quinta-feira, 31 de julho de 2008

Já estou de férias

Apesar de me encontrar de férias, sempre que tiver oportunidade, tentarei actualizar o blogue.
Umas boas férias para todos.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O deputado José Manuel Coelho

Li no Diário de Notícias da Madeira:"É mais um protesto do deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM). Esta manhã, José Manuel Coelho chegou à Assembleia Legislativa da Madeira vestido à veraneante, com óculos de sol, e instalou à porta do parlamento regional uma espreguiçadeira onde esteve algum tempo deitado.
À acção, juntou-se o líder do PND, Baltasar Aguiar, que manteve um diálogo preparado com José Manuel Coelho. Este é mais um protesto contra o que o deputado do PND considera ser o pouco tempo de trabalho dos parlamentares da Região.
Ontem o mesmo deputado manifestou-se contra a proposta do líder da bancada social-democrata, Jaime Ramos, de encerrar para férias os trabalhos da ALM já nesta quarta-feira".
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Estava hoje num café a ler o Diário quando se aproximou um grupo de 5 alunos, alguns desconhecidos, outros tinham sido meus alunos, há uns bons anos atrás.
Depois de conversarmos um pouco sobre os resultados dos exames nacionais, um deles, ao ver a foto do deputado do PND no DN, perguntou logo o que é que o homem do relógio tinha feito desta vez.
Descrevi o acontecimento e depois de sorrirmos todos, um deles dissera que nunca tinha votado, apesar dos seus 19 anos, mas, nas próximas eleições, iria "ter a maçada de ir votar no homem do relógio, porque a política é uma podridão e os deputados só querem é comer o seu, não fazem nada, aumentam o seu ordenado às escondidas", e continuou: "o homem do relógio é um espectáculo, aquele pelo menos diz as verdades que os outros têm medo de dizer". Os restantes concordaram com o colega e um falava que lá em casa os pais já tinham dito que iriam votar no deputado do relógio.
(Não é a primeira vez que ouço este tipo de comentários).
Foi curioso que um destes rapazes contou que um seu irmão, que frequenta o 9.º ano, foi à Assembleia Regional com a turma e enquanto um deputado discursava, uns liam os jornais, outros bocejavam, outros falavam ao telefone, outros mandavam bocas, até um estava a mascar, parece que aquilo foi uma vergonha.
Era um grupo de adolescentes, a maioria bons alunos, apenas um deles não tinha conseguido média para o curso pretendido. Pelas conversas que tivemos, em poucos minutos, deu para perceber que estes adolescentes estão atentos à dura realidade da Madeira e olham para a política e os políticos de um modo demasiado negativo.

Já ninguém responde às palhaçadas do PSD-M!

A estratégia caducou. Já ninguém lhes liga. O pior é que a estratégia da palhaçada protagonizada pelo PSD-M prejudica, e muito, os madeirenses.
Em comunicado, o PSD/M denuncia “cortina de silêncio” imposta por Lisboa. Este comunicado é para rir à gargalhada. Fazem um comunicado quando há reacções, fazem comunicado quando não há reacções. Palhaçada!!
A Comissão Política Regional da Madeira do Partido Social Democrata reagiu ontem ao silêncio da imprensa e classe política nacionais sobre a festa do Chão da Lagoa, realizada no domingo.
Em comunicado, assinado por Alberto João Jardim, é referido que “os habituais adversários da Madeira, na “classe política” e na comunicação “social” de Lisboa, já não têm argumentos para enfrentar as Razões que o Partido Social Democrata da Madeira vem demonstrando ao Povo português”.
A finalizar o comunicado, o presidente da Comissão Política do PSD/M refere: “Aguarde-se o comício de Porto Santo”.
E as ameaças continuam. De que é que vai falar desta vez? Vai falar de novo da independência, do separatismo ou vai gritar por mais dinheiro?
Não seria melhor apresentar soluções para a crise dos madeirenses que é da sua inteira responsabilidade?
Será que desta vez lhe vão dar resposta? A desorientação é total!AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH...

terça-feira, 29 de julho de 2008

O PSD-M disse que a Madeira vive à custa do Continente!!

