quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estado de Guerra - Kathryn Bigelow, mulher de armas




Kathryn Bigelow pintava e estudava semiótica. Hoje, fez "Estado de Guerra", o melhor filme de guerra dos últimos anos - e as duas coisas não são necessariamente exclusivas. Perfil de uma mulher que faz filmes com mais garra que a concorrência quase toda
A culpa, ficam já a saber, é de Scorsese e Peckinpah. Sem eles, talvez uma artista plástica apaixonada pela arte conceptual nunca se tivesse tornado numa cineasta visceral e cinética. Nas palavras da própria à revista "Newsweek", uma sessão dupla com "Os Cavaleiros do Asfalto", o filme que revelou Martin Scorsese, e a lendária "Quadrilha Selvagem" de Sam Peckinpah "pegou em toda a minha saturação desconstrutivisto-Lacaniano-semiótica e distorceu-a completamente.

Compreendi que existia uma abordagem mais muscular ao cinema que achei muito inspiradora." O que nos traz, por portas travessas, a "Estado de Guerra", esta semana nas salas, oitava longa-metragem de uma artista plástica que trocou as telas e os pincéis pelas câmaras e por "indivíduos que dão por si em circunstâncias perigosas". http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=240928

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