quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Associação recebe 'fundos' mas não executa projecto

União Europeia deu 926 mil euros para o cartão do comerciante que está por fazer.
Lino Abreu apresentou, com pompa e circunstância, em Dezembro de 2004, o projecto inovador da Associação de Comércio e Serviços, a que presidia.
E em Janeiro do ano seguinte, numa conferência de imprensa, prometeu que quinze dias depois os comerciantes madeirenses iriam receber o Cartão das Ilhas Atlânticas. O propósito deste responsável era de que os pequenos empresários que operam no comércio tradicional dispusessem de um novo instrumento de gestão que permitisse a fidelização dos clientes, o acréscimo das vendas e rentabilização do negócio, bem como a projecção noutras regiões na Macaronésia.
O projecto foi alvo de uma candidatura ao INTERREG III-B, sendo propósito da associação representativa dos comerciantes criar uma plataforma tecnológica assente num 'software' a ser instalado nos estabelecimentos canários, madeirenses e açorianos.
O projecto previa, ainda, o lançamento do portal das 'Ilhas do Atlântico'. De acordo com as expectativas da Associação de Comércio e Serviços da Madeira à data, até ao final do projecto 30 mil consumidores teriam acesso ao cartão e às consultas 'online' em www.ilhasatlanticas.com.
E em 2005, mais de 30 empresários madeirenses já tinham formalizado a intenção em aderir. Cinco anos volvidos o DIÁRIO foi saber como é que o projecto foi implementado, tendo concluído que apesar de ter recebido dinheiro da União Europeia, o projecto designado de Centro Empresarial das Ilhas Atlânticas nem saiu do papel.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um título ´sensacionalista´que não reflete o conteudo da peça jornalistica nem a veracidade dos factos.