O quê? Não quero acreditar!! O PSD-Madeira disse que a Madeira vive à custa do Continente?
O PSD-Madeira disse, sim, digo PSD-Madeira e não presidente do grupo parlamentar do PSD-Madeira, porque ninguém se demarcou das suas palavras, por isso, estão todos de acordo: "Quem tem ilhas tem de pagá-las", " Quem quer ilhas no Atlântico tem de pagá-las, tem de sustentá-las".
Esta nova estratégia do PSD-Madeira é mais uma para humilhar os madeirenses.

A moeda do PSD-M

O PSD-Madeira continua a usar a AUTONOMIA como se ela fosse uma moeda para transaccionar os seus interesses privados e negociar os interesses de alguns amigos do poder instalado.
Esta gente do PSD-Madeira só pensa em milhões e mais milhões. Não apresenta soluções para os problemas dos madeirenses, só tem ideias para sacar mais uns milhões ao Governo da República sempre com o objectivo de proteger os seus negócios privados e ajudar os amigos do poder.

Mas AUTONOMIA não é o mesmo que poder único, pensamento único, rumo único. A AUTONOMIA significa democracia, liberdade e responsabilidade política. A AUTONOMIA só tem sentido se estiver sustentada em desenvolvimento, se for governada por poderes próprios em prol dos cidadãos e não de uma minoria de protegidos que têm acesso a tudo o que dá lucro fácil. A AUTONOMIA não pode colocar portugueses contra portugueses.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A cor do dinheiro

O Governo socialista da República, liderado por José Sócrates, afinal vai garantir mais 256 milhões de euros para o Governo Regional da Madeira pagar as suas dívidas.
Integrado no Programa Pagar a Tempo e Horas, o valor total de financiamento é de 256 milhões de euros.
A autonomia do Governo Regional do PSD-Madeira só tem uma cor: a do dinheiro.

domingo, 27 de julho de 2008

Jornal do PSD-Madeira

Madeira Livre
Será este o nome do novo jornal do PSD-Madeira a sair já em Outubro. Terá uma periocidade mensal.
É caso para perguntar:
livre de quem?
E os trabalhadores do Jornal da Madeira?

Ferreira Leite nos Açores a disparar na direccão do Chão da Lagoa!

Li no Público:

"Ferreira Leite disse estar confiante numa vitória do PSD-Açores nas próximas eleições e descreveu Carlos Costa Neves, o líder dos sociais-democratas açorianos, como um exemplo de “rigor, seriedade, sobriedade e capacidade para fazer bem sem alarido”. “Não devemos fazer política folclórica. Temos de ter cuidado com as festas e os recursos que gastamos nelas”.
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Duas questões: 1 - Ferreira Leite está mesmo confiante na vitória do PSD-Açores?
Até tenho pena!
2 - Quando fala de "política folclórica" e de "festas" está a se dirigir ao PSD-M e ao seu pouco amigo dr. Alberto João?
Só pode ser. É a resposta à falta de um convite para estar hoje no Chão da Lagoa. Mas que pena!

Barcelona será o destino




Ainda não chegou o grande dia, mas está próximo. Barcelona espera por mim.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A verdadeira crise na Madeira

O Diário de Notícias de hoje, http://www.dnoticias.pt/Default.aspx, fala com o pároco da Sé. As suas palavras vêm reafirmar, alertar para o que todos já constatam há imenso tempo, menos o Governo Regional que continua a dizer que não há crise na Madeira.
O aviso à navegação vem do pároco da Sé: esta gente trabalha, está hipotecada e vive o drama da pobreza.Quem a ajuda? Os políticos importam-se pouco.
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Data: 24-07-2008-
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"Igreja sai em defesa dos novos pobres
Os políticos ainda se importam pouco com os dramas dos novos pobres na Madeira.
A grande ajuda monetária aos pobres ainda vem da parte dos cristãos
O pároco da Sé alerta: há novos pobres a pedir esmola. O cónego Manuel Martins pede soluções criativas aos políticos e empresários. Menos retórica e mais ajudas concretas.
Há "novos pobres" a bater diariamente à porta do pároco da Sé em desespero. Pedem esmola para comer, para as matrículas dos filhos nas escolas e até há estudantes a recorrer à igreja para pagar as propinas.
Também há famílias em situação crítica, porque os baixos ordenados não chegam para fazer face face aos encargos bancários e às despesas básicas diárias. O drama é de tal ordem que o cónego Manuel Martins tem vindo a alertar a comunidade através do altar.
No passado domingo, a homilia versou sobre "os novos pobres". O sacerdote explica-se: o seu objectivo "não é atacar ninguém mas alertar para esta situação de miséria que se vive, por forma a despertar as consciências." Justamente porque "quem tem fome quer pão".
Pobres sempre os houve, admite. Também é sabido que a conjuntura presente é de "crise." Mas o serviço caritativo da Sé não chega para tantas solicitações, aliás a exemplo do que se passa com os mesmos serviços de outras paróquias da Madeira e instituições de solidariedade social.
Por isso, o cónego Manuel Martins considera que os tempos exigem "soluções criativas quer aos governantes - que têm o poder de decisão - quer aos empresários" e não tanto "discursos falaciosos." É que, afirma, "governar em 'tempo de vacas gordas' será mais ou menos fácil, mas é nos momentos difíceis que se vê o que é um bom governo".

