O que fazem um professor de natação e um imigrante clandestino em Calais, Norte de França? Um prepara-se para atravessar a Mancha a nado. O outro leva uma lição de vida. Melodrama com a realidade a colar-se à pele do filme
Calais, Norte de França, na semana passada: um acampamento de imigrantes ilegais, na sua maioria afegãos, foi desmantelado por forças policiais e "bulldozers", quase 300 pessoas detidas, metade das quais menores - o PÚBLICO noticiou. Viviam escondidas, durante o dia, num bosque nos arredores da cidade portuária. À noite, como fantasmas, espreitavam os camiões em busca de uma aberta, através do canal da Mancha, para chegarem ao Reino Unido.
Calais, Norte de França, na semana passada: um acampamento de imigrantes ilegais, na sua maioria afegãos, foi desmantelado por forças policiais e "bulldozers", quase 300 pessoas detidas, metade das quais menores - o PÚBLICO noticiou. Viviam escondidas, durante o dia, num bosque nos arredores da cidade portuária. À noite, como fantasmas, espreitavam os camiões em busca de uma aberta, através do canal da Mancha, para chegarem ao Reino Unido.
"É a actualidade que acompanha o filme, que se pega a ele. Não fiz um filme com intuito político. Mas é certo que não há coincidências [entre aquilo que o filme conta e a realidade]", diz Lioret, que descobriu "o que se está a passar na Europa" num microcosmos, num ponto de concentração, Calais. "Os imigrantes continuam a chegar, a polícia continua a persegui-los, as rusgas policiais continuam a acontecer. Mas o que aconteceu [na semana passada] é uma entre outras, Os imigrantes voltarão a Calais, tudo continuará como sempre".
Sem comentários:
Enviar um comentário