A votação dos madeirenses nas últimas eleições presidenciais foi um sinal que não pode ser desvalorizado. Precisamos de reflectir sobre estes resultados, urge reconhecer, humildemente, os erros cometidos e encontrar respostas para o papel e o futuro dos partidos, todavia, o mais importante consiste em encontrar respostas eficazes para ajudar a resolver os problemas do povo madeirense.
O que foi colocado em causa pelos madeirenses foi o sistema político em geral. Os madeirenses estão cansados dos partidos, da má actuação, do aproveitamento pessoal e da arrogância de muitos dos políticos que vivem à custa da política.
Na Assembleia Legislativa da Madeira, que se reúne meia dúzia de vezes por ano, os políticos profissionais esbracejam, gritam, ofendem-se e desrespeitam, de modo vergonhoso, os madeirenses, mas não resolvem os problemas do povo. Muitos resolvem apenas os seus assuntos pessoais.
Apesar dos madeirenses reagirem, desta forma, contra o actual sistema político e contra a conjuntura de grave crise social, económica e financeira, embora manifestem o seu sentimento votando na "não política" e na contestação mesmo sem propostas alternativas, a verdade é que os partidos são indispensáveis para a sobrevivência da democracia.
Apesar dos madeirenses reagirem, desta forma, contra o actual sistema político e contra a conjuntura de grave crise social, económica e financeira, embora manifestem o seu sentimento votando na "não política" e na contestação mesmo sem propostas alternativas, a verdade é que os partidos são indispensáveis para a sobrevivência da democracia.
Por fim, não nos podemos esquecer de que a alternativa democrática constrói-se com ideias consistentes e os problemas concretos do povo resolvem-se com propostas exequíveis.
Sem comentários:
Enviar um comentário