O Diário de Notícias de hoje, http://www.dnoticias.pt/Default.aspx, fala com o pároco da Sé. As suas palavras vêm reafirmar, alertar para o que todos já constatam há imenso tempo, menos o Governo Regional que continua a dizer que não há crise na Madeira.
O aviso à navegação vem do pároco da Sé: esta gente trabalha, está hipotecada e vive o drama da pobreza.Quem a ajuda? Os políticos importam-se pouco.-
Data: 24-07-2008-
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"Igreja sai em defesa dos novos pobres
Os políticos ainda se importam pouco com os dramas dos novos pobres na Madeira.
A grande ajuda monetária aos pobres ainda vem da parte dos cristãos
O pároco da Sé alerta: há novos pobres a pedir esmola. O cónego Manuel Martins pede soluções criativas aos políticos e empresários. Menos retórica e mais ajudas concretas.
O pároco da Sé alerta: há novos pobres a pedir esmola. O cónego Manuel Martins pede soluções criativas aos políticos e empresários. Menos retórica e mais ajudas concretas.
Há "novos pobres" a bater diariamente à porta do pároco da Sé em desespero. Pedem esmola para comer, para as matrículas dos filhos nas escolas e até há estudantes a recorrer à igreja para pagar as propinas.
Também há famílias em situação crítica, porque os baixos ordenados não chegam para fazer face face aos encargos bancários e às despesas básicas diárias. O drama é de tal ordem que o cónego Manuel Martins tem vindo a alertar a comunidade através do altar.
No passado domingo, a homilia versou sobre "os novos pobres". O sacerdote explica-se: o seu objectivo "não é atacar ninguém mas alertar para esta situação de miséria que se vive, por forma a despertar as consciências." Justamente porque "quem tem fome quer pão".
Pobres sempre os houve, admite. Também é sabido que a conjuntura presente é de "crise." Mas o serviço caritativo da Sé não chega para tantas solicitações, aliás a exemplo do que se passa com os mesmos serviços de outras paróquias da Madeira e instituições de solidariedade social.
Por isso, o cónego Manuel Martins considera que os tempos exigem "soluções criativas quer aos governantes - que têm o poder de decisão - quer aos empresários" e não tanto "discursos falaciosos." É que, afirma, "governar em 'tempo de vacas gordas' será mais ou menos fácil, mas é nos momentos difíceis que se vê o que é um bom governo".
5 comentários:
"Governar" qualquer um sabe, agora saber "governar" bem....
Estou em total desacordo com a daisy.
Governar com o dinheiro dos outros todos sabem. Mas, governar mal é que todos os sábios não sabem. Para se governar bem, temos de saber governar primeiro a nossa casa com o dinheiro do nosso suor. Para se governar mal , é saber governar-se com o dinheiro dos outros.
Subscrevo, na íntegra, as palavras do pároco da Sé. Só um cego é que não vê, ou melhor recusa-se a ver...
Por esse tomar de posição, não será que o pároco venha a ter problemas?!
Feliz fim de semana.
Fico a aguardar, com alguma curiosidade, se AJJ tem a humildade para reconhecer a "nova pobreza na Madeira" e o modo como se desenvencilhará!
Aguardemos.
Bom fim-de-semana!
Um abraço.
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