domingo, 28 de fevereiro de 2010

UGT recusa congelamento de salários a pretexto do PEC - João Proença, dirigente do PS

O secretário geral da UGT, João Proença, reiterou ontem a oposição da central ao congelamento de salários na função pública mesmo a pretexto do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), alegando que Bruxelas "não impõe políticas".
O que a União Europeia impõe é a redução do défice para um nível correspondente a três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até 2013, mas há muitas maneiras de atingir esse objectivo, afirmou.
Em declarações à Agência Lusa em Ponta Delgada no congresso que aprovou a criação da UGT/açores como estrutura autónoma, João Proença reconheceu encarar com "receio" o conteúdo da proposta de PEC que o Governo português vai apresentar à União Europeia, acrescentando "saber que vai exigir sacrifícios".
"Mas esses sacrifícios têm de ser igualmente distribuídos", considerou, ao indicar que a UGT coloca como outras condições para a aceitação do PEC que o documento exclua medidas que contribuam para o "crescimento das desigualdades sociais" em Portugal e que consagre prioridade ao combate ao desemprego e à criação de emprego qualificado.
João Proença considerou também que a meta da redução do défice para três por cento do PIB poderá inclusive ser alterada se países como a Alemanha ou a França não conseguirem atingi-la.
No congresso constitutivo da UGT/Açores, que elegeu Francisco Pimentel para o cargo de presidente da organização, insistiu na necessidade do país reduzir o défice através de acções de combate à fraude e evasão fiscal e pela aposta no crescimento económico.
Contestou, ainda, as políticas que o Governo tem adoptado em relação aos trabalhadores da administração pública, nomeadamente em matéria de salários e reformas. Segundo sustentou, a actuação do Executivo tem criado, por exemplo, um "clima de insegurança" no domínio da aposentação de funcionários que se tem traduzido numa "debandada" de quadros na administração.
Trata-se de um fenómeno "perigoso" porque o desenvolvimento do país não dispensa o contributo de funcionários públicos qualificados, advertiu.
-
No passado dia 20 de Fevereiro, ouvi o seu discurso de apoio a Sócrates na Comissão Nacional do Partido Socialista. No entanto, João Proença, apesar de ser dirigente do PS, não deixa de tomar posições contrárias às do governo de Sócrates. Manifesta-se contra sem qualquer preconceito.

Luís Calisto - Análise da Semana no DIÁRIO - Excelente!

Sábado dia 20, a Natureza avançou em ataque combinado das diversas forças. Depois de uma noite de aturada flagelação pluvial, a precipitação disparou na alvorada e os batalhões marcharam para a vertente sul da Madeira. Às primeiras horas da manhã, derrocadas e deslizamentos ruidosos carregaram em simultâneo sobre as populações das cotas altas e médias, levando consigo corpos humanos, casas e carros.
Caudais em fúria aguilhoados por chuvas diluvianas desceram das faldas da cordilheira central e entraram na capital com imprecações de guerra, galgando muralhas e mainéis à força da água, calhaus e penedos. O bombardeamento de uma artilharia dissimulada abatia pontes e desfazia estradas. Horas de pânico.

(...)

A dúvida está no feitio dos homens. Se serão capazes de ultrapassar questões pessoais, políticas e partidárias para se lembrarem dos comerciantes em desgraça, de quem perdeu casa e carro, mas também dos camponeses que só não são 'vilões' durante as campanhas eleitorais.
Perdemos 42 conterrâneos e aí não há auxílios que neutralizem os prejuízos no íntimo de todos nós. Ironicamente, a Madeira parece voltar à 'estaca zero'. A mais obras primárias - casas, estradas, pontes e correcção de ribeiras, falésias e encostas. Quando se falava de um novo ciclo, surge da tragédia novo fôlego para os abencerragens do jardinismo desenvolvimentista. O regresso dos falcões da construção.
LER MAIS:
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04011301280210&id_user=


Marcelo Rebelo de Sousa na RTP - As derradeiras escolhas

Um comentador com "capacidades acrescidas". Um caso único, um elemento da família. É assim que os politólogos com quem o PÚBLICO falou descrevem Marcelo Rebelo de Sousa como comentador. O que faz com que este homem, que comenta há mais de 15 anos, tenha um impacto inalcançável por outros comentadores políticos?
"Marcelo representa não só uma figura que encarna o papel do comentador com capacidades acrescidas face a outros, como a sua própria personalidade reúne mais-valias que acabam por fazer com que consiga uma leitura mais cabal para as pessoas comuns. É como um membro da família. Entra nas nossas casas com muito à-vontade e traduz o fenómeno político", diz Nilza de Sena, politóloga do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.
http://www.publico.pt/Media/as-derradeiras-escolhas-de-marcelo-rebelo-de-sousa_1424774

BENFICA de grande categoria...


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Raimundo Quintal: "Alertei para o que podia acontecer e chamaram-me inimigo da Madeira"

O conhecido geógrafo e investigador madeirense Raimundo Quintal, presidente da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal e ex-vereador do Ambiente da câmara da cidade, afirma em entrevista ao Expresso que alertou várias vezes as autoridades, nos últimos anos, para o desastre que poderia ocorrer na ilha, mas chamaram-lhe "fundamentalista, radical e inimigo da Madeira".

O que correu mal no ordenamento do território para acontecer a catástrofe na Madeira?Em primeiro lugar é preciso dizer que, por muito bem ordenado que estivesse o território, com a gravidade do que ocorreu na manhã de 20 de Fevereiro e somando ao que vem a chover desde Dezembro, haveria sempre consequências, mortos e destruição. Disso não tenho dúvidas.
Mas a meu ver o que correu mal foi o facto de se ter acreditado, desde há muitos anos, que apenas com obras de construção civil se resolvem os problemas dos cursos de água.
Não é verdade. Alguns casos poderiam ter-se evitado se dentro dos leitos das ribeiras não existissem britadeiras e materiais.
http://clix.expresso.pt/raimundo-quintal-alertei-para-o-que-podia-acontecer-e-chamaram-me-inimigo-da-madeira=f567907

Sismo de magnitude 8,8 já fez 122 mortos no Chile

O sismo de 8,8 na escala de Richter que hoje de madrugada abalou o Chile causou pelo menos 122 mortos, anunciou o Ministério do Interior.
Eram 03h34 locais (06h34 em Lisboa) quando o fenómeno se deu, especificou o instituto geológico chileno, enquanto o US Geological Survey (USGS) referia que a região mais atingida fora nas proximidades da cidade de Conceição, a 500 quilómetros a sul da capital, Santiago.

