Custa a crer, mas é verdade. A Associação dos Municípios da Madeira referiu publicamente que não pretende concorrer aos fundos europeus abrangidos pelo Quadro Estratégico de Referência Nacional, integrados na componente regional.
Uma oportunidade perdida. Esperava-se desta Associação, que representa todas as Câmaras Municipais da Região, uma conduta mais responsável e defensora dos reais interesses dos munícipes madeirenses.
Esta atitude vem demonstrar que os senhores presidentes de Câmara do PSD-M estagnaram no tempo, não têm soluções para os seus problemas nem ideias para um novo modelo de desenvolvimento autárquico. Desta forma, dizem aos madeirenses que não são capazes de olhar o futuro com um plano estratégico diferente do que traçaram ao longo destes últimos anos. Ou estamos na presença de falta de ambição, de visão ou mesmo de vontade política destes senhores presidentes.
A dispensa destes apoios transforma-se num erro grave com consequências previsíveis para todos os municípios. Esperava-se que as Câmaras abraçassem um novo ciclo de desenvolvimento, uma nova era de investimentos em áreas até agora muito pouco atendidas pelas autarquias madeirenses.
Se quisessem, o leque de intervenção seria bastante diversificado. Com competência, com projectos estruturantes credíveis, bem sustentados, seria possível apostar mais e melhor em projectos ligados à sociedade do conhecimento e da inovação; à qualificação dos munícipes e a iniciativas intermunicipais relacionadas, por exemplo, com a melhoria da eficiência e cobertura de sistemas de abastecimento de água potável e de rega. Seria possível intervir na conservação do ambiente, da biodiversidade e das florestas. Seria possível investir mais na reabilitação urbana e rural, lançando também as condições necessárias para que surjam novas iniciativas na área cultural.
Esta atitude vem demonstrar que os senhores presidentes de Câmara do PSD-M estagnaram no tempo, não têm soluções para os seus problemas nem ideias para um novo modelo de desenvolvimento autárquico. Desta forma, dizem aos madeirenses que não são capazes de olhar o futuro com um plano estratégico diferente do que traçaram ao longo destes últimos anos. Ou estamos na presença de falta de ambição, de visão ou mesmo de vontade política destes senhores presidentes.
A dispensa destes apoios transforma-se num erro grave com consequências previsíveis para todos os municípios. Esperava-se que as Câmaras abraçassem um novo ciclo de desenvolvimento, uma nova era de investimentos em áreas até agora muito pouco atendidas pelas autarquias madeirenses.
Se quisessem, o leque de intervenção seria bastante diversificado. Com competência, com projectos estruturantes credíveis, bem sustentados, seria possível apostar mais e melhor em projectos ligados à sociedade do conhecimento e da inovação; à qualificação dos munícipes e a iniciativas intermunicipais relacionadas, por exemplo, com a melhoria da eficiência e cobertura de sistemas de abastecimento de água potável e de rega. Seria possível intervir na conservação do ambiente, da biodiversidade e das florestas. Seria possível investir mais na reabilitação urbana e rural, lançando também as condições necessárias para que surjam novas iniciativas na área cultural.
7 comentários:
Às vezes fico boquiaberta com o que leio aqui...
É este o meu país?
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Acredito bem que sim, mas o nepotismo da ditadura jardiniana não gostaria nada de arriscar os seu negócios, por certo.
Saudações.
brigada! :D
pena q num entendo nada de política. =x
;*
Por um lado compreendo-os... aquela papelada é difícil de preencher, leva tempo, dá trabalho e dores de cabeça...
E estão tão bem, para quê se chatear?
Se calhar não sabem como se elaboram os projectos para se candidatarem! :-))
abraço. excelente tema.
Se a associação de municípios e as câmaras não concorrem a esses fundos é porque sabem que não tem gente capaz de os saber aplicar e tirar proveito deles porque pura e simplesmente o PSD-M está cheio de muita gente que só sabe abanar a bandeirinha nas campanhas e nada mais sabe fazer senão ir passear pra venezuela e ir buscar mão de obra ao continente quando há tanto jovem madeirense bem formado que só não volta à ilhota porque não tem ofertas de emprego!
Nestes dias veio um artista à comunicação social dizer que agora era a vez dos privados investirem e dos jovens serem empreendedores. Agora eu pergunto, quem diabo vai ser empreendedor se não se apostou antes na formação das pessoas e na cultura e há inúmeros projectos que chegam às câmaras e pura e simplesmente são ignorados? Investir em certos sectores na madeira faz tanto sentido como ir vender congeladores pro polo norte! Os senhores que encheram os bolsos no governo que invistam primeiro no privado na Madeira que nós jovens ficamos à espera de mais especulação como a do JM! Sim, eles desde o início sabiam que arder dinheiro naquilo nunca ia dar prejuizo! É o motor do regime mamadeira e da propaganda pe-pe-deia :D Olh'o "gratuito"!lol
Mudando de assunto, eu olho para as JSDs e fico chocado porque afinal descobre-se que aquela canalha toda não está alí porque tem capacidade e interesse em resolver e defender causas públicas mas sim querem arranjar a vidinha deles, fazer festas e sem aquilo eles não vão a lado algum... Basta olhar para algumas figuras que estão no G.R. agora e que passaram por lá... Se não fosse aquilo, alguns se calhar estavam era no fundo de desemprego pelo seu fraco profissionalismo e percurso curricular rasca lol.
São estas algumas das razões que justificam a não candidatura a esses fundos europeus! Os nossos presidentes de câmara pe-pe-deia só sabem fazer política pra burros dando-lhes festas, viagens e alcool em troca de votos! Não aprenderam mais na JSD nem na vida! lol
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