terça-feira, 22 de julho de 2008

O dinheiro que a Madeira recebe!!


Em relação ao discurso do PSD-M que não se cansa de acusar José Sócrates e o seu PS de roubar os madeirenses, lanço as seguintes perguntas e as respectivas respostas:
Quem é que paga a Segurança social dos madeirenses? O Governo da República.
Quem é que paga o rendimento social de inserção na Madeira? O Governo da República.
Quem é que paga a Universidade da Madeira? O Governo da República.
Quem é que paga a convergência tarifária de electricidade na Madeira? O Governo da República.
Quem é que paga a comparticipação Nacional dos apoios ao sector agrícola na Madeira? O Governo da República.
Quem é que paga todos os serviços dos tribunais na Região? O Governo da República.
Quem é que paga as polícias, a cadeia, a Marinha, o Exército, a Força Aérea, na Madeira? O Governo da República.
Quem é que paga a protecção da Zona Económica Exclusiva da Região? O Governo da República.
Quem é que paga os apoios às viagens dos residentes na Região? O Governo da República.
Quem é que assegura as verbas transferidas para a Madeira no âmbito do PIDDAC(Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central)? O Governo da República.
Quem é que paga aos madeirenses o acesso gratuito aos canais generalistas através da Cabo TV? O Governo da República.
Quem é que paga os 5% de IRS que as Câmaras Municipais da Região têm direito, mas que o Governo Regional guarda nos seus cofres? O Governo da República.
Quem é que paga às Câmaras da Região o Fundo Geral Municipal? O Governo da República.
Quem é que paga às Câmaras da Região o Fundo de Coesão Municipal? O Governo da República.
Quem é que paga às Câmaras da Região o Fundo de Base Municipal? O Governo da República.
Quem que paga às Câmaras da Madeira o Fundo de Equilíbrio Financeiro? O Governo da República.
Quem é que paga às Câmaras da Madeira o Fundo Social Municipal? O Governo da República.
E muito mais haveria por enumerar. Naturalmente que temos direito a todo este apoio financeiro, porque somos uma parcela de Portugal, mas já não temos o direito de acusar o Governo da República de roubar os madeirenses, tal como faz o Governo Regional.
Se lhes dessem a independência da Madeira como os governantes Regionais do PSD querem, quem pagaria tudo isto?
E o Governo Regional afinal o que é que paga?
Não nos devemos esquecer de que os impostos arrecadados aos madeirenses ficam todos, sem excepção, na Madeira, nos cofres do Governo Regional, liderado pelo PSD.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

DESEMPREGO: o pior semestre desde 2002?

O senhor secretário regional do Plano e Finanças, Ventura Garcês, diz que não há crise na Região. Este título de hoje do Diário de Notícias sobre o desemprego na Madeira é mais do que elucidativo.