Jardim afirma esperar solidariedade do primeiro-ministro

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje «fazer fé na palavra do primeiro-ministro e esperar que a solidariedade do executivo da República com a região continue»
Jardim falava após a reunião do conselho regional do PSD/M, que decorreu no Funchal com um número menor de representantes devido ainda às dificuldades de circulação viária, durante a qual foram debatidos apenas aspectos relacionados com o temporal que assolou a Madeira há uma semana.
Instado a comentar a reunião que terá segunda-feira com José Sócrates, o líder madeirense disse: «Espero que seja mantida toda a solidariedade que o Governo, através do primeiro-ministro, tem expressado, e na qual eu faço fé».
Sobre a nova fase no relacionamento entre os governos da República e Regional propiciado pela tragédia que se abateu na ilha, Jardim recusou falar sobre a situação.
«O que foi dito uma vez não precisa ser repetido. É assunto fechado não falo mais sobre machados ou enxadas. Os machados e enxadas que eu preciso são para reconstruir os pontos afectadas Madeira», sublinhou.
Escusou-se também a entrar em pormenores sobre a posição do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que já afirmou que recusa por de parte a questão das alterações à lei das finanças regionais, pois não mistura dar apoio especial à Madeira com o aumento das transferências e endividamento.
«O ministro das Finanças depende hierarquicamente do primeiro-ministro e não tenho que comentar», apontou.
Realçou que apesar de a ilha já apresentar um aspecto mais limpo depois das enxurradas, «as coisas ainda não estão como quero».
Quando confrontado com o facto do valor dos danos apurados pelas câmaras ser muito inferior ao montante avançado pelo executivo madeirense, na ordem dos 1,400 mil milhões de euros, Jardim declarou: «O valor oficial é o do Governo Regional ouvidas as câmaras. Aqui só há uma voz, é a do Governo Regional que coordena as operações e o resto, cada um é livre de dizer o que quiser».
«Teorias há todos os dias, nunca vi tanto teórico, tanto engenheiro, tanto geólogo, tanto financista, tanto economista, tanto meteorologista, final este país deve ser o que tem mais licenciados em todo o mundo», opinou.
Sobre problema de saúde que o levou no final do dia de sexta-feira a ser examinado no Hospital Dr.Nélio Mendonça, adiantou ter sido «uma coisa simples», mencionando que apanhou umas bronquites e quando foi observado os médicos decidiram fazer Rx e um TAC.

Procuradoria é suspeita de ter alertado os visados do processo ‘Face Oculta’ de que estavam sob escuta

No dia 24 de Junho, o Procurador-geral da Republica foi informado pessoalmente das escutas. A partir desse dia, as conversas mudam de tom e há troca de telemóveis. Quem avisou os visados?
-
Não banalizem ainda mais a justiça portuguesa!! Ou há provas para provar e a notícia é muito grave e tem de haver consequências, ou não há provas e o que se diz, pela gravidade das acusações, alguém tem de asssumir as suas responsabilidades. Não se pode fazer o que se está a fazer à justiça.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quercus: "desafiamos às pessoas que falem" - Associação ambientalista avança 22 razões para o aluvião no Funchal


A Quercus publicou no portal da Internet da delegação regional da Madeira um esboço com o levantamento dos pontos críticos na cidade do Funchal que estiveram na origem as cheias do último sábado.
Num documento com 11 páginas preenchidas por foto-legendas, sob o título 'Aluvião no Funchal, 20 de Fevereiro de 2010, o que ajudou que tudo corresse mal?', a associação ambientalista enumera 22 falhas na organização e ordenamento do território.
Contactado pelo DIÁRIO, Helder Spínola não quis alongar-se em declarações. O dirigente da Quercus diz que está cansado de apontar erros ambientais e de recomendar comportamentos de prevenção dos riscos na orografia da ilha ao longo dos 14 anos de vida da associação na Madeira. Exemplo disso, são as recomendações que constam do Estudo sobre as Ribeiras, datado de 2003, onde é traçada a história dos aluviões e recomendadas medidas de prevenção de derrocadas e aluviões na bacia hidrográfica da ilha.
A Quercus entende que chegou agora o momento de a comunidade civil se pronunciar e chegar à frente. "O desafio que nós agora lançamos é que as pessoas falem daquilo que viram, daquilo que sabem, se entendem que tudo isto é um castigo da natureza, resultado das alterações climatéricas ou se há outros factores, e que falem", sintetizou o biólogo e investigador da Universidade da Madeira, Hélder Spínola.

Afinal quem manda? dr. Albuquerque ou dr. Jardim?

A guerra das comunicações oficiais

A Câmara do Funchal e o Governo Regional continuam a fazer balanços separados aos efeitos do temporal, mas ontem, Alberto João Jardim emitiu um esclarecimento a garantir que as únicas comunicações oficiais são as do Governo. De facto, não se responsabiliza "por quaisquer outras, públicas ou privadas, muito mais quando constituem delírios, aproveitamentos ou oportunismos".
Conceição Estudante, que foi quem leu o esclarecimento, não explicou a quem se dirigia este esclarecimento e, no quartel dos Bombeiros Municipais, Miguel Albuquerque não se sentiu minimamente atingido. Os balanços municipais vão continuar, o resto não comenta.

Culpa 'morre solteira' na zona Babosas - Governo e CMF duvidam das denúncias de aterro ilegal, mas a Junta confirma

As denúncias populares sobre a existência de um aterro ilegal junto à capela das Babosas são corroboradas pelo actual presidente da Junta de Freguesia do Monte, mas o mais provável é que ninguém vá ser responsabilizado.
Segundo o director regional do Ambiente, a devastação no local é de tal ordem que não permite comprovar a existência, ou não, de um aterro na zona. João Correia diz que a população está muito fragilizada pelos últimos acontecimentos e que tudo o que possa ser dito deve ser alvo de grande ponderação.

Reconstrução na Madeira pode demorar dez anos e custar mil milhões

A toda a velocidade, prosseguem os trabalhos de limpeza na baixa do Funchal, para acolher os turistas. Mas a reconstrução das zonas afectadas pela catástrofe de sábado, quer na capital madeirense quer no resto da Madeira, se for planeada e executada numa perspectiva de futuro, poderá demorar uma década, segundo especialistas ouvidos pelo PÚBLICO.

Danilo Matos reforça que a reconstrução deve ser entregue "a quem sabe, pondo um ponto final no aproveitamento político e no oportunismo de alguns". Os políticos, acrescenta, devem distanciar-se e dar lugar a uma equipa técnica e científica, multidisciplinar, que agarre não apenas os trabalhos de reconstrução imediata mas, sobretudo, "prepare a Madeira para o futuro".

