quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Vice-presidente do PS acusa Câmara de não respeitar orientações de estudos sobre as aluviões

O vice-presidente do PS da Madeira e vereador na Câmara Municipal do Funchal, Rui Caetano, criticou hoje a vereação social-democrata da autarquia funchalense por não actuar para evitar as inundações e o caos sempre que ocorrem chuvas intensas.
"Há estudos sobre as aluviões que custaram mais de 300 mil euros mas não se vê a Câmara seguir as suas orientações", disse.
Estes estudos apontam para a necessidade de manter livre e protegidas as margens das linhas de água assim como as partes terminais das ribeiras, recomendações que Rui Caetano declarou não estarem a ser respeitadas.
O vereador indicou o caso do aterro no litoral funchalense que encobre a vazão das águas da Ribeira de Santa Luzia e a extração "sem rigor e ordenamento" de inertes na Ribeira Grande, em Santo António, que desprotegeram as respectivas margens e provocaram o desabamento de parte da estrada nas chuvas intensas que caíram a 20 de Dezembro.
Rui Caetano entende que a autarquia deve proceder de modo a respeitar as orientações do estudo sobre as aluviões encomendado pelo Governo Regional.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NÃO CONCORDO, É UMA VERGONHA. A democracia para ser democracia e para garantir a liberdade e o pluralismo não precisa deste tipo de medidas!


GRANDE CRISTIANO RONALDO!!


Estudo sobre aluviões custou 340 mil euros

Oito meses após ter sido encomendado o 'Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Madeira', foi agora publicado o respectivo contrato de adjudicação, no valor de 340 mil euros.
É a primeira vez que se sabe quanto custou o trabalho realizado em conjunto pelo Instituto Superior Técnico, Laboratório Regional de Engenharia Civil e Universidade da Madeira. A 13 de Agosto passado, aquando da apresentação dos primeiros resultados deste estudo, o secretário regional do Equipamento Social, Santos Costa, disse desconhecer o valor gasto no mesmo e considerou isso uma questão secundária.
O relatório-síntese deste trabalho, em cuja elaboração estiveram envolvidos mais de cinco dezenas de técnicos das três instituições citadas, tem 193 páginas e discorre sobre os diversos factores que estiveram na origem da catástrofe de 20 de Fevereiro. Não foi, contudo, imune às críticas.

O investigador e docente universitário Hélder Spínola elogiou o esforço para se compreender o fenómeno das aluviões que ciclicamente assolam a Madeira, mas apontou lacunas ao estudo: está "inacabado" pois apenas avaliou as bacias hidrográficas dos concelhos do Funchal e Ribeira Brava e esqueceu o resto da ilha; "a avaliação foi feita apenas a uma escala macro, faltando um levantamento no terreno sobre os casos concretos que devem ser corrigidos para reduzir a exposição ao risco"; e não foi caracterizado o efeito da canalização das ribeiras no escoamento dos fluxos de água e detritos e no aumento/redução dos riscos associados às aluviões. Também da área política surgiram críticas.
O vice-presidente do PS, Rui Caetano, caracterizou o estudo como "uma esponja para apagar tudo aquilo que foi feito de ilegal até agora" e cuja responsabilidade atribuiu às câmaras municipais e ao Governo Regional.

In Diário
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Se o estudo servir para evitar os mesmos erros, cometidos ao longo de anos e anos a fio, o custo não é relevante, contudo, se o estudo servir apenas para abafar os erros cometidos e continuarem a esquecer as regras de urbanismo, as questões de segurança, os mapas de risco etc, então, mais uma vez, os madeirenses estão a ser bem enganados!

sábado, 25 de dezembro de 2010

“Corrupção nunca foi prioridade”


Maria José Morgado não tem dúvidas: "A corrupção é protegida por leis confusas, por um Código do Processo Penal que exige provas impossíveis". A afirmação é em entrevista ao CM, publicada na próxima Domingo, em que é feito o balanço do ano e eleito José Luís Saldanha Sanches como a figura do ano de 2010.
A magistrada afirma que, apesar dos condicionalismos que a Justiça enfrenta, "é sempre possível fazer mais com o pouco que se tem". Sobre o combate à corrupção a magistrada diz ainda que este fenómeno "tem sido um dos principais obstáculos ao nosso crescimento económico". Por outro lado, censura as políticas governamentais sobre a questão. "O combate ao crime económico, nele incluindo a corrupção e o branqueamento de capitais, nunca foi uma verdadeira prioridade de política criminal".
Nesta edição do Anuário CM é evocada a obra e a pessoa de José Luís Saldanha Sanches, que morreu em 14 de Maio passado. Considerado um verdadeiro "provedor do povo", é consensual que falta a sua voz e a sua coragem no combate cívico. Sobretudo na luta contra a corrupção e o desperdício de dinheiros públicos.

In CM

Trazemos por viver ainda uma infância

J. Tolentino Mendonça
O entusiasmo com que os pequeninos vivem o Natal mostra bem como há uma percepção do Mistério da vida que lhes está próximo. Sem precisar de grandes recursos da racionalidade eles avizinham-se do essencial, conduzidos sobretudo pela linguagem insinuante dos símbolos. E não há dúvida que, nesta simplicidade tão singular, as crianças protagonizam formas de compreensão profunda daquilo que o Natal constitui.
Mas como acontece com as mais importantes narrativas da Infância, o Natal tem um endereço mais acima: pede para ser lido e decifrado por um coração adulto. Ainda que caiba às crianças a expressão mais vibrante do que nestes dias se celebra, os efectivos depositários da mensagem (isto é, aqueles que mais incondicionalmente a podem acolher) são os adultos. O dano mais pernicioso do dito "Natal comercial" é a manutenção de uma retórica infantilizada e equívoca, que oculta a mensagem aos seus verdadeiros destinatários. De repente, parece que o Natal é apenas uma história que existe para colocar um sorriso deslumbrado no rosto das crianças e esquecemos que é no fundo complexo da alma de um adulto, nesse oceano emaranhado e confuso, que o acontecimento do Natal vem despertar uma centelha.
Se olharmos para o enredo natalício, mesmo no modo sóbrio como os Evangelhos o relatam, percebemos que nada é cor-de-rosa. O que os seus actores vão viver é uma história de instabilidade, perturbação e desconcerto. "O que é que nos aconteceu?" - ter-se-ão perguntado repetidas vezes Maria e José, mas também os pastores acordados em sobressalto ou os magos vindos de longe. "O que é que nos aconteceu?". E não tinham à mão (como nós não temos) tranquilizantes respostas, mas sim um caminho que lhes era proposto na surpresa, na maturação paciente e na confiança. O próprio local onde a cena se desenvolve, um modestíssimo piso térreo que servia de refúgio aos animais, mostra bem a implacável dureza das circunstâncias. Mas doutra maneira como é que esta divina história poderia servir de modelo para todas as histórias humanas?!
O Natal de Jesus, o mistério da sua encarnação, reconfigura radicalmente a condição humana, porque deposita nela inventivas possibilidades. Estamos habituados a ver no inelutável ciclo das estações, Primavera, Verão, Outono, Inverno, o modelo da própria vida. Julgamo-nos chegados, cada vez mais chegados, de uma Primavera ou de um Verão que julgávamos invencíveis ao irremediável obscurecer do Outono ou à íngreme solidão da paisagem no Inverno.
O nascimento humano de Deus inaugura, porém, um esperançoso contraciclo: a nossa vida deixa de explicar-se como uma marcha do nascimento para a morte, para efectivar-se na imagem de um incessante renascer. Contemplando a manjedoura do Deus Menino, qualquer que seja a nossa idade e o peso dos nossos anos, sentimos como real aquele verso de Pedro Homem de Mello: «a minha [a nossa] infância ainda não morreu». De facto, a infância não é uma nostálgica trégua que o nosso passado encerrou, mas o futuro que um modo novo de entender a história nos entreabre. Trazemos por viver ainda uma infância - é o que o Natal nos segreda.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Governo ainda está à espera da Câmara do Funchal

