quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

UE convencida de que adjudicação directa do Magalhães é ilegal

A Comissão Europeia já não tem dúvidas de que o processo de adjudicação directa dos computadores Magalhães à JP Sá Couto constitui uma infracção ao direito comunitário do mercado interno e já o fez saber ao Governo.
Esta convicção significa que se Lisboa não apresentar rapidamente argumentos novos e pertinentes para justificar a sua opção, Bruxelas imporá uma alteração ao quadro legal que rege o fornecimento do Magalhães e serviços associados, se necessário através da apresentação de uma queixa ao Tribunal de Justiça da União Europeia (UE).
-
A ser verdade é demasiado grave. Quem irá assumir as responsabilidades? Não basta acusar os outros e depois fazer igual ou pior.

2 comentários:

Anónimo disse...

As palavras usadas podem dar ideias erradas. Se a UE está "convencida" ou "já não tem dúvidas" então nem sequer era preciso a Lisboa "apresentar rapidamente argumentos novos".

A UE tem sim dúvidas e por isso pediu esclarecimentos ao Governo português. Só depois disso então sim, se saberá se as dúvidas se dissipam.

Anónimo disse...

A decisão do governo na questão do Magalhães não foi boa, foi óptima:

-Criou empregos
-criou lucros portugueses
-criou uma ferramenta de fomento da educação
-criou um bem exportável

Foi uma decisão patriótica, racional, e defensora do bem comum e dos bolsos dos portugueses.

Pena o PSD e restante oposição gostarem de chafurdar na lama. É pena.

Claro que na UE não deveria haver espaço para interesses egoístas nacionais, mas enquanto não chegarmos lá temos de abrir os olhos, pois os outros países também o fazem.