenos que não lhes pertencia. Aliás, tem havido dificuldades na legalização de muitos terrenos.
Admissibilidade aos parquesAinda de acordo com informações difundidas pela empresa, nos parques empresariais "são admitidas actividades industriais, de armazenagem, de serviços e de comércio, exercidas por entidades públicas ou privadas".
De fora ficam as "actividades que apresentem riscos consideráveis para o ambiente e/ou para a segurança de pessoas e bens, a menos que estas se revelem de elevado interesse regional ou local, sendo, neste caso, necessário, um estudo de avaliação e minimização dos impactes e dos riscos significativos, e os pareceres favoráveis da Direcção Regional do Ambiente, da Câmara Municipal e de outras entidades cujos pareceres se afigurem relevantes".
A política seguida pelo Governo com a MPE tem sido muito criticada pela oposição política regional, o que não tem demovido o Governo do rumo traçado.
In DIÁRIO-
Mais uns milhões enterrados nos parques empresariais. E Para quê? Em vez de entregarem a sua gestão às autarquias, em vez de entregarem a associações empresariais, gastam mais dinheiro no que já não tem viabilidade!
Antes de os construirem, se tivessem feito um estudo de viabilidade, se tivesse havido planeamento não esbanjavam milhões e milhões de euros do erário público nestes parques empresariais. Mas na madeira é assim, desperdiçar, esbanjar, desbaratar os dinheiros públicos é um hábito que os governantes regionais ainda não perderam.
Depois, não há dinheiro para o essencial, as prioridades sociais são atiradas para as calendas gregas!
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