Pensar-se que o desporto feito na escola ou no clube são coisas diferentes é um erro. Aliás dois erros - porque na escola sem optimizar a performance não conseguimos desenvolver a pessoa, no clube porque sem desenvolver a pessoa não melhoramos a performance.
A grande vantagem do desporto é que a procura de melhores resultados leva a pessoa a ultrapassar os seus limites, a transformar-se.
Quando os objectivos visados estão bem definidos as transformações dão-se no "bom sentido". Ora, como exemplo sucinto, objectivos como a capacidade de identificar os problemas e de os resolver, a montagem de estratégias ajustadas, a concentração no trabalho, o diálogo com os outros, etc. são comuns na escola e fora dela, e não só no desporto (tal como o são os objectivos errados, como o fazer batota, o fugir ao esforço e mesmo assim querer resultados, etc.).
Mas não basta definir "bons" objectivos. É preciso rendibilizar a forma de os atingir.
A título de exemplo, se desperdiçarmos cinco minutos de cada aula de Educação Física, considerando 12 anos de escolaridade com 2 aulas por semana durante 34 semanas, tal pode representar um desperdício de mais de 4000 minutos, ou seja cerca de 90 aulas de 45 minutos (isto é, mais de um ano de aulas). Ao nível do desporto com 5 treinos por semana, "é só fazer as contas"…
E não basta trabalhar mais tempo, é preciso trabalhar melhor. No desporto estamos permanentemente a avaliar, através dos resultados obtidos. Mas não basta também avaliar, é preciso avaliar bem (o que interessa).
Veja-se, por exemplo (mau), como na escola a avaliação em Educação Física está a ser contaminada pelas avaliações noutras disciplinas (uma consequência dos erros acima identificados). Tende-se a avaliar não as capacidades atingidas, mas sim a reprodução de padrões que alguns "iluminados" consideram importantes. A aplicação dos critérios do desporto (capacidades atingidas e performances obtidas), neste processo, implicaria a reformulação dos programas e da actuação de muitos docentes.
Os objectivos visados, as estratégias utilizadas, os caminhos seguidos, têm que ser um todo coerente para que haja o prazer do esforço e a rentabilização dos meios utilizados.
A grande vantagem do desporto é que a procura de melhores resultados leva a pessoa a ultrapassar os seus limites, a transformar-se.
Quando os objectivos visados estão bem definidos as transformações dão-se no "bom sentido". Ora, como exemplo sucinto, objectivos como a capacidade de identificar os problemas e de os resolver, a montagem de estratégias ajustadas, a concentração no trabalho, o diálogo com os outros, etc. são comuns na escola e fora dela, e não só no desporto (tal como o são os objectivos errados, como o fazer batota, o fugir ao esforço e mesmo assim querer resultados, etc.).
Mas não basta definir "bons" objectivos. É preciso rendibilizar a forma de os atingir.
A título de exemplo, se desperdiçarmos cinco minutos de cada aula de Educação Física, considerando 12 anos de escolaridade com 2 aulas por semana durante 34 semanas, tal pode representar um desperdício de mais de 4000 minutos, ou seja cerca de 90 aulas de 45 minutos (isto é, mais de um ano de aulas). Ao nível do desporto com 5 treinos por semana, "é só fazer as contas"…
E não basta trabalhar mais tempo, é preciso trabalhar melhor. No desporto estamos permanentemente a avaliar, através dos resultados obtidos. Mas não basta também avaliar, é preciso avaliar bem (o que interessa).
Veja-se, por exemplo (mau), como na escola a avaliação em Educação Física está a ser contaminada pelas avaliações noutras disciplinas (uma consequência dos erros acima identificados). Tende-se a avaliar não as capacidades atingidas, mas sim a reprodução de padrões que alguns "iluminados" consideram importantes. A aplicação dos critérios do desporto (capacidades atingidas e performances obtidas), neste processo, implicaria a reformulação dos programas e da actuação de muitos docentes.
Os objectivos visados, as estratégias utilizadas, os caminhos seguidos, têm que ser um todo coerente para que haja o prazer do esforço e a rentabilização dos meios utilizados.
in DIÁRIO
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