quinta-feira, 3 de julho de 2008

Plebiscito à autonomia?

Guilherme Silva, deputado do PSD-M à Assembleia da República, depois das declarações de Alberto João Jardim sobre referendos, esclarece que o seu chefe pretende transformar as eleições legislativas nacionais de 2009 num plebiscito ao aprofundamento das competências legislativas da autonomia regional. Em declarações à Agência Lusa, o deputado madeirense esclarece que "não pode haver referendos em matéria constitucional" e diz que a intenção de Jardim "é um acto político que não deixará de causar embaraços aos poderes em Lisboa."


"Nós apresentamos estes deputados à Assembleia da República, temos esta proposta de revisão constitucional em matéria de autonomia regional já aprovada na Assembleia Legislativa, concordam ou não que a prioridade destes senhores seja a apresentação desta proposta no mandato que sair da eleições de 2009" - é esta a questão que Jardim tem colocado aos madeirenses, explicita Guilherme Silva. "[Alberto João Jardim] quer fazer das próximas eleições nacionais um referendo ou um plebiscito a um projecto de visão constitucional que reforce as competências da Assembleia Legislativa", acrescenta.
Mais uma vez, iremos ter, por parte do PSD-M, uma campanha de mentiras e fantochadas.
O que Alberto João e PSD-M pretendem não é mais autonomia, porque poder já têm, capacidade para decidir diferente da República já têm, possibilidades para adoptar políticas de apoio aos madeirenses já têm. O que verdadeiramente não têm é vontade de decidir e agir. O que o Alberto João e o PSD-M pretendem é dinheiro. O que os preocupa é o dinheiro, porque sempre viveram e governaram com rios de dinheiro da República e União Europeia.
E querem mais dinheiro, mas sem controlos, sem regras de rigor e contenção. Querem o dinheiro para continuarem a esbanjar e a desperdiçar em obras que não interessam aos madeirenses nem resolvem os nossos problemas.
Os Açores servem-se da autonomia que possuem, pois aprovam políticas completamente diferentes das do Governo da República.

7 comentários:

Anónimo disse...

Esse polvo ainda é mais potente do que o de Coimbra... que também é laranginha!

Parabéns ao autor desse polvo laranja.

Abraço de Coimbra.

Lapa disse...

PS:

Manda-me o teu livro à cobrança.

Anónimo disse...

O GP do PS não apresentou documentação demonstrativa de que as transferências para si realizadas ao abrigo do art.º 46.º da orgânica da ALM, no montante total de € 1.298.943,77 (dos quais € 454.947,74 foram processados a partir de 3 de Setembro de 2006), foram utilizadas nos fins legalmente previstos e utilizou as transferências previstas no art.º 47.º em despesas no montante de € 40.705,79 (dos quais € 40.564,00 concretizados após 3 de Setembro de 2006) que se afiguram contrárias à consignação legal das subvenções atribuídas pela ALM, visto não se destinarem a financiar encargos relacionados com a actividade parlamentar (cfr. pontos 3.2.1.2 e 3.3.-A e B1);

Anónimo disse...

Acordo ortográfico.

Cristina Caetano disse...

Desde que me conheço por gente, o Alberto João Jardim manda e desmanda na Madeira, e desculpe-me porque sempre foi difícil pra mim entender essa preferência política. Eu não acredito em governos que durem eternidades, cheira-me a ditadura...

Abraços

Alexandro Pestana - www.miradouro.pt disse...

Começo a ficar cada vez mais preocupdo com as estratégias que estes cabrões do psd estão a usar para se agarrarem ao tacho mais 30 anos.... Não abram os olhos ca nada!!!

Espaço do João disse...

Porquê A.J.J. ainda não deu a Independência ao ilheu da Pontinha? Começava-se por ai e, talvêz um dia chegasse à Madeira. A sua corte ficaria sediada nas ilhas Selvagens e, o restante seria entregue ao Sr. Muamar Kadafi.