quinta-feira, 29 de julho de 2010

PS suspeita que Governo impôs solução para o aterro

Finalidade a dar ao aterro, que vai acolher jardim e comércio, nunca foi colocada em discussão pela Câmara, denuncia Rui Caetano.
Espreitando a solenidade do dia da cidade, Caetano diz que se Passos Coelho vier ao Funchal, Albuquerque também terá de convidar Jacinto Serrão.
O vereador do PS na Câmara do Funchal não gostou de saber pela comunicação social que o aterro da catástrofe de 20 de Fevereiro, depositado na costa ao longo da Avenida do Mar, servirá para acolher um jardim e comércio. Estranha essa solução, pois “nunca foi colocada em discussão” pelo município.
Rui Caetano suspeita de que se tratou de uma imposição do Governo e pediu ontem esclarecimentos, na reunião de câmara. “O que nós desconfiamos é que, mais uma vez, o Governo Regional impôs e a Câmara do Funchal não foi ouvida para dar o seu parecer, tendo sido apenas informada da decisão”, manifestou o vereador.
Embora a orla costeira não esteja sob a jurisdição da Câmara, Rui Caetano entende que aquele é “um ponto estratégico no desenvolvimento da cidade”, pelo que, as matérias ambiental, urbanística e a segurança das pessoas devem ser salvaguardadas.
Outro assunto levado à reunião de câmara prendeu-se com as comemorações do dia da cidade. O vereador socialista não se opõe ao convite formulado pelo município a Pedro Passos Coelho, na qualidade de líder do PSD, mas desafia Miguel Albuquerque a estender o convite ao presidente do PS-M, Jacinto Serrão, também ele líder do maior partido da oposição, mas na Madeira.
Ainda em relação à solenidade, o vereador vai estar atento: se Passos Coelho fizer uso da palavra, também os socialistas madeirenses reclamarão o mesmo direito.

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