O Governo Regional (GR) através da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais (SRA) não desarma quanto à possibilidade de ver o município do Funchal incluído na empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM). O executivo madeirense prevê que o maior concelho da Região pague meio milhão de euros pelas 101 mil acções da nova empresa, caso este pretenda ser incluído na nova política do sector.
O desejo do Executivo madeirense é expresso num documento que o DIÁRIO teve acesso onde Manuel António Correia, tutelar da pasta do Ambiente na Madeira, estabelece, na repartição do capital social na ARM, cerca de 20,2% destinado à edilidade comandada por Miguel Albuquerque.
A SRARN apresenta outras participações de diferentes autarquias, surgindo no topo da lista a edilidade do Funchal. A autarquia, se decidir ingressar na ARM deverá pagar pelo valor da participação no capital social qualquer coisa como 505 mil euros. Contas feitas e dadas a conhecer num oficio endereçado às Câmaras Municipais da Madeira em Outubro do corrente ano.
Mas estas cntas são estranhas até porque o executivo de Miguel Albuquerque, por diversas vezes, já mostrou muitas reticências quanto a uma eventual associação à ARM, quanto mais pagar seja o que for para entrar na orgânica da empresa que não vê com bons olhos.
A maior autarquia da Região argumenta com o facto de possuir sistemas de triagem de resíduos e de reciclagem em funcionamento há vários anos e que, na prática, têm obtido resultados muito satisfatórios.
O DIÁRIO falou o secretário regional que disse que a questão "está articulada" com Miguel Albuquerque, confirmando estar igualmente informado que Funchal "não pretende entrar" na orgânica da ARM.
Apesar da 'nega', Correia garantiu estar "preparado para funcionar sem a CMF", preferindo não se alongar sobre o assunto sob pena de estar a criar polémica numa altura em que ainda se discute a participação dos municípios.
Sabe-se, no entanto, e de acordo com aquilo que foi possível apurar, que a intenção de inclusão da SRARN partiu do pressuposto de no futuro a Câmara do Funchal possa inverter a sua posição. Um mero formalismo jurídico no acto de criação da ARM, na medida em que Manuel António Correia estava consciente que dificilmente Miguel Albuquerque mudaria de estratégia política a este nível.
Governo assume reserva
Perante este dilema e a bem do equilíbrio de quotas da sociedade, não restará outra alternativa ao GR do que assumir a reserva da quota de 505 mil euros que cabia ao município do Funchal ou a qualquer outro que venha a manifestar-se contra. O Governo será então uma espécie de fiel depositário das quotas destinadas ao maior accionista da ARM.
Por diversas vezes tentámos ouvir o presidente da autarquia do Funchal, não sendo possível manter contacto até ao fecho desta edição.
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Mais uma pequena novela à volta desta empresa! O governo não teve estratégia nem visão de futuro e agora tenta remediar impondo a sua asneira ao poder local. As Cãmaras vão comer e calar porque vivem curvadas ao poder do governo regional. Veremos se o Funchal continua a resistir.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Governo processa Raimundo Quintal

O Governo Regional vai processar Raimundo Quintal. A intenção foi anunciada esta tarde através de um comunicado da Quinta Vigia, no qual o executivo acusa o geógrafo e antigo vereador da Câmara do Funchal de caluniar membros do Governo Regional.
O executivo quer que Raimundo Quintal explique quais as 'negociatas' em torno da limpeza das ribeiras. Por causa dos danos pessoais causados por esta expressão, o executivo pede também uma indemnização.
Raimundo Quintal reagiu já a esta intenção do Governo e diz que não está assustado e está disposto a ir a tribunal provar tudo aquilo que afirmou durante o dia de hoje. "Não vou deixar de dormir por causa disso", explica, enquanto adianta que o processo de tirar entulho de dentro das ribeiras e colocá-los no aterro para, daí a pouco, voltar a tirar da ribeira e do porto está "a ter custos elevados com os quais os pagadores de impostos devem estar preocupados".
Além disso, o antigo vereador da Câmara do Funchal tem fotografias que mostram a evolução do aterro. "Fotografias que terei todo o gosto e interesse em mostrar em tribunal". Apesar de reconhecer que a palavra negociata possa ter uma conotação negativa, a verdade é q ue não retira nem uma linha ao que disse ao longo do dia.

In DIÁRIO
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Na Madeira é assim, quem protesta leva com um processo em tribunal, quem discorda e manifesta a sua discordância, leva com um processo em tribunal. Quem manda, quem governa, quem decide os destinos da Madeira e dos madeirenses não aceita a crítica nem a alternativa. Impõe a prepotência e a autocracia!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Trânsito encerrado na Avenida do Mar

Está encerrada a circulação automóvel na Avenida do Mar, a Ribeira de Santa Luzia junto à Praça da Autonomia, galgou as margens e neste momento decorrem trabalhos de limpeza.
Em declarações à TSF, Bruno Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, avançou que "o galgamento foi pontual", mas arrastou lama e pedras para a via. Acrescentou ainda que não foi possível realizar os trabalhos de limpeza sem cortar o trânsito automóvel, pelo que apela aos automobilistas para que não se dirijam a esta zona e utilizem como alternativa a Cota 40.
Bruno Pereira deu ainda conta de outras situações provocadas pela chuva e vento intensos desta madrugada.
A estrada da Fundoa está também encerrada devido à queda de uma árvore de grande porte, junto à padaria da 'Socipamo' que arrastou consigo uma grande quantidade de pedra e lama. Os trabalhos de limpeza devem demorar pelo menos mais uma hora e meia.
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Agora é assim, sempre que chove mais do que o normal a baixa da nossa cidade do Funchal enche e enche e enche sem qualquer controlo. Até quando é que os senhores do poder, os senhores prepotentes e teimosos, vão deixar o aterro entalado naquela zona.
UMA IRRESPONSABILIDADE!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Estudantes da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco sensibilizam para o 'bullying'

Combater o 'bullying' através da sensibilização dos jovens pelos próprios jovens é o objectivo da campanha levada a cabo pela delegação da Madeira da Fundação da Juventude, em parceria com o Centro Comunitário de São Martinho. Nesta primeira acção, o estabelecimento de ensino envolvido é a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.
Na apresentação do projecto, realizada ontem à tarde no referido centro comunitário, a presidente da Fundação da Juventude, Sara André, destacou a circunstância de esta campanha de sensibilização ser levada a cabo pelos próprios jovens, considerando que se trata de uma forma privilegiada de transmitir a mensagem, aproveitando o facto de a linguagem ser mais compreensível entre eles.
Para tal, a Fundação da Juventude tem vindo a promover um conjunto de acções de formação para um grupo de alunos, que serão, precisamente, os transmissores das mensagens de "auto-estima e de respeito pelo outro", através das quais se pretende combater o fenómeno.
Sara André admite que, no futuro, este projecto possa se alargar às restantes escolas da Região e nesse sentido será formalizada uma nova candidatura visando o apoio do Programa Juventude, da União Europeia. Isto depois da candidatura efectuada este ano ter-se gorado por já não haver verbas disponíveis.
O presidente da escola Gonçalves Zarco, Rui Caetano, destaca a importância deste tipo de campanhas, admitindo a "existência de alguns fenómenos de pequena violência" nas escolas. O docente considera que mesmo que essa violência seja pontual, torna-se fundamental "encontrar forma de a combater".


