Em relação ao seu artigo de opinião no Jornal da Madeira, que tenho no post anterior, quero manifestar os seguintes comentários:
- Dr. Luís Filipe Malheiro, em primeiro lugar, agradeço o tempo que investiu em ouvir, ou ler, as minhas declarações sobre a liberdade de expressão na Madeira. Eu também invisto algum do meu tempo a ler os seus artigos de opinião e, por vezes, a ouvir as suas opiniões em órgãos da comunicação social. Estou sempre a aprender.
O dr. Filipe Malheiro tem, naturalmente, todo o direito de comentar e criticar o que eu digo ou escrevo, tem toda a legitimidade para destruir, com argumentos válidos ou inválidos, as minhas opiniões ou intervenções políticas, pode e deve, inclusive, ironizar ou até satirizar as minhas opiniões, porque quem anda na política e se expõe tem de estar preparado para ser um alvo a abater politicamente, ainda mais quando representamos um partido de alternativa ao poder vigente. E estou consciente dessa realidade e preparado para esse combate. Eu não tenho medo.
Não obstante, na minha modesta opinião, já não tem o direito de ofender. E, sinceramente, não esperava essa atitude da sua parte. Nunca o ofendi, nem nunca me dirige a si numa linguagem injuriosa. Eu respeito o seu cargo político, respeito as suas posições políticas, apesar de contestar a maioria delas, mas nem todas, e, acima de tudo, respeito-o enquanto pessoa.
Compreendo que tenha de defender a sua cor política e o seu presidente, é aliás o seu dever, mas se tem esse direito, eu também tenho esse mesmo direito, ou aqui na Madeira só os do PSD é que têm direitos?
Eu também faço o mesmo, à minha maneira, com os meus argumentos, e enquanto o dr. Filipe Malheiro defende, comodamente, um poder já instalado há imensos anos, um poder absoluto, um poder que controla tudo e todos, como bem sabe, eu, apesar de não ser um profissional da política, apesar de não viver da política, dou a cara pelo meu partido com muito orgulho e tento utilizar a arma dos argumentos para o combate político e nunca as armas da ofensa pessoal, como o dr. Filipe Malheiro fez comigo no seu artigo de hoje.
Eu considero que na Madeira há problemas gravíssimos de liberdade de expressão, e os exemplos são muitos. Além da autocensura, por parte dos jornalistas, temos outros factos: o JM, as rádios locais, a linguagem ofensiva e opressiva do dr. Alberto João contra jornalistas e comunicação social, a expulsão de jornalistas da sede do PSD, as questões com a publicidade, as assinaturas do Diário etc etc.
Isto são argumentos, combata-os com argumentos e não com ofensas pessoais. Não lhe fica bem e não tem necessidade de enveredar por esse caminho. Eu não entro nesse jogo.
A política para mim é o confronto de ideias, é a defesa de convicções é um acto de cidadania.
7 comentários:
Deixando os argumentos para quem de direito, friso a hombridade da sua postura. Admirável de rara. :))))
Não vale a pena perder tempo com essa figura. Ele é um propagandista do AJJ pelo que de um propagandista não se pode esperar qualquer honestidade intelectual!
amsf
Dr. Malheiro???
O homem tirou o curso de uma forma manhosa. É o maior plagiador da UMa. E fui colega dele! Fizemos trabalhos juntos, sei como esse energúmene trabalha.
Meu Caro Rui.
Este senhor tenebroso, faz-me lembrar aquela figura que vinha nas capas dos discos de vinil " A VOZ DO DONO ". Alcandroado como está, será capaz de definhar no túmulo do dono se Maria Madalena não o for buscar. Está á espera de traír como Judas traíu Cristo na última ceia. Esta tenebrosa figura, senhor da verdade, da intriga e da falsidade, de tudo é capaz. Não bebeu chá em pequeno, viveu em berço de ouro. Não sabe destinguir a educação da instrução. Se um dia eu fosse governante, criaría o Ministério da Instrução, visto a educação nascer em casa e nela se desenvolver.Este escriba de educação nada tem. Fiel ao dono nada me admira.A sua arrogância até na sua pose dá para entender. Os seus artigos de opinião estão gastos, precisam de meias solas.
Um abraço. João
gostei de ler.
abraço.
ilhas do mar2 envia um abraço de solidariedade nesta hora tão difícil.
Venho expressar-lhe a minha solidariedade pelo momento que estão a atravessar nomeadamente os Funchalenses pelos enormes estragos provocados pelo temporal que assolou essa bela Ilha, rogando a Deus que fortaleça e ajude todos para que na unidade congreguem esforços para que tudo volte brevemente à normalidade.
Um abraço também a todos os que perderam familiares e amigos.
Que o Sol brilhe de novo na Madeira.
Ailime
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