Ernâni Lopes - Resposta à crise tem de passar pelo Turismo

O turismo foi o grande factor de transformação da última década em Portugal e será uma resposta à crise económica. No entanto, é necessário que esta indústria se enquadre na economia global. Quem o afirma é Ernâni Lopes, que está na Culturgest a apresentar o livro A constelação do turismo na economia portuguesa, elaborado pela SaeR sob a sua coordenação e publicado hoje com a edição do SOL.
«Entrámos numa economia mundial pós-globalização que não sabemos como funciona. É um desafio intelectual e muito pesado do ponto de vista político. Os investimentos e os novos produtos só fazem sentindo num contexto de turismo global», afirmou o ex-ministro das Finanças.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AJUDAR OS MAIS POBRES em primeiro lugar!!!!

Os governantes não podem esquecer os mais pobres. Nesta tragédia que assolou a Madeira, os grandes prejudicados, os que ficaram sem nada, muitos apenas com a roupa que tinham no corpo, foram os madeirenses que já sofriam com imensas dificuldades financeiras. Muitos deles estavam desempregados. Ou viviam do que a terra lhes dava ou estão no desemprego. Alguns perderam a casa, o carro e parte da família.
ATENÇÃO. Os milhões que estão a chegar à Madeira a título de solidariedade têm de chegar a todos os mais necessitados, esperemos que a responsabilidade e a ética vença as tentações e a ganância. EU estarei atento e não me calarei. Os mais pobres têm de ser os primeiros a receber as ajudas.

O SPORTING voltou ao seu nível. Parabéns.

Sou BENFIQUISTA, mas gostei de ver o SPORTING vencer o Everton. Muitos parabéns.

Madeira: Timor contribui com ajuda financeira - 556 mil euros

Alberto João Jardim disse há anos atrás: "nem um tostão para Timor"
-
Hoje, TIMOR responde dando uma grande lição de solidariedade:
-
O Conselho de Ministros de Timor-Leste aprovou esta quinta-feira um auxílio às vítimas da Madeira, no montante de 556 mil euros, em solidariedade com o arquipélago, avança a Lusa.
«Na sequência das inundações que atingiram a Região Autónoma da Madeira, provocando dezenas de mortos e avultados prejuízos, o Conselho de Ministros, em acto de solidariedade e apoio para com o povo e autoridades daquele arquipélago português, aprovou a atribuição de ajuda financeira, para ajudar a colmatar os estragos e perdas sofridas com as fortes chuvadas que assolaram a região», refere, em comunicado, a Secretaria de Estado do Conselho de Ministros.
Logo a seguir à tragédia, também o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, enviou condolências a Cavaco Silva, pelas dezenas de mortos e lamentou o elevado número de pessoas feridas e a grande destruição verificada.

REQUISIÇÃO CIVIL para os DESEMPREGADOS

Em relação às ajudas que têm sido prestadas, ao longo destes dias da tragédia que assolou a Madeira, por todas as instituições e cidadãos em geral, houve um amigo que me ligou a perguntar por que razão os milhares de desempregados não eram requisitados para ajudar nas tarefas de limpeza e outras funções em instituições de solidariedade social.
Quem se via a trabalhar e a dar o seu contributo pessoal eram trabalhadores que tinham pedido aos patrões dispensa ou então trabalhadores que têm os seus locais de trabalho encerrados.
E os desempregados onde é que andam?
Na verdade, também considero que o Governo Regional deveria ter poder para fazer uma requisição civil a todos os desempregados para prestarem serviço social. Se a lei não permite deveria então ser alterada e permitir em situações de tragédia deste género.
Estes cidadãos recebem subsídio de desemprego e seria uma forma de compensarem o Estado e ajudarem os madeirenses afectados com esta catástrofe.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vítimas mortais!

Em relação ao número de vítimas mortais, há, possivelmente, muito boato ou, eventualmente, nem tudo poderá ser boato. Não consigo perceber nada do que se diz! O governo informa uma coisa, a Câmara informa outra diferente.
O Governo manda abrir escolas, o presidente da Câmara manda fechar, por questões de segurança! DESCOORDENAÇÃO!
Ouvi amigos a me relatarem que viram corpos junto a um dos parques, outro disse-me que, na morgue, já chegaram cerca de 90 corpos. O governo fala de uma estimativa de 42 corpos.
Não sei quem fala a verdade. Sinceramente, acho demasiado grave que este número oficial seja falso, não podem brincar com coisas sérias, por isso quero acreditar na boa fé das autoridades.
No entanto, os relatos que me têm chegado, a serem verdadeiros, alguém vai ter muito que explicar. Esperemos!

Cavaco Silva manifestou-se impressionado - "Só quem vem ao local é que tem a verdadeira noção dos prejuízos”

O Presidente da República mostrou-se hoje impressionado com a situação do Funchal."Só quem vem ao local é que tem a verdadeira noção dos prejuízos que atingiram, neste caso, o Funchal.
Impressiona, não deixa de impressionar", disse aos jornalistas numa curta declaração num dos locais onde decorrem os trabalhos de limpeza da cidade, na Praça da Autonomia.

MADEIRA - União Europeia só garante 75 milhões por ano

Solidariedade da europa é menos generosa que a expectativa da região
Pese as elevadas expectativas de uma ajuda da União Europeia em grande escala, bem como do Estado português, não é expectável que a reconstrução de todas as zonas afectadas possa ser financiada pelas ajudas externas.
Uma análise aos apoios dados pela União Europeia em relação a catástrofes naturais, através do Fundo de Solidariedade, deixa claro que a Madeira poderá contar com um pouco mais de 75 milhões de euros por ano, por um período considerado necessário à reconstrução das infra-estruturas públicas afectadas.
Embora a União Europeia tenha um fundo de mil milhões, a verdade é que este só se activa em casos de catástrofe natural de grandes proporções, com graves repercussões nas condições de vida dos cidadãos, no meio natural ou na economia que provoque prejuízos cuja estimativa seja ou superior a mais de 3 mil milhões de euros ou represente mais de 0,6 % do RNB.
Nos casos das regiões, como as ultraperiféricas, o fundo pode ser mobilizado excepcionalmente para estes casos de catástrofes regionais extraordinárias, deixando claro que a ajuda total anual limita-se a 7,5 % do montante anual disponibilizado para o Fundo de Solidariedade.A intervenção do fundo assume a forma de subvenção única e global, sem necessidade de cofinanciamento, completando os esforços públicos do Estado beneficiário.
As acções urgentes elegíveis para o apoio do Fundo, destinadas a compensar prejuízos que, em princípio, não são cobertos por seguros, devem garantir o restabelecimento imediato do funcionamento das infra-estruturas e equipamentos nos domínios da energia, do abastecimento de água, das águas residuais, das telecomunicações, dos transportes, da saúde e do ensino.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

OS OPORTUNISTAS da desgraça.