In DIÁRIO

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ATLETISMO na Gonçalves Zarco - Correr, saltar e lançar é desafio em onze escolas da Região

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco - O professor Sérgio Abreu é o responsável pelo núcleo da Gonçalves Zarco. O ex-atleta fala, mesmo, com grande entusiasmo do trabalho que desenvolve, "pois os alunos mostram muito interesse.
Eu não consigo levar ás provas todos os que desejam ir", entusiasmo que justifica: "Os miúdos gostam muito de sair da sua área de residência, as pistas são fora do Funchal e o processo de socialização ganha maior importância nesta idade".Grato à direcção da escola "pois deram todas as condições que necessito", o ex-atleta garante que "os alunos treinam muito", garantindo por via disso que a "escola tem todas as condições para a aprendizagem.
Só tenho pena de não ter umas horas fora do horário escolar para poder treinar mais..."
In Diário

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco em destaque no Atletismo

O Atletismo é uma das modalidades oferecidas aos alunos madeirenses, no âmbito da intervenção do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar (GCDE). Com Cristina Ramos e Lúcia Costa como responsáveis pela modalidade a este nível, as actividades estão a se desenrolar dentro do programado, tendo já acontecido no presente ano lectivo dois Torneios de Pista: um disputado na pista de Câmara de Lobos e outro na Ribeira Brava – deste apresentam-se os resultados nos diversos quadros.
Com acentuada presença de alunos, onde até já foram batidos alguns recordes, curioso é verificar que na classificação colectiva a Escola Gonçalves Zarco já registou dois primeiros lugares no sector masculino, embora num caso, primeiro Torneio, em igualdade pontual com a Escola de Machico.
Nos femininos, os títulos estão repartidos, entre as escolas de Machico (I Torneio) e Estreito de Câmara de Lobos (II Torneio).De referir que as pontuações obtidas são encontradas pela soma das posições dos dois melhores alunos classificados em cada prova, sendo que ao 1.º lugar correspondem nove pontos, sete ao 2.º e assim sucessivamente, por ordem decrescente, até ao 8.º classificado (credor de um ponto).
Cristina Ramos, uma das coordenadoras do GCDE, elucida que nas suas funções está «orientar e acompanhar a actividade curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico e extra-curricular de todos os níveis de ensino», bem como, acrescenta Lúcia Costa, «reunir e/ou elaborar a documentação necessária ao apoio dos docentes». Isto para além de outras tarefas, como é exemplo a realização de acções de formação da modalidade.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Escola básica e Secudária Gonçalves Zarco inaugura sede do seu clube desportivo

A Escola Gonçalves Zarco inaugurou ontem a sede do seu clube que proporciona a prática do desporto federado em quatro modalidades, contando para tal com a parceria de associações e clubes da Região.
Atletismo (40 praticantes), esgrima (20) e canoagem (25), são as modalidades em curso. A partir de Janeiro, a escola promove a prática de patins em linha (velocidade), contando já com 10 inscritos. Além de criar um espaço de participação, oferecendo a oportunidade dos jovens praticarem modalidades desportivas federadas, o clube da escola pretende integrar e disciplinar os alunos. "Aquele tipo de alunos que têm dificuldades em cumprir regras, que são indisciplinados, que faltam demasiado às aulas. É uma forma também de prendê-los mais à escola", explica Rui Caetano, presidente do conselho executivo.

Nuno Pereira, 10 anos, frequenta o 5.º ano. Está no atletismo porque é onde estão o pai anda e os irmãos. Pratica a modalidade há dois anos mas foi este ano lectivo que iniciou a competição. Está disposto a correr até aos Jogos Olímpicos, embora reconheça que será difícil. O jovem atleta do Andorinha confessa que gostava mesmo era de correr no Estreito, o clube dos irmãos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Orçamento e dívidas da REGIÃO - ACORDEM, não se limitem a assistir!

Este orçamento do governo regional do PSD não é o orçamento da MADEIRA, é o orçamento de um partido político, é o orçamento do PSD. Os interesses subajecentes a este orçamento não são os interesses dos madeirenses, mas dos jogos político-partidários do PSD.
As estratégias continuam a ser as mesmas, não interessa se as obras deste governo não trazem mais e melhor qualidade de vida aos madeirenses, se cria ou não emprego, se são gastos sustentáveis, o importante é garantir o resultado eleitoral do PSD-M mesmo que isso empurre o nosso futuro para uma dívida descontrolada!
Os madeirenses ouvem falar do estado caótico das finanças regionais, os jornais fazem titulos sobre o monstro da dívida da Madeira, os partidos da oposição apresentam os números da dívida escandalosa, mas a situação é ainda pior do que parece! A BOLA DE NEVE já começou a descer a montanha. Está tudo falido à custa dessas dívidas do governo regional da Madeira. E as responsabilidades são atiradas constantemente para debaixo do betão armado!

ATÉ QUANDO??

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco inaugura a sede do seu clube desportivo

A escola tem também um outro projecto, relativo ao bullying.
A Escola Gonçalves Zarco inaugura amanhã, pelas 11h15, nas instalações daquele estabelecimento de ensino, a sede do seu Clube Desportivo, com a presença do director regional da Educação, Rui Anacleto, e dos presidentes das associações de Esgrima e Atletismo.
O Clube proporciona aos alunos a prática de atletismo, esgrima e canoagem. Um dos objectivos do clube, além de proporcionar a prática do desporto federado aos alunos da Escola Gonçalves Zarco, é também tentar dar resposta às suas prioridades do ponto de vista da indisciplina, investindo em actividades que obriguem os alunos a cumprir regras, bem como a participação em competições saudáveis. Objectiva-se também oferecer a prática desportiva aos alunos com necessidades educativas especiais.
Por outro lado, a Escola Gonçalves Zarco, atenta à problemática do 'bullying', desenvolverá um conjunto de iniciativas de carácter preventivo e informático dirigido a toda a comunidade escolar e encarregados de educação. Como primeira iniciativa, a Escola, integrada num projecto de parceria com o Centro Comunitário de São Martinho e a Fundação da Juventude, está a proporcionar, nas instalações do Centro Comunitário de São Martinho, uma formação a um grupo de 13 alunos da escola, com o objectivo de serem os próprios alunos a desenvolverem, ao longo do ano lectivo, um conjunto de actividades relacionadas com a problemática.
O projecto será apresentado na sexta-feira, 17 de Dezembro, pelas 16h30, na sala de formação do supracitado Centro Comunitário, com a presença da presidente do Centro de Segurança Social, Bernardete Vieira, e da directora da delegação da Fundação da Juventude, Sara André.


In DIÁRIO

sábado, 11 de dezembro de 2010

Alberto recandidata-se!!

Não percebi! O Alberto João acaba de dizer na RTP-M que é candidato às próximas eleições porque a oposição é zero!! Se somos zero por que motivo ele se candidata? Quer dizer que se ele não se candidatasse o PSD perdia as eleições?
E ele candidata-se para não deixar ninguém da oposição ganhar as eleições? Mas que lindo atestado de incompetência aos delfins do "laranjal". Afinal, o ditador está com medo da oposição!
O que dirão os delfins? ASIA?? Um ditador não abandona o poder nem cede o poder a ninguém, o ditador, à maneira do dr. Alberto, cai de velho!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escola Gonçalves Zarco - CURSOS EFA

A MANIFESTAÇÃO de protesto contra a violação dos direitos humanos organizada, hoje, pelos alunos e professores dos cursos nocturnos dos EFA da Gonçalves Zarco foi um espectáculo memorável. PARECIA VERDADEIRA! A mobilização foi total, as palavras de ordem, as declamações de poesias e prosas, as cenas de teatro, lindíssimas, a projecção de filmes, a música, o coro que foi magnífico. INESQUECÍVEL.
Os alunos e os professores dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) estão de PARABÉNS. A organização foi perfeita, a coordenação foi excelente, o ambiente foi emocionante! Parabéns ao professor coordenador dos cursos EFA José António Mascarenhas. Os professores demonstraram, mais uma vez, que são verdadeiros profissionais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco - «Não deixem vossos filhos com dúvidas» sobre a droga

