Serviço de Oncologia a funcionar no limite
A vida de Maria deu uma volta quando o marido ficou doente e os médicos descobriram que tinha um cancro na língua. Os últimos meses têm sido um fadário de consultas, tratamentos, exames e longas esperas nas Urgências, no serviço de Hemato-Oncologia e no Centro de Radioterapia.
A vida de Maria deu uma volta quando o marido ficou doente e os médicos descobriram que tinha um cancro na língua. Os últimos meses têm sido um fadário de consultas, tratamentos, exames e longas esperas nas Urgências, no serviço de Hemato-Oncologia e no Centro de Radioterapia.
O Hospital Central do Funchal tem dois médicos oncologistas e não consegue dar resposta a todos os pedidos de ecografias e tac's. Os utentes, como o marido de Maria, são encaminhados para o privado e têm de pagar. Maria, que vive no Estreito de Câmara de Lobos e é empregada doméstica no Funchal, explica que não é só a doença, é mais do que isso. E, de todos os sítios por onde passou nos últimos tempos, guarda boa memória do Centro de Radioterapia em Santa Rita.
Quanto ao resto, suspira, com as lágrimas a bailar nos olhos. "Se não fosse a compreensão das senhoras com quem trabalho já não tinha emprego".
in DIÁRIO
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E o NOVO HOSPITAL? Para quando?
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