A notícia ontem publicada pelo DIÁRIO sobre a suspensão das negociações para prolongar a taxa de 4% sobre o regime do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) até 2012, gerou reacções de parte a parte. No caso do PS-Madeira, acusa o Governo Regional de facilitar a vida à Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), permitindo excluir do projecto um dos seus objectivos: criação de emprego.
Jacinto Serrão lembrou ontem que o "dossier preparado pela Região tem, apesar de tudo uma particularidade que faz toda a diferença". O líder regional socialista diz que nem está a falar "na situação delicada de pedir o início de um processo de negociação para mais ajudas de estado em plena crise", muito menos o preocupa, para já, "a falta de habilidade negocial da RAM ao permitir que a condução efectiva do dossier de negociação tenha sido entregue em absoluto ao concessionário privado (SDM) e até deixa de lado "todas as contradições do Governo que depois do alerta do grupo parlamentar do PS-M não mais parou em contradições, sendo que chegamos mesmo a ouvir o Senhor Presidente a sublinhar que a Madeira iria preparar uma outra proposta para ser apresentada num outro 'timing' mas, logo depois, foi o que se viu de insultos".
Ora, face a estas constatações, o que Jacinto Serrão releva de mais gravoso "é que o dossier que o Governo do PSD preparou para a negociação é um atentado à criação de emprego e uma ofensa clara ao interesse público da Madeira".
E explica: "Não compreendemos como é que apresentam uma proposta que, além de negociar a manutenção da taxa de IRC para as empresas dos três regimes em vigor, único ponto sustentável na matéria, ousou solicitar a minimização da obrigação de postos de trabalho, a partir de 2012, para a criação de empresas na Zona Franca. Ou seja, é o primeiro a pedir uma machadada no objectivo de aumentar postos de trabalho. Queriam menos taxas e, imagine-se, menos criação de emprego".
Perante isto, pergunta: "O governo não quer mais criação de emprego na Madeira através do CINM, prescinde do emprego criado no CINM?". E lembra os discursos de que "vamos perder emprego" caso não seja prolongado o regime, esquecendo-se da sua "inabilidade negocial" e "incapacidade de colocar os interesses públicos à frente de alguns interesses privados", quando, em 2002, levou à perda de 500 milhões de euros em fundos da UE. "Até hoje ninguém quer assumir essa responsabilidade", reforça. Em 2010, mantêm uma posição "contra todo o interesse público", conclui.
Jacinto Serrão lembrou ontem que o "dossier preparado pela Região tem, apesar de tudo uma particularidade que faz toda a diferença". O líder regional socialista diz que nem está a falar "na situação delicada de pedir o início de um processo de negociação para mais ajudas de estado em plena crise", muito menos o preocupa, para já, "a falta de habilidade negocial da RAM ao permitir que a condução efectiva do dossier de negociação tenha sido entregue em absoluto ao concessionário privado (SDM) e até deixa de lado "todas as contradições do Governo que depois do alerta do grupo parlamentar do PS-M não mais parou em contradições, sendo que chegamos mesmo a ouvir o Senhor Presidente a sublinhar que a Madeira iria preparar uma outra proposta para ser apresentada num outro 'timing' mas, logo depois, foi o que se viu de insultos".
Ora, face a estas constatações, o que Jacinto Serrão releva de mais gravoso "é que o dossier que o Governo do PSD preparou para a negociação é um atentado à criação de emprego e uma ofensa clara ao interesse público da Madeira".
E explica: "Não compreendemos como é que apresentam uma proposta que, além de negociar a manutenção da taxa de IRC para as empresas dos três regimes em vigor, único ponto sustentável na matéria, ousou solicitar a minimização da obrigação de postos de trabalho, a partir de 2012, para a criação de empresas na Zona Franca. Ou seja, é o primeiro a pedir uma machadada no objectivo de aumentar postos de trabalho. Queriam menos taxas e, imagine-se, menos criação de emprego".
Perante isto, pergunta: "O governo não quer mais criação de emprego na Madeira através do CINM, prescinde do emprego criado no CINM?". E lembra os discursos de que "vamos perder emprego" caso não seja prolongado o regime, esquecendo-se da sua "inabilidade negocial" e "incapacidade de colocar os interesses públicos à frente de alguns interesses privados", quando, em 2002, levou à perda de 500 milhões de euros em fundos da UE. "Até hoje ninguém quer assumir essa responsabilidade", reforça. Em 2010, mantêm uma posição "contra todo o interesse público", conclui.
1 comentário:
Meu caro Rui.
Quando a barriga é grande e, ainda leva mais qualquer coisinha, toca a encher o bandulho. E mais não digo , porque me sinto envergonhado.
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