A Revolta da Madeira I

O dr. Alberto João disse, durante uma inauguração, que “Lisboa parece não ter percebido as ilações do que foi a Revolta da Madeira”. O presidente do Governo tenta desvirtuar a essência dos acontecimentos e insiste, uma vez mais, em atirar para o continente as suas próprias responsabilidades. É uma estratégia arcaica, cheia de mofo, que muito tem prejudicado a Região, embora, do ponto de vista partidário, consiga garantir bons resultados eleitorais ao PSD.
O povo madeirense ouve esta teoria de que a culpa é sempre dos outros, durante todo o ano, nas rádios, nas televisões, nos jornais, nas inaugurações de obras públicas e privadas, nas sessões de abertura de eventos públicos e privados, nas associações desportivas e culturais, nas casas do povo, em suma, em quase todos os sectores da sociedade, por este facto, é natural que esta mensagem falaciosa se fixe na memória e, pela repetição, se transforme numa verdade difícil de questionar. O esclarecimento e o desmontar destes ardis, por parte de alguns partidos da oposição, surgem, mas soam isolados, em situação de profunda desigualdade. Limitam-se aos meios de comunicação social e aos contactos pessoais.
Nesta questão da Revolta da Madeira, quem ainda não entendeu as ilações desses acontecimentos foi o próprio dr. Alberto João e os seus acólitos.
Aquele levantamento popular contra a ditadura, incentivado por um grupo de exilados militares, enquadrava-se num plano mais alargado, com ligações ao continente, às colónias e aos Açores onde, aliás, se deram, quase em simultâneo, revoltas em várias ilhas.
Na Região, o povo juntou-se em defesa da sua sobrevivência. As causas principais foram de origem económico-social, onde se destaca a grave crise das exportações tradicionais, nas indústrias dos bordados e dos lacticínios, que provocou um aumento significativo do desemprego, aliado também à falência de algumas instituições bancárias. O ambiente de insatisfação contra a opressão do governo do continente tornava-se expressivo, existindo, já nesses tempos, um forte sentimento autonomista.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Na Madeira é assim!

Publico um post que li no blogue do Miguel Fonseca, http://bastaqsim.blogspot.com/, sobre o funcionamento da mesa da Assembleia Legislativa da Madeira que reflecte, uma vez mais, a qualidade da nossa democracia. E é este tipo de comportamentos que o sr. Gama aplaude!


"MESA DA ALR CONTRIBUI PARA O DESPRESTÍGIO DO PARLAMENTO

Já não bastam os episódios que têm feito o parlamento ser notícia por más razões ao longo destes tempos que já vão longos de trinta anos - a mesa do parlamento, nas últimas sessões, têm contribuído para o desprestígo da Assembleia Regional, pela forma aleatória, casuística e mesmo arbitrária como tem dirigido os trabalhos parlamentares, com decisões incongruentes, onde impera a falta de equidade entre os diversos grupos na atribuição de tempos de intervenção e nem ao menos se estreve a respeitar os rígidos critérios do regimento. A tal ponto, ao que sabemos, que tem deixado assarapantada a própria liderança do partido da maioria, tal o desnorte evidenciado pela mesa.
Perante o grave problema de falta de prestígio que atinge o primeiro órgão de governo próprio, convinha que a mesa do parlamento fizesse parte da solução e não fosse ela própria parte do problema. Pede-se ao Presidente do primeiro órgão da Autonomia que tenha mão nos seus pares, como primus inter pares".

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Não há crise na Madeira?

Ontem, durante a visita oficial à Expomadeira, Ventura Garcês, secretário regional do Plano e Finanças, afirmou, sem qualquer vergonha nem problemas de consciência, que "Não há crise na Madeira, porque vamos ter um crescimento económico e havendo crescimento não há crise".
Crescimento económico? Onde? Quando? Quer dizer que os 8 mil desempregados existentes na Região não significa crise? As falências, quase diárias, de empresas, não quer dizer crise? O encerramento de diversos negócios ligados ao comércio tradicional, não significa crise? O facto de haver milhares de cidadãos madeirenses a entregar as suas habitações e os seus automóveis aos bancos porque não têm dinheiro para pagá-los, não significa crise? A dura realidade de ter aumentado o número de pobres na Região, não significa crise? O facto de ter aumentado a quantidade de pessoas que procuram ajuda na Cáritas, não significa crise?
Oh senhor secretário, o que é para si crise? Faltar-lhe dinheiro no seu bolso? Só quando sentir essa falta é que vai reconhecer que existe crise na Madeira?
Os madeirenses mereciam mais respeito e políticas de combate a esta situação de crise que existe de verdade nas suas casas.
No entanto, este Governo Regional do PSD nada faz para contrariar este flagelo.

