segunda-feira, 30 de agosto de 2010

.Jaime Ramos defende criação de um banco público regional

Jaime Ramos defendeu esta manhã que a Região deveria estudar a possibilidade de criar um banco público regional, para que as empresas não estejam dependentes da crise económica e financeira.
"Se a banca que opera não entrar no circuito económico de acordo com as necessidades e as obrigações, eu acho que a Região Autónoma da Madeira devia pensar, repensar e estudar, a criação de um banco público regional”, defendeu Jaime Ramos, falando na qualidade de empresário e presidente da ASSICOM, à margem da conferência de imprensa de apresentação da feira de indústria que acontece em Outubro.

In DIÁRIO
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Esta ideia do banco público regional não é uma brincadeira, é uma forma de chamar analfabetos aos madeirenses. Só o facto de levantar esta hipótese é já uma ofensa aos madeirenses que lutam, dia a dia, para sustentar as suas famílias.
O desplante é tão grande, a prepotência é tão segura, a irresponsabilidade é tão intensa que estes senhores do PSD-M chegam a este ponto. Criar "um banco público regional".
Naturalmente que o sr. PSD-M quer criar mais uma fundação social democrata com outro nome, ou então mais uma sociedade de desenvolvimento, ou mais uma empresa pública daquelas que abrem falência ao fim de pouco tempo.
Estes senhores do PSD-M endividaram a Madeira de um modo incontrolável, desperdiçaram os dinheiros públicos sem qualquer vergonha, gastaram os bens públicos sem critérios sem planeamento e sem definirem as prioridades do povo.
E agora querem um "banco público regional"? Mas para quê? Com que dinheiro?Quem é que vai gerir este banco? Quem serão os funcionários? Quem vai decidir os empréstimos e definir os juros? E os outros bancos?
Os madeirenses vão continuar a aceitar que estes senhores do PSD-M governem a nossa Região?

1 comentário:

Espaço do João disse...

Receita para criar um banco na Madeira.

Ingredientes

-Um pouco de Dias Loureiro
-Uma pitada de Jardim Gonçalves
-Um acervo de Oliveira e Costa
-Uma aldrabice de Valentim Loureiro
-Um pouco de Isaltino Morais (conta na Suissa"
-Uma ajudinha de Cavaco.
-Mistura-se tudo muito bem e, mete-se em lume brando num cofre cujas chaves serão entregues ao sr. Garcês ou ao sr.J.Ramos.
Não esquecer que o "polvo" não pode estar muito tempo enclausurado, pois os depositantes podem correr muito à pressa e, acontecer como o falido há muito tempo "Banco Figueiras" de má memória. Muitos madeirenses não se lembram desse episódio, nem tão pouco do recente BPP ou BPN.Bons conselhos e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.