INCRÍVEL.
Os oportunistas das tragédias não dão descanso. Há informações de que existem uns quantos oportunistas, sem qualquer carácter, que andam nas zonas rurais a recolher fundos para ajudar as vítimas do temporal que assolou a nossa Madeira.
São ladrões e não técnicos da Segurança Social nem de qualquer instituição legal, pertencem à ladroagem.
Esta gentinha deveria apanhar uma valente lição, esperemos que a polícia os apanhe e os atire para o lugar que merecem: a cadeia.

MADEIRA - APOIOS - SOLIDARIEDADE

Solidariedade. Espero que todas as pessoas tenham o bom-senso, a responsabilidade e a seriedade suficiente para que os fundos de apoio, as ajudas financeiros e outro tipo de auxílios cheguem mesmo aos mais necessitados.
Eu acredito na seriedade das instituições envolvidas, mas todo o cuidado é sempre pouco. Conhecemos demasiadas histórias.

Administração do centro comercial Anadia insiste que não foram encontradas vítimas

O administrador do centro comercial do Funchal, António Henriques, desmente que tenha sido encontrada qualquer vítima mortal na cave inspeccionada do parque de estacionamento. E diz também que não houve avaria da bomba de água que está no local.
De acordo com a administração do centro comercial, já foi retirada toda a água do piso -1 do parque de estacionamento e não foi encontrado nenhum corpo no local onde estavam cerca de 30 viaturas.
António Henriques explicou hoje também que a bomba usada para retirar a água das caves não teve qualquer avaria. Segundo adiantou, os trabalhos com a bomba foram apenas suspensos enquanto decorrem as operações para perfurar a laje que separa os dois pisos subterrâneos do parque.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Governo regional anuncia 32 desaparecidos

O Governo Regional da Madeira não vai declarar o estado de calamidade. No briefing realizado hoje à tarde avançou-se o mesmo número de mortos já anunciados - 42 - e 32 desaparecidos.

ANADIA - 19 vítimas mortais em parque de estacionamento???

Confirmam-se os piores receios no parque de estacionamento do centro comercial da Anadia, Funchal. Fontes da protecção civil contactadas pelo Expresso falam agora em 19 vítimas mortais.

As equipas da protecção civil que estão no parque de estacionamento do centro comercial da Anadia, que se encontra alagado, confirmaram a existência vítimas mortais, informou a Antena 1. Ao Expresso, fonte da protecção civil disse que poderão ser encontrados 19 mortos.
O estacionamento é composto por dois pisos e no local encontram-se cães pisteiros da GNR e uma embarcação da SANAS.

http://clix.expresso.pt/19-vitimas-mortais-em-parque-de-estacionamento=f566667
-
Será mesmo verdade? As informações são contraditórias, embora, os indícios sugiram que há mesmo vítimas mortais dentro do Anadia. Encontrar os carros em fila para sair do parque, com as portas abertas e vazios é um indício do pior. Aguardemos.

ESTADO de CALAMIDADE na Madeira????


A Secretária Regional do Turismo diz que não será decretado estado de calamidade.
A Secretária Regional do Turismo da Madeira informou hoje que não vai ser decretado o estado de calamidade na ilha, apesar dos estragos e vítimas causados pelo mau tempo.
"Perante este estado de coisas não vai ser declarado o estado de calamidade", afirmou Conceição Estudante, Secretária Regional do Turismo e Transportes.
A responsável falava durante uma conferência de imprensa onde foram actualizados os números das vítimas.
O último balanço do Governo Regional dava conta de 42 mortos, 24 já identificados, um deles é uma cidadã de nacionalidade britânica.
De acordo com a mesma fonte, estão 18 cadáveres por identificar e o governo regional pede a quem tenha ainda familiares ou conhecidos desaparecidos que para se dirigir à morgue instalada debaixo da pista do aeroporto internacional da Madeira.
Quatro pessoas continuam desaparecidas, 18 estão hospitalizadas e 150 desalojados.
-
Desculpem lá a minha ignorância, mas se o que aconteceu não justifica declarar um estado de calamidade, então o que é um estado de calamidade?

MADEIRA


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Golo de Cristiano Ronaldo com camisola da Madeira

Uma catástrofe! A nossa Madeira! Sejamos SOLIDÁRIOS!

A tragédia que albarroou a nossa Região exige da parte de todos os responsáveis políticos, dos governantes e dos partidos da oposição, um profundo sentido de solidariedade.
Nesta hora, devemos dar as mãos e empenharmo-nos com todas as nossas forças e coragem na reconstrução da nossa Madeira. Não cederemos às intempéries!
As avaliações deverão ser feitas depois.

Tragédia - "Temos de reconstruir a cidade"

Funchal só deverá regressar ao normal dentro de uma semana.
As brigadas de limpeza municipais e as empresas privadas requisitadas começam hoje de manhã as operações de limpeza, mas Miguel Albuquerque admite que o Funchal só voltará a estar totalmente operacional dentro de uma semana.
"Temos de reconstruir a cidade", explicou, ontem à noite, quando o balanço apontava para 17 mortos confirmados no funchal, 12 desaparecidos e populações isoladas no Curral dos Romeiros e Vasco Gil.
O executivo municipal fez do quartel dos Bombeiros Municipais a sede operacional, mas, à noite, na altura do primeiro balanço à situação as caras do presidente e dos vereadores, do responsáveis da protecção civil e do comandante dos bombeiros era de grande consternação.
"Temos que referir a perda de um dos nossos bombeiros, o Francisco Belo que morreu a tentar salvar uma senhora". Os números de mortos, de feridos, os desalojados no RG3 e na Casa de Saúde de São João Deus, Miguel Albuquerque não escondeu a desolação e apenas pode garantir que hoje de manhã, pelas sete da manhã, todas as brigadas da Câmara Municipal do Funchal e os funcionários de empresas privadas requisitadas vão estar na rua a limpar a lama, as pedras e a tentar devolver alguma normalidade à cidade.
Será necessário resolver os problemas no abastecimento de água, remover os entulhos de modo a garantir os acessos das pessoas às casas, além da limpeza que é preciso fazer a toda a baixa da cidade. Ontem à noite, a água corria com força nas três ribeiras, a Avenida do Mar estava intransitável, tal como a Fernão Ornelas e a zona do Mercado dos Lavradores.
"Temos que reconstruir a cidade e isso não se consegue em menos de uma semana. Só para dar uma ideia a sala do Teatro Municipal está repleta de lama".

