sábado, 12 de julho de 2008

Venda da marina do Lugar de Baixo

O Governo Regional vendeu a Marina do Lugar de Baixo ao grupo hoteleiro Pestana. Parece que solucionaram um problema. No entanto, este negócio vem provar, mais uma vez, que este Governo não tem planeamento nem sabe o que quer daquilo que faz. É o faz e desfaz, depois de gastar milhões.Basta ver o cartaz que existe a mostrar o projecto tão divulgado pela Sociedade de Desenvolvimento. Agora já não serve?
Vendem a Marina para ali ser construído um hotel? Só Agora? Por que motivo não pensaram nessa ideia logo de início?
Mas não haveria a necessidade de abrir um concurso público para essa venda? E a concorrência? E a utilização do domínio público marítimo? E os milhões que já foram enterrados naquela Marina, não há responsáveis?
Será que resolveram um problema ou criaram outro?

7 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Amigo:
Fiz dois posts com obras do Carlo Rochas como desenhista e pintor. Vá prestigiá-lo:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo da Rê
Ele é português e está erradicado na França como Auditor Externo

mundo azul disse...

Incrível como mudam os nomes dos países, mas, os acontecimentos são quase os mesmos!

Beijos de luz!!!

Anónimo disse...

O Partido Socialista e a Política Negativa.
O Caminho ou um Obituário Político?

Se neste exacto momento fosse feita uma sondagem de opinião ao Povo Madeirense na qual figurasse a questão de como caracterizaria a Oposição Política Regional facilmente nos depararíamos com adjectivos como “invejosos”, “medíocres”, “movidos a ódio”, “sedentos de tachos”, “incompetentes”, “apologistas do bota-abaixo”, “sem alternativas”, “sem soluções”, “caluniadores”, etc…
Apesar de alguns destes rótulos serem notoriamente injustos, se nesta altura do campeonato os destinatários desta missiva ainda se revelam incapazes de despertar do seu torpor partidário, para reconhecer a veracidade e validade de muitas destas percepções então sugiro que os visados repensem seriamente a sua Carreira na Política.
Portanto como é que chegamos a este ponto? Como é que passamos de Defensores da Liberdade, da Democracia e da Madeira para um bando de “más-línguas” que se entretêm a apontar tudo o que vai mal no “Paraíso”?
A resposta vem em três partes:
A primeira é extremamente simples. A verdade é que, de facto, a noção de alternativa política adoptada pela oposição é cada vez mais pautada pela Negativa do que pela Positiva, pela Falta de Ideias do que pela presença delas. Aposta-se cada vez mais em salientar a corrupção, as “negociatas”, a troca de “tachos”, os investimentos fracassados e os defeitos dos governantes. Raramente se ouve da boca da oposição que alguma coisa correu bem. Tudo corre mal, o que não é de todo verdade. Eu não estou a dizer que escândalos como os que acabei de referir devam ser esquecidos, ou branqueados por algumas excepções positivas. Isso seria cumplicidade criminosa. O que eu quero dizer é que para responder aos anseios do Povo por uma Alternativa, por um Novo tipo de Política, Competente, Unificante, pautada pela Positiva e pela Verdade não nos podemos dar ao luxo de ter esta dualidade de critérios. As coisas são como são e é preciso ter a grandeza de espírito para ascender acima das barreiras partidárias e reconhecer ao adversário o mérito onde ele é devido ou para apresentar soluções viáveis e não críticas gratuitas nas áreas onde este falha. É esta Autenticidade, Competência e Compromisso com o Progresso que, ao Sacrificar Barricadas Políticas para o Bem de todo um Povo é reconhecido pelo eleitorado como Digno do seu voto.
A segunda prende-se com a manifesta ineficácia, até à data, por parte do Partido Socialista em divulgar as suas inúmeras soluções para resolver os problemas da Madeira. Afinal estas existem e são muitas, pelo menos o dobro das apresentadas pelo Governo, mas o povo simplesmente desconhece a sua existência. Como tal em termos políticos são inertes, predominando aos olhos do eleitorado a imagem “do contra” do partido.
A terceira e última tem a ver com o facto de, nesta como em qualquer outra matéria, a máquina de propaganda Laranja já se ter apercebido da vulnerabilidade da oposição neste ponto. Eles não só reforçam activamente a noção dos políticos da oposição como do “bota abaixo”, boicotando e censurando todas as suas iniciativas políticas positivas, espicaçam-nos até ao ponto de, quase como se tratasse de uma resposta reflexa, estes serem obrigados a adoptar uma atitude sarcástica e rancorosa que, ao transbordar para a sua forma de fazer política a torna tendencialmente negativa.
Mas porque é que tudo isto é importante? Simples, um politico rotulado como negativista é um político que não tem credibilidade, que ninguém está disposto a ouvir. É um indivíduo que toda a gente pressupõe que da sua boca só saem mentiras que é movido a ódio e a inveja. Isto não só enfraquece a sua Mensagem Político como acrescenta credibilidade à do ao opositor que se vê numa posição em que pode mentir à vontade. Pior as suas mentiras começam a passar por verdades absolutas. Este é o perigo da Política Negativa.
O que nós precisamos é de um tipo de Política que não se foque em Arrasar o Adversário mas em Desenvolver a nossa Região.

Anónimo disse...

Só para exemplificar com um exemplo prático o que havia dito. Isto que abaixo transcrevo é exemplo de um "non issue", no qual se incorre o risco de levar o rótulo de campanha política negativa por uma "ninharia".

PS denuncia má obra na zona Areeiro
Data: 12-07-2008

O obra de alargamento do Caminho do Areeiro, em São Martinho, é criticada pelo PS. Tudo porque não existem lugares para o estacionamento automóvel, nem docas para autocarros.

A denúncia chega pela vereadora socialista na CMF, Isabel Sena Lino, que admite ainda não ter levado o assunto a reunião de Câmara. Mas vai fazê-lo numa próxima oportunidade.

A vereadora esteve ontem no local e constatou que a inexistência de estacionamento o que faz com que o moradores continuem a parar os automóveis na via. Isso dificulta a circulação e aumenta o perigo, garante.

Sena Lino diz haver passeios com mais de dois metros, o que não se justificará naquele local. Não se trata, explica, de uma zona tipo Estrada Monumental, que serve de promenade. Os dois metros de passeio, que "ficam bonitos", seriam melhor utilizados se o respectivo espaço fosse destinado a estacionamento e a docas para transportes públicos.

Espaço do João disse...

Meu Caro Rui.
Ainda não cheguei a conhecer a negociata. Também não é para conhecer o que todos nós conhecemos. Estou convencido que em mil obras feitas pelo G.R. provávelmente uma não foi negociata e, bem me parece que não será...Deve ser a Independência do ilhéu de S. José. Estava na Madeira no fim do ano passado para assistir ao acto, mas não foi consumado, logo não houve negociata. Será uma colónia Madeirense? Não sei se os pombos vão lá C...r, ou está reservado para o paraíso de AJJ? A colónia de férias das desertas já tem areia branca? Aí, sim! Merecia uma praia de areias brancas, pois podiamos ir até lá a remos. Depois vendia-mos a ilha podendo de antemão andar de tanga ou de fio dental. Nem de Binóculos nos viam . Um abraço João

MMV disse...

o Pestana paga a despesa e pronto... Tudo resolvido, os milhões investidos são devolvidos aos cofres do Governo Regional! É uma ideia ao menos...

Freitas disse...

Parece um bom negócio... para o Governo.
Soluções idênticas para o resto das obras que não estão com utilidade alguma. Por ora está resolvido.