sábado, 12 de setembro de 2009

Póstuma reconciliação com Jorge de Sena

Os restos mortais do escritor ficaram depositados no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, depois de um exílio de meio século.
Jorge de Sena "não precisa de glorificações póstumas", afirmou Eduardo Lourenço à saída da Basílica da Estrela,onde decorreu a cerimónia de homenagem ao escritor, antes de o cortejo seguir para o cemitério dos Prazeres.
A trasladação dos restos mortais de Jorge de Sena é, para o ensaísta, "um acto de reparação e reconciliação" que termina " a sua condição de exilado do nosso país". Na homenagem, em que estiveram presentes o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, o ex-Presidente da República Ramalho Eanes, Maria Cavaco Silva e Maria Barroso, a actriz Eunice Munõz leu o poema Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya, escrito por Jorge de Sena em 1959.
Ramalho Eanes lembrou que o escritor partiu não por "estar zangado com a pátria, mas com o regime político".



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