Graça Alves, página a página, foi construindo o seu próprio caminho no mundo das letras, tornando-se já hoje num valor seguro da literatura que se escreve na Madeira. Referir a sua origem madeirense é um pormenor secundário, todavia, serve não só para manifestar um sentimento de orgulho, mas também para tentar desembaciar alguns olhares estrategicamente nublados.O local de nascença de um escritor até pode influenciar as narrativas e as temáticas abordadas, contudo, essa circunstância não representa o fundamental, a literatura e a poesia nascem com as palavras e as palavras estão livres de qualquer cor, bandeira, ilha ou continente. A palavra surge, o romance acontece, o poema desliza porque o escritor sente, em cada dia, o mar à sua volta. Porque, enquanto a terra firme corre entre os seus passos inquietos, o deserto que ele não conhece polvilha as suas ilusões e, o mais importante, porque o silêncio de um olhar fala de amor.
Ora, todos esses lugares sem morada certa, repletos de emoções e metáforas de sentimentos, existem ao mesmo tempo na memória dos Homens e é por isso que a vida recriada pela linguagem dos livros ganha alma. O escritor, sempre atento aos diversos sentires do que é humano, liberta sensações e abre novas passagens ao sonho com as suas histórias inventadas a partir de um real sem distância, sem espaço, nem tempo.

Ler os livros da escritora Graça Alves implica envolver-se na cumplicidade dos seus belos textos. Utilizando uma linguagem simples, poética em vários momentos, constrói histórias cheias de emoções profundas que conseguem prender a curiosidade do leitor até ao fim do enredo.
Tendo já publicado algumas obras, tem vindo a solidificar o seu percurso de escritora, reconhecida por quem a lê e pelos diversos prémios literários conquistados.
Com o livro O Sétimo Dia ganhou o Prémio Literário Escritor Horácio Bento de Gouveia, em 2004. Com a obra Foi o Mar voltou a ganhar, em 2006, o mesmo Prémio Literário Escritor Horácio Bento de Gouveia.
Com o seu livro Um Pingo De Sol na Areia ganhou o Prémio Literário Professor Francisco de Freitas Branco 2007/2008. E porque a sua qualidade de escritora é já uma realidade inquestionável, volta a ganhar mais um concurso em 2008. Entre 66 contos concorrentes, venceu com o conto Gaivota Vinho e Cidade a III edição do Prémio Literário Vinho Madeira.
Tendo já publicado algumas obras, tem vindo a solidificar o seu percurso de escritora, reconhecida por quem a lê e pelos diversos prémios literários conquistados.
Com o livro O Sétimo Dia ganhou o Prémio Literário Escritor Horácio Bento de Gouveia, em 2004. Com a obra Foi o Mar voltou a ganhar, em 2006, o mesmo Prémio Literário Escritor Horácio Bento de Gouveia.
Com o seu livro Um Pingo De Sol na Areia ganhou o Prémio Literário Professor Francisco de Freitas Branco 2007/2008. E porque a sua qualidade de escritora é já uma realidade inquestionável, volta a ganhar mais um concurso em 2008. Entre 66 contos concorrentes, venceu com o conto Gaivota Vinho e Cidade a III edição do Prémio Literário Vinho Madeira.
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