quinta-feira, 17 de julho de 2008

Na Madeira é assim!

Publico um post que li no blogue do Miguel Fonseca, http://bastaqsim.blogspot.com/, sobre o funcionamento da mesa da Assembleia Legislativa da Madeira que reflecte, uma vez mais, a qualidade da nossa democracia. E é este tipo de comportamentos que o sr. Gama aplaude!


"MESA DA ALR CONTRIBUI PARA O DESPRESTÍGIO DO PARLAMENTO

Já não bastam os episódios que têm feito o parlamento ser notícia por más razões ao longo destes tempos que já vão longos de trinta anos - a mesa do parlamento, nas últimas sessões, têm contribuído para o desprestígo da Assembleia Regional, pela forma aleatória, casuística e mesmo arbitrária como tem dirigido os trabalhos parlamentares, com decisões incongruentes, onde impera a falta de equidade entre os diversos grupos na atribuição de tempos de intervenção e nem ao menos se estreve a respeitar os rígidos critérios do regimento. A tal ponto, ao que sabemos, que tem deixado assarapantada a própria liderança do partido da maioria, tal o desnorte evidenciado pela mesa.
Perante o grave problema de falta de prestígio que atinge o primeiro órgão de governo próprio, convinha que a mesa do parlamento fizesse parte da solução e não fosse ela própria parte do problema. Pede-se ao Presidente do primeiro órgão da Autonomia que tenha mão nos seus pares, como primus inter pares".

9 comentários:

Cristina Caetano disse...

Desprestígio? Está parecido com os últimos dias da semana em Brasília... quase ninguém dá, por lá, as caras...

Beijinho

Alexandro Pestana - www.miradouro.pt disse...

Essa gente anda lá a chupar tanto dinheiro e afinal andam desorganizados e a espezinhar os otros faltando o respeito.

Lúcia Laborda disse...

Pois é lindinho, aqui é a mesma coisa. Os políticos daqui, só aparecem quando é pra se defender de acusações de roubos, ou para desqualificar quem os denuncia.
Beijos

3RRR (Henrique Freitas) disse...

Caro Rui, isso não é novidade nenhuma, infelizmente.
Já por estas ruas comentei uma vez a afirmação do presidente da Assembleia "Sou o presidente da Mesa, mas tenho sexo político." Disso já toda a gente sabe, mas acho que tem de ser asexuado, e não ser tão descaradamente parcial.
E ainda ontem atirou outra: "Já nem sei quem é que manda". Saber até sabe, mas não diz.

Um bom fim-de-semana

Henrique Freitas

Nile e Richard disse...

Olá amigo.No lugar que moro não diferência em nada,sempre o mesmo assunto.Só se preocupam com o própio dinheiro e o bem estar da polulação!!nada.Um bom fim de semana para voce.bjtos.Nile.

Nilson Barcelli disse...

Infelizmente não é caso único...

Bom fim de semana, abraço.

Ailime disse...

Amigo Rui,
À falta de soluções (ou vontades) concretas para resolver os problemas gravíssimos com que o país se debate, por vezes, até parece que ainda brincam com a situação!
Nós somos meros espectadores...
Um abraço!

Mar Arável disse...

É preciso resistir

Anónimo disse...

Domingo, 20 de Julho de 2008
“HÁ SEMPRE UMA PRIMEIRA VEZ”


Direito de Resposta ao Dr. Miguel Fonseca, do PS-Madeira.

O Dr. Miguel Fonseca, destacado militante do PS-Madeira, pessoa pela qual prezo, respeito e amizade pessoal, tem de aprender e aceitar um princípio sagrado da democracia;

“O respeito pela opinião dos outros”. “O respeito pela diferença”.

Vem a isto a propósito das suas sistemáticas insinuações de que o MPT-Madeira faz o jogo do PSD sempre que as suas posições políticas não são coincidentes com as do PS-M ou de Miguel Fonseca.

Ter uma opinião diferente sobre determinada matéria não significa fazer o jogo de a, b ou c. Sendo isto elementar espanta-me que o Dr. Miguel Fonseca não pratique este princípio democrático. Ter uma opinião diferente significa simplesmente ter a sua própria opinião, tão respeitável como a do outro.

O direito à pluralidade das ideias é normal em democracia, o mesmo já não acontece nas ditaduras e o Dr. Miguel Fonseca é um democrata, não tenho nenhuma dúvida.

Que fique claro. O MPT-Madeira não se opõe a uma solução no âmbito da ALM, relativamente à contagem do tempo de congelamento de carreiras da função pública e professores para efeitos de progressão na carreira.

Mas, para isso acontecer, é necessário um consenso entre os partidos com representação parlamentar, parceiros sociais e Representante da República, a exemplo do verificado nos Açores.

O problema é que o PSD/M já disse claramente que não viabilizará essa proposta do PS-M, cabendo antes à Assembleia da República a resolução dessa matéria.

Perante este impasse, que fazer?

Neste cenário é opinião do Partido da Terra, que a Secretaria da Educação no âmbito das negociações para a regulamentação do Estatuto da Carreira Docente Regional deve fazer cair as clausulas mais contestadas deste Estatuto, nomeadamente o exame público do 5º para o 6º escalão.

Ao PS/Governo da República apresentar uma proposta de lei à Assembleia da República no sentido de fazer contar para efeitos de progressão na carreira todo o tempo de congelamento, Agosto de 2005 a 31 de Dezembro de 2007.

Na opinião do MPT-Madeira está nas mãos do PS e do PSD a resolução destes dois problemas que afectam milhares de famílias madeirenses.

Senhor Dr. Miguel Fonseca, dê o seu contributo. Dispa-se de preconceitos partidários, defenda ao menos a sua classe. Os professores da RAM.
João Isidoro
Publicada por MPT - MADEIRA em 15:16

http://www.mpt-madeira.blogspot.com/