Apesar de reconhecer que há uma maior consciencialização por parte da sociedade para a problemática, Nelson Carvalho, presidente do Serviço de Prevenção da Toxicodependência, alerta os pais que é preciso ter em atenção alguns sinais que podem indiciar comportamentos menos correctos por parte dos seus filhos.
Falando à margem de uma iniciativa na Escola Secundária Gonçalves Zarco sobre a temática, o responsável apelou aos pais para que «não tenham vergonha de pedir orientação», deixando claro que o importante é esclarecer. «Não deixem é o vosso filho sem orientação e com dúvidas, porque isso é a pior coisa», disse.
Relativamente à acção que ontem se desenrolou, está inserida numa campanha de prevenção iniciada em 2008 nas escolas secundárias da Madeira, por parte do Serviço de Prevenção da Toxicodependência.
«A mensagem que queremos transmitir é a de que é possível viver radicalmente e intensamente, mas sem drogas», disse, lembrando que a campanha já passou por oito escolas, num acção que visa abranger todas as do secundário, incluindo as técnico profissionais. Questionado quanto aos efeitos práticos desta campanha, Nelson Carvalho referiu que os últimos estudos de 2006 garantem que o Governo Regional «está no bom caminho» sendo que a Madeira foi a região do país que apresentou melhores resultados.
Em 2011, o inquérito nacional - realizado a cada 5 anos - está de regresso e, para além disso, a Madeira passa a integrar o estudo europeu ESPAD. «São tudo indicadores que, depois, vamos comparando», disse.
In JM

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Semana dos Direitos na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco

Com o objectivo de evocar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os cursos nocturnos de Educação e Formação de Adultos (EFA) da Escola Gonçalves Zarco organizam a Semana dos Direitos, com um conjunto de iniciativas.
Enquadrada nestas actividades, realiza-se, a 9 de Dezembro, pelas 19h20, uma manifestação de protesto contra a violação dos direitos humanos.
Os alunos e professores percorrerão a escola em manifestação de protesto, empunhando cartazes, proferindo palavras de ordem e, ao longo do percurso, serão realizadas pequenas encenações que representam a violação dos direitos humanos. No final, haverá a actuação do coro da escola com canções alusivas ao evento, informa o presidente do Conselho Executivo, Rui Caetano.

Na escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco - Crescer afastado das drogas

Mensagens estão a ser pintadas nas paredes da escola Gonçalves Zarco.
Ontem e hoje está a decorrer na Escola Gonçalves Zarco uma campanha de prevenção da toxicodependência em que o mote lançado é o de que “Eu vivo - feliz, livre, forte, radicalmente, intensamente... sem drogas”. Entre pinturas, actividades desportivas, debates. Hoje haverá actividades na área da saúde.
A Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos e Secundária Gonçalves Zarco, em parceria com o Serviço de Prevenção de Toxicodependências, estão a organizar até ao dia de hoje uma campanha de prevenção da toxicodependência, sob o lema “Eu vivo... sem drogas”.
Dirigido aos alunos daquele estabelecimento de ensino, este projecto está integrado no Plano Regional Contra a Droga e pretende sensibilizar em todas as escolas da Região. A acção inclui várias actividades com o objectivo de sensibilizar os alunos para os perigos das drogas, promovendo comportamentos saudáveis.
A manhã de ontem foi dedicada a duas actividades, uma a elaboração de “graffitis”, a outra, que decorreu no bar da escola, consistiu na construção do mural “Eu vivo sem drogas” onde os alunos do secundário escreveram as razões para os jovens não consumirem drogas.
O professor e artista plástico Acosta foi o dinamizador da actividade do “graffiti”, na qual os alunos puderam ajudar a desenhar na parede do pátio da escola mensagens «de que é possível crescer e é possível desenvolverem-se sem recorrer às drogas».
A primeira palavra a ser desenhada na parede foi “Crescer”, «mas foi um estímulo, porque a ideia é continuar a elaborar “graffitis” com mensagens na escola.
Paulo Inácio e Diogo Fernandes eram dois jovens que estavam a colaborar na iniciativa e adiantaram ao JM que «é possível a gente pode crescer sem ir para maus caminhos e drogas». Já Laura Nunes e Joana do secundário acreditam que é possível viver feliz e sem drogas, é que o segredo é mesmo rodear-se de bons amigos.No dia de ontem ainda houve um debate com os alunos do ensino nocturno, cujo orador foi o psicólogo Nélson Carvalho.
Hoje, haverá um fórum que terá a presença de Nélson Carvalho e ainda de um atleta de futebol do Nacional, entre outros.
À noite haverá uma acção destinada aos encarregados de educação que, segundo Nélson Carvalho, são fundamentais porque são «os agentes educativos das crianças e têm que ter uma responsabilidade acrescida« e reparar nos sinais de alerta.
In Jornal da Madeira

domingo, 5 de dezembro de 2010

Em Foco: Férias, prendas e convívio - REPORTAGEM NA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO

O que pensam os mais novos do Natal, que valores lhes são passados, como caracterizam esta época e em que lugar está a vertente religiosa? A MAIS falou com seis jovens da Escola Gonçalves Zarco e descobriu o que sentem e no que reflectem os adultos de amanhã.
O convívio familiar, a comida especial da época, as prendas e uns dias de férias são atractivos indiscutíveis para os mais novos na época de Natal. A MAIS conversou com seis alunos da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco a fim de conhecer o que mais os agrada na quadra natalícia, os desejos e as expectativas para a noite de Natal. Apesar de as prendas ocuparem o topo das preferências, há quem não deixe de focar o prazer de estar em família e as preocupações face ao panorama actual e que até os fizeram mais comedidos na hora de pensar nos presentes.
"O Natal para mim é estar com a família, todos juntos, jantar e ter uma comida especial", confessou André Dias, de 10 anos, referindo-se "à carne vinho e alhos da avó". Do outro lado, a parte religiosa não o atrai. "Eu não gosto muito de ir à missa, só vou porque eles querem", apontou. Logo no primeiro dia de Dezembro, a família faz questão de enfeitar já a árvore de Natal. André gosta de participar nessa tarefa e até, quanto aos presentes, os pais é que costumam perguntar o que quer. "Vou receber uma bicicleta BTT", afirmou.
André Dias está consciente da situação actual do país. "Os portugueses estão numa fase muito difícil para a economia", concretizou, referindo que até pensou nesses problemas na altura de escolher um presente. "Mas não era muito caro", continuou, acrescentando que as maiores preocupações quanto às finanças residem na mãe. Se pudesse pedir um desejo em particular para a família, André não hesitaria em pedir "o Euromilhões".
A importância do convívio familiar Para Sara Freitas, 11 anos, aluna do 6º ano, a época natalícia define-se em "muita coisa". O dia de Natal, passado em casa da avó, na companhia da família, é o momento alto. "A minha avó faz a ceia de Natal, brincamos muito, até com os adultos, e às vezes pregamos umas partidas", contou, timidamente.
Esta altura do ano resume-se mais ao convívio na casa de Sara, onde se cruzam as conversas entre familiares. "Conviver é o que mais faz a família", confessou, acrescentando que a parte religiosa passa um pouco ao lado. "A minha mãe é religiosa, mas não gosta muito de ir à missa", contou, acrescentando também que o facto de ter um bebé lá em casa faz com que essa vertente se afaste cada vez mais, devido à falta de disponibilidade.
Ciente das dificuldades actuais, a jovem disse à MAIS que não foi " muito exigente" na hora de pedir. Comedida, Sara pediu roupa, até porque constitui o pedido de sempre, o que mais gosta.
Também para André, aluno do 8º ano, 14 anos, o Natal é para ser passado em família, de preferência a brincar, com bicicletas à mistura, jogos de futebol e muito convívio. No dia 25 de Dezembro, faz questão de ajudar o pai a preparar o almoço de Natal, sempre mais requintado que todos os outros.
Tal como os outros colegas, a parte religiosa do Natal não está no topo do que é mais realçado nesta quadra. "Os meus pais não falam muito nisso", apontou. O Natal resume-se, assim, ao encontro da família, férias e a prendas. "Este ano pedi uma mota, daquelas pequenitas", descreveu, confessando que ainda não é garantido que o desejo se torne realidade. "Eles disseram que iam ver", continuou, sublinhando que as boas notas tiradas neste primeiro período podem perfeitamente contribuir para um bom desfecho.
Situação financeira preocupa O Natal de Cláudia Gomes, 14 anos, aluna do 9º ano, é um pouco diferente. Com uma vertente religiosa mais presente, contou que é a avó que costuma focar mais essa parte. "Eu até gosto, não tem nada de mal", defendeu, contando até que, em criança, acreditava no Pai Natal, até ao dia quem que viu o pai "a guardar os presentes num armário".
Sem irmãos, no dia 25 de Dezembro, o dia é passado com toda a família. "Nós reunimo-nos todos na minha casa e, quando chega à meia-noite, vamos à Missa do Galo", descreveu, não escondendo que os presentes são a parte preferida das festividades. Este ano, Cláudia pediu um Iphone 4, mas ainda não há indícios de que o irá receber.
Se, nesta altura, pudesse pedir um desejo universal, Cláudia Gomes pediria que a situação economia do país melhorasse. "Se o país não ficar melhor, nós não evoluímos mais", salientou, acrescentando que, apesar da tenra idade, tem consciência de que em causa está o "desenvolvimento" do país.
O futuro também é algo que faz pensar Catarina Mendes, aluna do 9º ano, à beira do 10º ano e de escolher um rumo profissional. Se pudesse mudar alguma coisa no mundo actual, acabaria com a tão badalada crise e com a pobreza. Como tal não é possível, no passado fim-de-semana contribuiu para uma causa nobre e juntou-se aos muitos voluntários da Cáritas, no âmbito da campanha de angariação de alimentos. A experiência foi "interessante" e deu para tirar algumas conclusões. "Algumas pessoas ajudam, mas outras ignoram porque simplesmente não precisam", disse, frisando que muitas delas pensam por si e não também nos que as rodeiam.
Em relação ao Natal em si, é sinónimo de convívio em casa dos avós. "Nós divertimo-nos e só abrimos as prendas depois do almoço", sublinhou, referindo que se trata essencialmente de um reencontro familiar. "É uma época especial porque também acabamos o primeiro período, entramos em férias e depois vem o Natal e as prendas", enumerou, apontando que é obrigatória, todos os anos, a passagem por um parque de diversões e uma ida ao Funchal para ver a iluminação. A Missa do Galo também costuma fazer parte do programa, mas "mais pelo convívio".
"Acho que nunca fui 'à missa na minha vida". De rosto fechado, André Camacho, 15 anos, aluno do 7º ano, contou que costuma passar o Natal com a avó e que nunca pensou na parte não profana da festa do Natal. Em relação às prendas, pediu apenas "um telecomandado", mas não sabe se o vai receber. Por "ver o telejornal", sabe o que o rodeia, o que se passa num mundo mergulhado numa depressão profunda. "Eu pedi menos prendas por causa da miséria, o país está pobre", rematou.