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dr. Luís Filipe Malheiro

Em relação ao seu artigo de opinião no Jornal da Madeira, que tenho no post anterior, quero manifestar os seguintes comentários:

- Dr. Luís Filipe Malheiro, em primeiro lugar, agradeço o tempo que investiu em ouvir, ou ler, as minhas declarações sobre a liberdade de expressão na Madeira. Eu também invisto algum do meu tempo a ler os seus artigos de opinião e, por vezes, a ouvir as suas opiniões em órgãos da comunicação social. Estou sempre a aprender.
O dr. Filipe Malheiro tem, naturalmente, todo o direito de comentar e criticar o que eu digo ou escrevo, tem toda a legitimidade para destruir, com argumentos válidos ou inválidos, as minhas opiniões ou intervenções políticas, pode e deve, inclusive, ironizar ou até satirizar as minhas opiniões, porque quem anda na política e se expõe tem de estar preparado para ser um alvo a abater politicamente, ainda mais quando representamos um partido de alternativa ao poder vigente. E estou consciente dessa realidade e preparado para esse combate. Eu não tenho medo.
Não obstante, na minha modesta opinião, já não tem o direito de ofender. E, sinceramente, não esperava essa atitude da sua parte. Nunca o ofendi, nem nunca me dirige a si numa linguagem injuriosa. Eu respeito o seu cargo político, respeito as suas posições políticas, apesar de contestar a maioria delas, mas nem todas, e, acima de tudo, respeito-o enquanto pessoa.
Compreendo que tenha de defender a sua cor política e o seu presidente, é aliás o seu dever, mas se tem esse direito, eu também tenho esse mesmo direito, ou aqui na Madeira só os do PSD é que têm direitos?
Eu também faço o mesmo, à minha maneira, com os meus argumentos, e enquanto o dr. Filipe Malheiro defende, comodamente, um poder já instalado há imensos anos, um poder absoluto, um poder que controla tudo e todos, como bem sabe, eu, apesar de não ser um profissional da política, apesar de não viver da política, dou a cara pelo meu partido com muito orgulho e tento utilizar a arma dos argumentos para o combate político e nunca as armas da ofensa pessoal, como o dr. Filipe Malheiro fez comigo no seu artigo de hoje.
Eu considero que na Madeira há problemas gravíssimos de liberdade de expressão, e os exemplos são muitos. Além da autocensura, por parte dos jornalistas, temos outros factos: o JM, as rádios locais, a linguagem ofensiva e opressiva do dr. Alberto João contra jornalistas e comunicação social, a expulsão de jornalistas da sede do PSD, as questões com a publicidade, as assinaturas do Diário etc etc.
Isto são argumentos, combata-os com argumentos e não com ofensas pessoais. Não lhe fica bem e não tem necessidade de enveredar por esse caminho. Eu não entro nesse jogo.
A política para mim é o confronto de ideias, é a defesa de convicções é um acto de cidadania.

No Jornal da Madeira: LUÍS FILIPE MALHEIRO - Encenações?

Cada vez mais estou convencido que o que se tem passado nestes últimos dias na Assembleia da República, em matéria de auscultação de jornalistas, não passa de uma idiota palhaçada, destinada a branquear factos e a esconder a verdade. Quando se fala em manipulação de informação, estamos a falar, em primeira instância, de uma alegada utilização criminosa de empresas públicas para fins que não são os delas, transformando-as em placas giratórias de negócios e negociatas que pouco ou nada dizem respeito a jornalistas, já que se situam num patamar superior, ao nível das administrações das empresas.
Esta é a primeira componente que julgo estar a ser deliberadamente pouco valorizada pelo incómodo que a mesma causa e porque não interesse mantê-la em relevo. Mas que é essencial a uma abordagem séria e mais generalizada da temática, a qual tem, obviamente outras componentes, nomeadamente a de gestão (receitas publicitárias, situação financeira das empresas, tiragens, audiências, etc) que podem manietar e condicionar fortemente muita coisa, inclusivé em termos de recursos humanos, e a componente jornalística que tem a ver com a existência ou não de situações de censura, de gestão sectária dos quadros redactoriais na cobertura dos acontecimentos, de advertências ou sugestões aos profissionais, de manipulação dos canais de informação, de dependência de uma rede selectiva de ”fontes” de informação que deturpam factos e manipulam as notícias, de eventuais tentativas de “domesticação” de jornalistas, por via de chantagens, ameaças ou aliciamentos, etc. Estamos a falar de realidades diferentes, situadas a níveis de análise também diferentes.
Neste contexto, quando ouvimos um vice-presidente do PS local, sem ofensa a asneirar, ao misturar todas estas questões que têm sido denunciadas a nível nacional, e que todos os dias alimentam os meios de comunicação, lançando a confusão, a dúvida e a suspeição sobre os portugueses que mais atentamente seguem estas alegadas vigarices e patifarias de patifes sem dignidade para estarem onde estão (e a demissão de um “gestor” da PT, apenas um dos “boys” nomeados por Sócrates, sem qualquer perfil nem experiência para o exercício do cargo, veio apenas relançar a suspeição de que há podridão por investigar e culpabilidade na empresa visada), e cujos contornos e verdade ninguém conhece nem é capaz sequer de vaticinar, com o que segundo ele, pretensamente ocorre na Madeira, na tentativa de meter Alberto João Jardim ao barulho (tal como os socialistas pretenderem fazer com Cavaco Silva em Lisboa), estamos perante um exemplo do que é querer aparecer mesmo que à custa de discursos pindéricos.
Pretender envolver Alberto João Jardim neste caso faz tão sentido como alguém trazer para a mesa agressivas declarações de Sócrates sobre jornalistas e televisões, algumas proferidas em entrevistas televisivas, ou recordar discursos e ameaças feitas pelo actual primeiro-ministro num discurso proferido num congresso do PS.
Por isso, das três, uma: ou ele (e outras pessoas as quais, por muito respeitáveis que sejam, são politica e ideologicamente, inegavelmente conotáveis, o que retira consistência a qualquer declaração, acusação ou pretensa “denúncia” que façam, porque acabam por estar em sintonia com perspectivas partidárias, com as quais estão alinhados, e que não são para aqui chamadas), estão a querer esconder o sol com a peneira, ou estamos perante uma asneira despropositada só possível porque originária de quem não conhece a realidade do que fala (nem tem que conhecer) – mas neste caso deveria estar calado - e desesperadamente tenta partidarizar um assunto demasiado sério e que nada tem a ver com histerias que antecederam descalabros eleitorais nas autárquicas do ano passado, ou simplesmente não perceberam bem as conversas da treta, manipuladas, sectárias e doentias, que lhes disseram para dizer.Se a ideia é confundir tudo (não foi Almeida Santos que já garantiu que isto vai ficar “em nada”?!), então, e nessa ordem, podemos dar um passo em frente, o que implicaria que recomende à Comissão Parlamentar de S. Bento que convoque António Lobo Xavier, não por haver seja o que for contra ele, mas sim por ter sido o administrador do grupo Sonae a quem foi entregue o acompanhamento do inquérito interno à fuga de informação das mensagens de correio electrónico, do qual parece haver conclusões.
Porque a realidade é que subsiste hoje a dúvida se houve ou não uma propositada “venda” de informação, decidida por motivações partidárias, a uma agência de comunicação que trabalhava (trabalha) para o PS e o governo socialista, a qual depois tentou vender a várias “capelas” tendo apenas encontrado acolhimento junto do DN do grupo Oliveira, por razões que todos conhecem e que a divulgação das “escutas” confirmaram.
A questão é muito simples: ou as denúncias são investigadas, e a Assembleia da República não é a entidade competente para o fazer, porque estamos a falar de matéria potencialmente criminal e policial e não de assuntos para deambulações partidárias ou despiques políticos entre deputados que não têm mais nada que fazer. Misturar no mesmo “saco” a questão da liberdade de imprensa com situações empresariais, potencialmente bem mais graves, mesmo que elas estejam directamente relacionadas, e estão concerteza, à problemática da informação em geral e da liberdade dos jornalistas em particular, é uma absoluta idiotice, compreensível apenas, como pode ser o caso, por estarmos perante pessoas e entidades apostadas em promoverem encenações e palhaçadas e não em discutir seriamente questões demasiado complexas e sérias.
O défice de credibilidade e da confiança dos políticos junto dos eleitores, e dos portugueses em geral, começa exactamente nestas pequenas atitudes…

