Apesar de me encontrar de férias, sempre que tiver oportunidade, tentarei actualizar o blogue.
Umas boas férias para todos.
Li no Diário de Notícias da Madeira:"É mais um protesto do deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM). Esta manhã, José Manuel Coelho chegou à Assembleia Legislativa da Madeira vestido à veraneante, com óculos de sol, e instalou à porta do parlamento regional uma espreguiçadeira onde esteve algum tempo deitado.
A estratégia caducou. Já ninguém lhes liga. O pior é que a estratégia da palhaçada protagonizada pelo PSD-M prejudica, e muito, os madeirenses.
E as ameaças continuam. De que é que vai falar desta vez? Vai falar de novo da independência, do separatismo ou vai gritar por mais dinheiro?
O PSD-Madeira continua a usar a AUTONOMIA como se ela fosse uma moeda para transaccionar os seus interesses privados e negociar os interesses de alguns amigos do poder instalado.
Mas AUTONOMIA não é o mesmo que poder único, pensamento único, rumo único. A AUTONOMIA significa democracia, liberdade e responsabilidade política. A AUTONOMIA só tem sentido se estiver sustentada em desenvolvimento, se for governada por poderes próprios em prol dos cidadãos e não de uma minoria de protegidos que têm acesso a tudo o que dá lucro fácil. A AUTONOMIA não pode colocar portugueses contra portugueses.
O Governo socialista da República, liderado por José Sócrates, afinal vai garantir mais 256 milhões de euros para o Governo Regional da Madeira pagar as suas dívidas.
O aviso à navegação vem do pároco da Sé: esta gente trabalha, está hipotecada e vive o drama da pobreza.Quem a ajuda? Os políticos importam-se pouco.
Há "novos pobres" a bater diariamente à porta do pároco da Sé em desespero. Pedem esmola para comer, para as matrículas dos filhos nas escolas e até há estudantes a recorrer à igreja para pagar as propinas. 
Quem é que paga a Segurança social dos madeirenses? O Governo da República. 
O dr. Alberto João disse, durante uma inauguração, que “Lisboa parece não ter percebido as ilações do que foi a Revolta da Madeira”. O presidente do Governo tenta desvirtuar a essência dos acontecimentos e insiste, uma vez mais, em atirar para o continente as suas próprias responsabilidades. É uma estratégia arcaica, cheia de mofo, que muito tem prejudicado a Região, embora, do ponto de vista partidário, consiga garantir bons resultados eleitorais ao PSD.
O esclarecimento e o desmontar destes ardis, por parte de alguns partidos da oposição, surgem, mas soam isolados, em situação de profunda desigualdade. Limitam-se aos meios de comunicação social e aos contactos pessoais.

Ontem, durante a visita oficial à Expomadeira, Ventura Garcês, secretário regional do Plano e Finanças, afirmou, sem qualquer vergonha nem problemas de consciência, que "Não há crise na Madeira, porque vamos ter um crescimento económico e havendo crescimento não há crise".
O Marítimo começou um mini-estágio em São Vicente, no campo dos Juncos, na costa norte da Madeira.