PS louva cortes na despesa, mas lamenta falta de visão do orçamento da Câmara do Funchal

O vereador do PS na Câmara do Funchal reconhece que o orçamento para 211 da Câmara do Funchal tem um lado positivo e faz cortes nas despesas correntes, mas lamenta a falta de visão do executivo municipal nas estratégias de investimento.
Rui Caetano lembra que, no documento que será discutido quinta-feira na reunião de vereadores, não estão contemplados políticas de apoio para o comércio tradicional, para as pequenas e médias empresas e não existe uma linha sobre os problemas de insegurança da cidade.
O executivo de Miguel Albuquerque, refere, é muito exigente em relação ao Governo da República e aos quatro milhões em dívida do IRS de 2009, mas nada diz sobre os três milhões dos contratos programa que o Governo Regional ainda não transferiu para a Câmara. Do mesmo modo, não pede uma compensação pelas sistemáticas atribuições de utilidade turística a prédios, o que retirar receitas de IMI ao município.
O orçamento de 2011, apesar da redução de 12 milhões de euros nas despesas correntes, continua a ter problemas.
A Câmara excedeu em cinco milhões o limite do endividamento e, mesmo com as despesas adicionais do 20 de Fevereiro e dos incêndios de Agosto, o vereador socialista entende que é perigoso. As dívidas municipais são de 106 milhões de euros, só a fornecedores estão em falta 36 milhões de euros. O que é preocupante tendo em conta o momento económico e o aperto em que vivem as empresas que abastecem os serviços municipais. Sem receber fica ainda pior.
Ainda que reconheça todos os méritos ao vereador das Finanças, Pedro Calado, ao esforço por cortar e tornar as contas da Câmara do Funchal mais equilibradas, a verdade é que, em consciência, o vereador do PS-Madeira diz que não pode votar a favor deste orçamento.
Ainda não decidiu se irá votar contra ou se fica pela abstenção. Isso dependerá da flexibilidade do PSD para aceitar algumas das propostas do PS como a intermunicipalidade. Para racionalizar custos e recursos, o PS entende que as câmaras deveriam acertar estratégias e fazer acordos de cooperação. Ou seja, ajudando com material e com funcionários nas áreas em que estivessem mais habilitadas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Carlos César diz que Alberto João Jardim "não tem vergonha nenhuma"

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, rejeitou hoje as críticas feitas por Alberto João Jardim sobre a remuneração compensatória para os funcionários públicos regionais, afirmando que o líder do executivo madeirense "não tem vergonha nenhuma".
"Ele não tem vergonha nenhuma e não têm vergonha os que aproveitam para atacar agora o Governo Regional dos Açores, esquecendo as realidades que existem na Madeira", afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.
O presidente do executivo açoriano referia-se ao facto de o governo madeirense ir gastar "70 milhões de euros em dois campos de futebol", enquanto os Açores vão gastar "menos 23 vezes (do que essa verba) na remuneração compensatória" atribuída aos funcionários públicos regionais que auferem entre 1500 e 2000 euros mensais.
"Acho que Alberto João Jardim devia ter outro comedimento", afirmou Carlos César, recordando que é o presidente do Governo Regional da Madeira que terá que disputar eleições proximamente.
Carlos César respondia às críticas de Jardim, segundo as quais a remuneração complementar é uma "caça ao voto".
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou hoje que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional "não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país".
"Trata-se de uma questão de opções e prioridades", afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.
Nesse sentido, salientou que as autoridades açorianas "com os recursos que existem, respeitando escrupulosamente a legislação orçamental e das finanças públicas", decidiram afectar os recursos para o apoio às famílias.
"Os portugueses podem ter a certeza de que o que aqui fazemos não é tirando o dinheiro a ninguém, é utilizando o dinheiro que já está afecto à Região Autónoma dos Açores", frisou, recordando que também existem subsídios de fixação criados pela administração central para algumas carreiras nos Açores.
Carlos César considerou ainda que a medida "não é inconstitucional", recordando que também existe "uma remuneração complementar que se aplica aos funcionários públicos com menos de 1304 euros, que vigora há muitos anos".
A medida de apoio aos funcionários públicos que auferem entre 1500 e 2000 euros brutos por mês foi anunciada por Carlos César a 1 de Novembro, no âmbito de um conjunto de iniciativas destinadas a minimizar o impacto das medidas de combate à crise impostas pelo Governo da República.
Nesse sentido, o executivo açoriano criou uma remuneração compensatória que cobrirá "integralmente a perda de vencimento dos funcionários públicos" que têm um rendimento mensal entre 1500 e 2000 euros, o que abrange cerca de 3700 funcionários públicos.

JACINTO SERRÃO, líder do PS, defende fundo de apoio aos 'Concelhos de Coesão'

Ideia de Serrão é garantir condições de igualdade em toda a região.
É uma iniciativa política para apresentar este fim-de-semana e defender já no debate de Orçamento Regional para 2011 na Assembleia Legislativa da Madeira.
Jacinto Serrão chama-lhe "Concelhos de Coesão". A ideia, explica o presidente do PS-Madeira, é identificar os municípios com maiores carências e agir em conformidade. O dirigente socialista acredita que a governação deve actuar de acordo com as necessidades encontradas no terreno.
Para implementar as medidas de apoio aos 'Concelhos de Coesão', o líder do PS-Madeira diz que o Governo Regional deve disponibilizar medidas de discriminação positiva. A proposta prevê dois tipos de intervenção: uma, que passa por fazer uso de instrumentos pontuais como a eventual redução de IRC. Outra, mais abrangente, aponta para acções concretas que possam minimizar as carências municipais e puxar esse concelho para o nível dos melhores.
É com base nestas duas formas de actuação concreta que Jacinto Serrão vai defender uma política de maior coesão social com o propósito de uniformizar condições de vida e de desenvolvimento socio-económico.
O presidente do PS-Madeira parte hoje para São Vicente, justamente um dos concelhos que quer ver melhor desenvolvido e com indicadores mais próximos dos municípios onde há melhores condições de vida. A visita vem na sequência do que já aconteceu em relação a Machico, onde o PS dedicou um fim-de-semana para apurar as carências locais.

