terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Jardim acusado de "excesso de controlo"

Líder da distrital de Leiria diz que Jardim tentou excomungar Passos Coelho.
O presidente da Distrital de Leiria do PSD, Fernando Costa, acusou ontem Alberto João Jardim de ter exagerado no ataque ao candidato à liderança do partido, Pedro Passos Coelho, e de o tentar "excluir do processo democrático".
"Acho que Alberto João Jardim exagerou, porque a excomunhão é um processo da inquisição e não da democracia" disse ontem à Lusa Fernando Costa, apontando este "ataque" como a "única nota negativa do Conselho Nacional".
Depois de Alberto João Jardim ter considerado "inaceitável" a posição Pedro Passos Coelho sobre a Lei das Finanças das Regiões Autónomas e de o ter acusado de ter "traído a unidade do partido contra a região", Fernando Costa acusa o presidente do Governo Regional da Madeira de "excesso de controlo democrático" ao tentar "excluir Pedro Passos Coelho do processo democrático".
"Ainda que Alberto João Jardim e a Madeira se sintam com razão, que admito que possam ter alguma, não posso, pelo facto de ele ser do PSD, aceitar dele o mesmo excesso de controlo democrático que criticamos ao engenheiro Sócrates", sublinha o presidente da Distrital de Leiria."
Não podemos excomungar aqueles que dentro do partido discordam das nossas opiniões" sustenta Fernando Costa que no Conselho Nacional defendeu que "o candidato vencedor leve para o seu projecto os aspectos positivos das outras candidaturas".
Apoiante assumido de Pedro Passos Coelho, o líder da Distrital de Leiria admite que "o PSD tem três bons candidatos, com programas e objectivos diferentes", que espera que "venham, depois das eleições, a corporizar um projecto comum".
O Conselho Nacional do PSD aprovou a realização do congresso electivo que irá eleger os novos órgãos do partido para 9, 10 e 11 de abril.
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Levem o dr. Jardim para líder do PSD nacional. Sintam no dia a dia o que nós sentimos aqui na Região. O homem não é nada "controlador(?)" é um democrata(?), respeita os seus adversários políticos(?), levem-no para o continente.

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