O discreto encontro de Barack Obama com o Dalai Lama

Quando hoje o Presidente norte-americano, Barack Obama, recebeu o Dalai Lama na Sala dos Mapas da Casa Branca, estava certo de que iria enfurecer Pequim, que vê esta reunião como um obstáculo às suas relações bilaterais.
Foram ignorados os pedidos chineses para que a visita fosse anulada e Obama manifestou o seu “forte apoio” à defesa dos direitos tibetanos.

Arons acusa Crespo de pressões no tempo da RTP

O antigo secretário de Estado acusou Crespo de o ter pressionado a intervir a seu favor na RTP quando o pivot, que era correspondente nos EUA, foi alvo de um processo disciplinar e mandado regressar.

Um ano nos Açores dá dois meses de JM - Carlos César dá 600 mil à comunicação social, o 'JM' leva quatro milhões


O total dos apoios anuais que o Governo Regional dos Açores atribui aos órgãos de comunicação social daquela Região Autónoma, dariam para menos de dois meses de transferências do Governo Regional da Madeira para a empresa 'Jornal da Madeira'.
O Executivo de Carlos César tem orçamentados, no programa Promedia II (2009-2012), 600 mil euros anuais. Só num ano, o JM recebe, do Orçamento Regional, mais de quatro milhões de euros. Sete vezes mais do que todos os órgãos de comunicação social dos Açores juntos.
Estes números poderiam fazer parte dos esclarecimentos que Alberto João Jardim exige ao seu homólogo açoriano, como condição para estar presente na comissão de Ética da Assembleia da República, onde se está a discutir a liberdade de expressão e eventuais tentativas de pressão e controlo sobre a comunicação social.
O presidente do Governo Regional da Madeira, como revela o 'JM', acusa Carlos César de distribuir subsídios pela comunicação social e de ter um departamento do Governo, uma direcção regional, que até distribui as notícias.
Uma consulta ao Orçamento Regional dos Açores para 2010 permite concluir que o programa de incentivos à comunicação social (Promedia II), destinado a apoiar projectos de renovação tecnológica, formação e outros investimentos, tem reservados 600 mil euros para os vários jornais e revistas que se publicam nas várias ilhas.
Uma verba que representa um aumento de 20% em relação ao programa anterior. Desde 2006, o Promedia I atribuiu um total de 1,2 milhões de euros em apoios, tendo sido aprovados 200 projectos. Em quatro anos, o JM recebe, em média, 16 milhões. Treze vezes mais.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MADEIRA COM 14.432 DESEMPREGADOS

A Madeira foi uma das regiões onde a taxa de desemprego mais subiu, relativamente a Janeiro de 2009. Dos 9932 desempregados registados na altura contam-se agora 14432 desempregados, o que significa um aumento de 45,3%.
Em termos nacionais, quando comparados os valores entre Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010, continuamos com a menor taxa registada, ou seja de 5,2%, o que não deixa de implicar mais 714 desempregados inscritos no Instituto de Emprego regional.

SIM acusa SESARAM de "gestão mesquinha"

Continua a 'troca de palavras' entre o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Serviço de Saúde da Região (SESARAM), com a entidade sindical a a dizer que não está disposta a ser confundida com uma trupe de Carnaval.
"No SIM, ninguém anda disfarçado de sindicalista e como tal, não estamos disponíveis para que em qualquer ronda negocial, numa evidente retaliação, os seus membros sejam ameaçados e até esvaziadas as suas capacidades técnicas, em nome de uma gestão bacoca, autoritária e mesquinha que assume, sem qualquer pudor ou respeito, que 'quem não está bem, vá vender pneus'" refere o secretariado nacional em comunicado enviado ontem.
Segundo o sindicato, o SESARAM continua a implementar "medidas pretensamente economicistas", que começam já a comprometer à qualidade dos cuidados de saúde prestados na Região.
O SIM afirma também que as declarações do Secretário Regional dos Assuntos Sociais relativamente a uma 'pretensa' especulação sobre o mal estar entre médicos e SESARAM "revelam uma desatenção profunda a tudo o que se passa". Este "aparente desconhecimento ou a errada avaliação deste processo, pode comprometer a evolução que todos desejamos serena e cordata", acrescenta. A entidade sindical apela a Jardim Ramos para definir "com clareza" o caminho da negociação entre SESARAM e SIM e salienta que, por bem dos doentes e da Saúde na Região, "é tempo de pôr termo à má fé no procedimento negocial".
'Assédio moral' contra Mário Pereira
No comunicado enviado ontem os órgãos de comunicação social, o Secretariado Nacional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) afirma que o Mário Pereira, secretário regional do mesmo sindicato está a sofrer de 'assédio moral' por parte do Serviço de Saúde da Região (SESARAM). "Esta prática representa uma nova atitude perante o exercício da actividade sindical, que parece significar que, quem exerça funções sindicais pode sofrer retaliações na sua actividade clínica", acrescenta o comunicado.
"O 'Assédio Moral' que está a ser praticado na pessoa de um jovem Médico, Secretário Regional do SIM, revela um comportamento ético por parte de alguns médicos de difícil compreensão e sem fundamento técnico, minimamente consistente", sublinha ainda o documento enviado ontem.

http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010203180210

Fernando Nobre recusa ligações ao PS

O presidente Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, disse hoje à chegada a Lisboa que se candidata à Presidência da República em «nome da cidadania» e recusou qualquer ligação com o PS
«Não tenho a ver nada com o Partido Socialista», afirmou Fernando Nobre no aeroporto da Portela, quando questionado se a sua candidatura poderia dividir os socialistas.
À chegada do Senegal, Fernando Nobre recusou explicar as razões da sua candidatura, referindo apenas tratar-se de uma «decisão pessoal, em nome da cidadania» e remetendo para a declaração que fará na sexta-feira, no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.
«O que eu vos posso confirmar apenas, é que confirmo que amanhã farei a declaração da minha candidatura à Presidência da Republica», disse.