E porque não foram então para o Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava, ali sim, um estádio com todas as condições. Além disso, seria uma forma de ajudar a rentabilizar o recinto. Assim, se nem as equipas da Madeira querem estagiar na Ribeira Brava quem será que quer?
Outra dúvida. O Marítimo não possui um Complexo Desportivo em Santo António, com excelentes condições onde até existe um Lar do Jogador, um ginásio, um centro de musculação e uma clínica de fisioterapia?
Logo que o Governo Regional resolva as questões burocráticas relacionadas com a venda da Marina do Lugar de Baixo, deve iniciar contactos, se ainda o não fez, no sentido de vender também os restantes "elefantes brancos" espalhados pela Ilha. Estes, igualmente, sorveram, e bem, milhões de euros do erário público, mas, neste momento, estão encerrados sem qualquer utilidade.
O Governo Regional vendeu a Marina do Lugar de Baixo ao grupo hoteleiro Pestana. Parece que solucionaram um problema. No entanto, este negócio vem provar, mais uma vez, que este Governo não tem planeamento nem sabe o que quer daquilo que faz. É o faz e desfaz, depois de gastar milhões.
Basta ver o cartaz que existe a mostrar o projecto tão divulgado pela Sociedade de Desenvolvimento. Agora já não serve?
Será que resolveram um problema ou criaram outro?
O flagelo do desemprego alastra-se por esse mundo além. Os governantes têm de tomar medidas urgentes e eficazes. Se esta forma de mostrar o desespero pega por estes lados, vamos ver avenidas repletas de desempregados a se manifestarem. Na Madeira rondam os 8 mil desempregados. Desespero laboral em Nova Iorque. Joshua Persky, com o seu cartaz publicitário de frente e costas, em Nova Iorque.
Sem trabalho há seis meses e desesperado por encontrar um emprego, este nova-iorquino inovador assumiu o seu novo fato de trabalho, um cartaz duplo de frente e costas, e foi para as ruas de Manhattan (a zona mais central da cidade) tentar atrair potenciais empregadores.


O Farpas da Madeira aconselha e eu concordo plenamente. Na verdade, o post de Nélio Sousa no seu blogue, http://olhodefogo.blogspot.com/, intitulado Açores 3.º Mundo?, deve ser lido e relido.
Foi Filipe Sousa que escolheu a equipa que liderava a Junta de Freguesia de Gaula, antes das últimas eleições intercalares. Foi Filipe de Sousa que escolheu o Nazário para Presidente e o Filipe ficou como presidente da Assembleia de Freguesia.
Filipe Sousa era, antes desta sua candidatura independente, presidente da Assembleia de Freguesia e, ao mesmo tempo, vereador na Câmara de Santa Cruz pelo PS.
Esta nossa sociedade está a entrar num caminho demasiado vazio de valores e quando são os jovens a liderar este tipo de comportamento ainda é mais grave.
O Jornal da Madeira que recebe do Governo Regional da Madeira 11 mil euros por dia e que tem um passivo de 25 milhões de euros deixa de ser gratuito e passa a custar 10 cêntimos?
Via: http://www.replicaecontrareplica.blogspot.com/via http:/
Guilherme Silva, deputado do PSD-M à Assembleia da República, depois das declarações de Alberto João Jardim sobre referendos, esclarece que o seu chefe pretende transformar as eleições legislativas nacionais de 2009 num plebiscito ao aprofundamento das competências legislativas da autonomia regional. Em declarações à Agência Lusa, o deputado madeirense esclarece que "não pode haver referendos em matéria constitucional" e diz que a intenção de Jardim "é um acto político que não deixará de causar embaraços aos poderes em Lisboa."
"Nós apresentamos estes deputados à Assembleia da República, temos esta proposta de revisão constitucional em matéria de autonomia regional já aprovada na Assembleia Legislativa, concordam ou não que a prioridade destes senhores seja a apresentação desta proposta no mandato que sair da eleições de 2009" - é esta a questão que Jardim tem colocado aos madeirenses, explicita Guilherme Silva. "[Alberto João Jardim] quer fazer das próximas eleições nacionais um referendo ou um plebiscito a um projecto de visão constitucional que reforce as competências da Assembleia Legislativa", acrescenta.
O que Alberto João e PSD-M pretendem não é mais autonomia, porque poder já têm, capacidade para decidir diferente da República já têm, possibilidades para adoptar políticas de apoio aos madeirenses já têm. O que verdadeiramente não têm é vontade de decidir e agir. O que o Alberto João e o PSD-M pretendem é dinheiro. O que os preocupa é o dinheiro, porque sempre viveram e governaram com rios de dinheiro da República e União Europeia.
Os Açores servem-se da autonomia que possuem, pois aprovam políticas completamente diferentes das do Governo da República.