
O povo madeirense ouve esta teoria de que a culpa é sempre dos outros, durante todo o ano, nas rádios, nas televisões, nos jornais, nas inaugurações de obras públicas e privadas, nas sessões de abertura de eventos públicos e privados, nas associações desportivas e culturais, nas casas do povo, em suma, em quase todos os sectores da sociedade, por este facto, é natural que esta mensagem falaciosa se fixe na memória e, pela repetição, se transforme numa verdade difícil de questionar.

Nesta questão da Revolta da Madeira, quem ainda não entendeu as ilações desses acontecimentos foi o próprio dr. Alberto João e os seus acólitos.
Aquele levantamento popular contra a ditadura, incentivado por um grupo de exilados militares, enquadrava-se num plano mais alargado, com ligações ao continente, às colónias e aos Açores onde, aliás, se deram, quase em simultâneo, revoltas em várias ilhas.

Na Região, o povo juntou-se em defesa da sua sobrevivência. As causas principais foram de origem económico-social, onde se destaca a grave crise das exportações tradicionais, nas indústrias dos bordados e dos lacticínios, que provocou um aumento significativo do desemprego, aliado também à falência de algumas instituições bancárias. O ambiente de insatisfação contra a opressão do governo do continente tornava-se expressivo, existindo, já nesses tempos, um forte sentimento autonomista.
5 comentários:
De facto quem votou contra os estudantes madeirenses foram?!
Às sete para as cinco, aconteceu a revelação mais curta da história do sensual Edifício Magnólia. Queres espreitar?
Eu repito(-me): poque não se dá independência à Madeira?!
Gostaria de saber como o Dr. Jardim se governaria...
Boa semana.
Aqui, aprendo alguma coisa sobre Portugal! Obrigada!
Beijos de luz e o meu carinho...
Estou aqui descobrindo coisas que não sabia. Os telejornais daí, que costumo assistir, falam pouquíssimo sobre a Madeira. Teu blog, pra mim, é um grande achado!!!
Abraços
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