A iniciativa, a que os socialistas chamam 'Autonomia Aberta', visa ainda colher contributos junto de várias instituições locais e de cidadãos com vista a uma eventual inclusão no programa de governo que está a ser delineado por André Escórcio.
A intervenção em sede de IRC será defendida dentro de dias junto com outras propostas de alteração ao Orçamento Regional. Já o fundo de coesão, o líder do PS admite que é uma medida mais complexa, e por isso mais ambiciosa, que pretende mexer com a requalificação de algumas zonas criando dinâmicas de desenvolvimento social e económico, como a criação de mais empregos e a fixação dos jovens às respectivas localidades.

Neste aspecto, Serrão não tem dúvidas que toda a costa Norte da Madeira deve ter outro acompanhamento da parte do Governo Regional.

Portugal e as desigualdades Sociais! Sampaio tem toda a razão!!


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Socialistas acusam governo do PSD de ser "um obstáculo à economia e um gerador de desemprego"

O PS acusa o Governo do PSD de ser "um obstáculo à economia e um gerador de desemprego". Em causa estão as dívidas do Serviço Regional de Saúde ao Madeira Medical Center, cuja admnistração já começou a informar os seus funcionários e colaboradores que está a equacionar o recurso ao 'lay-off'.
Num comunicado assinado pelo líder do PS/M, Jacinto Serrão considera que "este é apenas mais um exemplo da falta de pagamento do Governo Regional às pequenas e médias empresas, em vez de novos incentivos ao sector empresarial, o Governo Regional transformou-se no gerador de dificuldades, de falências e de desemprego no sector privado".
"O PS incentiva a Medical Center, bem como as empresas credoras do Governo Regional, a agir por todos os meios legais ao seu dispor para que o Governo caloteiro do PSD/M utilize o dinheiro onde ele faz falta, que é na criação de riqueza e de emprego", conclui o documento.


In DIÁRIO

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os oportunistas das greves...

A greve do passado dia 24 teve coisas revoltantes! Uns fizeram greve, descontaram o seu dia de ordenado, outros, todavia,muitos, fizeram de conta e não fizeram. Contudo, ainda há outros que fizeram PIOR: pelas suas "responsabilidades", pelas suas funções, pediram, exigiram aos outros, mas eles cá não fizeram greve. Fizeram greve de boca!!
Há gente muito esperta e os trabalhadores continuam a ser enganados!!

NASA prepara-se para revelação sobre vida extraterrestre

A NASA anunciou que esta quinta-feira organiza uma conferência de imprensa para discutir «uma descoberta que terá um enorme impacto na procura de vida extraterrestre».
A conferência será sobre Astrobiologia compreende o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo. A conferência acontecerá na sede da NASA, em Washington, com vários especialistas, e com emissão em directo através do site a agência espacial.
Entre os participantes estão Pamela Conrad, astrobióloga autora de um estudo de 2009 sobre geologia e vida em Marte, Steven Benner, membro do grupo de pesquisas sobre Titan, a maior lua de saturno, e James Elser, ecologista envolvido no programa Follow the Elements, que estuda a química dos ambientes em que a vida evolui.
Também participam Mary Voytek, diretora do Programa de Astrobiologia da NASA, e Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora de astrobiologia da USGS, agência geológica dos EUA.
Recentemente, a agência espacial descobriu oxigénio e dióxido de carbono numa da luas de Saturno - Rhea, a segunda lua deste planeta.
In BOLA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco usa ioga para 'acalmar' alunos

É uma ideia original. A Escola Gonçalves Zarco quer usar o ioga para aumentar a rentabilidade dos alunos, incrementar a concentração nas aulas e acalmar os estudantes com dificuldades no cumprimento das regras impostas.
O estabelecimento de ensino tem em curso duas sessões de ioga e apela aos pais e professores para que participem e motivem os seus alunos para a prática.
Rui Caetano, director da Gonçalves Zarco, diz estar optimista quanto às potencialidades da iniciativa e adianta que os alunos podem participar na aula, em horário pós-escolar e sem qualquer custo.
O projecto, apresentado ontem, durante a tarde, é gerido por três professores de ioga externos à Gonçalves Zarco. A ideia é tentar alargar a experiência ao maior número de alunos possível.


domingo, 28 de novembro de 2010

Anúncios de serviços domésticos pagos em favores sexuais crescem em França

Uma nova tendência de anúncios de oferta de trabalhos domésticos, que dá sentido à expressão “pagamento em géneros”, está a agitar os franceses.
A história, contada no jornal francês, Le Parisien, conta como está a virar moda trocar certos serviços como arranjos de canalização ou traduções e explicações em casa, por favores sexuais.

Ler mais em PÚBLICO

Se a candidatura ibérica vencer, o turismo nacional começa logo a ganhar

O secretário de Estado do Turismo defendeu que se a candidatura ibérica ao Mundial de Futebol de 2018 vencer o turismo nacional começa a ganhar desde o dia do anúncio, considerando que "é um sinal importante" para os investidores portugueses e estrangeiros.
"Um evento desta natureza pelo que gera em termos de procura internacional é seguramente um sinal importante que os investidores portugueses ou estrangeiros têm para fazer investimentos em Portugal", afirmou hoje Bernardo Trindade.
O secretário de Estado do Turismo admitiu estar "confiante" na vitória da candidatura conjunta de Portugal e Espanha, considerando que "a candidatura ibérica não está pior do que as suas adversárias".
Bernardo Trindade acredita que o impacto da eventual realização do Mundial de Futebol de 2018 será ainda maior do que o Euro 2004, que foi "um bom ano turístico", uma vez que, realçou, "tem uma repercussão maior porque se está a trabalhar à escala global, tendo público dos cinco continentes".
Do ponto de vista turístico, acrescentou, "é obviamente muito importante uma vez que a visibilidade que Portugal terá até à realização do evento e durante o evento são uma forma de comunicar a nossa realidade e a nossa capacidade de organização", defendeu.
Para o responsável do Turismo, "como o evento se realiza em 2018, a visibilidade que Portugal teria nesta candidatura conjunta, em que inúmeras vezes será citado, reforça a competência instalada, a capacidade de organização e dá visibilidade a um país que assumiu o turismo como uma actividade essencial no seu processo de desenvolvimento".
Bernardo Trindade considerou que a vitória seria também positiva "no plano político, porque reforçaria a cooperação dos dois países" bem como "no plano financeiro uma vez que o investimento requerido seria diminuto, uma vez que os estádios portugueses candidatos estão construídos desde 2004".
O governante defende que o facto de apenas o Porto e Lisboa poderem vir a ser palcos de jogos não impede que "o turista que vem ao Mundial possa contactar com outras realidades, como o Algarve, o Alentejo, o Douro ou até mesmo uma deslocação às regiões autónomas da Madeira e dos Açores".
Ao Mundial de 2018 concorrem as candidaturas conjuntas de Espanha e Portugal e da Bélgica e da Holanda, além da Inglaterra e da Rússia. À edição de 2022 apresentam-se Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Qatar.
A Comissão Executiva da FIFA anuncia às 15:00 de Lisboa de 2 de dezembro, em Zurique, a atribuição da organização dos Mundiais de 2018 e de 2022, depois de as várias candidaturas fazerem a última apresentação na véspera e na manhã do dia decisivo.
A candidatura Ibérica faz a sua apresentação às 9 horas de 2 de Dezembro.

