sábado, 28 de agosto de 2010

Líder do PS-Madeira desafia Jardim a dizer se quer rotura com Governo da República

O líder do PS-Madeira desafiou hoje o presidente do governo regional da Madeira a dizer se quer continuar a comportar-se de acordo com a função institucional que desempenha ou se deseja “criar a rotura com o Governo da República”.

Na sequência de alegadas declarações de Alberto João Jardim, o líder socialista, Jacinto Serrão, em comunicado, desafiou o presidente do executivo regional e do PSD-Madeira “a responder se quer ou não manter o diálogo institucional com o Governo da República e com o primeiro-ministro em nome dos superiores interesses da Madeira”.
Para o dirigente socialista, José Sócrates, “em consequência da tragédia do 20 de Fevereiro, com o sentido de Estado que o caracteriza, dispôs-se a criar as condições exigíveis e a disponibilizar os meios materiais e humanos necessários para acudir à tragédia”.
Assim, “o primeiro-ministro e o Governo do PS congregaram esforços para desencadear a cooperação entre a União Europeia, a região e a República e o sistema financeiro, e conseguir os fundos necessários à reconstrução da Madeira, os quais, com o contributo de todos e com a Lei de Meios, atingem o montante de mais de 1080 milhões de euros”.
Diz Serrão que, num primeiro momento, o “presidente do governo regional da Madeira pareceu compreender o momento grave que vivia a Região e foi capaz de estar à altura do cargo que ocupa”.“Estariam normalizadas as relações institucionais a bem dos madeirenses, finalmente”.Contudo, “numa afronta às vítimas da tragédia e aos desalojados, Alberto João Jardim volta ao impropério e ao insulto. Haja contenção e respeito por quem morreu, por quem perdeu a casa, por quem ficou sem emprego, por quem ainda chora os seus entes queridos”, acusa.
“O PS não aceita que se faça política inqualificável com a desgraça do 20 de Fevereiro e muito menos admite que se façam insinuações sobre o comportamento do primeiro-ministro e do Governo de que é o mais alto responsável”, acrescenta.Jacinto Serrão refere que “o Governo da República não rouba a Madeira, antes a ajuda, ao contrário do líder do PSD-M, que privou a Madeira de 500 milhões de fundos europeus com a sua política irresponsável” e que o primeiro-ministro “não abandona a Madeira em momento de aflição, antes é solidário com os madeirenses”.

1 comentário:

Espaço do João disse...

Meu caro Amigo.
Sempre ouvi dizer que há cães que não conhecem o dono. São os chamados cães raivosos. Eu tenho um bom curso de cinotécnica e, por acaso sei treinar cães e afins.
Desse dito AJJ não se esperava outra coisa. Quando se tem o rei na barriga , que mais se espera? Estou em cer que dentro em pouco vai haver tiros de pólvora seca, mas enquanto houver vinho seco e areia no Porto Santo nada acontecerá.Bem me parece que já não podemos comprar areia de Marrocos. Esse cavalheiro já merecia uma boa lição. Consegue irritar o maior dos Santos. Nem o Fidel de Castro com a sua provecta idade fala tão grosso. Os cães ladram e, a caravana passa. Deixai-os falar Senhor , eles calar-se-ão. O Mao Tzé Tung, também já partiu e, este terá o seu mausoléu no inferno como todos os seus apaniguados. O povo Madeirense, mesmo aquele que está fora reconhecerá mais cedo ou mais tarde os seus malfeitores. Tivemos 60 anos com a opressão Espanhola e conseguimos dominá-los. Estes também vão apodrecer. Um abraço João.