Lusa / SOL

Mais de 15 milhões de dólares desviados do Banco Nacional de Angola poderão estar em Portugal

Mais de 15 milhões de dólares dos 137 milhões desviados do Banco Nacional de Angola (BNA) e do Ministério das Finanças entre Setembro e Novembro de 2009, estão em Portugal, informou o Procurador-Geral da República angolano.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=163079

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Saúde na nossa Região

O Sistema de Saúde na Madeira está totalmente regionalizado, isto é, a organização, a coordenação e o investimento nesta área é da responsabilidade do governo regional da Madeira. Ao analisarmos o estado da Saúde na nossa Região observamos que este sector atingiu o caos, a sua gestão não tem conseguido garantir um serviço de saúde pública com qualidade.
Há alguns anos atrás, o governo alterou a Orgânica do Serviço Regional de Saúde com o objectivo de gerir com mais rigor os recursos humanos e financeiros, todavia, o que se verifica hoje é uma falta de rigor e responsabilidade. As dívidas acumulam-se, as críticas aumentam, a insatisfação dos utentes continua e o investimento na Saúde não tem sido uma prioridade do governo regional PSD.
O Centro de Saúde do Bom Jesus está completamente obsoleto. A infra-estrutura tem diversos problemas, infiltrações de água, elevadores avariados com frequência, não existe ar condicionado, não há gabinetes suficientes para os médicos etc. Este centro recebe os utentes de uma grande parte do Concelho do Funchal.
O Hospital sofre dos mesmos problemas de infra-estrutura. Mas além destes problemas, surgem agora notícias de, alegadamente, haver rupturas de fornecimento de medicamentos, de serviços sem camas suficientes, falta de gabinetes, falta de espaços variados para ser possível prestar um serviço de saúde com qualidade.
O Hospital dos Marmeleiros tem também problemas gravíssimos. O prédio é frio e existem paredes com bolor entre outras situações.
E o que faz o governo regional? O novo hospital não é uma prioridade, porque para o governo do PSD a prioridade é construir um campo de golfe na Calheta que só numa primeira fase tem um custo de 17,5 milhões de euros, um teleférico no rabaçal e fazer mais túneis e estradas.
A SAÚDE NÃO É PRIORIDADE PARA O PSD-M.

Mário Crespo e José Manuel Fernandes ouvidos hoje no Parlamento. E na MADEIRA?

O pivot da SIC Mário Crespo e o ex-director do Público José Manuel Fernandes são hoje ouvidos em comissão parlamentar, dando início à audição de 25 pessoas sobre o «exercício da liberdade de expressão em Portugal».
-
E na MADEIRA? Quando é que a comissão parlamentar, na República, vai ouvir o dr. Alberto João Jardim por aquilo que tem feito na Região contra o exercício da liberdade de expressão?
O PSD de Jardim ameaça jornalistas, aponta a dedo nos artigos de opinião o nome daqueles que são excomungados, dá ordens para que as secretarias regionais não comprem o Diário. O dr. Jardim expulsa jornalistas da sede do PSD, paga 10 mil euros por dia a um JORNAL que só faz propaganda do PSD e do seu governo, sem direito a contraditório, promove a concorrência desleal ao publicar a publicidade das instituições públicas, na sua esmagadora maioria, no JM do poder, domina financeiramente, e não só, quase todas as rádios locais. Isto são factos e não apenas um conjunto de intenções.
Os deputados do PS deveriam exigir que a comissão parlamentar ouvisse o dr. Alberto, os directores e chefes de redacção dos órgãos de comunicação social da Madeira para conhecer a verdadeira realidade.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pedro Abrunhosa - Momento

Jardim acusado de "excesso de controlo"

Líder da distrital de Leiria diz que Jardim tentou excomungar Passos Coelho.
O presidente da Distrital de Leiria do PSD, Fernando Costa, acusou ontem Alberto João Jardim de ter exagerado no ataque ao candidato à liderança do partido, Pedro Passos Coelho, e de o tentar "excluir do processo democrático".
"Acho que Alberto João Jardim exagerou, porque a excomunhão é um processo da inquisição e não da democracia" disse ontem à Lusa Fernando Costa, apontando este "ataque" como a "única nota negativa do Conselho Nacional".
Depois de Alberto João Jardim ter considerado "inaceitável" a posição Pedro Passos Coelho sobre a Lei das Finanças das Regiões Autónomas e de o ter acusado de ter "traído a unidade do partido contra a região", Fernando Costa acusa o presidente do Governo Regional da Madeira de "excesso de controlo democrático" ao tentar "excluir Pedro Passos Coelho do processo democrático".
"Ainda que Alberto João Jardim e a Madeira se sintam com razão, que admito que possam ter alguma, não posso, pelo facto de ele ser do PSD, aceitar dele o mesmo excesso de controlo democrático que criticamos ao engenheiro Sócrates", sublinha o presidente da Distrital de Leiria."
Não podemos excomungar aqueles que dentro do partido discordam das nossas opiniões" sustenta Fernando Costa que no Conselho Nacional defendeu que "o candidato vencedor leve para o seu projecto os aspectos positivos das outras candidaturas".
Apoiante assumido de Pedro Passos Coelho, o líder da Distrital de Leiria admite que "o PSD tem três bons candidatos, com programas e objectivos diferentes", que espera que "venham, depois das eleições, a corporizar um projecto comum".
O Conselho Nacional do PSD aprovou a realização do congresso electivo que irá eleger os novos órgãos do partido para 9, 10 e 11 de abril.
-
Levem o dr. Jardim para líder do PSD nacional. Sintam no dia a dia o que nós sentimos aqui na Região. O homem não é nada "controlador(?)" é um democrata(?), respeita os seus adversários políticos(?), levem-no para o continente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Face Oculta - Manuel Godinho terá pago 72 mil euros a Santana Lopes