Dúvidas!

O Marítimo começou um mini-estágio em São Vicente, no campo dos Juncos, na costa norte da Madeira.
Será que alguém consegue perceber qual a necessidade deste estágio fora do seu complexo desportivo, em Santo António? Será que precisam de gastar dinheiro e não sabem como?
Mas porquê nos Juncos, um campo sem condições, com um piso que tem mais erva do que relva, podendo causar lesões aos jogadores?



E porque não foram então para o Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava, ali sim, um estádio com todas as condições. Além disso, seria uma forma de ajudar a rentabilizar o recinto. Assim, se nem as equipas da Madeira querem estagiar na Ribeira Brava quem será que quer?Outra dúvida. O Marítimo não possui um Complexo Desportivo em Santo António, com excelentes condições onde até existe um Lar do Jogador, um ginásio, um centro de musculação e uma clínica de fisioterapia?

terça-feira, 15 de julho de 2008

Solução para o heliporto do Porto Moniz

Eis a solução para o heliporto do Porto Moniz. Basta imitar um dos hotéis mais luxuosos do mundo, o Burj Al Arab. O seu heliporto, situado a 210 metros de altura, transforma-se facilmente num campo de ténis.
Basta vendê-lo ao empresário certo.

VENDE-SE heliporto






Heliporto do Porto Moniz, um dos mais belos "elefantes brancos" deste Governo Regional sem qualquer utilidade.

domingo, 13 de julho de 2008

"um tonto"?

Alberto João Jardim disse: "Jaime Gama é um Mussolini, afinal não há só um tonto no PS, mas vários".
Jaime Gama, o actual presidente da Assembleia da República, concordando com o seu grande amigo, Alberto João Jardim, aplaude e concorda. Vamos lá perceber porquê!

O novo negócio do Governo Regional da Madeira

Logo que o Governo Regional resolva as questões burocráticas relacionadas com a venda da Marina do Lugar de Baixo, deve iniciar contactos, se ainda o não fez, no sentido de vender também os restantes "elefantes brancos" espalhados pela Ilha. Estes, igualmente, sorveram, e bem, milhões de euros do erário público, mas, neste momento, estão encerrados sem qualquer utilidade.
Refiro-me à maioria dos parques empresariais, ao heliporto do Porto Moniz, à fábrica da banana na Ponta do Sol, ao cinema do fórum de Machico, ao Centro de Informação Turística do Curral das Freiras etc.
Estes "elefantes brancos" oferecem todas as condições para serem transformados em unidades hoteleiras de luxo ou leiloados como obras do estilo moderno!

sábado, 12 de julho de 2008

Venda da marina do Lugar de Baixo

O Governo Regional vendeu a Marina do Lugar de Baixo ao grupo hoteleiro Pestana. Parece que solucionaram um problema. No entanto, este negócio vem provar, mais uma vez, que este Governo não tem planeamento nem sabe o que quer daquilo que faz. É o faz e desfaz, depois de gastar milhões.Basta ver o cartaz que existe a mostrar o projecto tão divulgado pela Sociedade de Desenvolvimento. Agora já não serve?
Vendem a Marina para ali ser construído um hotel? Só Agora? Por que motivo não pensaram nessa ideia logo de início?
Mas não haveria a necessidade de abrir um concurso público para essa venda? E a concorrência? E a utilização do domínio público marítimo? E os milhões que já foram enterrados naquela Marina, não há responsáveis?
Será que resolveram um problema ou criaram outro?

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O desespero do desemprego

Fotografia: Shannon Stapleton/Reuters

O flagelo do desemprego alastra-se por esse mundo além. Os governantes têm de tomar medidas urgentes e eficazes. Se esta forma de mostrar o desespero pega por estes lados, vamos ver avenidas repletas de desempregados a se manifestarem. Na Madeira rondam os 8 mil desempregados. Desespero laboral em Nova Iorque. Joshua Persky, com o seu cartaz publicitário de frente e costas, em Nova Iorque.
Sem trabalho há seis meses e desesperado por encontrar um emprego, este nova-iorquino inovador assumiu o seu novo fato de trabalho, um cartaz duplo de frente e costas, e foi para as ruas de Manhattan (a zona mais central da cidade) tentar atrair potenciais empregadores.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A nossa Justiça?


Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados numa conferência sobre a «crise na Justiça», em Leiria, disse que "muitos dos magistrados, principalmente juízes, agem como se fossem divindades e actuam como donos dos tribunais, locais em que os cidadãos são tratados como servos e os advogados como súbditos. A cultura de prepotência e de arbítrio dos tribunais plenários da ditadura generalizou-se nos tribunais comuns na democracia até porque os magistrados transitaram do Estado Novo sem questões de maior, depois de terem sido instrumentos de perseguição e até de eliminação dos democratas que então lutavam."

Quando o bastonário da Ordem dos Advogados faz afirmações deste calibre, então, é mesmo verdade, a Justiça em Portugal está num estado lastimável.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Açores 3.º Mundo?

O Farpas da Madeira aconselha e eu concordo plenamente. Na verdade, o post de Nélio Sousa no seu blogue, http://olhodefogo.blogspot.com/, intitulado Açores 3.º Mundo?, deve ser lido e relido.

terça-feira, 8 de julho de 2008

É preciso governar

O dr. Alberto João, no seu habitual artigo do Jornal da Madeira, que custa 11 mil euros por dia ao erário público, escreve um texto intitulado "Para onde vamos?…" e começa por dizer:
"Todos sabem que não sou alarmista, antes sou um optimista — por vezes em excesso, reconheço — mas não gosto de ver «brincar com o fogo» quando podem ser postos em causa, os Direitos, Liberdades e Garantias fundamentais dos Portugueses, bem como a possibilidade de Desenvolvimento Integral de todos e de cada um dos Cidadãos."
Ora, o dr. Alberto João anda a brincar com coisas sérias. Em vez de atirar as culpas e tentar distrair os madeirenses com os petardos que continua a enviar para cima dos outros, deveria tentar governar a Região.
Em vez de estar quase sempre em viagens de turismo, disfarçadas de trabalho, deveria resolver os problemas dos madeirenses que são causados pelas suas políticas erradas.
O dr. Alberto João só sabe atacar, criticar e ofender os outros, mas quando lhe pedem que utilize o poder que a Autonomia lhe concedeu em prol dos madeirenses, aí já não actua, cala-se e mete os seus gritos dentro de um saco.

domingo, 6 de julho de 2008

Gaula!

Foi Filipe Sousa que escolheu a equipa que liderava a Junta de Freguesia de Gaula, antes das últimas eleições intercalares. Foi Filipe de Sousa que escolheu o Nazário para Presidente e o Filipe ficou como presidente da Assembleia de Freguesia.
Esta equipa do PS ganhou as eleições e geria a freguesia com a maioria absoluta.
Eu, pessoalmente, ainda desconheço as razões que levaram à queda da Junta, ainda mais depois do apoio que a actual direcção do PS deu àquela Concelhia e Junta de Freguesia.
Filipe Sousa era, antes desta sua candidatura independente, presidente da Assembleia de Freguesia e, ao mesmo tempo, vereador na Câmara de Santa Cruz pelo PS.
Filipe Sousa, que já foi deputado pelo PS, a juntar a tudo isto, era também, há muitos anos, presidente da Associação dos Autarcas Socialistas e presidente da Concelhia do PS de Santa Cruz.

sábado, 5 de julho de 2008

Por onde andam os VALORES?

Esta nossa sociedade está a entrar num caminho demasiado vazio de valores e quando são os jovens a liderar este tipo de comportamento ainda é mais grave.
O DN de hoje, e toda a Comunicação Social, publicava a seguinte notícia.

