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Em conferência de imprensa esta tarde, os dirigentes da FNAM e do SIM voltaram a referir que há uma instabilidade notória no Serviço de Saúde da Região (SESARAM) e que está afectar não só o trabalho médico como também, em última instância, a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes do SESARAM.
Apesar do descontentamento perante a forma como as entidades sindicais foram tratadas pelo SESARAM com o reagendamento de mais uma ronda negocial sobre aspectos importantes dos contratos colectivos de trabalho, Pilar Vicente, porta-voz da FNAM diz que as negociações não serão quebradas.
“Isto não é uma questão pessoal”, afirma. “Em termos pessoais não temos qualquer desinteligência contra as pessoas que estão na mesa negocial, mas tem de haver honestidade nos processos”. E porque afirma que não tem havido boa fé negocial por parte do SESARAM, com cláusulas a serem mesmo alteradas sem aviso prévio, o SIM e a FNAM só aceitam futuras negociações se houver a mediação do secretário dos Assuntos Sociais.
Francisco Jardim Ramos, por seu turno, pediu “recato e maturidade” ao SESARAM e ao Sindicato e disponibilizou-se a intervir, se tal for necessário.
In DIÁRIO
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