Uma investigação às contas bancárias do empresário e arguido no caso Face Oculta Manuel José Godinho terá descoberto alguns movimentos suspeitos, nomeadamente a entrega de quatro cheques: três endereçados a Pedro Santana Lopes e um ao irmão do ex-líder do PSD, Paulo Santana Lopes, noticia o “Correio da Manhã” na sua edição de hoje.
No total, de acordo com o mesmo jornal, as verbas descobertas no âmbito das investigações do caso Face Oculta ascendem a 72.325 euros. Contudo, Pedro Santana Lopes assegurou ao “Correio da Manhã” que não recebeu qualquer cheque de Manuel José Godinho, proprietário da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, que está no centro do processo.
“Não faço a menor ideia sobre a existência desses cheques em meu nome ou para o partido, se é que existem”, sublinhou. O ex-presidente social-democrata afirmou, ainda, que desconhecia que o seu irmão Paulo conhecia Manuel José Godinho. Já o seu irmão assumiu que teve relações comerciais com o arguido e empresário de Ovar entre 2001 e 2002, mas negou qualquer relação entre as transacções e o PSD.
-
E agora como é?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Açores exigem IRS de volta às Câmaras - Proposta do PSD foi aprovada por unanimidade e corrige Teixeira dos Santos

A Assembleia Legislativa dos Açores aprovou ontem de madrugada, por unanimidade, uma proposta do PSD que recomenda ao Governo da República que reponha as transferências de verbas do IRS para as autarquias açorianas, interrompidas em março de 2009.
A iniciativa do PSD/Açores surgiu na sequência das declarações do ministro das Finanças durante o debate da proposta de OGE/2010, em que Teixeira dos Santos afirmou que as transferências para as autarquias dos Açores e da Madeira competiam aos governos das regiões autónomas e não ao Governo da República.
-
POR UNANIMIDADE... UNANIMIDADE... O PS-Açores também votou. UNANIMIDADE.

Hospital está no limite

Rupturas no fornecimento de medicamentos, serviços com falta de camas, instalações velhas e obsoletas. Sem dinheiro para acudir as todas as exigências e com um clima de conflito entre profissionais de saúde e administração, o Hospital Central do Funchal está no limite.
O director clínico reconhece que, por mais remendos que se façam, a Região precisa de um novo hospital e com urgência. A necessidade é já uma evidência para os utentes que, todos os dias, circulam pelos corredores do hospital para receber cuidados de saúde, para acompanhar familiares ou visitar amigos.
A estrutura está velha, há falta de espaço nas enfermarias e, em alguns casos, também não há medicamentos. José França, presidente da Ordem dos Médicos, teme que, um destes dias, falte espaço para colocar os doentes. "O meu maior receio é que, em breve, não exista lugar onde colocar os doentes.
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010201140210

Jardim e clima de crise no PS abriram duelos para as eleições directas

A crise aberta com as escutas do caso Face Oculta, em que surge o primeiro-ministro, José Sócrates, e a eventual antecipação de eleições legislativas foram o rastilho para um novo entusiasmo no PSD.
Numa frase: começa a cheirar a poder na sede da São Caetano à Lapa, depois de um longo ciclo de derrotas eleitorais.

RONALDO marca dois golos no regresso


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Processo judicial ao Governo da República e ao Governo Regional

Vereador do PS na Madeira disposto a subscrever acção contra o governo




O vereador do PS na câmara do Funchal garantiu hoje estar disposto a subscrever a ação judicial do município contra o Governo da República exigindo as transferências do IRS, desde que proceda da mesma forma nas dívidas do executivo madeirense.

Em conferência de imprensa na praça do município, Rui Caetano comentava o anúncio feito quinta feira pelo responsável da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, de que a autarquia decidiu interpor uma ação judicial pelo facto de o Governo da República não transferir desde março de 2009 os duodécimos a que o município tem direito do IRS, o que corresponde a mais de 5 milhões de euros.
Rui Caetano destacou que este compromisso do Governo central representa “um apoio a mais, visto que os impostos que os madeirenses pagam ficam na Madeira”.
“Estamos completamente de acordo e estou disponível para subscrever a ação mesmo contra o Governo do meu partido, desde que esteja em causa o cumprimento do Orçamento de Estado e desde que Miguel Albuquerque tenha o mesmo comportamento em relação ao governo regional”, disse.
Mencionou que a falta de cumprimento das promessas do executivo madeirense em relação à câmara do Funchal representa cerca de 3,5 milhões de euros, apontando: “ainda não vi Miguel Albuquerque mostrar o seu desagrado” neste caso.
Rui Caetano salientou ainda que o Governo Regional também não tem cumprido os contratos-programa celebrados com as autarquias do arquipélago desde 2002, sendo que dos 40 milhões acordados apenas metade foram transferidos.
Para o vereador socialista, esta postura do presidente do município revela “falta de coerência política, sendo uma atitude em que se serve da câmara como arma de arremesso”
Anunciou que vai escrever ao Presidente da República a denunciar a dívida do Governo Regional à câmara do Funchal.
“Se até final deste mês Miguel Albuquerque não fizer uma ação judicial contra o Governo Regional irei assumir esse compromisso com os funchalenses, de fazer uma queixa porque o executivo madeirense não cumpre a lei, não paga os seus calotes e está a prejudicar o orçamento da câmara municipal do Funchal”, garantiu Rui Caetano
.

Novos programas de Português para o ensino básico adiados

No próximo ano lectivo já não entram em vigor os programas de Língua Portuguesa dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. O Ministério da Educação decidiu adiar, uma vez que está prevista uma revisão curricular e a definição das metas de aprendizagem para o ensino básico.
A Associação de Professores de Português acolhe a decisão com “surpresa”. O coordenador dos novos programas lamenta e acusa a tutela de “adiar e suspender”. Para os editores e autores de manuais esta medida deita por terra “ano e meio de trabalho e centenas de milhares de euros”.
Actualmente, os programas que estão em vigor datam de 1991. A anterior ministra Maria de Lurdes Rodrigues propôs a criação de novos e convidou Carlos Reis, especialista em Estudos Portugueses e actual reitor da Universidade Aberta para coordenar a equipa de autores.
Também Carlos Reis foi surpreendido com a decisão de Isabel Alçada, lembrando que os programas colheram consenso científico. “Limito-me, por agora, a dois comentários. Um: quem tomou a medida tem legitimidade formal para o fazer. Outro: a medida parece corresponder às dominantes actuais da política educativa: adiar e suspender”, lamenta.
“Não queria acreditar que pudesse acontecer”, é a primeira reacção de Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português (APP). A entrada em vigor destes programas está previsto desde 2007, recorda.
O ministério está a transmitir um “mau sinal” aos professores. “O programa está previsto há três anos e a seis meses de ser aplicado muda-se de ideias?”, questiona, salvaguardando que fala a título pessoal e não em nome da APP.