Entrevista a João Welsh, delegado regional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo

A Madeira vive um momento extremamente delicado no Turismo, porque todos os indicadores apontam para quebras, falamos de quebras significativas no RevPar (Receita por Quarto Disponível) de quase 10 euros e já vinha caindo nos últimos anos, que não permite à grande maioria dos hotéis da Madeira ter rentabilidade, capacidade de pagar os seus compromissos de endividamento.
A ocupação hoteleira está a cair, a entrada de turistas também. Por isso, temos uma situação muito delicada e que tem que ser alterada com uma estratégia consistente para o futuro.

Ler mais em: DIÁRIO

Chuva e vento colocam a Madeira, outra vez, com aviso Laranja

A justificar, desde já, o aviso meteorológico laranja o tempo na Madeira volta a ser de chuva, por vezes forte e vento forte de sudoeste a partir da manha de Domingo.
As previsões do Instituto de Meteorologia (IM) dão conta da aproximação de uma nova depressão atmosférica que vai trazer muita instabilidade no arquipélago.
Já esta tarde o Serviço Regional de Protecção Civil emitiu um alerta para o agravamento das condições do tempo onde recomenda à população que evite zonas susceptíveis de condicionamentos em relação a possíveis inundações e que respeite a sinalização das autoridades.
Recordo que está ainda em vigor o aviso da Capitania do Porto do Funchal, de agitação marítima forte, particularmente na costa norte onde as ondas podem chegar aos 4 metros e meio de altura. As autoridades marítimas aconselham a permanência das embarcações nos portos de abrigo.
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Será que vamos ter mais enchentes na baixa do Funchal?? Até quando?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Milhões de euros a 'meter água'

Pelo menos quatro dos mais recentes pavilhões da Região não são impermeáveis à chuva. Um facto mais visível sempre que a Região é fustigada com chuvadas fortes e que demonstra que algumas destas infra-estruturas necessitam de reparação urgente.
Para além das consequências na prática desportiva, as infiltrações de água, colocam também em perigo a integridade física dos atletas.
Os casos mais problemáticos são identificados no Pavilhão da Francisco Franco, da Escola Bartolomeu Perestrelo, da Escola da Levada, da Escola do Caniço e por fim do Caniçal.


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OBRAS DA MADEIRA NOVA E MILHÕES RETIRADOS A TODOS OS MADEIRENSES QUE DEIXAM OS SEUS IMPOSTOS, ATÉ AO ÚLTIMO CÊNTIMO, NOS COFRES DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Secretário dos Assuntos Sociais admite despedimentos na ortopedia

O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, admite o despedimento dos médicos ortopedistas.
À margem de uma iniciativa no Parque Desportivo de Água de Pena, o governante afirmou que "não é razoável fazer-se uma greve só porque não se gosta do director do serviço de ortopedia".
Francisco Jardim Ramos sublinhou que a "função do director é coordenar o serviço", pelo que os colegas que trabalham com ele devem "dar toda a colaboração para que o serviço funcione bem e dê resposta favorável às necessidades dos utentes". Nesse sentido disse esperar "bom senso dos ortopedistas".
Contudo, seguindo aquilo que também já foi manifestado pelo presidente do Governo, Francisco Jardim Ramos, adiantou que a manter-se a situação, a solução poderá passar por despedimentos: "Se for necessário passará. O nosso hospital é uma empresa. Portanto, se há pessoas que perturbam o normal funcionamento da empresa, pode acontecer."
Para atenuar os efeitos da greve, os serviços mínimos estão garantidos. Ainda assim, o secretário considera que "os ortopedistas terão tempo para reflectir sobre a sua acção".

In DIÁRIO
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Se a greve é contra o Governo da República, o PSD e o governo regional aplaudem e apoiam, mas se a greve é contra as políticas do governo regional e o seu PSD, aí condenam, acusam, ameaçam com represálias e despedimentos.
AUTÊNTICA DITADURA!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Na POLÍTICA com VALORES!!

Há gente que está na política com o olhar fixo apenas no seu umbigo inchado e arrogante, como se o mundo só girasse à sua volta. Não são capazes de ter uma visão estratégica despegada dos seus interesses pessoais e muito particulares.
Só deve estar na política quem estiver disponível para cumprir uma missão: a missão de estar ao serviço dos reais interesses dos cidadãos.

Jardim ameaça “ver-se livre de gente que perturba”

Na véspera de mais uma greve dos ortopedistas do Hospital Dr.º Nélio Mendonça o Presidente do Governo deixou um aviso em tom de ameaça.
Alberto João Jardim afirmou que “a seu tempo a estrutura hospitalar vai-se ver livre de gente que perturba e não quer trabalhar”. Foi desta forma que o Presidente do Governo comentou a greve marcada pelo SIM, Sindicato Independente dos Médicos realçando que “ninguém está infeliz por causa da greve dos ortopedistas”.
À pergunta, se ia despedir os médicos, Alberto João Jardim ficou em silêncio.
Os médicos ortopedistas cumprem esta terça-feira o primeiro dos dois dias de greve. O segundo dia do protesto é quarta-feira, 24 de Novembro, dia da greve geral.
In DIÁRIO
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O dr. Jardim ao dizer que se vai ver livre de quem não quer trabalha só poderia estar a se referir ao dr. Marcelino, pois, segundo consta, não aparece no hospital quando devia. Em relação a quem perturba, há anos que é assim!

Ensino precisa de estratégia

Um plano estratégico para vários anos e respostas práticas para os problemas concretos e quotidianos das escolas, dos alunos e dos professores.
Jaime Freitas, do Sindicato Democrático dos Professores, e Rui Caetano, director da Escola Gonçalves Zarco, entendem que é tempo de olhar a Educação para lá da neblina e das teorias que nos últimos 35 anos foram tentadas pelas dezenas de ministros da Educação portugueses.

Ler em DIÁRIO

domingo, 21 de novembro de 2010

Jacinto Serrão envia uma carta aos candidatos à Presidência da República

CDS afasta-se de iniciativa 'inconveniente' do PS.
O CDS é o único partido da oposição regional, que não rubricou uma carta que vai ser enviada aos candidatos à Presidência da República. O dinamizador da iniciativa, o grupo parlamentar do PS, tem uma leitura bastante crítica: "O CDS não considera relevante a defesa da democracia na Madeira e prefere ser bengala do PSD Madeira."As palavras de Carlos Pereira, vice-presidente de André Escórcio, vêm com o esclarecimento de que o CDS "não assinou deliberadamente", um documento que reclama por mais democracia na Madeira e "o cumprimento do juramento presidencial de cumprir e fazer cumprir a Constituição".
José Manuel Rodrigues, a quem a carta foi dirigida, diz não fazer sentido colocar desafios aos candidatos, sobre a matéria constante na carta. O que faz sentido e o dirigente do PP espera que aconteça, é os candidatos incluírem o seu pensamento sobre a autonomia nos respectivos manifestos.
Além do mais, o PP entende não dever subscrever uma iniciativa que vem "no seguimento da campanha de Manuel Alegre", que é apoiado pelo PS e pelo BE.O objectivo declarado da carta é que o futuro Presidente da República intervenha, no sentido de garantir a presença do Governo Regional no parlamento madeirense. Os subscritores do documento dão o exemplo das frequentes idas à Assembleia da República do Governo central, o que voltou a acontecer recentemente com a discussão do Orçamento do Estado. "Ora, se a presença do Governo no Parlamento é um facto natural, conforme manda a Constituição, e a ausência do primeiro-ministro não é aceite pelas diferentes forças políticas.
Na Madeira a ausência do presidente do Governo no primeiro órgão de governo próprio, que é a Assembleia Legislativa Regional, é que é um facto que se tornou normal e a sua presença no parlamento da Região uma situação excepcional."
A carta dá exemplos de momentos em que se impunha a presença do presidente do Governo e em que ele não aparece: discussão de moções de censura; raríssimas presenças ao longo da legislatura; e discussão do Orçamento, com excepção de pequenos períodos.
Os signatários da missiva aos candidatos presidenciais, na expectativa de que o Governo e nomeadamente o seu presidente, vai continuar a primar pela ausência na Assembleia Legislativa, deixam uma mensagem: "Apelamos a Vossa Excelência, como candidato a Presidente da República, e sendo certo que, constitucionalmente compete ao titular deste cargo ser o garante do regular funcionamento das instituições, para que, se eleito, seja o penhor de um pacto perante os Madeirenses, em que assuma o compromisso de, enquanto eventual futuro titular do cargo, se assim o entenderem os Portugueses, tomará as medidas necessárias para que o Parlamento da Região Autónoma da Madeira exerça as suas competências próprias em pleno, em todas as situações acima relatadas, nomeadamente em sede de discussão do próximo Orçamento regional, em que a normalidade democrática exige a presença do Governo da Região Autónoma, e nomeadamente a do seu principal responsável, Sua Excelência o Presidente do Governo Regional."
O documento vai assinado por Jacinto Serrão, deputado e presidente do PS-Madeira, André Escórcio, líder parlamentar do grupo socialista, Carlos Pereira, vice-presidente, Vítor Freitas e Bernardo Martins, deputados do mesmo partido, Roberto Almada, deputado e Coordenador do BE, Leonel Nunes, deputado do PCP, e José Manuel Coelho, deputado do PND e candidato a candidato presidencial.