"Data: 05-07-2008
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Grupo humilhava crianças e idosos

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Ofensas eram filmadas e depois divulgadas através do Youtbe.com
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Um grupo de adolescentes foi identificado pela PSP esta semana pela "prática de vários actos ilícitos qualificados pela lei como crime, designadamente de ofensas à integridade física, dano e difamação", revelou ontem um comunicado desta força policial.
Os suspeitos, naturais e residentes nos concelhos de Santa Cruz e Funchal, onde a maioria estuda, pertencem a ambos os sexos e possuem idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos.
"Os menores em causa, de forma organizada e deliberada, preparavam complexas combinações de substâncias químicas e alimentares, de forma a obterem cocktails viscosos e com forte potencial de toxicidade, utilizando seguidamente essas matérias para violentar gratuitamente as suas vítimas na via pública", lê-se na referida nota.
A Divisão de Investigação Criminal da PSP apurou que as vítimas, que eram escolhidas por serem ou muito mais novas ou mais velhas que os agressores, eram abordadas em "parques públicos, recintos escolares e imediações de complexos balneares, provocando fortes prejuízos no vestuário e outros artigos afectados directamente pelas referidas substâncias".
Para a PSP, a escolha de crianças e idosos era privilegiada, tendo em conta as "dificuldades de reacção, maior fragilidade e/ou menor resistência à acção ilícita dos suspeitos", que também praticavam "actos de vandalismo em bens públicos".
As 'proezas' eram "filmadas por um ou mais membros do grupo, através dos seus telemóveis, para depois serem colocadas e difundidas na Internet, num site (Youtube) de fácil e grande acesso público, com o objectivo de humilhar publicamente as vítimas".

sexta-feira, 4 de julho de 2008

10 cêntimos pelo JM

O Jornal da Madeira que recebe do Governo Regional da Madeira 11 mil euros por dia e que tem um passivo de 25 milhões de euros deixa de ser gratuito e passa a custar 10 cêntimos?
Deve ser uma brincadeira. 10 cêntimos servem para quê? Mais uma vez, o Governo Regional demonstra que não tinha um projecto credível para o Jornal. Não fez estudos de mercado, falhou na sua estratégia. Se o Jornal aumentou a tiragem, se passou a ter muito mais publicidade, como dizem, então, tornou-se viável economicamente.
Assim, não seria preciso injectar os tais 11 mil euros por dia. Assim, seria um Jornal com mercado. Mas, porque mudaram de novo?
Estas incoerências e este ziguezague do Governo Regional está a colocar os postos de trabalho daquela gente em perigo.
Não brinquem com coisas sérias, resolvam o problema com seriedade e consistência.

Garrote financeiro do PSD aos madeirenses

Descubra as diferenças.Via: http://www.replicaecontrareplica.blogspot.com/via http:/

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Plebiscito à autonomia?

Guilherme Silva, deputado do PSD-M à Assembleia da República, depois das declarações de Alberto João Jardim sobre referendos, esclarece que o seu chefe pretende transformar as eleições legislativas nacionais de 2009 num plebiscito ao aprofundamento das competências legislativas da autonomia regional. Em declarações à Agência Lusa, o deputado madeirense esclarece que "não pode haver referendos em matéria constitucional" e diz que a intenção de Jardim "é um acto político que não deixará de causar embaraços aos poderes em Lisboa."


"Nós apresentamos estes deputados à Assembleia da República, temos esta proposta de revisão constitucional em matéria de autonomia regional já aprovada na Assembleia Legislativa, concordam ou não que a prioridade destes senhores seja a apresentação desta proposta no mandato que sair da eleições de 2009" - é esta a questão que Jardim tem colocado aos madeirenses, explicita Guilherme Silva. "[Alberto João Jardim] quer fazer das próximas eleições nacionais um referendo ou um plebiscito a um projecto de visão constitucional que reforce as competências da Assembleia Legislativa", acrescenta.
Mais uma vez, iremos ter, por parte do PSD-M, uma campanha de mentiras e fantochadas.
O que Alberto João e PSD-M pretendem não é mais autonomia, porque poder já têm, capacidade para decidir diferente da República já têm, possibilidades para adoptar políticas de apoio aos madeirenses já têm. O que verdadeiramente não têm é vontade de decidir e agir. O que o Alberto João e o PSD-M pretendem é dinheiro. O que os preocupa é o dinheiro, porque sempre viveram e governaram com rios de dinheiro da República e União Europeia.
E querem mais dinheiro, mas sem controlos, sem regras de rigor e contenção. Querem o dinheiro para continuarem a esbanjar e a desperdiçar em obras que não interessam aos madeirenses nem resolvem os nossos problemas.
Os Açores servem-se da autonomia que possuem, pois aprovam políticas completamente diferentes das do Governo da República.