PS propõe aposta no "cluster do mar"

Ideia vai integrar o programa de Governo com que o PS se vai apresentar em 2011.
É uma das primeiras grandes propostas que os socialistas formulam, com base no projecto 'Autonomia Aberta' a que deram início neste fim-de-semana: a Madeira deve apostar no cluster do mar.
A aposta no mar, "como fonte de riqueza económica e do conhecimento" deve ser inserida num novo modelo de desenvolvimento que os socialistas pretendem, como alternativa ao actual, "que se encontra esgotado e pressupõe a dependência continuada de recursos financeiros vindos do exterior".A aposta socialista no cluster do mar, passa pela fundação de um 'Instituto para o Desenvolvimento do conhecimento e da Economia do Mar', adianta Jacinto Serrão ao DIÁRIO.
O instituto inclui "a criação de um parque de ciências e tecnologias do mar, com o objectivo de promover e apoiar a investigação e o desenvolvimento tecnológico em áreas científicas relacionadas com o Oceano, fundamental para promover a inovação nas actividades económicas sustentadas nos recursos marinhos e em serviços tecnológicos afins, que aproxime o saber universitário e as empresas regionais com vocação para o sector, quer as que já existem, quer os novos investimentos".O cluster terá como pilares as seguintes áreas: a pesca e a indústria pesqueira; o turismo marítimo e a construção naval de embarcações turísticas; a investigação oceânica e o desenvolvimento científico e tecnológico; os portos e o ordenamento costeiro e marítimo.
O PS tem ideias para apoio aos estaleiros navais, à frota pesqueira, à reinstalação da indústria conserveira (depois de devidamente estudada). Tem também um projecto de Turismo Marítimo de Natureza.
A ideia geral é a afirmação geoestratégica da Região no Atlântico.

sábado, 20 de novembro de 2010

RONALDO E MESSI DOIS FENÓMENOS DO MELHOR QUILATE




Pacotes financeiros para famílias carenciadas

Os socialistas defendem pacotes financeiros para apoiar as famílias mais carenciadas da Madeira. As verbas, explicou Jacinto Serrão no primeiro dia da 'Autonomia Aberta', deveriam estar inscritas já no Orçamento da Região de 2011. O líder socialista diz que a situação é grave, há muito desemprego e bolsas de pobreza espalhadas por todos os concelhos da Região.
A 'Autonomia Aberta' dos socialistas começou ontem em Machico com um encontro com representantes dos bombeiros, mas vai estender-se pelos próximos dias. Jacinto Serrão vai encontrar-se com dirigentes de associações e privilegiar os contactos directos com a população. "Só assim se poderá conhecer os problemas reais das pessoas e dar eco deles".
Os pacotes financeiros para as famílias carenciadas são, no entanto, apenas uma das medidas que Jacinto Serrão gostaria de incluir no plano estratégico de combate à crise e à pobreza. Outra das ideias foi apoios ao investimento privado reprodutivo, aquele que pudesse criar emprego e gerar mais riqueza. "Essa seria uma forma de dar resposta aos mais de 15 mil desempregados da Madeira".
Segundo o presidente do PS-Madeira, a crise que se vive na Madeira não é conjuntural, é estrutural e estas medidas para o longo prazo.

In DIÁRIO

CRISTIANO RONALDO é mesmo um fenómeno!

Por GRAÇA ALVES - Balada (ao que partiu daqui)

Podes vir, sem medo. Aqui, nesta casa de pedra, há lugar para ti. Temos a mesa posta e o coração pronto para um abraço, aquele que levaste contigo, quando bateste a porta, engoliste as lágrimas e foste à procura de mundo. Podes vir. A ilha nunca mais foi a mesma na tua ausência. Nem nós. Andamos mais velhos, mais sós. Andamos mais longe de nós. As nossas mãos seguram o vazio que tem a forma oca das tuas. As nossas pernas prendem-se cada vez mais ao chão, árvores desertas de verde. Os nossos olhos estão presos ao balcão donde vigiamos o horizonte. Podes vir, sem medo das palavras. Nem dos silêncios. Nem dos intervalos entre as palavras e os silêncios. Quando nos avistares, as aves hão-de ensinar-te a melodia para a palavra que esperamos:
-voltei.
Quando chegares, o vento há-de pendurar nas ramagens o perfume do perdão, da alegria, dos sorrisos que guardámos no fundo das arcas para o momento de voltar a ver os teus olhos, líquidos de mar. A saudade. Então, as marés hão-de deixar escritas no calhau, com a renda branca da espuma, a esperança de um tempo novo. Quando chegares, a terra há-de ficar grávida de Primavera, mesmo que seja Outono. As andorinhas hão-de regressar sem medo do Inverno e cartografar o nosso futuro, no céu da nossa esperança. Vamos acender os balões de S. João nas parreiras castanhas de Novembro. E vamos ser felizes. Outra vez. Podes vir, sem medo de chorar. Temos a mesa posta e o coração pronto.
In JM

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Política social - Centro Comunitário de São Martinho

A política que interessa aos cidadãos não é aquela que se limita a criar poder, atirando para o fim das prioridades a essência da política que é a missão de estar ao serviço da pessoa humana, privilegiando as suas necessidades sociais mais básicas.
Os partidos discutem estratégias, os parlamentos debatem propostas e os governos implementam políticas, todavia, quem vive dentro da realidade social dos cidadãos, quem actua no dia-a-dia são os técnicos que trabalham nas instituições desta área de intervenção.
Eles pensam e estruturam as formas de actuação, agem perante as situações que encontram todos os dias na rua, nas escolas e nas casas das famílias mais desfavorecidas.
O Centro Comunitário de São Martinho é uma destas instituições públicas de intervenção social com um trabalho de grande qualidade que representa o último recurso para algumas das famílias desajustadas da sua área de jurisdição.
A equipa é constituída por verdadeiras profissionais que dão o seu melhor em busca de soluções. Procuram criar um elo de ligação com estas famílias, algumas em situação de marginalização, através do diálogo, de visitas ao domicílio, com actividades culturais, de formação e através de projectos em parceria com outras instituições.
Fazem um excelente trabalho psicopedagógico com os jovens, acompanhando a sua evolução e comportamento na escola, procurando recuperar os laços de unidade familiar e inter-relacional perdidos entre eles e a própria sociedade, criando novos símbolos de integração social e promovendo atitudes de solidariedade. Encontram ali um local de estudo, oficina de aprendizagem, teatro, dança e desporto. Procuram incutir regras e atitudes de cidadania.

In DIÁRIO